Destinação de cotas para pessoas trans em Universidades Públicas: Percepções de transgêneros, travestis e transexuais participantes da Associação LGBTTQI da Associação dos Municípios da região da Laguna (AMUREL)

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Data
2020
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Ribeiro, Beatriz Joaquim
Orientador
Leonel, Vilson
Coorientador
Resumo
This current monographic research aims to analyze the perceptions of transgenders, transvestites and transsexuals, about the destination of quotas in public universities for transgenders people. Ten participants of the LGBTTQI Association from Amurel were part of the study. In order to reach this goal, 10 (ten) transgender people were interviewed through a semi-structured interview. The narratives indicate the perceptions concerning school dropout, educational experiences and public policies adopted for transgenders, the lack of social opportunities that lead to the impossibility of entering higher education and the working market, as well as perceptions about the existence of a Law of Quotas, because among the ten people who were interviewed, only four are aware of the existence of it. So, it was concluded based on the perceptions that the implementation of affirmative actions - like the Universities - that serve as ways to meet the needs and expectations of the interviewed people is essential, in order to break the cycle of discrimination and prejudice.
Esta monografia tem por objetivo analisar as percepções de transgêneros, travestis e transexuais, sobre a destinação de cotas em Universidades Públicas para pessoas trans. Participaram do estudo dez integrantes da Associação LGBTTQI da Amurel. Para este fim, foram entrevistadas dez pessoas trans, por meio de uma entrevista semi-estruturada. As narrativas indicam as percepções acerca da evasão escolar, da vivência educacional e das políticas públicas adotadas para a população trans, assim como a falta de oportunidade social que acarretam a impossibilidade de ingresso no ensino superior e no mercado de trabalho e as percepções sobre a existência da Lei de Cotas, que, entre os dez entrevistados, apenas quatro a conheciam. Conclui-se com base nas percepções que é fundamental a implantação de ações afirmativas – a exemplo das Universidades – que sirvam como caminhos para o atendimento das necessidades e das expectativas dos entrevistados, possibilitando, assim, o efetivo rompimento do ciclo da discriminação e do preconceito.

Palavras-chave
Cotas, Universidades e Faculdades Públicas, Identidade de gênero na educação, Discriminação de sexo
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