Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde por Autor "Barcelos, Thaís Moreira"
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Dissertação Acesso aberto Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hepatite C, atendidos em hospital de referência do estado de Santa Catarina(2015) Barcelos, Thaís MoreiraA hepatite C foi descoberta em 1989 e até o presente momento, não há diretrizes formais para a avaliação da adesão ao tratamento do HCV. Estudos sobre as taxas de adesão aos antirretrovirais nos paciente HIV levaram ao desenvolvimento de muitas intervenções eficazes nos pacientes no intuito de melhorar a adesão ao tratamento. Objetivo: Verificar a adesão ao tratamento da hepatite C e em pacientes atendidos no ambulatório de infectologia do Hospital Nereu Ramos em Florianópolis (SC). Métodos: Estudo transversal, com 123 pacientes em tratamento farmacológico para hepatite C, sendo incluídos todos os pacientes em tratamento no período do estudo. Para avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso da Hepatite C, foi aplicado o questionário Morisky-Green. As variáveis qualitativas foram apresentadas em valores absolutos e relativos. As quantitativas em valores de tendência central e de dispersão. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas serão utilizados o testes de Qui-quadrado de Pearson e o teste t de Student. A Razão de prevalência foi calculada utilizando a Regressão de Poisson modificada. Resultados: Foram avaliados 123 pacientes em tratamento para hepatite C. Do total 89 (72,4%) eram do sexo masculino, com média de idade de 51,7 (DP=9,4) anos. Com relação ao questionário Morisky-Green verificou-se que 96 (78%) dos pacientes não aderiram ao tratamento. Os fatores que mais interferiram na adesão foram o esquecimento de tomar a medicação, 50 (40,6%) e o fato de se sentirem incomodados ao seguir corretamente o tratamento, 66(53,65%). Dos 34 pacientes que realizaram o teste de resposta virológica sustentada para avaliar a carga viral, 30 apresentaram resposta virológica sustentada, ou seja, carga viral indetectável, enquanto que quatro pacientes permaneceram com carga viral detectável. Conclusão: Conclui-se que a adesão ao tratamento de Hepatite C é baixa, necessitando de acompanhamento de equipe multidisciplinar para melhorar o tratamento. Apesar disto, dos pacientes que realizam o tratamento completo, a maioria apresenta carga viral indetectável após seis meses de tratamento.