Nutrição
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Nutrição por browse.metadata.doctype "Artigo Científico"
Agora exibindo 1 - 8 de 8
Resultados por página
Opções de Ordenação
Artigo Científico Acesso fechado A influências das mídias sociais na prática de dietas restritivas(2023-12) RIBEIRO, Giovanna Bianchi Machado, SILVA, Giovanna Gomes da; DIAS, Lais da Silva, FERNANDES, Sophia dos Santos; ALVES, Thayna de Abreu; SILVA, Giovanna Gomes da; FERNANDES, Sophia dos SantosAs mídias sociais desempenham um papel importante na vida de jovens e adolescentes, sendo atualmente responsáveis por criar e ditar os padrões de beleza, criando um culto a magreza e a corpos na maioria das vezes irreais. O público feminino é o mais atingido por esse fenômeno, sendo constantemente estimulado a emagrecer para atingir um corpo perfeito, o objetivo deste trabalho é analisar como as midias sociais influenciam a prática de dietas restritivas e percepção da autoimagem corporal em jovens e adolescentes do sexo feminino. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com a busca realizada com base na estratégia PICo, utilizando termos booleanos para a combinação dos descritores em saúde. Os artigos científicos foram selecionados a partir de critérios de inclusão e exclusão pré estabelecidos, utilizando bases de dados: Pubmed, Scopus, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para seleção dos artigos. Os critérios para a seleção foram estudos realizados em mulheres ocidentais, não atletas, entre 12 a 30 anos. Foram encontrados 240 artigos para essa seleção, sendo 17 elegíveis, escritos em português e inglês, publicados a partir de 2013. As redes sociais estimulam a prática de dietas restritivas no público feminino, com o objetivo de alcançar um padrão corporal, gerando também uma relação conturbada entre as mulheres com a sua imagem corporal e alimentação. Comportamentos não adequados com a comida são preocupantes e considerados fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. É importante o desenvolvimento de uma sociedade que respeite a diversidade corporal e estimule, principalmente entre adolescentes, uma relação de aceitação corporal, além de oferecer apoio e tratamento adequado para pacientes com transtornos alimentares. Só dessa forma teremos um mundo mais saudável, inclusivo e diverso.Artigo Científico Acesso aberto Boas práticas na higienização de alimentos e prevenção de doenças transmitidas por alimentos(2023-12) SANTOS, Gabrielle Maciel Pereira dos; ALMEIDA, Anna Luiza Saavedra de; SILVA, Caroline Barros Matos; SILVA, Melissa Righi; TAVARES, Victor Gabriel RodriguesAs DTAs são doenças transmitidas através de alimentos contaminados por agentes etiológicos ou toxinas. O processo de higienização correta é um importante fator na prevenção e redução dos riscos relacionados à segurança alimentar, com base nas Boas Práticas em serviços de alimentação coletiva. O enfoque é na legislação vigente visando à prevenção. A segurança alimentar é uma preocupação fundamental para a saúde pública. Além disso, a baixa notificação dos casos de doenças transmitidas por alimentos não assegura a confiabilidade dos dados. Para realizar a revisão bibliográfica, foram feitas pesquisas nas seguintes plataformas: Elsevier, Google Scholar, PubMed e Scielo. Neste trabalho, foram descritos o conceito e a epidemiologia das DTAs, os processos de higienização correta dos alimentos e a importância de implementá-los, a legislação vigente nas esferas federal, estadual e municipal, além de destacar os documentos que devem estar disponíveis para consulta nos serviços de alimentação coletiva e os dados obtidos em relação aos agentes etiológicos que se destacam como mais frequentes na associação aos surtos de DTAs. É necessário o contínuo aprimoramento e fiscalização das Boas Práticas na higienização dos alimentos. A conscientização e capacitação, desde os manipuladores até as autoridades reguladoras, são essenciais para assegurar a qualidade e segurança alimentar, contribuindo para a proteção da saúde pública.Artigo Científico Acesso fechado Desperdício de alimentos em unidades de alimentação e nutrição: uma revisão integrativa(2023-12) OLIVEIRA, Daniella Alves Evangelista de; PIRES, Isabella Alves Guimarães; LINS, Rejane Alves; LIMA, Vitória da ConceiçãoO descarte de alimentos em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) é uma questão amplamente reconhecida no Brasil e em nível global. Este problema se manifesta em todas as etapas da cadeia de produção alimentar, desde a sua geração até o consumo final. A não utilização desses produtos acarreta impactos negativos em diversas esferas da vida contemporânea, como aspectos sociais, econômicos e ambientais. Segundo a FAO, aproximadamente 931 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados globalmente, resultando na perda de todos os recursos empregados em sua produção. Esta revisão bibliográfica abordou o problema do desperdício em Unidades de Alimentação e Nutrição no Brasil, examinando as origens, consequências e estratégias de intervenção para promover a conscientização sobre o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar e nutricional, visando também à redução de gastos nessas unidades, bem como seus respectivos desfechos. As investigações foram conduzidas por pesquisas nas plataformas Scielo e BVS. A análise da literatura e a comparação entre artigos permitiram identificar resultados positivos após a implementação de ações corretivas, como a elaboração de cardápios e estudos de aceitação direcionados aos consumidores, a capacitação e instrução dos colaboradores, a utilização de fichas técnicas, o acompanhamento do índice de sobra e a implementação de estratégias para conscientização dos usuários. O intuito foi alcançar a redução de custos, minimizar o desperdício de alimentos e contribuir para a diminuição da insegurança alimentar e nutricional, bem como para a preservação da sustentabilidade.Artigo Científico Acesso fechado Insegurança alimentar da população brasileira durante e após a pandemia da covid-19(2023-12) SILVA, Camile Pereira e; SILVA, Maria Eduarda Neves; BARROS, Pietra Moraes; AMARAL, Victória Helena doO presente estudo tem por objetivo abordar a insegurança alimentar da população brasileira durante e após a pandemia da Covid-19. Nesse sentido, busca-se a resposta ideal para a seguinte questão: quais foram os impactos causados em razão da pandemia da Covid-19 no que tange a insegurança alimentar da população brasileira? Para responder a esta pergunta, usar-se-á a metodologia de revisão integrativa da literatura. Para tanto, o trabalho foi desenvolvido de forma cristalina e instigante, permitindo que não somente profissionais da Nutrição compreendam o assunto. Por fim, o estudo chegou ao resultado de que a insegurança alimentar é uma realidade brasileira que surgiu nos tempos remotos, mas que atualmente têm intensificado-se, inclusive em decorrência da pandemia da Covid-19, período em que vale recordar que crianças que frequentavam as escolas para se alimentar tiveram as aulas suspensas. Resta claro que de um lado, pessoas se alimentaram melhor durante a pandemia porque tiveram mais tempo a dedicar à alimentação; de outro, pessoas que desenvolveram compulsão pela comida, e até mesmo as que não recebiam alimentos à sua mesa. Diante do exposto, em combate à fome e visando a alimentação adequada, o governo federal promove diversos mecanismos na rede pública para o bem estar de todos, com ênfase em pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, e assim foi feito durante a pandemia. Salienta-se, ainda, que as medidas tomadas durante a catástrofe decorrente da Covid-19 que assolou todo o mundo, foram positivas, mas assim como todo e qualquer trabalho imperfeito, deixou brechas, como o caso do auxílio emergencial que não alcançou pessoas sem acesso à internet porque o cadastro deveria ser feito de forma digital. Por fim, destaca-se que embora existam diversas medidas para combater a insegurança alimentar, ainda se trata de uma realidade que o governo e a população busca evolução para minimizar os problemas relacionados ao tema.Artigo Científico Acesso fechado Modismos Alimentares e Terrorismo Nutricional: análise de conteúdo no Tik Tok®(2023-06-19) Gonçalves, Karolaine Rocumback; Del Valle, Bruna Maggioli; Mansi, Diego Pulgrossi; Katharine Mota, Zanini; Luana Evangelista, Prete; Angelo, MurgiaA partir de conteúdos publicados na rede social Tik Tok®, foi conduzida uma pesquisa de caráter qualitativo por meio da análise de vídeos com a temática “dietas da moda”. A plataforma Google Trends permitiu buscar termos mais pesquisados no Google relacionados ao tema “dieta”. Estes termos foram utilizados na plataforma do Tik Tok® para a seleção de vídeos para análise. Foram submetidas à uma análise as oratórias presentes em vídeos de usuários desta rede social, assim como seus atributos quantitativos e comentários de espectadores nas publicações, bem como os perfis dos influenciadores. Observa-se a forma descontextualizada na qual a temática é abordada, sem fundamentação científica, possibilitando a propagação da lógica reducionista de compreender alimentos, reduzidos muitas vezes ao seu teor nutricional, bem como de modismos alimentares. Tais conteúdos, ao estimularem crenças e práticas consideradas não saudáveis, podem acarretar prejuízos à saúde e constituir fator de risco para o desenvolvimento de distúrbios relacionados à alimentação e à imagem corporal.Artigo Científico Acesso fechado Mudanças nos padrões alimentares e a relação do consumo de ultraprocessados e Transtornos mentais(2022-12-05) Celi, Xavier; Cyntia, Jesus; Jessica, Silva; Vanessa, SalomãoIntrodução: A evolução humana é acompanhada por profundas mudanças na alimentação. O processamento de alimentos surgiu com o objetivo de aumentar a durabilidade da prateleira, facilitar o preparo ou torná-los mais palatáveis. Modificações mais recentes nos métodos de processamento, contudo, levaram ao surgimento de alimentos ultraprocessados (AUP), que são formulações industriais feitas a partir de partes de alimentos, contendo pouco ou nenhum alimento integral, geralmente compostas por grande quantidade de sal, açúcar, óleos e gorduras, além de diversos aditivos químicos. As características deste grupo de alimentos os tornam hiperpalatáveis, hipercalóricos, com menor capacidade sacietógena e pouco nutritivos, aspectos que os relacionam à ocorrência de ganho excessivo de massa corpórea e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Estudos recentes têm associado o consumo deste grupo de alimentos, cada vez mais disponíveis nas dietas ao redor do mundo, com o desenvolvimento de transtornos mentais diversos. Objetivo: Compreender a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e a ocorrência de transtornos mentais. Material e Métodos: Esta revisão narrativa de literatura se deu por consulta nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs, tendo como critério de inclusão publicações de artigos científicos sobre a temática nos últimos dez anos. Resultado e Discussão: Foram encontradas 7 pesquisas relacionadas à temática, de diferentes delineamentos, com estudos de coorte de duração de até dez anos. As pesquisas, em conjunto, apontam para uma associação significativa entre o consumo de AUP e o desenvolvimento de transtornos mentais como depressão e ansiedade, declínio cognitivo, doença de alzheimer e insônia em participantes de diversas idades, desde universitários a gestantes, com populações de países como Brasil, França, Espanha e Estados Unidos. O consumo de AUP considerado alto varia de acordo com o estudo e população envolvida; em pesquisa nacional, 20% da dieta composta destes alimentos foi considerado como consumo elevado, podendo significar 400 Kcal/dia em uma dieta de 2.000 Kcal/dia, esse valor pode chegar a 73% do consumo diário em AUP em países como o Estados Unidos. Alguns estudos comparam as faixas de maior e menor consumo e observaram que efeitos adversos à saúde mental foram mais presentes em pessoas que consumiam mais AUP em sua dieta. Conclusão: As evidências avaliadas neste trabalho permitem concluir que um maior consumo de AUP pode levar a diversos transtornos mentais, sendo os mais recorrentes a depressão e o declínio cognitivo. Um padrão alimentar calcado nas recomendações do Guia Alimentar para a população brasileira (2014), tendo por base alimentos in natura e minimamente processados culturalmente referenciados, pode garantir a saúde e auxiliar na prevenção de tais doenças.Artigo Científico Acesso fechado Principais suplementos e fitoterápicos no tratamento do diabetes mellitus tipo 2(2023-12) MAJDOUB, Shahira Alli, MAJDOUB, S.A.O Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma síndrome heterogênea cuja patogênese relaciona se com fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Sua incidência e prevalência vêm aumentando em várias populações, tornando-se uma das enfermidades mais prevalentes no mundo. O tratamento nutricional pode controlar o DM2, retardar ou prevenir suas complicações. Os efeitos do uso de suplementos e fitoterápicos mostraram-se promissores na melhora do DM2. No entanto, existem limitações quanto ao uso desses recursos na prática clínica, tornando necessário novas pesquisas que avaliem possíveis interações com medicamentos utilizados no tratamento do diabetes, bem como uma padronização entre elas, uma vez que há grande variabilidade nos desenhos dos estudos, divergindo em termos de dosagem, duração de intervenção, forma do fitoterápico/suplemento utilizado e as características da população estudada. Desta forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação com Berberina, Cinamomum, Curcuma longa e Cromo sobre os parâmetros que envolvem o DM2, tais como glicose plasmática em jejum, índice que avalia a homeostase da resistência à insulina, hemoglobina glicada, resistência à insulina, insulina em jejum, perfil lipídico e marcadores de inflamação. Considerando a importância clínica dos resultados encontrados, os quais apontaram melhora na secreção de insulina, diminuição da resistência à insulina, promoção da captação de glicose e a glicólise, inibição da gliconeogênese e da inflamação, bem como outros fatores que melhoraram significativamente o controle glicêmico, novas pesquisas são necessárias para a obtenção de uma melhor compreensão do uso seguro e adequado de ervas medicinais e suplementos no tratamento do diabetes.Artigo Científico Acesso fechado Seletividade alimentar em crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno do espectro do autismo(2023-12) RALHADA, Alexandra; MARTINS, Caroline; SANTIAGO, Ingrid; NOBRE, RitaO transtorno do espectro autista (TEA) se caracteriza em síndromes neurodesenvolvimentais, em que há uma dificuldade nas interações sociais e presença de comportamentos repetitivos. Devido a isto, indivíduos com TEA podem apresentar sensibilidade sensorial o que pode gerar maior recusa no momento da alimentação e baixo repertório alimentar ocasionando a seletividade alimentar. O presente trabalho teve por objetivo analisar, por meio da revisão sistemática, a seletividade alimentar em crianças e adolescentes com TEA e a sua relação com carências nutricionais e sintomas gastrointestinais. A busca foi feita através das plataformas Pubmed, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo identificado o total de 128 artigos que após os critérios de inclusão e exclusão resultaram em 12 artigos selecionados para integrar a síntese da revisão. Foram encontrados dados que apontam que crianças com TEA possuem um comportamento alterado em relação a sua alimentação, apresentando sensibilidade sensorial a fatores como textura, cor, cheiro e temperatura dos alimentos, que pode levar a um quadro de seletividade alimentar, a qual pode causar prejuízos ao estado nutricional desses indivíduos, devido a sua relação com a carência de nutrientes na alimentação e sintomas gastrointestinais (diarreia, constipação, distensão abdominal e refluxo gastroesofágico). Para o acompanhamento dos fatores expostos é necessário o respeito das individualidades de cada indivíduo, com equipes multidisciplinares que envolvam nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos. Além disso, é importante a participação dos familiares e cuidadores, que podem contribuir para a criação de um ambiente alimentar positivo. A produção de novos estudos a respeito da temática é necessária, de modo a aprofundar o nível de compreensão de como os fatores aqui apresentados ocorrem e se integram, contribuindo assim para um acompanhamento mais eficaz das crianças e adolescentes com TEA.