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Navegando Direito por Assunto "Aborto"
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Monografia Acesso aberto Abortamento de feto anencefalo(2009) Amaral, Erica de SouzaEsse trabalho monográfico foi desenvolvido com enfoque sobre o tema aborto e anencefalia, após o ajuizamento da ADPF n°. 54 que tem por intuito demonstrar o sofrimento das gestantes de fetos anencéfalos, devendo ser concedido as liminares observando-se o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Os objetivos específicos da pesquisa consistem no estudo do tipo penal aborto, com atenção especial a abordagem do Direito Constitucional à vida, dos aspectos gerais e históricos do aborto, bem como acerca de sua disciplina no ordenamento jurídico brasileiro; no estudo da anencefalia, com a descrição técnica e doutrinária dessa espécie de má-formação fetal. O sociólogo Boaventura de Souza Santos definiu que a luta pela legalização do aborto não é uma luta das mulheres e sim de toda a sociedade. Afirmou ainda que qualquer que seja a luta social só é possível justificar em prol da aquisição de direitos, mas sempre numa ação articulada com movimentos políticos populares. Para as representantes da articulação de Mulheres Brasileiras, a maior dificuldade enfrentada na luta pela legalização de aborto é uma pressão dos setores religiosos. Com base nas diversas pesquisas bibliográficas efetuadas, assim como o acompanhamento da ação proposta no STF ¿ Supremo Tribunal Federal pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, foi possível observar a complexidade do tema e suas opiniões divergentes. Cumpre salientar os preceitos fundamentais debatidos na ADPF levantados tanto em favor da gestante como do feto anencefálico, especialmente no que tange à dignidade da pessoa humana. Trata-se de uma discussão muito mais moral do que jurídica e a demora do Judiciário em prolatar uma decisão sobre o tema apenas prolonga o sofrimento e gera insegurança jurídica frente aos preceitos constitucionais consagrados na Constituição Federal. A solução deste problema social nem sempre esta nas normas de Direito, pois o fato gera a norma, quem cria a norma é a sociedade, que por fim, é a causadora do fato. O entendimento que prevalece é de que não há punibilidade (por ausência de tipicidade) do aborto do feto anencefálico, pois, a razão da impunibilidade do aborto do feto anencéfalo considerado um morto cerebral prende-se à ausência de tipicidade, fundada em três causas: falta do objeto jurídico, falta de sujeito passivo próprio e falta de objeto material. O fato não é mais do que um quase-crime, na modalidade de crime impossívelMonografia Acesso aberto O aborto eugênico e a possível previsão legal(2010) Bayer, Georgeana Darius AvilaO presente trabalho monográfico tem como objetivo principal demonstrar, interpretar e pesquisar o aborto eugênico frente a sua permissão legal. O ordenamento jurídico brasileiro não prevê a possibilidade de interrupção da gestação nos casos em que o produto da concepção não apresenta condições de sobrevida em decorrência de má-formação incompatível com a vida extrauterina ou de doença degenerativa incurável. Nosso ordenamento permite apenas a prática do aborto quando não há outro meio capaz de salvar a vida da gestante e quando a gravidez é decorrente de estupro. Metodologicamente, adota-se o sistema de pesquisa bibliográfica, e o procedimento utilizado foi o monográfico. Iniciou-se o trabalho com um apanhado da evolução histórica sobre o aborto e sua conceituação sob a ótica de diversos doutrinadores. Em seguida classificou-se o aborto sob diversas formas de ser realizado e também apresentado o aporte que a medicina atual está oferecendo à gestante no pré-natal. Foram apresentados, também, aspectos destacados do aborto eugênico, sua conceituação na visão de diversos doutrinadores bem como correntes doutrinárias contrárias e favoráveis a sua prática. Por fim, concluiu-se que o Poder Judiciário brasileiro já proferiu várias decisões autorizando a antecipação terapêutica do parto nos casos de anomalia fetal incompatível com a vida extrauterina, com o argumento de que se devem considerar preceitos fundamentais como o princípio da dignidade da pessoa humana, o princípio da autonomia da vontade, da liberdade bem como analisar os riscos que a gravidez pode gerar à saúde da gestante. Por outro lado, encontram-se decisões que indeferiram a antecipação terapêutica do parto, pois ela acarretaria desrespeito ao direito à vida, cláusula pétrea que não admite exceçãoMonografia Acesso aberto Aborto seletivo(2010) Simone, Jaqueline Nava CittadinO presente estudo teve como objetivo a análise da interrupção seletiva da gravidez, nos seus aspectos doutrinários e jurisprudenciais. Para isto, a pesquisa observou, primeiramente, os aspectos históricos, conceitos e espécies de aborto. Em seguida, o aborto ínsito no Direito Penal brasileiro, bem como em legislação estrangeira, e, em especial, a análise do aborto seletivo, considerando o feto anencéfalo e a morte encefálica, os direitos fundamentais envolvidos e considerações éticas acerca do tema. Finalmente, focou-se nas análises jurisprudenciais do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, abordando os argumentos prós e contras a prática do aborto seletivo, destacando-se, em especial, a Ação de Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 54, que ainda tramita perante o Supremo Tribunal FederalArtigo Científico Acesso fechado Aborto: direito ou crime(2017) Francisco, Kamilla dos SantosO presente trabalho de conclusão de curso aborda sobre a legalização do aborto como um direito da mulher de decidir sobre o próprio corpo. Para a realização da pesquisa foi adotado o método de abordagem dedutivo de natureza qualitativa, o procedimento é monográfico e as técnicas de pesquisa utilizadas foram às bibliográficas e documentais, baseada em doutrinas, artigos, legislação. Inicialmente, é necessário apresentar a conceituação do aborto, assim como seu histórico, o ponto de vista religioso e médico, abordando também a discussão que se faz presente no ordenamento jurídico que é o início da vida humana. Antes de adentrar no questionamento sobre o aborto dever ser considerado um direito da mulher e não um crime como prevê a legislação, importante se faz apresentar os diversos tipos de abortos. Contudo, buscando esclarecer a importância da legalização do aborto no Brasil como um direito da mulher, apontaram-se os verdadeiros motivos que levam uma mulher a optar pelo aborto, além dos grandes conflitos e inseguranças que assombram esta decisão tão complexa. Conclui-se que a criminalização do aborto se dá principalmente pela influência religiosa, e que a busca para a sua legalização é incansável, uma vez que, o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal e a tramitação do Projeto de Lei 882/2015 e ADPF 442 trazem contribuições positivas para o ordenamento jurídico brasileiro e para uma efetiva legalização bem como a aceitação da sociedade a respeito do tema.Monografia Acesso fechado A (in) adequação da criminalização do aborto no Brasil(2017) Souza, Evilyn Wagner deEste trabalho acadêmico tem por objetivo pesquisar os argumentos favoráveis e desfavoráveis que influenciam na legalização do aborto no Brasil. Para tanto, se utilizará do método de abordagem dedutivo e do procedimento monográfico, com técnica de pesquisa bibliográfica e documental. Assim, serão demonstradas as teorias existentes a respeito do início da vida, os conceitos e classificações do aborto, bem como seu desenvolvimento histórico no mundo e a legislação penal de alguns países. Apresentar-se-á o histórico do aborto no Brasil e a legislação penal atual. Também será exposta a diferença entre legalização e descriminalização, alguns argumentos favoráveis e desfavoráveis a legalização do aborto. Na explanação dos argumentos, pretende-se demonstrar a quantidade de direitos femininos que são violados com a criminalização da conduta, tais como princípio da autonomia, direitos sexuais e reprodutivos e o direito a integridade física e psíquica. Também, será demonstrado que a criminalização da conduta viola o princípio da proporcionalidade, na medida em que a criminalização da conduta possuí relevância para salvaguardar o bem jurídico que se pretende tutelar. Ademais, o aborto no Brasil é uma questão de saúde pública, porquanto segundo pesquisa realizada no ano de 2016, ocorreram cerca de 4,7 milhões de procedimentos de aborto, bem como estima-se que o número de mortes em decorrência do aborto clandestinos sejam de 4 por dia. Por fim, será demonstrado, com base em um estudo feito nos Estados Unidos, que a legalização do aborto influencia na redução da criminalidade.