Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Autor "AUGUSTO, Leonardo Silva"
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Monografia Acesso aberto A importância da avaliação ultrassonográfica na disfunção diafragmática em pacientes com DPOC(2024-06) DINIZ, Maria Eduarda Gonçalves; MACIEL, Mariana SoaresIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por sintomas respiratórios crônicos. Sendo o diafragma o músculo mais importante da respiração, a sua avaliação pelo ultrassom cinesiológico é uma medida de melhora para pacientes que passaram por algum processo de reabilitação pulmonar. Dessa forma, a avaliação ultrassonográfica tem sido um método recomendado por ser seguro, prático, não invasivo e acessível. Além de não expor o paciente à radiação e ter boa confiabilidade e boa reprodutividade, não precisando de uma colaboração ativa do paciente e podendo ser feito até beira leito em paciente críticos, tornando-se uma ferramenta com importante potencial e grande utilidade. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo buscar na literatura, estudos que evidenciem a importância da avaliação ultrassonográfica na disfunção do diafragma em pacientes com DPOC. Metodologia: Como um estudo de revisão sistemática, foram realizadas buscas nas seguintes bases de dados: Pubmed, PEDro e Scielo, através das palavras-chave: COPD, ultrasound, rehabilitation, diaphragm. Resultados: Em todos os 6 estudos a avaliação ultrassonográfica foi uma medida importante na avaliação do diafragma, seja medindo a sua excursão ou a espessura. Com ela foi possível quantificar os resultados das intervenções e provar possíveis melhoras dos pacientes submetidos aos mais variados programas de reabilitação. Conclusão: A avaliação ultrassonográfica está em ascensão por ser um recurso barato, fácil e disponível. Com esse estudo foi possível comprovar que ela é um método extremamente eficaz para medir a melhora de pacientes com DPOC após a reabilitação.Monografia Acesso embargado A importância do treinamento muscular respiratório e do manejo fisioterapêutico em pacientes com DPOC(2024-06) SILVA, Ana Caroline Guimarães; SOUSA, Natiely Stefany Mendes; SANTOS, Amanda Carolina da Conceição SilvaEste trabalho aborda a importância do treinamento muscular respiratório em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), apresentando métodos de tratamento cientificamente comprovados, com destaque para exercícios de força e resistência no manejo da DPOC. A doença compromete a saúde, afetando a troca gasosa e o sistema cardiovascular, resultando em sintomas como fadiga e dispneia mesmo com pequenos esforços. A DPOC é caracterizada pela destruição progressiva do parênquima pulmonar devido a processos inflamatórios causados por substâncias tóxicas. A fisioterapia respiratória, voltada para o fortalecimento da musculatura respiratória e a melhoria da resistência, visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade durante exacerbações. Embora a DPOC não tenha cura, um tratamento adequado pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes conforme seu prognóstico. Para uma conduta eficaz, é necessária uma avaliação individualizada e minuciosa, utilizando testes de condicionamento físico e questionários de funcionalidade. A partir dessa avaliação, elabora-se um plano de tratamento que pode incluir respiração diafragmática, dispositivos como Power Breathe e ventilação não invasiva (VNI). Além disso, exercícios aeróbicos simples, como caminhadas e marcha estacionária, são essenciais para a reabilitação pulmonar. O objetivo deste estudo é fornecer uma base sólida para a compreensão e o tratamento da DPOC, destacando a importância da abordagem integrada e da personalização do tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Conclui-se que os estudos revisados indicam que uma abordagem multifacetada é crucial para o tratamento e a gestão dessa condição. A reabilitação pulmonar, o treinamento muscular inspiratório, o exercício físico personalizado e a avaliação individualizada são fundamentais para obter melhores resultados no manejo da DPOC.Artigo Científico Acesso aberto Análise da eficácia da cinesioterapia e utilização de recursos fisioterapêuticos nas disfunções do assoalho pélvico pós-parto(2023-12) DIAS, Pamela de Paula de Souza; OLIVEIRA, Hugo Henrique Amaral De; CONDE, Kelly Rose Dos Santos Monteiro; OLIVEIRA, Manuela Rodrigues DeResumo: A disfunção do assoalho pélvico em mulheres abrange diversas categorias, predominantemente originadas por fatores como lesões, disfunção das estruturas de suporte na região pélvica e degeneração, podendo resultar em incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos, dificuldades sexuais, dor crônica na área pélvica e até mesmo incontinência fecal, todos esses impactando significativamente a qualidade de vida das mulheres. A gravidez é um dos principais fatores de risco associados a essa disfunção. As mudanças no assoalho pélvico, tecidos conectivos e sistema reprodutivo durante a gravidez estão relacionadas ao crescimento fetal e ao parto. Objetivo: Comparar a eficácia de Recursos Físicos (eletroestimulação e biofeedback) e Cinesioterapia no tratamento das disfunções do assoalho pélvico em mulheres pósparto, tendo como desfecho a melhora dos sinais e sintomas, força e resistência muscular do assoalho pélvico. Métodos: As buscas dos artigos foram feitas nas bases de dados PEDro e PubMed, com critérios de elegibilidade que incluíam ensaios clínicos randomizados (ECRs), publicados em inglês, e a partir de 2018, com uma pontuação mínima 6/10 na escala PEDro. Considerados estudos que envolviam tratamentos que utilizavam eletroestimulação, biofeedback e cinesioterapia, independentemente de estarem associados a outras formas de terapia, sendo excluídos os demais artigos que tratavam exclusivamente de outras formas de tratamento. Incluídos apenas estudos que envolviam mulheres puérperas com disfunção do assoalho pélvico. Resultados: Foram selecionados ao início 854 artigos, que posteriormente passaram por uma avaliação dos critérios de elegibilidade, e ao final ficaram 6. Dois Ensaios clínicos Randomizados estudaram os efeitos do treinamento muscular do assoalho pélvico para melhora das disfunções em mulheres pós-parto, três utilizaram técnicas de eletroestimulação e biofeedback, e um estudo fez comparação entre o treinamento muscular do assoalho pélvico e a utilização do biofeedback. Discussão: A revisão destacou a eficácia tanto da cinesioterapia quanto de recursos físicos (eletroestimulação e biofeedback) na melhora da força e resistência muscular do assoalho pélvico. A abordagem combinada de cinesioterapia e recursos físicos mostrou-se mais eficiente na restauração das disfunções do assoalho pélvico do que a cinesioterapia isoladamente, já que mesma não demonstrou melhora significativa na incontinência fecal. Os recursos físicos foram eficazes na melhora das disfunções e teve destaque em casos de musculatura severamente comprometida e fraca, ao passo que a cinesioterapia enfrenta desafios também nesse sentido. Conclusão: Ambas as abordagens (cinesioterapia e recursos físicos) podem ser benéficas para pacientes com Disfunção do Assoalho Pélvico pósparto, porém a utilização de eletroestimulação e biofeedback, combinados ou não, proporcionou resultados mais expressivos na melhoria global dos sintomas associados ao DAP.Artigo Científico Acesso aberto Efeitos do treinamento de força e resistência muscular no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior em atletas: uma revisão sistemática(2023-12) OLIVEIRA, Bárbara Gabrielle Vasconcelos; SOARES, Carolina da SilvaIntrodução: O ligamento cruzado anterior, é um dos ligamentos mais importante para a estabilidade do joelho, tendo como função restringir a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur, e limitar o movimento de rotação interna e externa do joelho. É alta a recorrência de lesão desse ligamento, principalmente se tratando de esportes como futebol e voleibol. A recorrência desse tipo de lesão é 2,4 a 9,7 vezes maior no sexo feminino se comparado ao masculino. A cirurgia de reconstrução do LCA, é indicada para que os atletas possam recuperar a função do joelho. O propósito de um programa de reabilitação após a RLCA, é reparar a mobilidade e a função muscular. Objetivos: Essa revisão buscou compreender os efeitos do treino de força e resistência muscular no pós operatório de reconstrução de LCA, considerando desfechos como melhora da funcionalidade do joelho, força e resistência muscular. Metodologia: Estudo de revisão realizado no banco de dados da PUBMED, através das palavras chaves (Physiotherapy OR Physical therapy OR rehab OR rehabilitation) AND (acl OR anterior cruciate ligament) AND (sport OR sports OR athlete OR athlets OR athletic OR athletics) AND (Training Resistance OR Strength Training). Resultados: Os 323 artigos selecionados, foram analisados de acordo com os critérios de elegibilidade, restando ao final 8 Ensaios Clínicos Randomizados, sendo 3 artigos sobre treino excêntrico, 3 artigos que abordavam treino de perturbação, 1 artigo relacionado a treinamento de estabilidade central e 1 artigo com treinamento de vibração de corpo inteiro. Conclusão: O treinamento excêntrico é de grande relevância quando se trata de ganho de força e regeneração muscular além de melhora da cinemática do joelho, assim como, o treinamento de estabilidade central, pode ser usado como medida de prevenção de lesão secundária. O treino em plataforma vibratória, possibilita uma recuperação mais rápida e eficaz da estabilidade dinâmica dos membros inferiores.Artigo Científico Acesso aberto Eficácia dos tratamentos fisioterapêuticos combinados na redução dos sintomas da incontinência urinária em mulheres idosas - uma revisão sistemática(2023-06-20) FREITAS, Brenda Cunha; SANTANA, Eduarda Milena Queiroz; FERREIRA, Maria Tereza Rodrigues; SILVA, Victoria Rocha; Ferreira, Maria Tereza Rodrigues; Ferreira, Maria Tereza Rodrigues; Silva, Victoria Rocha; Silva, Victoria RochaRESUMO Introdução: A incontinência urinária é caracterizada por qualquer perda involuntária de urina. Possui alta prevalência em mulheres idosas, visto que o avanço da idade é um dos principais fatores para o surgimento da IU. Objetivos: Este trabalho apresenta como objetivo, buscar através da literatura, tratamentos fisioterapêuticos associados que reduzam os sintomas da incontinência urinária e contribuam para melhor qualidade de vida em idosas nessa condição. Metodologia: Como um estudo de revisão sistemática, foram realizadas buscas sistemáticas nas bases de dados: Pubmed, PEDro e Scielo, através das palavras-chave: pelvic floor disorders, transvaginal electrical stimulation, urinary incontinence, urinary incontinence elderly. Resultados: Com o resultado da pesquisa foi possível observar que dos 6 estudos incluídos, realizados com idosas tendo idade média entre 60 e 85 anos, todos utilizaram o método PFMT (Pelvic Floor Muscle Training), que esteve associado a terapia comportamental, sendo abordada com treinamento da bexiga e terapia vesical, foi associado também ao recurso terapêutico de eletroestimulação e ao uso de biofeedback eletromiográfico. Através de diferentes intervenções, todos obtiveram resultados positivos. Conclusões: Podemos concluir através dos estudos encontrados, que o tratamento fisioterapêutico associado se faz eficaz diante dos sintomas da incontinência urinária em idosas, tendo como método mais utilizado o PFMT associado a outras terapias utilizadas no tratamento da fisioterapia pélvica. Palavras-chave: Distúrbios do assoalho pélvico, Eletroestimulação transvaginal, Incontinência urinária, Incontinência urinária em idosos.Monografia Acesso aberto Intervenções fisioterapêuticas no tratamento de incontinência urinária em atletas de alta performance(2024-07) OLIVA, Laís Ramos; PAIXÃO, Aline Lodigiane da; CRUS, Verônica Rodrigues daA incontinência urinária é uma doença que atinge a maioria das mulheres que são atletas de alta perfomace, levando-as a abandonar a prática de exercicios físicos a fim de evitar a perda de urina. Na população brasileira é estimado que a Incontinência Urinária pode afetar 50% das mulheres em alguma fase da vida. E está prevalência pode chegar até 80% durante a prática esportiva em atletas que praticam atividades fisicas de impactos. O impacto causado pela incontinência na mulher não se limita apenas aos seus aspectos físicos. Ela afeta negativamente a esfera sexual, social, doméstica e ocupacional da vida da mulher. Mulheres com incontinência urinária se sentem envergonhadas, constrangidas para a realização de atividades sociais e esportivas, e menos atraídas para o relacionamento sexual. Existe pouco conhecimento acerca do funcionamento dos músculos do períneo durante a prática de atividades físicas e esportivas. A maioria das atividades físicas não envolve contração voluntária desses músculos durante a realização de exercícios que aumente a pressão intra-abdominal. A fisioterapia do assoalho pélvico visa a melhora da função muscular do assoalho pélvico e pode ser realizada com diversas técnicas terapêuticas. Utiliza-se a cinesioterapia com ou sem o auxílio de biofeedback, eletroestimulação e cones vaginais. Objetivos: Essa revisão buscou estabelecer e correlacionar os principais efeitos dos recursos fisioterapêuticos e sua eficácia em médio e a longo prazo no tratamento de incontinência urinária em atletas de alta performance. Resultados: Os 850 artigos selecionados, foram analisados de acordo com os critérios de elegibilidade, restando ao final 7 Ensaios Clínicos Randomizados e Meta Análise, sendo 3 artigos que vuscaran compeender e comparar Eletromiografia x Exercicio de Kegel, 1 artigo visou compreender a eficácia do Biofeedback x Exercicio de Kegel, 1 artigo que abordou os Recursos Audiovisuais x Treinamento de Resistência, 2 artigo buscaram compreender a eficácia do Treinamento de Força Muscular e Estabilização. Conclusão: Fatores como o impacto repetitivo, o tipo de esporte praticado e as demandas específicas de treinamento foram identificados como potenciais contribuintes para a incontinência urinária em atletas, tanto as condutas de Eletroestimulação, Biofeedback, exercícos de Kegel apresentam resultados benéficos as atletas com Incontinência urinária de esforço. Para os índices de qualidade de vida. Os resultados indicaram que a estimulação elétrica intravaginal facilitou significativamente as contrações musculares. Participantes relatam melhor conscientização e controle da musculatura do assoalho pélvico após intervenção.Artigo Científico Acesso fechado Mobilização precoce na prevenção e no tratamento da fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva em pacientes críticos(2023-06-29) SILVA, Thiago de Paula; LARA, Aline Martins; CALSAVARA, Bárbara Fernanda; SILVA, Dardani Rege AguiarA fraqueza adquirida na UTI (FAUTI) é caracterizada como uma disfunção neuromuscular, porém sua etiologia justifica-se principalmente pelo contexto da doença crítica e seus tratamentos. A intervenção fisioterapêutica de maneira precoce tem se destacado dentro das unidades de terapia intensivas (UTI’s) demonstrando resultados positivos e eficientes para os doentes críticos. A mobilização precoce tem se mostrado como uma importante estratégia terapêutica dentro da UTI atuando na prevenção e tratamento da (FAUTI) se tornado uma estratégia alvo para toda a equipe multidisciplinar, trazendo como benefícios se destacam a redução do tempo de ventilação mecânica, do delírio, tempo de internação, redução do índice de mortalidade e aumento de independência funcional após a alta hospitalar. O objetivo do presente estudo foi descrever os benefícios da mobilização precoce no doente crítico, através da revisão dos resultados encontrados. Para a elaboração desta revisão foi realizada uma busca nas bases do PubMed, PEDro e Cochrane. A pesquisa foi norteada pelas seguintes descritores: physiotherapy and early mobilization, acquired muscle weakness and early mobilization, acquired muscle weakness and physiotherapy, acquired muscle weakness. Com base na avaliação dos estudos realizados, conclui-se que a mobilização precoce é uma intervenção viável e segura para prevenção/tratamento da ICU-AW e está associada a melhores prognósticos a curto e longo prazo, reduzindo o tempo de ventilação mecânica, tempo de hospitalização, mortalidade, taxas de perda de capacidade funcional e reinternação do paciente, embora a temática evidencia diversos benefícios ainda se faz necessária maiores pesquisas e investigações para mensuração e comprovação dos resultados, principalmente de longo prazo no doente crítico.Artigo Científico Acesso aberto O treino de marcha em pacientes portadores de doença de Parkinson: com ênfase na qualidade de vida(2023-06-21) VIVÁS, Isabelly Lorranny Cândida; SILVÉRIO, Maria Fernanda Mendonça de Oliveira; SOUZA, Patrícia Viana deObjetivo: A marcha é uma das habilidades motoras mais prejudicadas em indivíduos com Doença de Parkinson (DP). O objetivo deste estudo foi investigar e avaliar a eficácia do treino de marcha em pacientes portadores da (DP) e a capacidade de locomoção desses pacientes, com ênfase na qualidade de vida e saúde. Materiais e métodos: Esta revisão bibliográfica integrativa, selecionou 22 Ensaios Clínicos Randomizados, por meio de descritores específicos nas bases de dados PubMed e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Resultados: Esta revisão bibliográfica demonstrou que o treino de marcha em portadores de Doença de Parkinson tem resultados positivos para melhora na qualidade de vida desses pacientes. Auxiliando na reabilitação motora e independência para atividades de vida diária Conclusão: O treino de marcha melhora significativamente a qualidade de vida de portadores de doença de Parkinson.Monografia Acesso aberto Reabilitação precoce em pacientes hospitalizados na uti e seu impacto no tempo de permanência e na sua funcionalidade(2024-06) SANTOS, Livian Lopes dos; FERREIRA, Angélica Bruna; ALMEIDA, Giovana Rodrigues de; SILVA, Raphael Pereira Florentino daIntrodução: O fisioterapeuta é o profissional responsável por avaliar e pautar a importância da mobilização/reabilitação precoce. Um paciente na UTI, por mais que esteja muito bem monitorizado, pode ficar exposto à diversas condições que são favoráveis a perda de funcionalidade. Uma das preocupações do profissional deste setor deverá ser, em que condição este paciente chegou e como sairá após a alta hospitalar em relação à função. Neste caso, a FAUTI é um dos maiores comprometedores. Ela não é exclusiva apenas da imobilidade do paciente no leito, mas também de outros fatores que a favorecem diretamente; como a sedação, nutrição, fatores culturais/religiosos, dentre outros. Objetivos: O objetivo desde estudo é evidenciar como a mobilização/reabilitação precoce é segura e possui bons resultados em relação a funcionalidade do paciente após sua alta hospitalar e quais outros benefícios podem trazer como consequência. Materiais e Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados PEDro, com o descritor “early mobilization and rehabilitation” e no PubMed com o descritor “(early mobilization OR rehabilitation) and ICU” no modo “Advanced”. Foram realizadas buscas por estudos a partir de 2018; ensaios clínicos randomizados; originalmente da língua inglesa; com pontuação mínima de 7 na escala PEDro; encontrando 326 estudos, restando ao final 6 estudos para revisão. Resultados: A mobilização/reabilitação tem resultados positivos em relação a funcionalidade do paciente após a sua alta hospitalar. Há também benefícios em algumas funções; como na força muscular, excursão diafragmática e na redução do comprometimento cognitivo. Conclusão: Em relação à redução do tempo de internação, houve resultado positivo em pacientes que eram saudáveis antes de sua hospitalização; sendo que, em pacientes que possuem doenças crônicas e outras comorbidades, ainda não se tem resultados conclusivos, pois há outros fatores, que podem influenciar diretamente na condição clínica do paciente. Portanto, as intervenções fisioterapêuticas realizadas em um paciente no ambiente de UTI é segura e traz benefícios importantes principalmente em relação à funcionalidade. Ainda há necessidade de maiores pesquisas e estudos para mensurar qual estratégia tem melhor eficácia.Monografia Acesso aberto Uso de órteses AFO em crianças com paralisia cerebral: uma revisão sistemática(2024-06) OLIVEIRA, Nicolle Luiza Torres; BATISTA, Jhenifer Lorrayne Amaral; SOUZA, Peterson Ferreira Vieira deIntrodução: A Paralisia Cerebral é um conjunto de distúrbios que afetam o movimento, postura e equilíbrio, sendo a maioria dos casos relacionados ao período perinatal, com 80% sem causa específica identificada, sendo assim, o estudo teve como objetivo analisar o efeito do uso de órteses AFO em crianças com Paralisia Cerebral, considerando melhorias na função biomecânica e marcha, além de descrever características das órteses, tratamentos e variações. Materiais e Métodos: Foi utilizado como limiar para busca em bases de dados as plataformas PEDro e PubMed. Critérios de Elegibilidade: Foram encontrados inicialmente 930 estudos, dos quais 5 ensaios clínicos randomizados foram selecionados para análise, devido aos critérios de elegibilidade, foram descartados estudos anteriores a 2019, artigos que não se adequarem ao tema, com avaliação com nota menor que 6 na escala Pedro e por não serem randomizados. Resultado: Os artigos revisados fornecem uma visão detalhada do tema, destacando a eficácia das órteses AFO em comparação com outras abordagens, como bandagem, e ressaltando a importância da individualização do tratamento. Discussão: Estudos indicam que tanto o uso de órtese AFO quanto abordagens fisioterapêuticas e cinesioterapia são benéficos para pacientes com Paralisia Cerebral, sem diferenças significativas entre elas. Em casos de alta espasticidade, combinar terapias pode ser mais eficaz, especialmente com recursos fisioterapêuticos e que a individualização do tratamento possa proporcionar melhorias significativas nos sintomas e limitações. Limitação: Na Revisão Sistemática as limitações incluíram o reduzido número de estudos disponíveis e a escassez de comparações entre órteses com outras intervenções, exigindo uma seleção cuidadosa para análise comparativa completa. Conclusão: Conclui-se que tanto abordagens fisioterapêuticas quanto cinesioterapia com órteses AFO demonstram benefícios para pacientes com Paralisia Cerebral, mas são necessários mais estudos comparativos para confirmar esses resultados e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes, devido ao número limitado de pesquisas disponíveis.Monografia Acesso aberto Utilização da realidade virtual no tratamento da doença de Parkinson: uma revisão sistemática(2024-06) MENDONÇA, Nathalia França de; TEODORO, Hellen Alves; SANTOS, Raisla Silva dosA doença de Parkinson, é caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios na substância negra, levando à redução dos níveis de dopamina e afetando os movimentos voluntários. A prevalência da doença está aumentando globalmente, com estimativas sugerindo um aumento significativo nos próximos anos. O diagnóstico é realizado com base em critérios clínicos e exames de imagem, devido à ausência de um teste único. Os sintomas principais incluem tremores, rigidez muscular, bradicinesia e distúrbios emocionais. A intervenção fisioterapêutica convencional é crucial para melhorar a funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes, com foco em exercícios de mobilidade, equilíbrio, fortalecimento muscular e reeducação postural. Além disso, a realidade virtual (RV) emerge como uma ferramenta promissora na fisioterapia para pacientes com Parkinson. A RV oferece exercícios interativos que visam melhorar o equilíbrio, a marcha e a coordenação motora, além de fornecer feedback em tempo real sobre o desempenho do paciente. Estudos recentes mostram que a RV pode ser mais eficaz do que a fisioterapia convencional na melhoria da função motora, equilíbrio, atividades de vida diária e qualidade de vida dos pacientes com Parkinson. A RV proporciona uma abordagem dinâmica, funcional e segura para a reabilitação, oferecendo estímulos sensoriais e motivacionais que podem ajudar a superar as limitações motoras da doença.