Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde por Assunto "Ácidos graxos Ômega-3"
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Dissertação Acesso aberto A suplementação de ácido graxo poliinsaturado ômega-3 e os efeitos sobre a ativação imune materna em um modelo experimental de autismo(2015) Rosa, Naiana daO Transtorno do Espectro Autista (TEA) e um disturbio neurocomportamental complexo desenvolvido na infancia precoce, caracterizado por varios graus de deficiencia, incluindo prejuizo nas areas do desenvolvimento pertinentes a interacao social, comunicacao, comportamento e interesse. O TEA apresenta uma prevalencia global estimada de 1 para cada 68 criancas, seu diagnostico se concentra basicamente nas avaliacoes comportamentais, nao havendo ate o momento biomarcadores para identifica-lo. Tanto fatores geneticos quanto ambientais, vem sendo ligados diretamente ao TEA. A heterogeneidade de suas manifestacoes faz com que os tratamentos tornam-se ineficazes. Novas alternativas terapeuticas tem sido sugeridas para melhorar os sintomas, entre eles o acido graxo poliinsaturado (AGP) omega 3 (¿Ö-3), tem apresentado resultados positivos no tratamento de doencas neurologicas e psiquiatricas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da suplementacao de AGP ¿Ö-3, sobre os parametros comportamentais e bioquimicos em um modelo experimental de autismo induzido por lipopolissacarideo (LPS) a partir da ativacao imune materna. A suplementacao AGP ¿Ö-3 ou solucao salina foi administrada na prole a partir do dia pos-natal (PND) 30, na dose de 0,8 g/kg, via oral. No PND 52 os animais realizaram testes comportamentais, apos foram eutanasiados e as estruturas do encefalo dissecado e analisado em niveis de: enolase especifica do neuronio (NSE), fator neurotrofico derivado do cerebro (BDNF) e fator de transformacao do crescimento beta (TGF-¿À). Os resultados deste estudo indicaram que a ativacao imune materna causou na prole alteracoes comportamentais e neuroquimicas condizentes com o TEA, e a suplementacao com o AGP ¿Ö-3 apresentou resultados positivos, tanto comportamentais como neuroquimicos.