O acordo de não persecução penal frente ao princípio da presunção de inocência

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Data

2021-11

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Faria, Camila Aparecida Alves De
Rabe, Fernanda De Souza

Orientador

Santos, Rosimaire Cássia dos

Coorientador

Resumo

O estudo realizado no artigo científico buscou demonstrar e discutir sobre a inconstitucionalidade do Acordo de Não Persecução Penal frente aos princípios previstos na Carta Magna, como o devido processo legal, ampla defesa, contraditório e outros, que regem o Código Penal, o Código de Processo Penal e leis esparsas que tratam sobre infrações. Tratou-se, também, da evolução histórica da justiça negocial no Brasil e a inspiração no PleaBargainnorte-americano para o acordo em questão, passando pelos institutos despenalizadores já existentes na ordem jurídica nacional. Ademais, se demonstrou a possibilidade de cabimento do Acordo de Não Persecução Penal e também as suas vedações e peculiaridades, que foram trazidas pela Lei 13.964/2019, denominada de Pacote Anticrime. Por fim, se discutiu e concluiu que a barganha realizada pelo Ministério Público e o acusado junto ao seu defensor fere os princípios mencionados por não dar a esse acusado direito de defesa, de um processo que garanta os seus direitos constitucionalmente previstos, além de ir contrário ao direito de não fazer prova contra si mesmo quando se tem a confissão como imposição.

Palavras-chave

Inconstitucionalidade, Princípios constitucionais, Acordo de Não Persecução Penal, Justiça Negocial

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