Ecoepidemiologia do Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) (Diptera: Culicidae) no Brasil

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Data
2022-02-24
Tipo de documento
Tese
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Fassicolo Variza, Paula
Orientador
Somariva Prophiro, Josiane
Coorientador
Lorenz, Camila
Resumo
Introdução: O Aedes aegypti e o Aedes albopictus são vetores de diversas arboviroses como dengue, Zika e Chikungunya, e por isso, são insetos de grande preocupação para saúde pública. A melhor forma de prevenção é o controle populacional dos vetores, porém para se estabelecer métodos de controle adequados é necessário saber quais são os fatores que podem influenciar na sua disseminação. Objetivo: Avaliar a distribuição temporal e espacial do Aedes aegypti e do Aedes albopictus no Brasil nos anos de 2015 a 2020, considerando dados epidemiológicos, aspectos ecológicos e fatores ambientais. Métodos: Foram utilizados dados do índice de infestação predial (IIP) do Ae. aegypti e do Ae. albopictus no Brasil dos anos de 2015 a 2020 fornecidos pelo Ministério da Saúde. Mapas temáticos espaço-temporais da distribuição do Ae. albopictus e dos riscos de epidemias de dengue nos municípios brasileiros (levando em consideração o Ae. aegypti e o Ae. albopictus) foram construídos. Variáveis climáticas e ambientais foram selecionadas levando em consideração a biologia dos vetores. Resultados: A presença do Ae. albopictus foi confirmada em 271 dos 1.820 municípios brasileiros amostrados (14,9%) em 2015, e em 728 dos 2.937 municípios amostrados (24,8%) em 2020. Considerando todo o território nacional, a infestação do Ae. aegypti no Brasil teve relação significativa com a precipitação, floresta, formação não florestal, agropecuária e área urbanizada e a infestação do Ae. albopictus teve relação significativa com a precipitação, temperatura e floresta. Conclusão: O registro da distribuição do Ae. albopictus avançou nos estados e municípios brasileiros. Os índices IIP do Ae. aegypti e do Ae. albopictus para alto risco de epidemias de dengue foi mais elevado no ano de 2020 e as variáveis ambientais e climáticas analisadas demonstraram relação com a distribuição das espécies.

Palavras-chave
Ecoepidemiologia, Arboviroses, Vetores, Aedes aegypti, Aedes albopictus
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