Psicologia

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Autismo e a importância do acolhimento aos pais
(2023-12) MARCELINO, Larissa Oliveira; NASCIMENTO, Natanael Aguiar; MAEDA, Luciane de Andrade
O presente estudo tem como foco principal analisar o processo de descoberta do diagnóstico do autismo e a importância do acolhimento da família à criança portadora desse transtorno nesse processo. A família constitui um grupo social primário que funciona como determinante na formação e no desenvolvimento do indivíduo nos âmbitos afetivo, cognitivo e psicológico. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura de pesquisas encontradas, no período de 2013 a 2022, de assuntos relacionados ao acolhimento e acompanhamento de pais de crianças com diagnóstico do transtorno do espectro autista. A metodologia utilizada é pesquisa do tipo revisão bibliográfica exploratória, com a finalidade de trazer mais clareza sobre o tema e auxiliar na criação de novas estratégias e possibilidades. A seleção foi feita em bases de dados: Ulife; Biblioteca Virtual; Scielo; Google acadêmico de artigos e materiais a partir das palavras-chave: autismo, acolhimento e família. Dos resultados obtidos pode-se afirmar que são muitos os desafios que pais de autistas encontram, mas por meio de estratégias, como: acolhimento; busca por informações; apoio profissional e social; participação em grupos de pais; valorização das potencialidades da criança, podem encontrar melhoria da qualidade de vida familiar.
Efeitos psicológicos causados por relações abusivas: Um recorte racial
(2023-12) COVA, Leonela de Jesus; DINIZ, Gustavo Sampaio; MARQUES, Jessica Meireles; MENEZES, Thayze Karoline Duarte de; PEREIRA, Luana Silva
A violência, que é uma forma de infringir os direitos humanos, tem suas ramificações e uma delas é a violência doméstica, presente em relacionamentos abusivos. Considerando relacionamentos heterossexuais compostos por homens e mulheres cisgêneros, este trabalho propõe analisar o sofrimento psíquico em mulheres que vivenciam esse tipo de relação e investigar, fazendo um recorte racial, quem é o maior alvo desse tipo de violência e consequentemente quem sofre mais efeitos psicológicos por conta disso: a mulher branca ou a negra. Dessa forma, pretende-se observar se o racismo também está presente nesse contexto. Para isso, conta-se com uma pesquisa bibliográfica, coletando dados por meio da plataforma Scielo e pela biblioteca virtual Pearson. Assim, livros e artigos foram selecionados para serem analisados e discutidos neste trabalho, apoiando-se na psicologia social. Entender o sofrimento das mulheres que vivenciam relações afetivas destrutivas é necessário para, não só compreender mais sobre esse fenômeno sociológico, como também auxiliar essas mulheres a desenvolverem seu autoconhecimento e trabalharem seu empoderamento. Para a psicologia social, realizar um recorte racial das vítimas em relações afetivas destrutivas pode contribuir na investigação dos fatores conflitantes e auxiliar na luta antirracista nacional.
Desenvolvimento do transtorno de personalidade antissocial: intervenção em crianças e adolescentes
(2023-12) REIS, Mariana Torres dos; BATISTA , Victória Ribeiro
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, o Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS) geralmente vem precedido de comportamentos e condutas iniciadas antes dos 18 anos, levantando a relevância de estudos e intervenções no contexto de crianças e adolescentes que já apresentam comportamentos disfuncionais. O presente estudo tem como principal objetivo compreender como as condutas antissociais se desenvolvem em crianças e adolescentes, identificando as possíveis intervenções. Para tanto, conceitua-se o Transtorno de Personalidade Antissocial e o desenvolvimento de transtornos disruptivos na infância e adolescência, focando no Transtorno de Opositivo Desafiador e Transtorno de Conduta, que podem preceder o diagnóstico do TPAS. Além disso, discorre-se sobre as possíveis causas deste transtornos, ambientais e genéticas, além dos estudos mais recentes que defendem as causas multifatoriais. Por fim, também é apresentado as possíveis intervenções dentro das principais abordagens psicoterapêuticas. Mesmo com a falta de estudos que comprovem as causas e um tratamento assertivo, a psicologia apresenta ferramentas de intervenção que têm demonstrado sua assertividade, principalmente quando trabalhadas a partir do diagnóstico precoce destes transtornos. Este trabalho teve uma revisão bibliográfica narrativa de caráter exploratório e abordagem qualitativa.
A esquizofrenia e a sua relação com o álcool e outras drogas: uma revisão bibliográfica
(2023-12) SANTOS, Lucas Matos Afonso dos; FERRARO, Marina Hauzen; MEDEIROS, Yasmin Pezzuol de
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica, com base em artigos científicos e livros publicados, a respeito da esquizofrenia e sua relação com o álcool e outras drogas. A relação entre esquizofrenia, álcool e outras drogas é complexa e multifacetada. Há indícios que apontam a relação entre eles, como o aumento do uso de substâncias por indivíduos com esquizofrenia. O uso problemático dessas substâncias pode adiantar o início dos sintomas da esquizofrenia, agravar os sintomas psicóticos, diminuir a aderência ao tratamento e aumentar os problemas cognitivos, a frequência de recaídas, o risco de suicídio e a probabilidade de contrair doenças contagiosas. Além disso, pode intensificar comportamentos violentos. No Brasil, um estudo realizado com pacientes psiquiátricos demonstrou que 8% dos participantes diagnosticados com esquizofrenia apresentavam problemas no uso de drogas, sendo que 5,3% tinham dificuldades com o consumo de álcool e 2,7% com outras substâncias. Quanto a participação do psicólogo, ela tem foco na saúde mental e qualidade de vida dos cuidadores familiares, para capacitá-los em programas de intervenção que visem à redução do fardo enfrentado pela família que cuida, assegurando uma continuidade dos cuidados ao longo do ciclo de vida e avaliando o contexto familiar como um todo. Conclui-se que a esquizofrenia é uma condição complexa que exige uma abordagem interdisciplinar, combinando tratamentos farmacológicos e psicoterapêuticos não farmacológicos, bem como o apoio de uma equipe de profissionais de saúde mental. A metodologia utilizada foi a da pesquisa bibliográfica, que tem como objetivo solucionar um problema ou hipótese por meio da análise e discussão de referências teóricas publicadas.
A utilização da psicologia humanista como ferramenta terapêutica em trabalho com grupos de dependentes químicos
(2023-12) QUEIROZ, Ana Beatriz da Silva; MACEDO , Larissa Lopes de; KROMBAUER, Maria Gabriela da Silva; SILVA , Rodrigo Maia Guedes da
A problemática da dependência química é um tema de ampla discussão na contemporaneidade, em virtude da crescente utilização abusiva de substâncias psicoativas, o que a tornou um significativo desafio no âmbito social e de saúde pública. Discutir o consumo de drogas, especialmente a dependência química, levanta questões sobre saúde que exigem reflexão à luz das concepções históricas e contemporâneas. Este trabalho tem por objetivo apresentar a aplicação da Psicologia Humanista como abordagem terapêutica de grupos de dependentes químicos, visando compreender como essa abordagem influencia o processo terapêutico. O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica qualitativa de natureza exploratória e interpretativa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2019), a dependência química, agora referida como “transtorno devido ao uso de substância”, é uma condição complexa e influenciada por fatores comportamentais, fisiológicos e cognitivos. A psicologia humanista e a terapia de grupos desempenham um papel significativo no tratamento da dependência química, oferecendo uma abordagem abrangente que se concentra no crescimento pessoal, na auto-realização e na compreensão do indivíduo como um ser único e complexo. Através de revisão bibliográfica feita pela leitura de artigos e livros sobre o tema, foi possível observar que a terapia de grupos permite que o indivíduo seja o protagonista de sua mudança e favorece o crescimento pessoal e interpessoal, onde cada um contribui com os conceitos criados pelo grupo que auxiliam no processo terapêutico. A Psicologia Humanista contribui ainda mais para este conceito, pois reafirma ainda mais a ideia de que os indivíduos estão inclinados a buscar crescimento e auto-realização ao invés de focar em suas patologias. Palavras-chave: Dependência química. Grupos terapêuticos. Psicologia humanista
Semelhanças e diferenças diagnósticas de crianças com transtorno espectro autista e transtorno do desenvolvimento intelectual
(2023-12) ALMEIDA, Bárbara Nogueira Martins de; MARTINS, Gabriel Pereira
No universo complexo dos transtornos neuropsiquiátricos infantis, é crucial examinar as semelhanças e diferenças diagnósticas entre o Transtorno do Espectro do Autista (TEA) e o Transtorno do Desenvolvimento Intelectual. Essas condições, embora compartilhem alguns sintomas sobrepostos, apresentam características distintas que demandam uma compreensão aprofundada para orientar práticas diagnósticas e intervenções eficazes. Este resumo explora as nuances desses transtornos, destacando elementos cruciais para uma identificação precisa e um plano de tratamento personalizado. O presente trabalho tem como objetivo sistematizar o conhecimento sobre Transtorno Espectro Autista (TEA) e Deficiência intelectual (D.I) em crianças e investigar a relação entre esses transtornos de neurodesenvolvimento, buscando identificar se há ou não sinais clínicos semelhantes entre ambos e que possam (ou não) interferir no tratamento adequado de pacientes. Esta pesquisa possui uma abordagem metodológica qualitativa, de caráter descritivo com base em estudo teórico realizado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V, livros e artigos, considerando as contribuições dos autores pesquisados para a conceituação e o entendimento aprofundado do tema, auxiliando na atuação profissional do psicólogo. A presença destes dois transtornos, Transtorno Espectro Autista e Deficiência intelectual, podem transformar a vida cotidiana em um constante desafio. Nos últimos anos houve um crescimento de estudos, de pesquisas, dos grupos de apoio, da exposição nas mídias e redes sociais relacionados ao tema, o autismo passou a ser conhecido pela população e a busca pelo diagnóstico tem aumentado. Posto que à ampla divulgação do autismo, existem muitas pessoas que ainda desconhecem a Deficiência Intelectual. Muitas vezes esses transtornos são confundidos principalmente na fase escolar. O Transtorno Espectro Autista é frequentemente visto, já a Deficiência Intelectual não é tão divulgada, por isso, a identificação e o tratamento adequado de transtornos coexistentes podem modificar de forma positiva o prognóstico.
Relação dos distúrbios do sono com os transtornos de ansiedade
(2023-12) SILVA, Nathalia Junqueira; SILVA, Sarah Marques; PAULINO, Stephanie Pereira
Tendo em vista que os distúrbios do sono são frequentemente associados à transtornos de ansiedade, o presente estudo tem como objetivo levantar dados através de artigos que apresentam a relação de distúrbios do sono com transtornos de ansiedade. Para o desenvolvimento da pesquisa, os conceitos da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) foram utilizados através das contribuições de Aaron Beck (1960), bem como a técnica da psicoeducação (ANDERSON, 1980) e o método da higiene do sono sob a ótica de Nunes (2002). A pesquisa foi conduzida sob os métodos bibliográfico e exploratório sendo, assim, de caráter qualitativo. Os materiais analisados apontam que é possível identificar resultados significativos no tratamento de pacientes que são acometidos pelos distúrbios do sono e, consequentemente, a melhora no quadro de transtornos de ansiedade através da TCC e as demais técnicas abordadas.
O amadurecimento do cérebro altamente sensível
(2023-11) RUMÃO, Tatiane Koso; SANTOS, Miriã Ferreira
O processo de amadurecimento mental é comum a todos os seres humanos. Nessa fase ocorrem muitas decisões importantes que direcionam o resto da vida. Essa maturação quando ligada ao traço da alta sensibilidade – termo estudado pela Psicóloga Dra. Elaine Aron (1996)- pode torná-lo um processo ainda mais complexo e intenso, devido às tendências mais receptivas do sistema sensorial da pessoa altamente sensível. A partir de uma pesquisa bibliográfica de materiais encontrados entre 1996 a 2022, buscou-se abordar a relação entre o processo de amadurecimento e o cérebro altamente sensível. A fase da adolescência de uma pessoa altamente sensível - em que ocorre a maturação mental- vem sendo discutida aos poucos, sendo o período em que se pode experimentar mais dificuldades do que alguém não sensível, como a maior confusão mental nas tomadas de decisão e autoconhecimento. Às luzes da visão neuropsicológica, compreender as questões que envolvem o tema facilita identificar e auxiliar pessoas com a condição de alta sensibilidade sensorial, especialmente para os psicólogos, visto que o trabalho desse profissional pode possibilitar a melhoria da qualidade de vida, através do processo de aceitação, desenvolvimento pleno e aprendizados que facilitem lidar com as demandas da vida adolescente e futuramente, adulta.
O adoecimento psicossomático dos trabalhadores da área da saúde, com foco na equipe de enfermagem.
(2023-12) SANTANA, Amanda Cristina de; LIMA, Thaynara Albuquerque
O enfoque deste trabalho são as doenças psicossomáticas que acometem os profissionais que atuam na área da saúde, especificamente a equipe de enfermagem. Tendo em vista que a saúde mental é um assunto de suma relevância, uma vez que, com o cenário pós pandemia, os profissionais da área da saúde foram afetados drasticamente. Atualmente, os profissionais da área da saúde continuam sofrendo com as doenças psicossomáticas advindas do esgotamento e da ausência de programas preventivos que visem dar assistência necessária à demanda emocional do empregado, sendo uma das causas principais desse problema. Ademais, a abordagem escolhida foi a psicanalítica, devido seu entendimento sobre a psicossomatização e como isso afeta o indivíduo.
Desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência visual: contribuições da psicologia histórico-cultural
(2023-12) GOMES, Maria Júlia Natsumi Kanzaki e; PIRES, Maithê Silva
A deficiência visual é caracterizada como uma deficiência sensorial que engloba pessoas desde a baixa visão até a cegueira total. As autoras optaram por estudar as concepções da Psicologia Histórico-Cultural com a finalidade de compreender como o contexto social e o contexto cultural podem impactar no desenvolvimento de crianças com deficiência visual, por meio de um levantamento bibliográfico de materiais selecionados nas bases de dados SciELO Brasil, Google Acadêmico e livros físicos. O processo de desenvolvimento e educação de indivíduos com deficiência visual foi um dos temas que despertou grande interesse em Vygotsky, enfatizando a relevância da compensação social focada na linguagem como meio para superar as limitações decorrentes da cegueira ou da baixa visão. A teoria Histórico-Cultural possibilita ao psicólogo uma perspectiva abrangente que auxilia na compreensão da realidade e das necessidades das crianças com deficiência visual, considerando que estas vivenciam desafios particulares em termos de desenvolvimento social e cognitivo. As pesquisas de Vygotsky sobre a educação de crianças com deficiência abriram caminhos para discussões sobre a implementação de um ensino inclusivo, enfatizando o papel da linguagem como meio compensatório. Em paralelo, a revisão da literatura de autores contemporâneos destacou a relevância de estimular outras vias sensoriais por meio de recursos didáticos e adaptáveis, a fim de aprimorar o processo de aprendizagem das crianças. Evidencia-se a necessidade de realizar debates mais aprofundados sobre como aplicar esses métodos de ensino nas escolas brasileiras, especialmente nas regiões mais precarizadas em questões de recursos e distantes dos centros urbanos do país. Observou-se também o importante papel dos familiares e a colaboração entre psicólogos em conjunto com outros profissionais, visando implementar estratégias que proporcionem a inclusão, autonomia e o desenvolvimento das funções psíquicas das crianças com deficiência visual.
A importância do suporte psicológico na prática esportiva: corpo e mente se movimentam juntos.
(2023-12) ANDRADE, Ana Paula Coelho de; ALVES, Carla Rodrigues; FERREIRA, Mariana da Silva
A Psicologia do Esporte pode ser considerada uma ciência recente e visa a melhoria na qualidade de vida e do desempenho dos atletas, pois as emoções podem ajudar ou atrapalhar o rendimento do atleta. Historicamente, houve discussões a respeito da influência do psicológico no desempenho dos atletas, como um fator de sucesso. O objetivo deste estudo é a realização de uma revisão bibliográfica de artigos científicos. A pesquisa bibliográfica tem por objetivo reunir e analisar textos publicados para apoiar o trabalho científico e possui caráter exploratório e descritivo. Os procedimentos de coleta de dados envolveram a pesquisa em diversas bases, como Google Acadêmico, Scielo e outras, com a seleção de artigos entre 2003 e 2020. A exclusão de materiais sem relação com a psicologia ou fora do período definido resultou em uma amostra de 36 artigos para análise. A análise dos dados coletados organizou os artigos em categorias, como a importância da psicologia do esporte para esportistas, o papel do psicólogo na melhoria de desempenho, rendimento e saúde mental, e diferentes abordagens para psicologia do esporte. Os quadros apresentados resumem os artigos selecionados, destacando autores, anos, títulos e assuntos tratados. A análise qualitativa bibliográfica envolveu a leitura cuidadosa e sistemática dos textos, identificação de conceitos-chave, extração de informações relevantes e compreensão dos argumentos apresentados. O estudo apresenta uma base sólida para compreender a intersecção entre psicologia do esporte, saúde mental e desempenho esportivo. O texto ressalta a importância da psicologia do esporte, sublinhando seu papel fundamental no estudo do comportamento humano em atividades esportivas. Destaca a crescente conscientização sobre a relevância da saúde mental no esporte, abordando elementos como controle emocional, aprimoramento do desempenho e bem-estar global dos atletas. A pesquisa identifica abordagens psicológicas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental e a psicologia social, que podem contribuir para o desenvolvimento de equipes esportivas.
A impotância da terapia assistida por animais na construção do desenvolvimento: como a equoterapia favorece o desenvolvimento da pessoa com transtorno do espectro autista
(2023-12) BREDA, Alexsandra Braido Iglesias
Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) refere-se a uma série de distúrbios complexos do desenvolvimento cerebral, todos caracterizados por padrões repetitivos de comportamento e dificuldades de conexão e interação social. Através de uma revisão bibliográfica exploratória, buscou-se com este trabalho analisar como a Equoterapia potencializa e melhora a relação do autista com a sociedade, seu desenvolvimento cognitivo e motor. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica exploratória, com a análise qualitativa de artigos e materiais nas seguintes bases de dados acadêmicas: Google Acadêmico, Redalyc, LUME, Artmed, SciELO e Ulife: Minha Biblioteca. Foram examinadas pesquisas que abordam as principais dificuldades do autista em sua relação com o mundo e consigo. A Equoterapia, como tratamento profissional, tem sido amplamente utilizada na Europa e nos Estados Unidos há várias décadas, mas foi introduzida no Brasil apenas na década de 80. A Associação Nacional de Equoterapia descreve o método como um processo que inclui diversas etapas, utilizando o movimento do cavalo de forma ritmada, repetitiva e simétrica que promovem além do desafio inicial do contato com o animal, segurança e consciência corporal, permitindo ao autista compreender estímulos sensoriais de forma olfativa, visual e auditiva. Com base nesses levantamentos, o presente estudo teve como objetivo destacar a melhora em pacientes com TEA obtida por meio da prática de Equoterapia. Os resultados evidenciam que a Equoterapia une diferentes processos e oferece uma proposta terapêutica inovadora, desafiadora e bem-sucedida para o desenvolvimento cognitivo e motor da autista. Os resultados deste estudo mostram que o tratamento com equoterapia, quando devidamente planejado para crianças com autismo, pode ter um impacto positivo na abordagem de contato com os cavalos pois alcança o desenvolvimento de estímulos importantes para o desenvolvimento biopsicossocial.
Papel do acompanhante terapêutico de crianças com transtorno do espectro autista no ambiente escolar
(2023-12) BALTAZAR, Bianca Bento Araújo
Artigo mostra a importância da criança com transtorno do espectro autista, ter um acompanhante terapêutico no ambiente escolar. Os desafios que esse profissional encontra pra realizar seu trabalho, a ciência ABA que é usada como intervenção terapêutica e as principais estratégias utilizadas pelo acompanhante para melhor resultado.
TDAH na vida adulta: desafios do diagnóstico e comprometimento socioemocional
(2023-12) SILVA, Marjorie Nascimento; SILVA, Nayara Fregolon; FERNANDES, Bruna Paula; RIBEIRO, Marcio José Morais
A avaliação do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) feita em adultos apresenta desafios para identificar os sintomas de forma correta devido à possível coexistência de outros transtornos ao longo da vida. Após diagnosticados essas pessoas podem finalmente tratar suas questões socioemocionais que o distúrbio costuma acarretar. Este estudo possui o objetivo de identificar na literatura científica quais são as dificuldades de um diagnóstico de TDAH na fase adulta e o comprometimento socioemocional do paciente. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura. Utilizou artigos publicados no período entre os anos de 2008 a 2023, nas bases de dados Scielo, Google acadêmico e Biblioteca Integrada Universidade São Judas. Ao abordar os desafios socioemocionais enfrentados por adultos com TDAH, investigamos os impactos nas relações interpessoais, no desempenho acadêmico e profissional, assim como nas questões de saúde mental. Analisamos estratégias da Terapia Cognitivo Comportamental de enfrentamento dos sintomas e sua eficácia na gestão dos desafios diários. Este trabalho contribui para a ampliação do conhecimento sobre o TDAH na vida adulta, destacando não apenas os desafios diagnósticos, mas também os impactos socioemocionais que precisam de atenção para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
Papel do acompanhante terapêutico de crianças com transtorno do espectro autista no ambiente escolar.
(2023-12) BALTAZAR, Bianca , P. B.; ARAUJO, Helena, S. F.; ESTEPHANIN, Juliana, G.; TEIXEIRA, Juliana, S.
O acompanhante terapêutico é o especialista que, de forma clínica visa promover a autonomia e interação social, e também uma melhora na organização subjetiva do paciente. O AT é indicado para aqueles que se encontram em uma situação de sofrimento psíquico intenso e dificuldade social. O objetivo geral deste trabalho é mostrar como o acompanhante terapêutico beneficia a criança com transtorno do espectro autista (TEA) no âmbito escolar, e como esse acompanhamento pode influenciar em seu aprendizado. Com a utilização da ciência análise do comportamento aplicada (ABA), o Acompanhante Terapêutico (AT) tem uma maior chance de êxito em sua intervenção. Ao longo do trabalho será evidenciado que a terapia ABA atualmente, é o estudo do comportamento que tem melhores resultados no tratamento do autismo. É de suma importância que a criança tenha uma boa interação social desde seu nascimento. Uma das maiores dificuldades da criança portadora de TEA é a socialização, por isso é fundamental que essa criança tenha um acompanhante terapêutico para auxiliá-la na sua inclusão social no ambiente escolar.
As conseguências do diagnóstico tardio do transtorno do espectro autista
(2023-12) SILVA, Jessica Rayanne da; SANTOS, Karolainy Brito dos; GRABOWSKI, Nádia Fernanda; ALVES, Sabrina Alves
O diagnóstico precoce do Transtorno do espectro autista tem sido amplamente reconhecido como uma peça fundamental para fornecer suporte e intervenções adequadas a indivíduos com autismo. No entanto, o diagnóstico tardio do autismo, ou seja, quando ocorre após a infância ou adolescência, pode acarretar uma série de desafios e consequências significativas nas vidas das pessoas afetadas. Compreender e explorar as consequências do diagnóstico tardio do autismo é essencial para melhorar a qualidade de vida e o suporte oferecido a esses indivíduos. A presente pesquisa teve por objetivo estudar e identificar as consequências causadas através de um diagnóstico tardio do autismo, e através dos dados coletados, contribuir com os profissionais envolvidos no diagnóstico do TEA. Para elaboração da presente pesquisa foi utilizado o método de pesquisa qualitativa, tendo como ferramenta de apoio a coleta de dados não quantitativos, como análise de documentos, pesquisas bibliográficas e observações. A partir dos estudos selecionados nota-se que, por ser associado à infância, existem poucas pesquisas sobre o TEA direcionados à população adulta. Assim, muitas pessoas passam grande parte da vida com os sintomas do transtorno, mas sem receber o diagnóstico. Isso desencadeia prejuízos e impossibilita o indivíduo de buscar intervenções para melhoria de sua qualidade de vida. Após essa revisão ressalta-se a importância do diagnóstico precoce do TEA e da criação de novos estudos sobre o tema, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida da população com o transtorno, bem como o alívio dos sintomas que, muitas vezes, se agravam devido à falta de tratamentos específicos.
Saúde negligenciada: a relação entre trabalho, adoecimento mental e risco de suicídio entre profissionais da enfermagem.
(2023-12) POUZA, Anna Carolina Peres; SANTOS, Leticia Silva dos
A combinação de sintomas de ansiedade e depressão é frequente entre os profissionais de enfermagem, resultando em um comprometimento funcional significativo. No entanto, muitas vezes esses sintomas são negligenciados ou atribuídos ao estresse do cotidiano, deixando de ser tratados adequadamente. O objetivo da pesquisa foi realizar um levantamento bibliográfico abrangente para investigar a relação entre o adoecimento mental e o crescimento do número de suicídios na categoria de profissionais da enfermagem, além de identificar e revisar estudos que abordem o adoecimento mental entre esses profissionais, investigando a prevalência de suicídio desta categoria. Para isso, foram realizados levantamentos bibliográficos abrangentes e revisões de estudos científicos que abordem o adoecimento mental entre os profissionais da enfermagem, incluindo fatores de risco, sintomas e impacto na qualidade de vida. Foram investigadas as estatísticas disponíveis sobre a prevalência de suicídio entre os profissionais da enfermagem e possíveis correlações com o adoecimento mental. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, que consiste na coleta de informações e dados a partir de fontes bibliográficas relevantes. As fontes de dados incluem artigos científicos, livros, teses e dissertações relacionadas ao tema. Foram utilizadas bases de dados como o Google Acadêmico para busca dos materiais. Após a realização da pesquisa bibliográfica, foram identificados diversos estudos que abordam o adoecimento mental e o suicídio entre os profissionais da enfermagem. Os resultados encontrados evidenciam a existência de uma relação significativa entre esses fatores, mostrando-se fundamental a implementação de programas de cuidado e suporte à saúde mental dos profissionais da enfermagem. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) desenvolvida por Judith Beck é uma abordagem terapêutica eficaz que pode ser aplicada nesse contexto, oferecendo ajuda aos enfermeiros a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, desenvolver habilidades de enfrentamento e melhorar a comunicação, contribuindo para a promoção da saúde mental e o bem-estar desses profissionais (Beck, 2011).
A saúde mental do trabalhador nas empresas: relação entre assédio e o sofrimento psíquico
(2023-12) ALMEIDA, Mohana Waked de; JESUS, Bianca Oliveira de
O assédio é um fenômeno complexo e uma realidade enfrentada no ambiente de trabalho, envolvendo princípios éticos que podem comprometer a qualidade de vida dos trabalhadores, os levando a doenças e sofrimento no ambiente de trabalho. Uma pesquisa de revisão bibliográfica do tipo exploratória foi realizada. Os resultados apresentados evidenciam que as consequências do assédio moral têm sido de grande interesse por diversos pesquisadores, porém nota-se a dificuldade em relação ao adoecimento psíquico causado pelas organizações, de forma geral envolve algum dano na segurança e saúde no trabalho e não somente na questão individual de saúde mental. Espera-se que este estudo possa contribuir com reflexões acerca do impacto do assédio na saúde do trabalhador, permitindo visibilidade de uma temática pouco abordada e veiculada nos próprios ambientes laborais. A pesquisa em psicologia organizacional tem crescido ao longo dos anos, mas ainda não foram encontrados artigos que apresentem possíveis práticas de atuação do psicólogo organizacional em relação a situações de assédio já existentes. Deste modo, uma possível intervenção do psicólogo frente a essas situações é realizar estudos sobre a Cultura Organizacional, volta-se o foco para as práticas de regulação de conflitos, programas de integração e socialização, auxiliando em novos padrões de gestão. Práticas tais que permitam que o psicólogo trabalhe na prevenção das situações de assédio.
A influência do sono na aprendizagem de crianças e adolescentes
(2023-12) SILVA, Lucas Claudio da; VALENTIM, Ludymilla Flórido; SANTOS, Victor Hugo Albuquerque; VALDEUS, Victoria Nancy de Moraes
O sono tem impacto direto sobre várias áreas da vida, em especial, a aprendizagem. Por isso, buscou-se entender como funciona a relação entre os dois e a necessidade de uma boa noite de sono. Uma vez que ele é um mecanismo neurofisiológico vital, envolvido em diversos processos, como a consolidação da memória, necessária para a aquisição de aprendizado. Além disso, funciona em sincronia com o estado de vigília; no entanto, nos últimos tempos, a duração e a qualidade do sono tem decaído muito, principalmente, entre as crianças e os adolescentes, por influência de questões biológicas, culturais e socioambientais. A presente pesquisa teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica de artigos científicos publicados entre 2008 e 2023 que tratem da relação entre sono e aprendizagem de crianças e adolescentes. Para a elaboração do trabalho foi realizada uma revisão exploratória, se pautando na pesquisa bibliográfica para fundamentar os temas das categorias de análise. É notável que a privação de sono é capaz de afetar os aspectos cognitivos e que bons hábitos de sono são capazes de melhorar a sua qualidade e propiciar os efeitos benéficos de um bom descanso ao indivíduo, pois, ainda que alguns artigos apontem para a relação entre qualidade de sono e desempenho em atividades que envolvam atenção e memória, se faz necessário um maior volume de artigos para compreender melhor a relação entre sono e aprendizagem no cotidiano.
O bullying escolar e suas consequências psicossomáticas na vida dos alunos
(2023-12) SANTOS, Beatriz Gomes Francisco; NAUFEL, Giovanna de Araujo
Uma pessoa que sofre ou sofreu bullying na infância pode apresentar durante sua vida diversas complicações, justamente por estar marcada por um período tão difícil. O propósito deste estudo consiste em refletir sobre uma análise aprofundada da problemática do bullying e suas repercussões na vida das pessoas. Tem por objetivo, analisar as consequências psicossomáticas do bullying escolar na vida das pessoas, tanto com vítimas quanto agressores, explorando os aspectos emocionais e sociais, a fim de compreender melhor os efeitos duradouros dessa prática no desenvolvimento humano. A criança ou adolescente que sofre assédio escolar pode experimentar uma profunda perturbação em sua psique em resposta ao bullying. Isso faz com que eles vivenciem uma experiência que se assemelha a um trauma, uma vez que se sentem desamparados diante da agressão e incapazes de se defender. Para verificar estas questões foi utilizada a pesquisa bibliográfica, relacionando os temas bullying escolar, consequências do bullying, sofrimento psíquico e a orientação da professora em sala de aula através da entrega de atividades e correções realizadas nas mesmas.

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