Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação Física por Assunto "Amigo Crítico"
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Tese Acesso aberto Teatro do Oprimido: Possibilidades metodológicas para as aulas de Educação Física(2022-10) Talita Gonçalves Duarte, Isabel Porto FilgueirasApós leituras referenciais, sobre a perspectiva discente nas aulas de Educação Física escolar, produzidas nas três últimas décadas, ficou clara a superficialidade de tratamento do tema, pois muito se fala sobre, mas pouco se aprofunda, ou pior, pouco ainda se intervém para de fato considerar as crianças e os jovens na pesquisa, bem como na prática pedagógica. O Teatro do Oprimido, em seu viés educacional, é uma das possibilidades metodológicas no campo da arte, que prima pela escuta e pelo diálogo, conceitos freireanos que têm influenciado propostas pedagógicas da educação física escolar. Caracterizada como uma pesquisa qualitativa, em auto estudo, mediado por amigos críticos pretendeu-se: compreender as reflexões e transformação do planejamento de um projeto didático as aulas de Educação Física, com base nas pedagogias críticas, e então descrever e interpretar as relações teórico metodológicas estabelecidas pela professora/pesquisadora durante a elaboração de uma proposta didática para as aulas de Educação Física, fundamentada nas teorias críticas da área, na pedagogia do oprimido de Paulo Freire e na proposta de jogos teatrais de Augusto Boal, construindo de forma colaborativa, junto aos amigos críticos, uma proposta para o ensino da Educação Física, que seja mobilizadora do diálogo, da escuta e da análise crítica da relação opressor/oprimido nas práticas corporais,, visando o envolvimento dos estudantes no processo de análise crítica das relações de opressão presentes na sociedade. Como instrumentos de produção de informações foi elaborado um projeto didático, enviado a três amigos críticos, estudiosos dos temas geradores desta pesquisa, nas áreas de Educação Física Crítica, Teatro do Oprimido e Pedagogia do Oprimido, e após análise dos mesmos, foram estabelecidos, por meio de videoconferência diálogos, entre a primeira autora e os amigos críticos separadamente. Os diálogos foram gravados e transcritos, depois tratados por análise temática. A análise temática evidenciou que o diálogo com os amigos críticos proporcionou à professora/pesquisadora, reposicionar a proposta, e ampliar suas reflexões a partir de cinco temas. O trabalho evidencia a contribuições da metodologia de auto-estudo mediada por amigos críticos, para a formação continuada de docentes, pouquíssimo considerada nos programas de pós-graduação em Educação e Educação Física do Brasil, além de possibilitar uma melhoria nas práticas da professora/pesquisadora a qual, por meio da pesquisa, avançou em sua busca por criar uma estratégia de escuta dos estudantes, essa que traria reflexões através de momentos de diálogo sobre situações das aulas, em seu grande teatro que é fazer esportes na escola, com suas adaptações e especificidades, entendendo este contexto como um grande palco de intervenção, utilizando-se de estratégias do Teatro do Oprimido. A análise das informações também demonstrou que a variedade de pontos de vista oriundos da formação e da experiência dos amigos-críticos, proporcionou que a professora/pesquisadora uma melhor observação de sua proposta de prática, sob diferentes ângulos, tendo uma visão muito mais ampla e rica dos processos que envolvem a elaboração de nossos planejamentos. Conclui-se que a pesquisa em auto-estudo, favorecida pela visão de outrem, no caso, os amigos críticos, se beneficia da diversidade de pontos de vista oferecidos a professora/pesquisadora, e apoiando o processo reflexivo sobre todo planejamento didático pedagógico, e sobre a forma como a educação física escolar pode enriquecer momentos de reflexão crítica nos discentes, ouvindo suas percepções e anseios, tão cruelmente esquecidos junto às carteiras enfileiradas e reclusas de diversas salas de aula.Dissertação Acesso aberto Teatro do Oprimido: Possibilidades metodológicas para as aulas de Educação Física(2022-12) Duarte, Talita GonçalvesApós leituras referenciais, sobre a perspectiva discente nas aulas de Educação Física escolar, produzidas nas três últimas décadas, ficou clara a superficialidade de tratamento do tema, pois muito se fala sobre, mas pouco se aprofunda, ou pior, pouco ainda se intervém para de fato considerar as crianças e os jovens na pesquisa, bem como na prática pedagógica. O Teatro do Oprimido, em seu viés educacional, é uma das possibilidades metodológicas no campo da arte, que prima pela escuta e pelo diálogo, conceitos freireanos que têm influenciado propostas pedagógicas da educação física escolar. Caracterizada como uma pesquisa qualitativa, em auto-estudo, mediado por amigos críticos pretendeu-se: compreender as reflexões e transformação do planejamento de um projeto didático as aulas de Educação Física, com base nas pedagogias críticas, e então descrever e interpretar as relações teórico-metodológicas estabelecidas pela professora/pesquisadora durante a elaboração de uma proposta didática para as aulas de Educação Física, fundamentada nas teorias críticas da área, na pedagogia do oprimido de Paulo Freire e na proposta de jogos teatrais de Augusto Boal, construindo de forma colaborativa, junto aos amigos críticos, uma proposta para o ensino da Educação Física, que seja mobilizadora do diálogo, da escuta e da análise crítica da relação opressor/oprimido nas práticas corporais,, visando o envolvimento dos estudantes no processo de análise crítica das relações de opressão presentes na sociedade. Como instrumentos de produção de informações foi elaborado um projeto didático, enviado a três amigos críticos, estudiosos dos temas geradores desta pesquisa, nas áreas de Educação Física Crítica, Teatro do Oprimido e Pedagogia do Oprimido, e após análise dos mesmos, foram estabelecidos, por meio de videoconferência diálogos, entre a primeira autora e os amigos críticos separadamente. Os diálogos foram gravados e transcritos, depois tratados por análise temática. A análise temática evidenciou que o diálogo com os amigos críticos proporcionou à professora/pesquisadora, reposicionar a proposta, e ampliar suas reflexões a partir de cinco temas. O trabalho evidencia a contribuições da metodologia de auto-estudo mediada por amigos críticos, para a formação continuada de docentes, pouquíssimo considerada nos programas de pós-graduação em Educação e Educação Física do Brasil, além de possibilitar uma melhoria nas práticas da professora/pesquisadora a qual, por meio da pesquisa, avançou em sua busca por criar uma estratégia de escuta dos estudantes, essa que traria reflexões através de momentos de diálogo sobre situações das aulas, em seu grande teatro que é fazer esportes na escola, com suas adaptações e especificidades, entendendo este contexto como um grande palco de intervenção, utilizando-se de estratégias do Teatro do Oprimido. A análise das informações também demonstrou que a variedade de pontos de vista oriundos da formação e da experiência dos amigos-críticos, proporcionou que a professora/pesquisadora uma melhor observação de sua proposta de prática, sob diferentes ângulos, tendo uma visão muito mais ampla e rica dos processos que envolvem a elaboração de nossos planejamentos. Conclui-se que a pesquisa em auto-estudo, favorecida pela visão de outrem, no caso, os amigos críticos, se beneficia da diversidade de pontos de vista oferecidos a professora/pesquisadora, e apoiando o processo reflexivo sobre todo planejamento didático pedagógico, e sobre a forma como a educação física escolar pode enriquecer momentos de reflexão crítica nos discentes, ouvindo suas percepções e anseios, tão cruelmente esquecidos junto às carteiras enfileiradas e reclusas de diversas salas de aula.