O ensino do espanhol no Brasil: silenciamentos e dominâncias

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Data

2011

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Área do conhecimento

Linguística, Letras e Artes

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Oliveira, Sueli Terezinha de

Orientador

Neckel, Nádia Régia Maffi

Coorientador

Resumo

Este trabajo presenta un análisis acerca de las políticas lingüísticas existentes en relación a la promoción de la enseñanza del español en Brasil y sus contradicciones. Esto se debe, por un lado, a los Acuerdos y Leyes que existen y que favorecen un mayor acercamiento entre Brasil y los países vecinos que integran el Mercosur, cuyo idioma oficial es el español. Por el otro lado, existe una estrecha relación entre Brasil y España que, a través de una política lingüística bien definida y de acciones soportadas por el Gobierno brasileño, se superponen a los intereses de los países que forman el bloque del Mercosur. Por esto han sido analizados documentos que institucionalizan políticas de promoción del Español, como Acuerdos del Mercosur y la Ley 11.161/2005, y observando, como hechos específicos cuáles los mecanismos utilizados por los Estados Federativos en Brasil para implementar la Ley. En contrapuesto, analizamos el papel del Instituto Cervantes y la forma como la lengua española llega a las escuelas a través de libros didácticos. En este caso, enfocamos el primer texto de algunos libros, a partir de lo que observar la valorización de la lengua española de España, como la lengua de “prestigio”. Delante de los análisis, en su conjunto, constatamos que la preferencia por una u otra vertiente de enseñanza del español en Brasil viene determinada por acciones de órganos reguladores, sean estos: gobierno, escuelas o iniciativa privada. Para ese proceso de análisis el dispositivo teórico-analítico se apoya principalmente en Pêcheux (1997) acerca del análisis del discurso de línea francesa, Orlandi (1990 - 2008) sobre las cuestiones del discurso y del silenciamiento. En relación al Mercosur y las políticas linguísticas, nos basamos en las obras de Calvet (2005), Oliveira (2004). Para delinear un histórico acerca de la lengua española y su enseñanza en el contexto latinoamericano, nos apoyamos en Picanço (2003), Duarte (2001) y Jaeger (2009)
Este trabalho é uma análise discursiva a respeito das políticas linguísticas voltadas à promoção do ensino da língua espanhola no Brasil e suas contradições. Se por um lado existem Acordos e Leis que favorecem um maior estreitamento nas relações entre o Brasil e os países vizinhos que compõem o Mercosul, que têm como língua oficial o Espanhol, por outro, existe a relação estreita entre o Brasil e a Espanha que, através de uma política linguística bem definida e de ações suportadas pelo governo brasileiro, sobrepõem-se aos interesses do Bloco de países que formam o Mercosul. Para tanto foram analisados documentos que institucionalizam políticas de promoção do Espanhol, como acordos do Mercosul e a Lei 11.161/2005, observando, como fatos específicos, quais têm sido os mecanismos usados pelos Estados Federados no Brasil para implementar a Lei. No contraponto, analisamos o papel do Instituto Cervantes, e a forma como a língua espanhola chega às escolas através de materiais didáticos. Neste caso, focalizamos o 1º texto de alguns livros, nos quais pudemos observar a valorização da língua espanhola da Espanha, como sendo a língua de “prestígio”. A partir das análises, em seu conjunto, constatamos que a preferência por uma ou outra vertente de ensino do espanhol no Brasil vem determinada por ações de organismos reguladores, sejam estes: governo, escolas ou iniciativa privada. Para esse processo de análise o dispositivo teórico-analítico ancora-se principalmente em Pêcheux (1997) a respeito da análise do discurso de linha francesa, Orlandi (1990 - 2008) sobre as questões do discurso e do silenciamento. Em relação ao Mercosul e às políticas linguísticas nos fundamentamos, principalmente, nas obras de Calvet (2005) e Oliveira (2004). Para delinear um histórico sobre a língua espanhola e seu ensino no contexto latino-americano, apoiamo-nos em Picanço (2003), Duarte (2001) e Jaeger (2009)

Palavras-chave

Análise do discurso, Políticas linguísticas, Mercosul, Ensino de espanhol

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