Nutrição
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Artigo Científico Acesso fechado A suplementação da cafeína pode exercer efeito ergogênico em atletas de alto rendimento?(2023-11) NASCIMENTO, Beatriz Castillo do; PEREIRA, Cassio Azevedo; ANDRADE, Lais Silva Rodrigues de; NORBERTO, Victor Hugo SilvaA vida do atleta de alta performance é uma construção para altos rendimentos desportivos e uma carreira no esporte escolhido. Sendo assim, a alimentação é base salutar na construção de um condicionamento físico desejável e que produza rendimentos mais satisfatórios. Com isso, o objetivo desta revisão sistemática é verificar os efeitos da cafeína como suplemento alimentar nos atletas de alta performance e a possibilidade de efeito ergogênico que ela pode provocar e como isso afeta o atleta e suas práticas. Evidente que muitas pessoas se utilizam da cafeína no sentido pessoal de dar energia, disposição ou até mesmo, tirar o sono, porém na vida esportiva profissional é diferente do senso comum. Adaptações necessárias serão criadas individualmente e a construção estrutural de qualquer programa de treinamento. Dessa forma, se estabelece a modalidade certa, os tempos adequados e as sequências didáticas necessárias para uma performance correta, estudar o corpo humano é de vital importância nas práticas de treinos físicos, seja para quais objetivos forem essas práticas. Para não ocorrer em traumas, doenças ou até mesmo incapacidade física pós treino. Portanto, através de uma metodologia fica delimitado o corpus da pesquisa que permitirá uma análise criteriosa para estabelecer regras gerais sobre o efeito ergogênico causado nos atletas, de forma que não cause prejuízos por excesso de consumo de cafeína, mas tenha um efeito positivo na formação de uma educação física e alimentar na carreira do atleta.Artigo Científico Acesso fechado Análise da concentração de sódio em bebidas lácteas UHT proteicas(2023-11) DONADEL, Louise; MELLO, Luciana Xerfan Maranhão de; FREITAS, Julia de Souza Queiroz; FERREIRA, Wendel CostaO objetivo deste estudo é avaliar a quantidade de sódio presente nessas bebidas, considerando as recomendações nutricionais de organizações de saúde para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Pesquisa de caráter exploratório, a partir da avaliação de 14 marcas de bebidas lácteas UHT proteicas e de suas variações de sabores, totalizando 61 produtos. As informações foram colhidas das tabelas nutricionais dos rótulos de cada produto em diversos pontos de distribuição para uma porção padronizada de 250ml. Observou-se o atendimento à legislação vigente quanto à apresentação dos valores de sódio nos rótulos, com uma variação de até 325,4% dos teores de sódio entre as amostras. Não se verificou correlação entre os valores diários de referência recomendados para energia e sódio entre as amostras, dificultando a real percepção do potencial risco à saúde associado ao consumo excessivo de sódio presente nesses alimentos. Nesse sentido, a metodologia do Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde - MPN/OPAS revela-se promissora para a melhoria da rotulagem das bebidas lácteas UHT proteicas, uma vez que melhor evidencia a contribuição de sódio do alimento para a dieta total e facilita o exercício do comportamento crítico e escolhas alimentares conscientes. Este estudo torna-se pioneiro na análise dos possíveis impactos do teor de sódio de bebidas lácteas UHT proteicas à saúde. Assim, recomenda-se que novos trabalhos sobre esses produtos sejam realizados, com o escopo não só avaliar os níveis de sódio, mas, também, os demais nutrientes críticos na prevenção de doenças e promoção da saúde.Monografia Acesso aberto Avaliação do impacto dos transtornos alimentares na gestação e lactação: uma revisão narrativa sobre as nuances do panorama de saúde da mulher(2022-12-05) De Souza, Vitor; Medeiros, Amanda; Lavoisier, Carolina; Barbosa, Jeniffer; Sirqueira, LeandroIntrodução e objetivos: Os transtornos alimentares (TA) são definidos por uma alimentação perturbada, com comportamentos que resultam em consumo e absorção alterada de alimentos, de maneira a trazer consequências deletérias à saúde do indivíduo acometido. A prevalência de TA cresceu 11,2% entre os anos 2000 e 2018. Durante o período fértil, como também na gestação e lactação, a insatisfação com a imagem corporal, está altamente ligada à influência da mídia em relação ao corpo, o que interfere na mudança de hábitos e comportamentos alimentares, que podem ser considerados fatores de risco para o desenvolvimento de TA. Portanto, os objetivos do estudo foram: (1) analisar os impactos dos TA na gestação e lactação, de modo a (2) verificar a relação entre o desenvolvimento de transtornos psicológicos com o período fértil, (3) correlacionar os transtornos mentais comuns (TMC) no desenvolvimento de TA, (4) investigar o impacto dos TA no período gestacional e (5) descrever as consequências dos TA na lactação e saúde do bebê. Métodos: O presente estudo se trata de uma revisão narrativa da literatura, com artigos extraídos nas bases de dados: Lilacs, Scielo, PubMed e periódicos Capes, durante um período de agosto à novembro de 2022, selecionados na primeira página da busca que foram publicados entre os anos 2000 e 2022, utilizando os descritores, de forma combinada, em português e em inglês: Amamentação; Gestação; Idade Reprodutiva; Mulher; Período fértil; Pregorexia; Saúde Mental; Transtorno alimentar; Transtorno psicológico. Discussão: A idade reprodutiva se constitui como fator de risco para o desenvolvimento de TMC na população feminina, principalmente quando associadas às noções de vulnerabilidade biológica e social, isso explica o fato de a população mais prevalente em estudos epidemiológicos de TMC ser de mulheres jovens. De forma tangencial, as mulheres também são o público mais afetado por TA e a associação entre esses distúrbios com os TMC se estabelece através da semelhança etiológica e a interação entre ambos, o que permite que indivíduos acometidos por TA também possam desenvolver algum TMC. Durante o período gestacional, a presença de TA se traduz em aumento do risco de complicações de saúde tanto para mãe, quanto para o bebê, além do desenvolvimento de consequências no puerpério e lactação. Em suma, os dados encontrados foram relacionados ao ganho de peso suficiente no período gestacional, com média de 15 kg de ganho de peso em mulheres com TA, como também relacionados ao desenvolvimento ou intensificação de sintomas de TMC, peso do bebê ao nascer, preocupação com a forma corporal, término prematuro do aleitamento materno e nascimento pré-termo. Considerações finais: A literatura científica, além de escassa, demonstrou disparidade entre diversos resultados, ao se tratar do público gestante com TA. Perante o tema proposto, é importante percorrer as nuances que são comumente associadas ao percurso de vida da mulher, como período fértil, gestação, alimentação, imagem corporal e papel social.Artigo Científico Acesso aberto Biscoitos e bolinhos com apelo infantil: rotulagem e alegações nutricionais(2022-12) Santos, Layani Luz Neres; Santos, Letícia Souza Moura; Oliveira, Quéren Hapuque CerqueiraAlimentos destinados ao público infantil geralmente apresentam embalagens com cores chamativas e personagens lúdicos, influenciando a escolha e a compra desses produtos, que em grande parte se caracterizam como ultraprocessados. O consumo de alimentos ultraprocessados têm sido cada vez mais cedo e esse fato, aliado à inatividade física favorece o desenvolvimento da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis ainda na infância. O objetivo deste estudo é verificar a rotulagem e as alegações nutricionais de biscoitos doces e bolinhos com representações lúdicas e classificar os produtos de acordo com os critérios da legislação sobre rotulagem nutricional frontal. Foi realizada uma pesquisa analítica e de campo, por meio da observação e avaliação de embalagens de biscoitos doces e bolinhos que apresentassem características com apelos ao público infantil, como cores vibrantes e personagens e ou ilustrações infantis. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2022 em estabelecimentos comerciais do município de São Paulo. A amostra estudada foi composta por 17 biscoitos doces e 7 bolinhos. Ao analisar as informações descritas nas embalagens desses produtos, observou-se que a composição média de ambos é formada principalmente por carboidratos e gorduras totais. Alguns biscoitos apresentaram alegações nutricionais como “fonte de vitaminas e minerais”. Grande parte dos biscoitos e uma parte dos bolinhos foram classificados como produtos com alto teor de gorduras saturadas, por apresentarem quantidades maiores ou iguais a 6g desse nutriente em 100g de produto. Após verificar a rotulagem de biscoitos doces e bolinhos foi possível identificar que parte desses produtos contém algum apelo destinado ao público infantil promovido em parte dos seus produtos ultraprocessados, quando o consumo se torna elevado existem riscos nutricionais associados como a obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis. A atual norma de rotulagem é um avanço por oferecer maior clareza em relação às características dos produtos alimentícios. No entanto, faz-se necessário algumas outras medidas governamentais com olhar atento às publicidades alimentícias e aos rótulos, além de ações de educação nutricional para todas as idades de pessoas.Artigo Científico Acesso aberto Comparação da efetividade entre estratégias de emagrecimento: dietoterapia x terapia medicamentosa(2022-12-04) Cerqueira, Daniela; Reis, Bruna; Augusto, ChristianneRESUMO Introdução: A obesidade e o excesso de peso aumentam a cada ano, trazendo grande preocupação em âmbito mundial. Embora seja notável que o apelo e a preocupação com o excesso de peso corporal estão pontualmente relacionados aos padrões estéticos, os impactos à saúde devem ser considerados, visto que a obesidade pode ser fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e está associada a alta mortalidade. A perda de peso intencional contribui para a prevenção e manejo dessas condições, e deve ser orientada e acompanhada por profissional qualificado. Além disso, tratamento com equipes multidisciplinares, associando terapias nutricionais e fármacos visam aumentar a adesão ao tratamento e potencializar resultados. O uso desses fármacos deve ser prescrito e acompanhado por médicos e não anulam a importância da mudança do estilo de vida como adequação do padrão alimentar e a prática regular de atividade física. Objetivo: Comparar a eficácia do tratamento dietoterápico exclusivo no tratamento da obesidade versus as intervenções dietoterápicas associadas às terapias medicamentosas. Material e métodos: Estudo de revisão narrativa realizado por meio de revisão da literatura. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2012-2022, disponíveis na íntegra e escritos nas línguas portuguesa ou inglesa, indexadas na base de dados da PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO, obtiveram-se 3.683 artigos. Após aplicação de filtros designados, remanesceram-se 1.821 artigos. Aplicando os critérios de inclusão e exclusão definidos, sobejaram-se 1.013 artigos. Seguida a leitura na íntegra, resultaram-se 34 artigos. Resultados e Discussões: Nos últimos dez anos as dietas low carb, cetogênica, jejum intermitente, dieta do mediterrâneo e dieta hipocalórica, vem sendo muito utilizadas como tratamento não farmacológico da obesidade. Quando seguidas corretamente e associadas às mudanças no estilo de vida, podem proporcionar resultados satisfatórios a longo prazo. Não existe comprovação científica que possa avaliar qual intervenção nutricional é mais efetiva para o tratamento da obesidade, pois é necessário acompanhar a perda e manutenção do novo peso, porém considera-se que para seu controle é necessário contabilizar o total energético ingerido por dia, bem como a distribuição dos macronutrientes das refeições realizadas e diversificar estratégias nutricionais. Existem alguns fármacos que podem potencializar os resultados da perda de peso em pacientes portadores de obesidade, quando prescritos e acompanhados por médicos, possuem efeitos satisfatórios. Os fármacos não curam a obesidade, mas auxiliam no processo inicial de perda de peso. Assim que o tratamento com o fármaco termina, se o paciente não for assistido por um profissional qualificado e não seguir com as mudanças alimentares necessárias, pode ocorrer reganho de peso. Os fármacos mais prescritos atualmente para o auxílio da perda de peso são: Sibutramina, Duloxetina, Fluoxetina, Orlistate, Semaglutida e Topiramato, sendo os últimos cinco fármacos prescritos como tratamento off label. Considerações finais: Ao tratar da obesidade, o objetivo maior é a melhora da saúde e qualidade de vida, visando à diminuição das doenças e o risco de óbito. Nesse sentido, o uso de fármacos antiobesidade pode auxiliar, mas a alimentação equilibrada e mudanças no estilo de vida devem ser priorizadas, para que ocorra perda de peso com qualidade e sem prejuízos à saúde. Palavra-Chave: Obesidade; Perda de peso; Dietoterapia; Fármacos antiobesidade.Artigo Científico Acesso aberto Comparação da efetividade entre estratégias de emagrecimento: dietoterapia x terapia medicamentosa(2022-12) Bruna Lessi Gregorio Reis, Christianne Augusto; Daniela Lagos CerqueiraCOMPARAÇÃO DA EFETIVIDADE ENTRE ESTRATÉGIAS DE EMAGRECIMENTO: DIETOTERAPIA X TERAPIA MEDICAMENTOSA Bruna Lessi Gregório Reis, Christianne Augusto, Daniela Lagos Cerqueira, Karina Dantas Coelho Discente de Nutrição, E-mail: [email protected] , 2 Discente de Nutrição, E-mail: [email protected] 3 Discente de Nutrição, E-mail: [email protected], 4 Docente orientador, E-mail: [email protected] Introdução: A obesidade e o excesso de peso aumentam a cada ano, trazendo grande preocupação em âmbito mundial. Embora seja notável que o apelo e a preocupação com o excesso de peso corporal estão pontualmente relacionados aos padrões estéticos, os impactos à saúde devem ser considerados, visto que a obesidade pode ser fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e está associada a alta mortalidade. A perda de peso intencional contribui para a prevenção e manejo dessas condições, e deve ser orientada e acompanhada por profissional qualificado. Além disso, tratamento com equipes multidisciplinares, associando terapias nutricionais e fármacos visam aumentar a adesão ao tratamento e potencializar resultados. O uso desses fármacos deve ser prescrito e acompanhados por médicos e não anulam a importância da mudança do estilo de vida como adequação do padrão alimentar e a prática regular de atividade física. Objetivo: Comparar a eficácia do tratamento dietoterápico exclusivo no tratamento da obesidade versus as intervenções dietoterápicas associadas às terapias medicamentosas. Material e métodos: Estudo de revisão narrativa realizado por meio de revisão da literatura. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2012-2022, disponíveis na íntegra e escritos nas línguas portuguesa ou inglesa, indexadas na base de dados da PUBMED, GOOGLE ACADEMICO, SCIELO, obtiveram-se 3.683 artigos. Após aplicação de filtros designados, remanesceram-se 1.821 artigos. Aplicando os critérios de inclusão e exclusão definidos, sobejaram-se 1.013 artigos. Seguida a leitura na integra, resultaram-se 34 artigos. Resultados e Discussões: Nos últimos dez anos as dietas low carb, cetogênica, jejum intermitente, dieta do mediterrâneo e dieta hipocalórica, vem sendo muito utilizadas como tratamento não farmacológico da obesidade. Quando seguidas corretamente e associadas às mudanças no estilo de vida, podem proporcionar resultados satisfatórios a longo prazo. Não existe comprovação científica que possa avaliar qual intervenção nutricional é mais efetiva para o tratamento da obesidade, pois é necessário acompanhar a perda e manutenção do novo peso, porém considera-se que para seu controle é necessário contabilizar o total energético ingerido por dia, bem como a distribuição dos macronutrientes das refeições realizadas e diversificar estratégias nutricionais. Existem alguns fármacos que podem potencializar os resultados da perda de peso em pacientes portadores de obesidade, quando prescritos e acompanhados por médicos, possuem efeitos satisfatórios. Os fármacos não curam a obesidade, mas auxiliam no processo inicial de perda de peso. Assim que o tratamento com o fármaco termina, se o paciente não for assistido por um profissional qualificado, não seguir com as mudanças alimentares necessárias, pode ocorrer reganho de peso. Os fármacos mais prescritos atualmente para o auxílio da perda de peso são: Sibutramina, Duloxetina, Fluoxetina, Orlistate, Semaglutida e Topiramato, sendo os últimos cinco fármacos prescritos como tratamento off label. Considerações finais: Ao tratar da obesidade, o objetivo maior é a melhora da saúde e qualidade de vida, visando à diminuição das doenças e o risco de óbito. Nesse sentido, o uso de fármacos antiobesidade pode auxiliar, mas a alimentação equilibrada e mudanças no estilo de vida devem ser priorizados, para que ocorra perda de peso com qualidade e sem prejuízos à saúde. Palavra-Chave: Obesidade; Perda de peso; Dietoterapia; Fármacos antiobesidade.Artigo Científico Acesso aberto Comparação da efetividade entre estratégias de emagrecimento: dietoterapia x terapia medicamentosa.(2022-12-05) Bruna Lessi Gregório Reis, Christianne Augusto; Daniela Lagos CerqueiraCOMPARAÇÃO DA EFETIVIDADE ENTRE ESTRATÉGIAS DE EMAGRECIMENTO: DIETOTERAPIA X TERAPIA MEDICAMENTOSA Bruna Lessi Gregório Reis , Christianne Augusto , Daniela Lagos Cerqueira , Karina Dantas Coelho Discente de Nutrição, E-mail: [email protected] , 2 Discente de Nutrição, E-mail: [email protected] 3 Discente de Nutrição, E-mail: [email protected], 4 Docente orientador, E-mail: [email protected] Introdução: A obesidade e o excesso de peso aumentam a cada ano, trazendo grande preocupação em âmbito mundial. Embora seja notável que o apelo e a preocupação com o excesso de peso corporal estão pontualmente relacionados aos padrões estéticos, os impactos à saúde devem ser considerados, visto que a obesidade pode ser fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e está associada a alta mortalidade. A perda de peso intencional contribui para a prevenção e manejo dessas condições, e deve ser orientada e acompanhada por profissional qualificado. Além disso, tratamento com equipes multidisciplinares, associando terapias nutricionais e fármacos visam aumentar a adesão ao tratamento e potencializar resultados. O uso desses fármacos deve ser prescrito e acompanhados por médicos e não anulam a importância da mudança do estilo de vida como adequação do padrão alimentar e a prática regular de atividade física. Objetivo: Comparar a eficácia do tratamento dietoterápico exclusivo no tratamento da obesidade versus as intervenções dietoterápicas associadas às terapias medicamentosas. Material e métodos: Estudo de revisão narrativa realizado por meio de revisão da literatura. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2012-2022, disponíveis na íntegra e escritos nas línguas portuguesa ou inglesa, indexadas na base de dados da PUBMED, GOOGLE ACADEMICO, SCIELO, obtiveram-se 3.683 artigos. Após aplicação de filtros designados, remanesceram-se 1.821 artigos. Aplicando os critérios de inclusão e exclusão definidos, sobejaram-se 1.013 artigos. Seguida a leitura na integra, resultaram-se 34 artigos. Resultados e Discussões: Nos últimos dez anos as dietas low carb, cetogênica, jejum intermitente, dieta do mediterrâneo e dieta hipocalórica, vem sendo muito utilizadas como tratamento não farmacológico da obesidade. Quando seguidas corretamente e associadas às mudanças no estilo de vida, podem proporcionar resultados satisfatórios a longo prazo. Não existe comprovação científica que possa avaliar qual intervenção nutricional é mais efetiva para o tratamento da obesidade, pois é necessário acompanhar a perda e manutenção do novo peso, porém considera-se que para seu controle é necessário contabilizar o total energético ingerido por dia, bem como a distribuição dos macronutrientes das refeições realizadas e diversificar estratégias nutricionais. Existem alguns fármacos que podem potencializar os resultados da perda de peso em pacientes portadores de obesidade, quando prescritos e acompanhados por médicos, possuem efeitos satisfatórios. Os fármacos não curam a obesidade, mas auxiliam no processo inicial de perda de peso. Assim que o tratamento com o fármaco termina, se o paciente não for assistido por um profissional qualificado, não seguir com as mudanças alimentares necessárias, pode ocorrer reganho de peso. Os fármacos mais prescritos atualmente para o auxílio da perda de peso são: Sibutramina, Duloxetina, Fluoxetina, Orlistate, Semaglutida e Topiramato, sendo os últimos cinco fármacos prescritos como tratamento off label. Considerações finais: Ao tratar da obesidade, o objetivo maior é a melhora da saúde e qualidade de vida, visando à diminuição das doenças e o risco de óbito. Nesse sentido, o uso de fármacos antiobesidade pode auxiliar, mas a alimentação equilibrada e mudanças no estilo de vida devem ser priorizados, para que ocorra perda de peso com qualidade e sem prejuízos à saúde. Palavra-Chave: Obesidade; Perda de peso; Dietoterapia; Fármacos antiobesidade.Artigo Científico Acesso fechado Cuidados dietéticos e a dieta de poucos alimentos (few foods diets) como alternativa para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH(2023-12) GONZALES, Clara Keidel; ALMEIDA, Esther Rocha de; BRITO, Isabela Neves deO Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH, tem origem multifatorial e possui prevalência entre 5-6% na infância e 2-3% na fase adulta, havendo estudos que apontam eficácia da dietoterapia no combate a sua sintomatologia. Este trabalho busca promover reflexões a respeito dos cuidados dietéticos e dieta de poucos alimentos como intervenções aliadas ao tratamento de indivíduos com o TDAH, a partir da revisão narrativa de literatura, cuja seleção de literatura ocorreu utilizando as plataformas PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, com utilização dos seguintes descritores para buscas: (TDAH) AND (Nutrição, Dieta e Alimentação) para as buscas na BVS e (ADHD) AND (Diet, Food, and Nutrition) OR (few foods diets) para buscas na PubMed, cujas publicações tenham ocorrido nos últimos 5 anos (2018-2023). Ao longo do trabalho foram apresentadas discussões a respeito dos impactos dos alimentos ultraprocessados ao indivíduo com TDAH, a importância dos micronutrientes no tratamento do TDAH e a relação da dieta com poucos alimentos com o TDAH. Diante disso, a utilização da dieta de poucos alimentos, que considere a redução de alimentos ultraprocessados favorecendo a utilização de alimentos in natura e/ou minimamente processados a partir da orientação do profissional nutricionista, respeitando e promovendo a diminuição da eventual seletividade alimentar e déficit nutricional, emergem como ferramentas promissoras ao tratamento do TDAH. Cabendo, ainda, destacar o papel fundamental da atuação interprofissional para o bom andamento do tratamento e promoção de melhor qualidade de vida e saúde dos indivíduos com TDAH.Monografia Acesso aberto Dieta baixa em FODMAPs como estratégia para o tratamento da Síndrome do Intestino Irritável quanto a redução dos sintomas globais da doença(2022-12-05) Bonfiglioli, Isabella; Benelli, Alessandra; Rebequi, Laura; Souza, MirellaA Síndrome do Intestino Irritável (SII), é um distúrbio do trato gastrointestinal que tem se tornado relevante atualmente na área da saúde. A SII é uma doença crônica, complexa e multifatorial de alta prevalência da interação do eixo intestino-cérebro. Quanto ao tratamento, as terapias não farmacológicas com atenção alimentar, têm se demonstrado eficazes. Uma estratégia nutricional relativamente nova, mas popular no tratamento da SII é a dieta baixa em FODMAPs (sigla em inglês que significa: oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis), que tem como objetivo a redução de sintomas globais da doença e melhora da qualidade de vida do paciente. O objetivo deste trabalho é investigar se a esta estratégia dietoterápica é efetiva para redução dos sintomas no tratamento não farmacológico da SII e sua aplicabilidade na prática nutricional. Como materiais e métodos foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, feita através de pesquisa de literatura nas línguas português e inglês em periódicos (PubMed e Google Academy) bem como em diretrizes de sociedades médicas. Período limite máximo das publicações é datado do ano de 2016. Sendo a SII multifatorial, o diagnóstico depende de uma rigorosa avaliação dos sinais e sintomas do paciente. O tratamento deve levar em consideração o sintoma predominante e tem foco no alívio sintomático. A dieta baixa em FODMAPs (DBF) visa a restrição ou exclusão de grupos de alimentos com alto teor de FODMAPs por um determinado período. A implementação do protocolo se divide em três etapas e para a correta aplicação do protocolo, o papel de um nutricionista treinado é fundamental a fim de prevenir riscos de inadequações nutricionais para os pacientes e garantir uma boa taxa de adesão à dieta. Apesar de muitos estudos demonstrarem resultados positivos sobre a aplicabilidade e eficácia da DBF em pacientes com SII, ainda são necessários estudos mais bem desenhados e com foco em preditores de eficácia, com alto número de participantes e que comparem com suplementação ou mudança de estilo de vida a longo prazo, devendo investigar ainda a evasão da dieta e o impacto de evitar os referidos alimentos na qualidade de vida dos pacientes.Monografia Acesso aberto Dieta baixa em foodmaps com tratamento da Síndrome do Intestino Irritável quanto a redução dos sintomas globais da doença(2022-12-05) Souza, Mirella Cristina; Benelli, Alessandra; Bonfiglioli, Isabela; Bagliero, LauraFicha catalográfica elaborada pela Biblioteca UAMcom os dados fornecidos pelo(a) autor(a)Dieta baixa em FODMAPs como estratégia para o tratamento da Síndrome do Intestino Irritável quanto a redução dos sintomas globais da doença/ Alessandra Benelli, Isabella Bonfiglioli, Laura Balliego Rebequi, Mirella Cristina de Souza Buíssa. - 2022.60f. : il.; 30cm.Orientadora: Elizabete Lourenço da CostaTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2022.Bibliografia: f.56-60.1. Síndrome do Intestino Irritável2.FODMAPs3.Dieta baixa FODMAPs. 4. Dieta low FODMAPs. 5. GastroentestinalArtigo Científico Acesso fechado Dieta Mediterrânea e sua relação com doenças crônicas não transmissíveis: uma revisão narrativa(2023-12) OLIVEIRA, Evellyn Felix Roncati; SIMÃO, Francielli Adriana Tonello; RAMALHO, Lartna Cristina Fonseca Valente; AGOSTINI, Manoela Marcilio; OLIVEIRA, Narcisio RiosObjetivo: Promover reflexão a respeito da dieta mediterrânea e sua relação com as doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Utilizou-se uma abordagem de revisão narrativa, explorando artigos selecionados das plataformas PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados entre 2018 e 2023, sem limitação de local ou idioma, totalizando 34 publicações utilizadas. Resultados e Discussão: Os resultados indicam associação entre a dieta mediterrânea e a redução de riscos para doenças crônicas não transmissíveis, com destaque as doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2, devido ao menor consumo de alimentos ultraprocessados. A dieta mediterrânea é caracterizada pela composição rica em alimentos in natura como frutas, hortaliças, castanhas, e com a presença marcante do azeite de oliva, vinho tinto, peixes e frutos do mar, alimentos ricos em antioxidantes e anti-inflamatórios da dieta, essenciais para a promoção da saúde e longevidade. Considerações finais: Os estudos analisados apontam que a dieta mediterrânea é benéfica e protetora para a saúde, promovendo melhor qualidade de vida e longevidade. Cabendo destacar a necessidade de novos estudos avaliando o impacto desse padrão alimentar em comparação a outras diretrizes e recomendações nutricionais a exemplo do guia alimentar para população brasileira, cujos princípios e recomendações assemelham e divergem da dieta ocidental pautada em ultraprocessados.Artigo Científico Acesso aberto A eficácia e segurança da suplementação de probióticos na síndrome do intestino irritável(2023-06-05) Carvalho, Bruna Fernandes; Carvalho, Deyse Carolina Pereira de; Gomes, Thainá Cristina Pereira; Cavalcante, Thays CostaA síndrome do intestino irritável (SII) é uma alteração gastrointestinal caracterizada por alterações do hábito intestinal, desconforto abdominal e dor. A SII afeta aproximadamente entre 5 a 15% da população entre homens e mulheres, sendo frequentemente diagnosticado em mulheres. A causa é desconhecida e sua fisiopatologia não é completamente compreendida. Porém, acredita-se ser uma doença multifatorial influenciada por fatores fisiológicos e psicossociais. A SII não tem cura e seu tratamento envolve a combinação de tratamento farmacológico e manejo dietético, incluindo suplementos alimentares, com destaque do interesse recente pelo uso de probióticos. Estudos demonstraram que o uso de probiótico associado a uma dieta equilibrada com a redução de alimentos fermentativos contribui com redução e controle dos sintomas.Artigo Científico Acesso aberto Eixo cérebro-intestino : uma aproximação de saberes da Medicina Tradicional Chinesa e Medicina Moderna(2023-06-28) Machado, Marcelle Souza Lima; Peniche, Guilherme GianeA Medicina Tradicional Chinesa (MTC) sugere uma estreita relação entre o cérebro e o intestino, e que o eixo cérebro-intestino é o que liga o cérebro e o sistema gastrointestinal. Nesta revisão, exploramos as aproximações de saberes da MTC e Medicina Moderna relacionado ao eixo cérebro-intestino, a qual fornece novas perspectivas para a prevenção e tratamento da osteartrite, doenças metabólicas, neurogênese, doença de Alzheimer, acidente vascular cerebral isquêmico e insônia, por meio da MTC em que fornecemos uma visão dos efeitos potenciais da MTC com o uso de medicamentos e fitoterápicos para a saúde do eixo cérebro-intestino.Artigo Científico Acesso aberto Eixo cérebro-intestino: Uma aproximação de saberes da Medicina Tradicional Chinesa e Medicina Moderna(2023-06-19) Peniche, Guilherme Giani; Machado, Marcelle souza LimaA Medicina Tradicional Chinesa (MTC) sugere uma estreita relação entre o cérebro e o intestino, e que o eixo cérebro-intestino é o que liga o cérebro e o sistema gastrointestinal. Nesta revisão, exploramos as aproximações de saberes da MTC e Medicina Moderna relacionado ao eixo cérebro-intestino, a qual fornece novas perspectivas para a prevenção e tratamento da osteartrite, doenças metabólicas, neurogênese, doença de Alzheimer, acidente vascular cerebral isquêmico e insônia, por meio da MTC em que fornecemos uma visão dos efeitos potenciais da MTC com o uso de medicamentos e fitoterápicos para a saúde do eixo cérebro-intestino.Artigo Científico Acesso fechado Escala de boas práticas nos serviços de manipulação de alimentos - EBOPRASMA: instrumento para avaliação da segurança higiênico sanitária dos alimentos por manipuladores(2023-10) FRIAS, Beatriz Amaral; BATISTA, Bruno Daniel; GEWERS, CorinaEste trabalho procurou avaliar a presença de boas práticas de manipulação de alimentos, pautado na legislação brasileira vigente. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, realizado com indivíduos manipuladores de alimentos participantes de um curso capacitação em boas práticas de manipulação, onde foram coletados dados sociodemográficos e aplicada a Escala de Boas Práticas nos Serviços de Manipulação de Alimentos a fim de coletar informações quanto a prática desses manipuladores referentes ao controle higiênico sanitário dos alimentos. Participaram 68 manipuladores de alimentos, sendo a maioria do sexo feminino (86,8%) e ensino superior incompleto (35,3%). Entre os participantes, 84% apresentaram classificação “satisfatória”, seguido por 13% com classificação “precisa melhorar” quanto a prática e controle higiênico sanitário dos alimentos a partir do escore geral da escala, sendo os domínios Controle de Temperatura e Materiais de Orientação aqueles que requerem maior atenção entre os pesquisados, respectivamente 35% de classificação precisa melhorar/insuficiente e 16% inexistente, sendo o domínio Higiene Pessoal o de melhor classificação onde 88% apresentou resultado satisfatório. Devido a ausência de instrumentos brasileiros para mensurar a prática de manipuladores de alimentos quanto aos cuidados durante a manipulação, a Escala de Boas Práticas nos Serviços de Manipulação de Alimentos emerge como um instrumento promissor, onde pontos críticos podem ser identificados e a partir deles medidas corretivas podem ser implementadas, sendo a capacitação continuada uma ferramenta eficaz e de extrema importância nesse processo.Monografia Acesso aberto Fatores associados ao desenvolvimento e prevalência da obesidade em adolescentes(2022-12-05) Ramos, Artur; Pires, Gabriel; Ferreira, Jaciana; Torres, João; Costa, Letícia; Rodrigues, TainanO desenvolvimento da obesidade é um problema de saúde mundial que tem ganhado cada vez mais destaque com o passar dos anos, principalmente pelo fato da obesidade está se tornando um problema maior que a fome e a desnutrição. A adolescência é um período em que a obtenção de bons hábitos alimentares e sociais são de fundamental importância para garantir a longevidade dessa população, principalmente pelo fato de que o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis nessa fase da vida pode gerar diversos tipos de malefícios no crescimento e desenvolvimento dos adolescentes. E para evitar a prevalência dessas doenças, ações devem ser tomadas para garantir a saúde, através de projetos de educação alimentar, e atividades que ajudem o desenvolvimento de bons hábitos para esta população. A presente revisão narrativa teve como objetivo avaliar o perfil nutricional de adolescentes, o processo de transição nutricional que ocorreu nas últimas décadas, quais os principais fatores e consequências que o desenvolvimento do sobrepeso e a obesidade podem gerar na vida de adolescentes, assim como quais as legislações vigentes para a vigilância da saúde de escolares, e quais os melhores métodos de tratamentos e terapias para reverter e prevenir o desenvolvimento da doença, através do levantamento de dados de artigos científicos entre os anos de 1990 e 2022. Mediante aos dados obtidos foi possível observar que houve um aumento progressivo do desenvolvimento da obesidade em adolescentes e da população em geral com o passar das décadas, devido à fatores do estilo de vida atual da população, e associado a obesidade, está o desenvolvimento de outras doenças crônicas que são associadas com a uma alta prevalência de óbitos precoces dentre a população.Monografia Acesso fechado Fatores associados ao desenvolvimento e prevalência da obesidade em adolescentes(2022-12) Ramos, Artur Lemos; Pires, Gabriel Antônio Campos; Ferreira, Jaciana Dantas; Torres, João Vitor Borelli; Costa, Leticia Nascimento; Rodrigues, TainanO desenvolvimento da obesidade é um problema de saúde mundial que tem ganhado cada vez mais destaque com o passar dos anos, principalmente pelo fato da obesidade estar se tornando um problema maior que a fome e a desnutrição. A adolescência é um período em que a obtenção de bons hábitos alimentares e sociais são de fundamental importância para garantir a longevidade dessa população, principalmente pelo fato de que o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis nessa fase da vida pode gerar diversos tipos de malefícios no crescimento e desenvolvimento dos adolescentes. E para evitar a prevalência dessas doenças, ações devem ser tomadas para garantir a saúde, através de projetos de educação alimentar, e atividades que ajudem o desenvolvimento de bons hábitos para esta população. A presente revisão narrativa teve como objetivo avaliar o perfil nutricional de adolescentes, o processo de transição nutricional que ocorreu nas últimas décadas, quais os principais fatores e consequências que o desenvolvimento do sobrepeso e a obesidade podem gerar na vida de adolescentes, assim como quais as legislações vigentes para a vigilância da saúde de escolares, e quais os melhores métodos de tratamentos e terapias para reverter e prevenir o desenvolvimento da doença, através do levantamento de dados de artigos científicos entre os anos de 1990 e 2022. Mediante aos dados obtidos foi possível observar que houve um aumento progressivo do desenvolvimento da obesidade em adolescentes e da população em geral com o passar das décadas, devido à fatores do estilo de vida atual da população, e associado a obesidade, está o desenvolvimento de outras doenças crônicas que são associadas com a uma alta prevalência de óbitos precoces dentre a população.Monografia Acesso fechado Identificação de temas populares relacionados a alimentação no Instagram no Brasil(2023-11) ALVES, Gabriella Medeiros de Faria; GARCIA, Juliana Iorillo; OLIVEIRA , Letícia GestasIntrodução: A crescente influência das redes sociais e, especificamente do Instagram, na disseminação de informações nutricionais levanta a necessidade de identificar os temas mais populares abordados pelos nutricionistas nesta plataforma no Brasil. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar temas altamente populares em nutrição com base nos perfis de Instagram de nutricionistas populares no Brasil. Materiais e Métodos: Foram selecionados 10 nutricionistas populares no Instagram no Brasil e o engajamento das postagens desses profissionais, medido pelo número de curtidas, foi utilizado como indicador de popularidade de temas. Resultados e Discussão: Foram identificados os temas populares abordados pelos nutricionistas selecionados. E no topo do ranking estão: receitas saudáveis e alimentos e doenças. O interesse da população em receitas saudáveis para transformar gradualmente preparações não saudáveis em versões mais nutritivas parece ser uma abordagem benéfica para aqueles que desejam adotar um estilo de vida saudável. Além disso, a busca por temas relacionados a alimentos e doenças reflete um interesse crescente na relação entre alimentação e saúde. Conclusão: O estudo atendeu ao seu objetivo de identificar temas altamente populares em nutrição e pode fornecer informações para auxiliar os profissionais de saúde a compreender as preferências e interesses do público, adaptar suas estratégias de comunicação e fornecer conteúdo relevante para melhorar a saúde da população.Artigo Científico Acesso aberto O impacto dos transtornos alimentares em mulheres adultas(2023-06-05) Freitas, Isabella Almeida; Massari, Letícia Fernandes; Gouveia, Maria Julia GrubbaOs transtornos alimentares são doenças que afetam não só a mente como o estilo de vida da pessoa. Se caracterizam por comportamentos anormais de alimentação e de percepção corporal. Dentre os transtornos mais prevalentes estão: anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP). As mulheres são mais propensas a desenvolver os transtornos alimentares, principalmente pela pressão social para manter o “corpo perfeito”, que por muitos da sociedade são classificados como magros. Existem fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos e esses fatores podem ser multifatoriais como: baixa autoestima, ansiedade, instabilidade afetiva, histórico familiar, histórico de vida, hereditariedade, além de outros fatores socioculturais. Outro fator que interfere hoje em dia principalmente nesses tipos de transtornos alimentares, são as mídias sociais. A mídia passa uma ideia de que o emagrecimento está diretamente ligado a experiências positivas na vida da mulher, ou seja, se ela está magra, as experiências da vida dela serão positivas, se não, serão negativas. As consequências dos transtornos alimentares podem afetar significativamente a vida da pessoa. Podem levar ao isolamento social e dificuldades nos relacionamentos afetivos. Já as consequências físicas podem levar a desnutrição e outras deficiências nutricionais. Outro fator físico são as complicações cardíacas e gastrointestinais. O papel do nutricionista nesses casos é analisar o caso num todo. Identificar um padrão alimentar e tentar modificá-lo da melhor forma possível com a ajuda de outros profissionais. Orientar o paciente e até a família para que exista uma rede de apoio.Artigo Científico Acesso aberto O impacto no ômega 3 na glicemia de pacientes adultos diabéticos(2022-12) Carvalho, Camila; Ferreira, Camila; Silva, Mariana; Diniz, Gabrielly; Netto, GabrielIntrodução: O Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico cujo a principal causa é a hiperglicemia crônica: a secreção reduzida de insulina, um efeito insuficiente dela ou até mesmo os dois casos. Este distúrbio pode gerar danos à saúde, como doenças cardiovasculares, nefropatias, retinopatias, neuropatias, úlceras e cetoacidose. Em razão disto, a alimentação balanceada possui um papel de extrema importância para seu controle e prevenção, sendo imprescindível o acompanhamento dietoterápico dos portadores. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar, através de uma revisão literária, os aspectos epidemiológicos do Diabetes Mellitus tipo II no Brasil em pacientes adultos, quais são as abordagens nutricionais utilizadas durante o tratamento e os possíveis benefícios da ingestão do ácido graxo poliinsaturado ômega-3 para os pacientes. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa da literatura a partir do levantamento de artigos nas bases de dados eletrônicos onde todas as informações foram amplamente investigadas em cada um dos materiais agregados e, assim, foram excluídos todos os materiais que não abordavam de maneira clara os critérios necessários para a construção do trabalho em questão. Resultados: Observou-se seguridade na utilização do ômega 3, em doses adequadas, no tratamento de pacientes acometidos pelo Diabetes Mellitus tipo II, já que, de modo geral, os ácidos graxos poliinsaturados são capazes de induzir a redução da resposta inflamatória sistêmica. Uma dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados, seja por suplementação ou de fonte natural como carnes, vegetais e oleaginosas, é significativamente eficaz na redução de triglicérides. Conclusão: o Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica que, quando não tratada corretamente, pode levar a diversas complicações, sendo o acompanhamento nutricional um componente indispensável para reduzir seus riscos. Estudos relacionando o efeito do ômega 3 com a homeostase de glicose em humanos ainda seguem em investigação, onde boa parte dos estudos observados associaram a ingestão do ácido graxo ω-3 à redução da adiposidade e aumento da sensibilidade à insulina. Porém, em outros estudos, não foram analisados quaisquer efeitos benéficos ou diferenciais com relação ao controle glicêmico, diminuição de peso e diminuição de risco cardiovascular.