Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde por Autor "Ávila, Gustavo Alberto Ozol de"
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Dissertação Acesso aberto Tendência temporal de mortalidade por câncer de mama no estado de Santa Catarina no período de 1996 a 2019(2022) Ávila, Gustavo Alberto Ozol deIntrodução: O câncer de mama é o câncer feminino mais comum e a principal causa de morte por câncer no universo feminino ao redor do mundo. Tem repercussão não apenas na saúde humana, mas, também, na economia em virtude da alta incidência culminar em grande morbimortalidade e elevado custo terapêutico. A doença é responsável por grande demanda de internações em todo território brasileiro, onde observa-se aumento nas taxas de mortalidade e Santa Catarina não difere do cenário nacional. Objetivo: Analisar a tendência temporal da taxa de mortalidade por câncer de mama no estado de Santa Catarina no período de 1996 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico de séries temporais de mortalidade de câncer de mama na população residente no estado segundo faixas etárias e macrorregiões de saúde. Os dados foram obtidos junto ao Sistema de Informação de Mortalidade e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Realizada regressão linear simples das taxas de mortalidade padronizadas segundo a população padrão mundial. Foi considerado significativo o ρ<0,05. Resultados: Os dados apontaram 9637 óbitos no período. Observou-se tendência significativa de aumento na mortalidade no estado (de 6,50 para 7,92/100 mil mulheres). Foi observado tendência de aumento nas faixas etárias de 30-39 anos, 60-69 anos e acima dos 80 anos. Todas as sete macrorregiões de saúde apresentaram tendência de aumento da mortalidade. Conclusão: A taxa geral de mortalidade por câncer de mama em Santa Catarina apresentou tendência significativa de aumento, assim como as faixas etárias de 30-39anos, 60-69 anos e 80 anos ou mais e todas as sete macrorregiões de saúde. Revelam-se problemas na infraestrutura de saúde pública, falta de controle dos fatores de risco e deficiência no rastreamento mamográfico. A elaboração e o fortalecimento de políticas públicas para o controle da doença são fundamentais.