O processo de apropriação da linguagem escrita a partir da teoria histórico-cultural: implicações para/no processo de alfabetização numa perspectiva humanizadora

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Data

2021

Tipo de documento

Dissertação

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Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Ferreira, Tarciana Cecília de Souza

Orientador

Schlickmann, Maria Sirlene Pereira

Coorientador

Resumo

Este estudo será desenvolvido à luz da Teoria Histórico-Cultural, com o propósito de explicar a alfabetização no contexto do desenvolvimento da criança e o papel da linguagem escrita nesse processo. O objeto desta pesquisa é o processo de apropriação da escrita pela criança na perspectiva histórico-cultural e suas implicações para a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. Este estudo tem como objetivo geral compreender como a criança se apropria da escrita, desde o gesto do bebê até a escrita simbólica, evidenciando as implicações pedagógicas para a alfabetização propriamente dita. Quanto à metodologia, tratase de uma pesquisa documental bibliográfica, de caráter qualitativo, que busca compreender e explicar teoricamente o objeto do estudo, descrevendo e abordando os conceitos sobre a apropriação da escrita pela criança e aqueles relacionados a esse processo, como a infância, a criança, o desenvolvimento de suas funções psíquicas superiores, as atividades e as idades psicológicas, a pré-história da escrita da criança, os processos de ensino e de aprendizagem, os atos de ler e de escrever e a escrita simbólica a ser dominada na alfabetização. Para a realização deste estudo, traremos as contribuições teóricas de autores como Vigotski, Luria, Leontiev, Elkonin, Mukhina, Arena, Bajard, Mello, Goulart, Freire, Smolka, Foucambert, entre outros. As reflexões finais desta pesquisa mostram que a criança forma todas as funções psíquicas superiores e a função simbólica, tão necessárias para a aprendizagem da escrita, por meio da interação com o outro. Ela aprende a escrever e ler, primeiramente, em atividades coletivas (externas), e, posteriormente, por meio de atividades internas, em que os conhecimentos apropriados se tornam seus. A criança percorre um longo caminho em sua préhistória de desenvolvimento da escrita, passa pelos gestos, garatujas, desenhos, brincadeiras até o período de alfabetização propriamente dita, nos primeiros anos do Ensino Fundamental, momento em que assimila e se expressa por meio da escrita e da leitura. Ela então domina a escrita convencional. Desta forma, o processo de apropriação da escrita pela criança é um processo de significação de palavras e textos, e não de memorização de letras, sons e sílabas.

Palavras-chave

Teoria Histórico-cultural, Linguagem escrita, Alfabetização, Perspectiva humanizadora

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