A antropofagia oswaldiana em valores nos jogos como instrumento de decolonialidade
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Data
2022-06
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
da Silva, Bruno Moreira
Santos, Caio da Silva
Cocuzzo, Carolina Ferreira
de Lima, Drielle
Arão, Emilly
Candido, Gabriele Prado
Monteiro, Matheus Silva
de Miranda, Weslley Rudson Ferreira
de Oliveira, Willians Silva
Orientador
da Luz, Alan Richard
Coorientador
Graça, Samuel Antônio Lobo
Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar a antropofagia e o movimento
antropofágico como forma de decolonialidade e aplicar esses conceitos como base dos valores e game design do jogo desenvolvido. A antropofagia de Oswald de Andrade surge como uma forma de recusa da cópia do eurocentrismo artístico e busca resgatar os valores da cultura nativa, não rejeitando o que vem do exterior, mas assimilando o externo de forma brasileira, relacionando-se diretamente com a ideia de decolonialidade e identidade nacional. A decolonialidade é um movimento que busca desvincular as ideias da colonialidade enraizados em países da América Latina que foram colonizados, de forma a não negar a colonialidade, mas que traga o conhecimento sobre. A experiência desenvolvida como solução para a problemática apresentada se dá através de um jogo digital (Alvora), que valoriza a identidade nacional na sua arte e com as mecânicas principais baseadas no conceito de antropofagia e seus 3 pilares: entendimento, apropriação e ressignificação. Em Alvora, Maria (personagem principal) e um grupo local lutam para sobreviver num Brasil futurista completamente degradado tanto na parte ambiental quanto social e econômica. Durante a aventura, Maria absorve poderes do cenário e dos inimigos para usar à sua maneira. Os cenários e os personagens foram criados com o intuito de enaltecer a identidade nacional.
Palavras-chave
antropofagia, antropofágico, cultura, decolonialidade, valores, jogos, digitais