Nutrição

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  • Monografia Acesso aberto
    Microbiota intestinal e performance de atletas de alto rendimento
    (2023-12) CARVALHO, Gabriela Scavariello; NOGUEIRA, Gracieli Di Mônaco; CASTRO, Ingrid Ferreira de; LOURENÇO, Laura Gervatoski; ZEQUIN, Rebeca Gonçalves de Oliveira Haddad
    Introdução: A literatura descreve que a microbiota intestinal desempenha um papel crucial na saúde e na performance dos atletas. Ela é composta por uma comunidade complexa de microrganismos no trato gastrointestinal que exercem diversas funções essenciais que podem influenciar positivamente a performance esportiva. Objetivo: Analisar como a microbiota do trato gastrointestinal influencia na saúde e na performance de atletas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa elaborada através das bases de dados de artigos científicos das plataformas Google Scholar, PubMed, Scielo e Biblioteca Virtual da Saúde. Resultados: Os resultados observados nos estudos sugerem que a administração de probióticos, prebióticos e simbióticos pode ser uma estratégia nutricional para melhorar o desempenho de atletas. Discussão: As pesquisas revelam variações notáveis nos gêneros bacterianos durante diferentes fases do treinamento, evidenciando a adaptabilidade da microbiota ao estresse físico. Resultados específicos indicam vantagens associadas à suplementação de prebióticos, simbióticos e probióticos, como a melhoria na capacidade aeróbia, resposta imunológica e recuperação de lesões relacionadas ao treinamento. A manipulação estratégica da microbiota por meio de intervenções nutricionais específicas emerge como uma promissora via para otimizar a saúde e o desempenho atlético. Conclusão: Esta revisão literária destaca uma evidência significativa entre a microbiota intestinal e o desempenho de atletas de alto rendimento, com 92,3% dos estudos correlacionando positivamente esses elementos. O uso de probióticos, prebióticos e simbióticos mostrou vantagens, como a redução de lesões, melhora da composição corporal, capacidade aeróbia e resposta imunológica. Um único estudo não observou efeitos significativos, ressaltando a importância do contexto e da duração da intervenção. A pesquisa enfatiza a necessidade de estratégias personalizadas e de pesquisas mais detalhadas para compreender totalmente o impacto da microbiota no desempenho atlético, abrindo caminho para investigações futuras em diferentes modalidades esportivas e considerando variáveis individuais.
  • Monografia Acesso aberto
    Alimentos ultraprocessados e doenças crônicas: uma análise abrangente sobre o impacto na saúde pública
    (2023-12) CAMARGO, Cassia Batista; BONAZZI, Clara Polisel; ROSA, Gabriel Alves Da; SABACK, Luciana Costa; MAZINE, Marina Rodrigues
    Introdução: Com o aumento da incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) na população diante da epidemiologia nutricional, este trabalho se propõe a investigar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados(AUPs) e o aumento da incidência de DCNTs, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Objetivo: O objetivo central é entender como o consumo elevado de alimentos ultraprocessados afeta a saúde das populações e fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas de intervenção nutricional. Metodologia: Através de uma metodologia de revisão bibliográfica, o estudo busca compilar e analisar dados de pesquisas científicas, relatórios de saúde e estatísticas relevantes, visando oferecer uma visão abrangente e atualizada sobre o impacto desses alimentos na saúde pública. Resultados e Discussão: Os resultados deste estudo não apenas confirmam a associação entre a alta ingestão de ultraprocessados e algumas DCNTs por meio de estudos de coorte, mas também ressaltam a importância de estratégias de saúde pública eficazes para promover uma alimentação mais saudável e prevenir doenças relacionadas à dieta. Conclusão: Desta forma, o trabalho pretende contribuir significativamente para a área de nutrição e saúde pública, enfatizando a necessidade de medidas preventivas e educativas no contexto alimentar atual.
  • Monografia Acesso aberto
    Influência do consumo de adoçantes polióis na saúde intestinal
    (2023-12) ALBARRACIN, Luciana Aparecida Pinto; SILVA, Fabiane; PREZOTTO, Karina; PAULA, Maeva Fernanda de; SOUZA, Patricia Silva de
    Introdução: O interesse crescente na saúde levou ao aumento do consumo de edulcorantes, substâncias que conferem doçura aos alimentos com menor teor calórico. No entanto, há preocupações sobre o impacto na saúde intestinal, especialmente com o uso de álcoois de açúcar, conhecidos como polióis. O objetivo foi investigar como esses polióis afetam a saúde do intestino. Metodologia: Este projeto acadêmico realizou uma revisão sistemática da literatura centrada na utilização de edulcorantes da classe dos álcoois de açúcar. Para alcançar esse propósito, foram consultadas fontes científicas nas plataformas Google Scholar, Scielo, PubMed e Ebsco, identificando trabalhos publicados no período de 2014 a 2023. Durante a pesquisa bibliográfica, foram empregados termos específicos, como "álcoois de açúcar", "intestino" e "edulcorantes", isoladamente e em combinações pertinentes. Os artigos selecionados envolveram experimentos com adultos de ambos os sexos, com idade entre 20 e 60 anos, que analisaram o uso de polióis e sua influência na saúde intestinal no consumo pontual e não na frequência. Resultados: Após a análise dos dados, constatou-se que doses a partir de 7g de xilitol provocam desconfortos, tais como eructação (arrotos) e ruídos hidroaéreos. Nas doses de 17g e 35g, não houve eructação, entretanto, foram observados ruídos hidroaéreos e sensação de inchaço. De maneira semelhante, com os polióis manitol e sorbitol, os sintomas foram detectados a partir de 10g do poliol, mas, neste caso, houve distensão abdominal, flatulência e dor abdominal. No que diz respeito ao eritritol, a análise foi conduzida com diferentes posologias, revelando sintomas a partir da ingestão de 10g, como eructação, ruídos hidroaéreos e diarreia. Com as doses de 25g e 50g, os sintomas assemelham-se aos do xilitol, manifestando-se com inchaço abdominal e ruídos hidroaéreos. O manitol avaliou-se a dose de 35g em diferentes tempos sendo em tempo 1 de 24h e tempo 2 de 48h foram observados sintomas como flatulência, borborigmo seguidos de desconforto abdominal e inchaço em ambos os tempos, entretanto, no tempo 2 de 48h a intensidade dos sintomas foram menores. Conclusão: Verificou-se que os polióis xilitol, maltitol, sorbitol, eritritol e manitol podem desencadear sintomas gastrointestinais (SGI), tais como sensação de inchaço, ruídos hidroaéreos, eructação (arrotos) e diarreia. No entanto, este estudo revelou que houve variações nos sintomas, dependendo da dose administrada, e que houve influência intestinal. Além disso, destaca-se a variabilidade nas respostas individuais, conforme a quantidade do poliol administrado, indicando a necessidade de orientações personalizadas.
  • Monografia Acesso aberto
    Impactos do consumo de álcool no processo de hipertrofia muscular em humanos
    (2023-12) CAMARGO, Davi Augusto; AGUARI, Alexandre Spolidoro; SGRIGNERO, Gabrielle
    Introdução: O impacto do CDA na HM em PAF é relevante e apresenta parâmetros essenciais que respondem às observações empíricas vistas em campo, i.e. diminuição da performance, rendimento e da HM. Objetivo: Analisar os impactos do CDA na HM em PAF. Metodologia: Revisão sistemática de 12 artigos de caráter científico somente em língua inglesa, publicados entre os anos de 2009 e 2023 das bases de dados: Scopus, PubMed, Science Direct, SciELO, National Institutes of Health (NIH), National Center for Biotechnology Information (NCBI), National Library of Medicine (NLM). Esse trabalho não correlacionou o CDA à nenhuma modalidade esportiva específica, haja vista os estudos terem sido conduzidos somente em PAF. Os critérios de inclusão foram: a análise do título do trabalho e ensaios clínicos e controlados conduzidos em humanos de ambos os sexos, com idades entre 18 e 59 anos, que correlacionavam o CDA diretamente ou indiretamente à HM relacionado à pratica de exercícios físicos, independentemente da frequência de consumo de AL. Os critérios de exclusão foram: aceleradores de recuperação, anabolizantes, crianças, diabetes, HIV, idosos, privação do sono, sarcopenia, e casos que não correspondiam com a revisão. Resultados e discussão: Os mecanismos por trás dos efeitos adversos do CDA na HM são incertos, mas provavelmente estão relacionados à interferência nos níveis circulatórios de cortisol, hormônio do crescimento e andrógenos. Além disso, processos metabólicos, sinalização celular hipertrofiante, e.g., redução da ativação do alvo mecanístico da rapamicina (mTOR) e síntese de proteínas podem ser considerados. Os ensaios que não encontraram correlação prejudicial do CDA à HM utilizaram BD de AL. Implica-se a possibilidade de os efeitos positivos adquiridos pelo treinamento serem maiores do que os malefícios causados pelo CDA em BD. A capacidade de recuperação, o desempenho muscular, a resposta inflamatória gerada pelo ER e a MPS não foram afetadas. Houve diminuição da gordura corporal, e aumento da massa magra e da atividade da creatina quinase, indicando maior produção de energia pela via da fosfocreatina, sugerindo maior rendimento muscular para atividade de curta duração. Nos ensaios conduzidos com mulheres, o estrogênio é proposto como protetor contra o dano muscular, redução do dano estrutural e produtor imediato de força PE. Considerações finais: 50% correlacionaram o CDA à HM, 41,66% mostram que o CDA não pareceu influenciar negativamente a HM. 8,33% não encontrou correlação positiva ou negativa do CDA à HM. O CDA em BD não parece afetar a HM, todavia, com o aumento da frequência e da dosagem, os efeitos prejudiciais exacerbam-se.
  • Monografia Acesso aberto
    Revisão sistemática: investigação dos efeitos da suplementação de glutamina em grandes queimados
    (2023-12) COVOLAN,, Lara de Moraes; MARTINS,, Victória; SAIA,, Daniela Fernanda; PIACITELLI,, Isabela Victoria
    A suplementação de glutamina em pacientes com queimaduras graves tem sido objeto de estudo devido ao seu potencial efeito na infecção e cicatrização. A glutamina é um aminoácido fundamental para o sistema imunológico, para a integridade da mucosa intestinal, e nos casos de queimaduras extensas pode impactar na modulação da resposta inflamatória, na redução do risco de infecções e na promoção da regeneração tecidual, conforme demonstram os estudos de Arora e colaboradores (2019). O presente estudo, analisou a dosagem de glutamina em grandes queimados e a relação com a cicatrização, inflamação e sistema imunológico. Assim, esta pesquisa teve um viés bibliográfico e apresenta uma revisão sistemática da literatura. Foram selecionados estudos científicos publicados nas plataformas Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (Pubmed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Científica Eletrônica Virtual (SciELO), Google acadêmico, EBSCO e ScienceDirect nos idiomas português e inglês, considerando artigos publicados no período de 2006 a 2022. A revisão revelou benefícios promissores da suplementação de glutamina, como a redução da imunossupressão, aprimoramento da função imunológica, cicatrização eficaz e diminuição da infecção. As recomendações consistentes sugerem doses entre 0,3 a 0,5 g/kg/dia. No entanto, a presença de variações nas respostas sublinha a complexidade inerente ao tema. Apesar de resultados encorajadores, há nuances a serem exploradas, reforçando a importância de pesquisas contínuas para otimizar intervenções nutricionais em pacientes queimados. Apesar de resultados encorajadores, há nuances a serem exploradas, reforçando a importância de pesquisas contínuas para otimizar intervenções nutricionais em pacientes queimados.