Fonoaudiologia

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Impactos da hormonioterapia na motricidade orofacial durante o processo transexualizador.
(2023-12) FERREIRA, Iadson Bruno dos Santos; NASCIMENTO, Júlia Maria da Mata
Introdução: Mediante a gênese da construção social, culturalmente a heterossexualidade impõe padrões de gênero restritos a “feminino” e “masculino”. O reflexo deste binarismo impacta diretamente as pessoas transexuais e travestis, que transitam sua identidade, e por vezes, são levadas à busca de alternativas que as aproximem desses padrões. Atualmente, a terapia fonoaudiológica, especificamente com a readequação vocal, é uma das alternativas que auxiliam no processo de transição, pois promove modificações a nível estético e anatômico, alterando a frequência fundamental, realizando ajustes de ressonância, intensidade e qualidade vocal, sendo referenciada dentro da literatura em saúde, como procedimentos estéticos no corpo e na face, a nível muscular e ortognático, que corroboram para a acentuação de traços dos ideais binários. Objetivo: Revisar pesquisas na literatura que examinam a relação entre a Fonoaudiologia e o público trans e compreender a natureza multifacetada do trabalho que esses profissionais realizam com essa população. Métodos: O método utilizado para a base desta pesquisa foi o dedutivo, levantando sínteses para chegar a conclusões estruturadas do raciocínio lógico. Foram levantados estudos que tratam das interfaces: “Fonoaudiologia”, “Pessoas Trans e Fonoaudiologia” e “Processo Transexualizador”. Os estudos foram selecionados através de leitura na íntegra e analisados à progressão do raciocínio lógico. Resultados: Após a análise entre causa e consequência, com a inibição do hormônio estrogênio em pessoas trans e a sua evidência na hipotonia dos músculos globais, pôde-se deduzir que a atuação do Fonoaudiólogo é eficiente no controle da flacidez muscular facial nestes quadros, e que somado à terapia de readequação vocal, os exercícios oromiofuncionais contribuem para uma conduta terapêutica mais completa, levando em consideração a correlação entre a musculatura laríngea e orofacial. Conclusão: Os estudos mostram que é possível trabalhar a Motricidade Orofacial com o público trans e incrementar com a especialidade da Voz, apesar da Fonoaudiologia possuir uma literatura científica voltada apenas para os aspectos vocais. Tal evidência alerta para a intensificação na busca nesta área, visto que existem inúmeras possibilidades de atuação, podendo reaver outras vertentes nas demais áreas da profissão.
Teste da linguinha: da avaliação à intervenção fonoaudiológica
(2022-06-22) Custódio, Ana Beatriz de Oliveira; Pereira, Sophia Lunne Cruz Vieira
O teste da linguinha possui diversas evidências a respeito de protocolos e profissionais habilitados para realizar a investigação. A presente revisão se propôs a ampliar os conhecimentos sobre esse teste e explanar aos públicos específicos da área, assim como familiares sobre a relevância de ser realizado e como uma possível alteração de frênulo impacta na vida do recém-nascido por todo seu desenvolvimento infantil e adulto. Tendo como método a elaboração de artigo científico de revisão bibliográfica que buscou agregar e sintetizar o conhecimento científico já produzido sobre a temática, foram realizadas pesquisas pelo período de tempo de março à junho de 2022, com base em estudos referentes a importância do teste da linguinha e seus impactos orgânicos, funcionais e sociais. Foram abordados diversos tópicos que enfatizam a importância da orientação precoce sobre o assunto para evitar e neutralizar impactos negativos na amamentação, desenvolvimento muscular e de fala, trazendo o fonoaudiólogo como peça fundamental para um diagnóstico fidedigno.
Fonoaudiologia estética: recursos não invasivos aplicados à estética facial
(2022-06-22) Marinho, Auristela da Silva Ferreira; Silva, Beatriz Raiara de Queiroz; Cruz, Raphaela da Silva
O objetivo deste trabalho é enaltecer os recursos fonoaudiológicos não invasivos, descrevendo as técnicas mais utilizadas na Motricidade Orofacial voltados para a estética facial. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram realizadas pesquisas científicas em todos os periódicos nacionais na área da Fonoaudiologia Estética ativos e inativos. O levantamento das publicações foi feito pelas pesquisadoras durante o período de março a junho de 2022 nas bases de dados BVS, PUBMED, LILACS, MEDLINE, SciELO e Google Acadêmico. Para o tratamento fonoaudiológico estético da face, utiliza-se um protocolo de exercícios faciais para a estética (exercícios dinâmicos e estáticos), direcionados para a testa e papada, olhos, bochechas e lábios, manipulação de soltura e alongamento muscular facial. A fonoterapia tem o intuito de adequar os órgãos fonoarticulatórios, buscando aprimorar funções e alcançar o equilíbrio oral mais satisfatório, pois durante a intervenção trabalha exercícios isotônicos como a aeróbica facial, isométricos e isocinéticos, massagens, manipulações faciais e equilíbrio funcional estomatognático, incluindo o treinamento mastigatório. Conclui-se que a intervenção fonoaudiológica aplicada à estética facial apresenta bons resultados, trazendo benefícios satisfatórios ao paciente. Deste modo, a atuação da Fonoaudiologia na estética facial torna-se relevante, pois a eficiência dos exercícios na musculatura facial visa diminuir a flacidez muscular, rugas e marcas de expressão.
Uso da linguagem alternativa e/ou aumentativa com utilização direcionada a crianças com transtorno do espectro autista
(2022-06-22) Lima, Laura Carolynne Paulino De; Oliveira, Luana Thamires Silva De; Rocha, Marília Freitas
Objetivo: conhecer a importância das propostas de comunicação alternativa e aumentativa difundida na literatura. Método: Trata-se de uma revisão bibliométrica, de caráter longitudinal, onde foram resgatados estudos e artigos de base de dados como Literatura em Ciências da Saúde na América Latina e Caribe (LILACS), National Library of Medicine (PubMed), incluindo MEDLINE, Scopus, SpeechBITE e Web of Science e literatura cinzenta, Google Scholar, baseado na importância do uso de instrumentos de linguagem alternativa/aumentativa para o desenvolvimento de habilidades comunicativas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Resultados: Foi visto nos estudos incluídos que pacientes com TEA que eram trabalhados juntamente com a Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), apresentaram ser mais responsivos e obtiveram uma linguagem mais trabalhada, principalmente em crianças minimamente verbais. Conclusão: A CAA mostrou-se então capacitada para o progresso de crianças autistas no âmbito fonoaudiológico, promovendo assim avanço nas habilidades de conversação e no aspecto sócio emocional.
Principais benefícios do uso do aparelho de amplificação sonora individual em indivíduos com perda auditiva unilateral
(2022-06-22) Duarte, Juliana de Medeiros; Oliveira, Beatriz Barbosa de; Santos, Magda Mikaele Pequeno dos
A perda auditiva unilateral é caracterizada pela diminuição da acuidade auditiva em apenas uma orelha. Os aspectos mais comuns são a capacidade reduzida em detectar, reconhecer e localizar sons. O aparelho de amplificação sonora individual (AASI) é a reabilitação mais indicada para diminuir os efeitos da privação auditiva. Com isso, o objetivo do estudo foi identificar os benefícios proporcionados pelo uso do AASI em perdas auditivas unilaterais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo realizada a busca nas bases de dados Scielo, Pubmed, Scopus, Lilacs e Google Acadêmico, utilizando a combinação “Hearing loss AND hearing aids AND correction of hearing impairment” em português e inglês. A amostra final foi composta por 17 artigos, entre os anos de 2007 a 2020. Observou-se que as principais dificuldades encontradas nas perdas auditivas unilaterais estão relacionadas à dificuldade de comunicação e de localização sonora, além de acarretar danos emocionais como a depressão. Concluiu-se que indivíduos com perdas auditivas unilaterais, podem ter seu problema minimizado com o uso do AASI, pois o dispositivo irá permitir a percepção dos sons da fala, além dos sons ambientais, promovendo, dessa forma, melhora na comunicação e na qualidade de vida.
Efeitos das redes sociais para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e seus familiares/cuidadores: uma revisão integrativa
(2022-06-22) Silva, Talita Cristina de Freitas; Dantas, Sarah Kelly Evangelista
O avanço da tecnologia possibilitou a socialização síncrona entre pessoas, mesmo que em pontos de localizações diferentes, através da internet. Esses avanços tecnológicos têm gerado novas formas de busca de socialização, informação e interação. O objetivo desse estudo é analisar os efeitos das redes sociais para os sujeitos com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e seus familiares/cuidadores. Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa bibliográfica, realizada através de uma busca nas bases de dados LILACS e MEDLINE, por meio da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) utilizando o cruzamento dos descritores Autismo x “Mídias Sociais” e Autism x "Social Networking”. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos em português e inglês, que tratassem sobre o tema, com texto completo e publicados nos últimos 5 anos entre 2017 a 2022. Os critérios de exclusão foram: estudos de revisão e/ou repetidos nas bases de dados. Os estudos foram filtrados quanto ao título, resumo e conteúdo integral e, após análise, categorizados de acordo com os achados em comum. Foram selecionados 8 artigos, sendo divididos em três categorias: socialização, bem-estar e informação. A internet, como espaço de interações múltiplas, favorece a ligação entre as pessoas com os mesmos interesses, deste modo, tem se tornado uma importante fonte de acesso à informação e comunicação. Conclui-se que o uso das redes sociais pode influenciar de forma positiva apontando um importante protagonismo na vida de sujeitos com TEA, trazendo interação social, troca de experiências, comunicação, conhecimento, informações, promovendo bem- estar e reduzindo o isolamento social.
Inteligibilidade de fala na Síndrome de Down: uma revisão integrativa
(2022-06-22) Silva, Ingrid Ellen Carvalho da; Paiva, Maria Samilla de Souza
A Síndrome de Down (SD), que é decorrente da trissomia do cromossomo 21, é a síndrome genética mais comum que causa deficiência intelectual. Problemas com os processos de produção da fala estão associados a características anatômicas e neurológicas. O objetivo foi analisar os estudos que investigassem possíveis fatores que interferem na inteligibilidade de fala em pessoas com SD. Trata-se de uma revisão integrativa bibliográfica, realizada através de uma busca nas bases de dados LILACS e MEDLINE, por meio da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), utilizando o cruzamento dos descritores em inglês e português, "Down Syndrome" X "Speech", "Síndrome de Down” X “Fala", "Down Syndrome" X "Language Development", “Síndrome de Down” X “Desenvolvimento da Linguagem”. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos em português e inglês, que tratassem sobre o tema, com texto completo e publicados nos últimos 5 anos entre 2017 a 2022. Critérios de exclusão foram: estudos de revisão e/ou repetidos nas bases de dados. Os estudos foram filtrados quanto ao título, resumo e conteúdo integral e, após análise, categorizados de acordo com os achados em comum. Foram selecionados 9 artigos, sendo divididos em 3 categorias: Linguagem, Voz e Motricidade Orofacial. Os desafios de inteligibilidade da fala são uma grande preocupação para as pessoas com SD, já que é uma característica importante para uma fala compreensível. Dificuldades na inteligibilidade de fala podem estar associadas a transtornos motores, prosódia, processos fonológicos e a qualidade vocal, que podem estar presentes na SD.
Avaliação do processamento auditivo central em indivíduos com a doença de Parkinson: revisão integrativa
(2022-06-22) Souza, Amarilis Fernanda Fernandes de; Carvalho, Tereza Thalita de Moura
Caracterizada como sendo uma patologia neurodegenerativa complexa, a Doença de Parkinson (DP) provoca a perda de células nervosas sintetizadoras de dopamina, causando interferência no mecanismo cerebral, podendo desencadear prejuízos no Sistema Nervoso Central (SNC). Desse modo, a atividade que seria realizada pelo Sistema Auditivo Central (SAC) pode ser comprometida, ocasionando assim o surgimento de alterações nas habilidades do Processamento Auditivo Central (PAC). Com isso, o objetivo dessa revisão foi analisar como tem sido realizada a avaliação do PAC na DP. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados PUBMED, BVS, SCIELO, SCOPUS e Google Acadêmico, com as combinações "Central Auditory Processing AND Parkinson Disease" e "Parkinson Disease AND Auditory Perception AND Hearing Tests". Identificaram-se 21 artigos selecionados para análise entre os anos de 2003 e 2021. Observou-se que os testes de PAC mais utilizados para avaliar a DP são os de processamento auditivo temporal, como os de resolução e ordenação temporal auditiva e as habilidades auditivas mais prejudicadas são as de integração binaural, resolução e ordenação temporal. Concluiu-se que a avaliação dos sintomas não motores na DP, como habilidades do PAC devem ser realizados, pois o diagnóstico das alterações no PAC pode contribuir no acompanhamento terapêutico dos pacientes com DP.
Análise das emissões otoacústicas no monitoramento de trabalhadores expostos a ruído ocupacional: revisão integrativa
(2022-06-22) Oliveira, Ranielly Nóbrega de; Pereira, Nayara Dias
A Perda Auditiva Induzida Por Ruído (PAIR), é uma das causas mais comuns de perda auditiva em todo o mundo que pode afetar a percepção de sons agudos, levar a dificuldades na discriminação da fala e a presença de zumbido. A utilização de teste de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) pode ser uma ferramenta de monitoramento auditivo por ser útil na detecção precoce da PAIR. Com isso, o objetivo do estudo foi analisar a utilização das emissões otoacústicas como ferramenta auxiliar na detecção precoce da Perda Auditiva Induzida por Ruído. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SciVerse Scopus (SCOPUS), PubMed e Google Acadêmico, utilizando a combinação “monitoring and otoacustic emissions and noise or noise occupational”. A amostra final foi composta por 31 artigos entre os anos de 2012 e 2022. Observou-se que a exposição a ruído pode contribuir para alterações da função coclear, antes das queixas auditivas se manifestarem e as EOAE podem ser utilizadas no monitoramento da fisiologia coclear durante a exposição a agentes ototóxicos e ruído, porém ainda não são utilizadas na rotina dos programas de conservação auditiva. Conclui-se que as EOAE são utilizadas para prevenir e controlar riscos de PAIR em trabalhadores expostos a ruído, permitindo detecção precoce de perda auditiva, prevenção e controle, fornecendo aos trabalhadores melhor qualidade de vida. É importante que sejam utilizadas para complementar a audiometria tonal na avaliação e acompanhamento auditivo dessa população.
COVID-19 e atuação fonoaudiológica: uma revisão de literatura
(2022-06-23) Bento, Adilene de Oliveira; Silveira, Geisa Cristina da; Cintra, Sulema Maria de Feitas
A COVID-19 é uma doença do trato respiratório superior, causada por uma nova cepa de coronavírus até então desconhecida, a 2019-nCoV. O acompanhamento fonoaudiológico contribui evitando maiores prejuízos nas alterações vocais, na disfagia e sequelas respiratórias desses indivíduos com COVID-19. Dessa forma a pesquisa teve como objetivo geral descrever a atuação do fonoaudiólogo em pacientes com COVID-19. É um estudo de revisão de literatura, na qual foram utilizadas as bases de dados eletrônicas da BVS, LILACS, SCIELO e foram utilizados os descritores de COVID, Fonoaudiologia, Reabilitação. Para os critérios de inclusão abordamos os artigos apenas em língua portuguesa, sendo estes publicados entre os anos 2018 e 2022. A atuação do Fonoaudiólogo se dá tanto em pacientes hospitalizados, seja em UTI, enfermaria, como também nas sequelas pós doença seja relacionada a disfagia ou sequelas vocais. É importante ressaltar que na reabilitação, o Fonoaudiólogo é um profissional que irá melhorar a qualidade de vida dos pacientes atuando de forma interprofissional. Espera-se que haja o interesse de mais pesquisadores desenvolver estudos sobre o assunto e correlatos à essa temática.
UTI Neonatal: atuação fonoaudiológica em recém-nascido pré-termo
(2022-06-12) Ferreira, Elisa Cristina Soares; Santos, Fabiana Rodrigues dos
No presente estudo, o trabalho do fonoaudiológico na Unidade de Terapia Intensiva neonatal é de fundamental importância na detectação de alterações do sistema sensório-motor oral, principalmente em relação à coordenação das funções de sucção, de deglutição e de respiração nos recém- nascidos. Diante disso, este estudo tem como objetivo geral descrever algumas formas da atuação fonoaudiológica na UTI neonatal em bebês pré-termo e sua importância. No que se refere à metodologia, o presente trabalho trata-se de um estudo de revisão de literatura. O levantamento das publicações foi feito pelas pesquisadoras, durante o período de março a junho de 2022 utilizando material de fonte secundária, disponível na Biblioteca Central da UNP-Campus Salgado Filho e nas bases de dados, a LILACS (Base de dados da literatura Latino Americana, em Ciência da Saúde) e a Revista CEFAC (centro de Especialização em Fonoaudiologia clínica) SciELO, PUBMED, para seleção dos artigos, utilizamos os seguintes critérios: - Artigos que tratam de sucção em âmbito hospitalar- UTI Neonatal, sendo alimentação não-nutritiva e nutritiva, considerando as condições de recém-nascidos para iniciá-la; como proceder para oferecer o estímulo e início da transição da alimentação. Procedência e idioma: artigos nacionais, as palavras-chave utilizadas por nós foram UTI neonatal, sucção não nutritiva e Recém nascido. Procuramos afirmações e condutas a respeito do assunto, fazendo uma análise crítica, alicerçada na experiência das pesquisadoras e na ausência de aspectos considerados importantes para abordagem e atuação com o recém-nascido, e na aplicação do estímulo da sucção não-nutritiva.

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