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  • Artigo Científico Acesso aberto
    Microbiota intestinal associada a doença de Alzheimer: uma revisão sistemática
    (2023-12) MARCIANO, Juliana Lima; SANTOS, Mariah Avila
    A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência, um termo geral para perda de memória e outras habilidades cognitivas graves, o suficiente para interferir com a vida diária. Acredita-se que a DA e desenvolve de múltiplos fatores, sendo assim não há uma única causa da doença. Esses fatores podem ser genéticos, de estilo de vida ou de ambiente. Dessa maneira, a microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na regulação das funções e do comportamento do cérebro do hospedeiro por meio do chamado eixo microbiota-intestino- cérebro. Fatores como o uso de antibióticos, a administração de probióticos, infecção por patógenos, hábitos alimentares, podem afetar a microbiota intestinal e consequentemente a função deste órgão, e têm o potencial de influenciar o comportamento cognitivo do indivíduo e aumentar o risco de desenvolver doenças, como a doença de Alzheimer. Foi realizada uma revisão bibliográfica com as bases de dados com a base de dados do PubMed e Scielo, utilizou- se artigos dos últimos cinco anos escritos em português e inglês. Foram avaliados estudos com suplementação de probióticos e a interação microbiota-cérebro. Em conclusão, a doença de Alzheimer apresenta relação com a microbiota intestinal, que desempenha um importante papel, assim como a intervenção de probióticos, pode agir de forma positiva nestes pacientes. Compreender a influência desta relação complexa pode abrir caminho para novas estratégias de tratamento na DA.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    O impacto da alimentação vegetariana no desempenho e saúde de praticantes de atividade física: uma revisão bibliográfica
    (2023-12) PEREIRA, Letícia Ouriques; PINHEIRO, Raquel Bueno
    Nos últimos anos, o número de pessoas que se declaram vegetarianos tem crescido de maneira expressiva no Brasil, uma tendência que se estende igualmente no público praticante de atividade física. A alimentação vegetariana tem atraído adeptos por diversos motivos, entretanto, sua aplicação no contexto esportivo levanta questionamentos contínuos. O objetivo desta revisão integrativa foi identificar o impacto da alimentação vegetariana no desempenho e saúde de praticantes de atividade física.. Foram utilizados dados coletados nas bases de dados acadêmicas Pubmed, Portal Regional da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scielo, entre os anos de 2018 e 2023. Após a leitura completa dos estudos, foi elaborado um quadro contendo as principais informações. Dietas vegetarianas bem planejadas demonstraram atender às necessidades nutricionais de praticantes de atividade física, sem prejudicar o desempenho esportivo. Os benefícios incluem a redução de doenças crônicas não transmissíveis, melhora no controle glicêmico, aumento da sensibilidade à insulina e redução do estresse oxidativo. As necessidades nutricionais específicas foram discutidas, com ênfase na importância de considerar as particularidades da dieta vegetariana. Embora um estudo indique uma possível associação entre a dieta vegetariana e níveis mais baixos de HDL-C, a maior parte das pesquisas sugere benefícios. É destacada a responsividade dos praticantes de atividade física vegetarianos à suplementação de creatina, além de abordada as diferenças na ingestão de carnosina em relação ao desempenho em exercícios de resistência e força. Em síntese, a adoção de uma dieta vegetariana bem planejada pode ser uma escolha saudável e benéfica para praticantes de atividade física, proporcionando melhorias no desempenho esportivo e na saúde geral, respeitando as demandas específicas desses indivíduos.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Abordagens da nutrição comportamental no tratamento da obesidade como estratégia para promoção da saúde
    (2023-12) REINAUDO, Isabella Dabori; ANDRADE , Maria Eduarda Bordin
    A obesidade, uma preocupação global, requer abordagens adaptadas devido às suas causas multifatoriais. A complexidade do fenômeno ressalta a importância de estratégias específicas, como a abordagem da nutrição comportamental. Alinhada à terapia cognitivo-comportamental, visa transformações nos padrões de comportamento, oferecendo uma intervenção personalizada contra o sobrepeso e a obesidade. O objetivo desta revisão foi identificar a eficácia da abordagem comportamental no tratamento nutricional da obesidade e/ou sobrepeso associado a parâmetros biopsicossociais em indivíduos adolescentes, adultos e idosos. A pesquisa abrangeu uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2018 e 2023, obtidos das bases de dados Pubmed, Lilacs e Periódico Capes. Após a leitura integral dos estudos, foi compilado um quadro destacando as principais informações dos artigos. Foram avaliados estudos sobre as diferentes abordagens e ferramentas da nutrição comportamental, principalmente a terapia cognitivo-comportamental no tratamento da obesidade. Em conclusão, essa abordagem se mostra possivelmente eficaz e traz resultados positivos para tratar pacientes obesos, mas ainda são necessários mais estudos para confirmar a hipótese levantada.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    As dietas da moda e seus impactos negativos
    (2023-12) LOPES, Nicole de Oliveira Simões; SOUZA, Flávia Gomes de; COSTA, Assudhara Barbara Bottino
    A busca constante por um corpo escultural sempre foi alvo de desejo por muitos, porém para tal feito é necessário uma série de etapas para que a pessoa consiga desempenhar o melhor de si sem denegrir qualquer aspecto da saúde, seja ela mental ou física. Esta pesquisa buscou entender as dietas da moda, como elas se aplicam e explanar as consequências negativas que a adesão a ela proporciona. Foi realizada uma revisão de literatura através da busca de artigos científicos nas bases da SciELO e da revista online RBONE- Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento. Os resultados apontam que as dietas da moda podem ser prejudiciais à saúde de quem a adere, pela carência de macro e micronutrientes essenciais visto que o planejamento alimentar não é individualizado e sim pensado em um coletivo. É importante ressaltar a necessidade do emagrecimento saudável através da reeducação alimentar visto este como um planejamento individualizado e compatível ao paciente. Este trabalho visa ser uma forma de conscientização para as pessoas que porventura tenham curiosidade sobre essa prática.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    O uso de suplementos alimentares sem orientação profissional: uma revisão bibliográfica
    (2023-12) CARDOSO, Djessika; MARQUES, Rodrigo
    A busca por suplementos alimentares cresce anualmente, abrangendo tanto objetivos esportivos como preocupações com a saúde. No entanto, em muitas ocasiões, as pessoas utilizam os suplementos alimentares sem a orientação de um profissional habilitado, o que pode acarretar riscos à saúde. Diante disso, este trabalho buscou fazer uma revisão bibliográfica sobre o perfil dos consumidores de suplementos alimentares, assim como os suplementos mais utilizados e indicação de uso. A busca dos dados foi realizada nas plataformas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed e SciELO, incluindo artigos publicados nos últimos cinco anos. Identificou-se uma faixa etária predominante entre 18 e 40 anos, com uma notável presença masculina. O Whey Protein destacou-se como o suplemento mais utilizado, seguido de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) e creatina. A internet emergiu como a principal fonte de indicação, seguido de vendedor de loja e instrutor de academia. A orientação de profissionais habilitados variou de 5,7% a 34%, ressaltando a importância de implementar estratégias educacionais sobre o uso de suplementos alimentares. Destaca-se a complexidade do cenário em que muitos consumidores seguem orientações não confiáveis e sem embasamento científico. A orientação de profissionais habilitados, como nutricionistas ou médicos, é crucial para considerar as características individuais dos consumidores e evitar riscos à saúde.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    A influência das mídias sociais no comportamento alimentar de adolescentes e jovens adultos: uma revisão sistemática
    (2023-06-05) Aguiar, Maria Luiza Campos de; Rosa, Mariane Gomes da Silva
    Nos últimos anos, houve um aumento significativo no acesso à internet, especialmente às redes sociais. Embora o uso excessivo dessas mídias sociais possa trazer muitos benefícios para o comportamento alimentar, também trazem malefícios. O objetivo desta revisão sistemática foi identificar a influência das mídias sociais no comportamento alimentar de adolescentes e jovens adultos. Foram utilizados dados coletados nas bases de dados Pubmed Central (PMC) e Portal Regional da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) entre os anos de 2018 e 2023 para selecionar artigos sobre o comportamento alimentar de adolescentes e jovens adultos em redes sociais online. Após a leitura na íntegra dos estudos, foi elaborada uma tabela com as principais informações sobre os mesmos. O impacto da exposição a mensagens de alimentos nas mídias sociais inclui mudanças nas atitudes, comportamentos e normas alimentares, bem como aumento na ingestão de alimentos não essenciais. O uso problemático da internet está relacionado a comportamentos alimentares disfuncionais e afeta negativamente o bem-estar. O tempo gasto nas mídias sociais afeta as preferências alimentares, e o vício em mídias sociais pode estar associado ao comportamento alimentar e à imagem corporal em adolescentes e adultos jovens, sendo mais prevalente em mulheres. Esta revisão sistemática da literatura deixa evidente que as mídias sociais têm uma influência direta e indireta sobre o comportamento alimentar de adolescentes e jovens adultos, tanto positiva quanto negativa. Diversos estudos evidenciam que as redes sociais exercem influência significativa nas preferências alimentares, tendendo a promover o consumo de alimentos não essenciais. No entanto, essas mesmas pesquisas ressaltam a relevância de fortalecer a educação nutricional como um meio de incentivar o aumento do consumo de alimentos essenciais e, consequentemente, favorecer uma alimentação saudável.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Consumo excessivo de açúcar e risco de TDAH na infância e adolescência: uma revisão sistemática
    (2023-06-14) Silva, Claudia Galdino da; Santos, Alessandra Costa dos
    O objetivo deste trabalho foi revisar evidências científicas que relacionassem a ingestão de açúcar em excesso com o desenvolvimento de TDAH durante a infância e adolescência. Buscando relações com diagnósticos médicos em pesquisas com o intuito de demonstrar que o estilo de vida e a alimentação influenciam no aparecimento de sintomas e desencadeia diversas reações neurológicas prejudiciais a longo prazo em indivíduos que possuem o transtorno. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é um dos transtornos neurofisiológicos mais frequentes em crianças e adolescentes, principalmente na idade escolar, que afeta de 5 a 10% das crianças. De acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, o nível de consumo adequado de açúcar simples é de até 10% da ingestão total de calorias por dia, e de no máximo 25g totais para crianças. O açúcar é um carboidrato simples que é amplamente utilizado na alimentação. No entanto, seu consumo excessivo tem sido associado a uma série de doenças crônicas não transmissíveis. O TDAH é caracterizado por sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade que afetam a capacidade da criança ou adolescente de agir adequadamente em casa, na escola ou em outros ambientes. Nesta revisão sistemática, foram examinadas as evidências atuais sobre a relação entre o consumo excessivo de açúcar e o risco de TDAH na infância e adolescência. Foram incluídos 6 artigos como base, que avaliaram 7.804 crianças e adolescentes. Sendo dois estudos de caso-controle, dois eram estudos transversais, um era estudo duplo-cego controlado e por fim, um estudo duplo-cego controlado. Os estudos relatados não obtiveram resultados suficientes quanto à relação do consumo de açúcar e risco de TDAH na infância e adolescência, e quatro correlacionaram quanto ao consumo estar relacionado à maior probabilidade de desenvolver o TDAH. Pode-se concluir que necessita de mais estudos para estabelecer a relação do consumo excessivo de açúcar e o aumento da prevalência de TDAH na infância e adolescência.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Efeitos do padrão alimentar vegetariano em adultos com hipertensão arterial: uma revisão sistemática
    (2023-06-05) Poli, Fernanda Silveira; Sousa, Susane Aguiar de
    Introdução: A hipertensão arterial é uma condição crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Ela afeta um número significativo de adultos em todo o mundo e está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras complicações graves. Diante dessa realidade, torna-se essencial a busca por estratégias eficazes para o controle da doença. Nesse contexto, a dieta desempenha um papel fundamental, sendo a alimentação vegetariana uma alternativa cada vez mais adotada por adultos com essa condição. O presente estudo tem como objetivo revisar na literatura científica os benefícios da dieta vegetariana para adultos com hipertensão arterial. Método: As bases de dados pesquisadas foram PubMed e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine). Os critérios de inclusão foram estudos que abordavam a dieta vegetariana em indivíduos adultos com hipertensão arterial, publicados entre os anos de 2013 e 2023, nos idiomas inglês e português. Os descritores empregados foram: pressão sanguínea, dieta vegetariana e hipertensão; com o operador booleano “and”. Resultados: Esta análise mostrou que há diferença quando adultos seguem um estilo de vida vegetariano comparado à adultos que seguem um estilo de vida onívoro; indicando benefícios para a saúde cardiovascular no grupo vegetariano. Houve reduções significativas na pressão arterial sistólica e diastólica, lipídios séricos e uso total de medicamentos. Além disso, outros fatores de risco cardiovascular, como peso, circunferência da cintura, frequência cardíaca, insulina e hemoglobina glicada, também foram reduzidos. É importante considerar que a análise é baseada em associações observacionais e que outros fatores de estilo de vida também podem influenciar os resultados. Conclusão: Faz-se necessário mais estudos para confirmar as associações e verificar se cada padrão alimentar vegetariano, incluindo lacto-ovovegetariano, lactovegetariano e vegetariano estrito, apresentam efetividade no tratamento ou prevenção da hipertensão arterial. Sugere-se a influência das dietas vegetarianas em pacientes hipertensos propositando analisar as associações.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Uma análise sobre a introdução da alimentação complementar precoce no desenvolvimento de alergias alimentares nos 2 primeiros anos de vida: uma revisão sistemática
    (2023-06) Avelino, Angelica Terezinha
    O presente estudo teve por objetivo revisar na literatura científica influência da introdução da alimentação complementar precoce no desenvolvimento de alergias alimentares nos dois primeiros anos de vida. As bases de dados utilizadas foram Biblioteca Virtual de Medicina dos Estados Unidos (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram estudos originais que abordassem questões de amamentação, aleitamento complementar e desenvolvimento de alergias em crianças de 0 a 24 meses, publicados nos últimos 15 anos. Resultados: seis artigos foram elegíveis de acordo com os critérios de inclusão. Observa-se que a média de idade da introdução complementar sólida foi de 20 semanas, também foi constatado que a incidência de alergias alimentares foi menor nas crianças em aleitamento exclusivo comparado aos bebês em aleitamento não exclusivo. Os bebês possuem o sistema imunológico imaturo o que pode ocasionar reações de hipersensibilidade e consequente alergia alimentar. Apesar dos estudos ainda não há uma resposta definitiva sobre o tema, tornando-se necessário obter mais evidências.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Influência da microbiota sobre diabetes mellitus tipo 2 em indivíduos adultos: uma revisão sistemática
    (2023-06-05) Rodrigues, Laís Teixeira; Ramos, Jéssica Weiss Raulino
    A Diabetes Mellitus (DM) é um problema de saúde relevante e crescente em muitos países ao redor do mundo, sendo caracterizada pelo aumento da glicemia e hiporresponsividade à insulina. Vários fatores estão associados à sua evolução, incluindo alterações na microbiota intestinal, que desempenha um papel importante no distúrbio. Uma hipótese levantada para maior controle da glicemia é o uso de probióticos como terapia alternativa no tratamento da DM. Atualmente, o tratamento da DM tem como foco a utilização de medicamentos com efeitos antiglicêmicos e mudança de estilo de vida. Com base nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão da literatura para reunir informações sobre a relação entre microbiota intestinal e Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), avaliando o impacto das alterações na composição bacteriana em variáveis clínicas da DM2. A pesquisa foi realizada na base de dados do PubMed, utilizando artigos dos últimos 6 anos, nos idiomas inglês e português. Foram avaliados estudos com suplementação de probióticos e outras alternativas terapêuticas para síntese de dados sobre efeitos positivos da inserção dessas substâncias na diabetes. Em conclusão, existem evidências crescentes de que a microbiota intestinal desempenha um papel importante na regulação do metabolismo e no desenvolvimento da diabetes. Compreender a influência dessa relação complexa pode abrir caminho para novas estratégias terapêuticas e intervenções direcionadas ao tratamento e prevenção dessa doença crônica.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Efeitos das intervenções baseadas em atenção plena em adultos com excesso de peso: uma revisão sistemática
    (2022-12-16) Parizzoto, Bárbara Letícia Menegotto; Vera, Manoella dos Santos
    A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, com taxas crescentes em todo o mundo, atingindo níveis pandêmicos. Diferentes abordagens têm sido utilizadas visando amenizar esse cenário, e uma delas é a intervenção baseada na atenção plena. Esta ferramenta é vista como uma possível alternativa para o tratamento de alguns transtornos alimentares e obesidade. Diante disso, o objetivo do presente artigo é identificar os efeitos da aplicação das técnicas de atenção plena no consumo alimentar de adultos com sobrepeso e obesidade. A metodologia do trabalho consistiu em uma revisão sistemática na base de dados PubMed, no período de 2012 a 2022. Foram encontrados 407 artigos, e selecionados quatro para análise após a avaliação dos critérios de elegibilidade. Os estudos analisados encontraram resultados positivos: (1) redução de peso; (2) aumento da atenção plena; (3) diminuição da impulsividade; (4) melhora de desfechos relacionados à síndrome metabólica ou risco cardiovascular; (5) melhora do comportamento alimentar; (6) redução da compulsão alimentar. Assim, conclui-se que a aplicação das técnicas de atenção plena pareceu demonstrar efetividade no tratamento de perda de peso dos avaliados.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    A influência das dietas vegetariana e vegana no tratamento do diabetes mellitus tipo II: uma revisão sistemática
    (2022-12-07) Jesus, Gabrielle Lima de; Cunha, Maya Kurjan
    O presente estudo buscou revisar a relação entre uma dieta vegetariana e vegana para identificar sua influência no tratamento do Diabetes Mellitus tipo II (DM2). Visto que os índices de DM2 vêm crescendo mundialmente e também ao aumento do número de pessoas aderindo à dieta vegetariana e vegana para melhora da qualidade de vida, buscou-se saber se estas estratégias alimentares trariam benefícios para pessoas portadoras de DM2. As buscas foram feitas em base de dados como Scielo e PubMed, no idioma inglês, utilizando os descritores: “vegetarian diet”, “vegan diet”, “insulin resistance”, “glycated hemoglobin”, “diabetes type II”, “Type 2 Diabetes Mellitus” e “Type 2 Diabetes”. De 402 artigos encontrados, 5 estudos clínicos randomizados foram elegíveis, publicados entre 2012 e 2022, com participantes diagnosticados com DM2 submetidos a uma dieta vegetariana e/ou vegana. Nos estudos, foi possível notar uma redução na dose dos hipoglicemiantes orais em ambos os grupos, porém nos grupos que receberam dieta vegetariana e/ou vegana o resultado foi mais significativo. Além da redução nos níveis de hemoglobina glicada, LDL, gordura visceral e redução do peso corporal e melhora na sensibilidade à insulina, comparados aos grupos que receberam uma dieta convencional. Com isso, foi apontado que o risco de diabetes está associado ao IMC elevado. Pode-se concluir que as dietas vegetariana e vegana foram associadas à melhora do quadro diabético, aliado a uma intervenção com restrição calórica e exercícios físicos, comparado à dieta convencional para diabetes.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Influência do transtorno do espectro autista no comportamento alimentar de crianças: uma revisão sistemática
    (2022-12) Oliveira, Flávia Montebello Ventura de; Possenti, Mirelly
    Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico que se caracteriza por comportamentos repetitivos ou restritivos, além de dificuldades de comunicação, interação social e alimentação. Sendo assim, esta revisão tem o objetivo de identificar a influência do transtorno do espectro autista no comportamento alimentar de crianças de 1 a 12 anos. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados Pubmed e LILACS e incluídos artigos originais, publicados em língua inglesa, entre os anos de 2012 e 2022, que avaliaram grupos de crianças com diagnóstico clínico de autismo em comparação a grupos compostos por crianças com desenvolvimento típico, entre 1 e 12 anos. Resultados: A busca resultou em oito artigos elegíveis e em todos foram encontrados algum tipo de alteração comportamental relacionada à alimentação, como seletividade e neofobia alimentar, maior agitação e necessidade de auxílio no momento da refeição ou padrões restritivos/repetitivos na ingestão de alimentos, em maior proporção no grupo composto por crianças autistas. Conclusão: Os achados desta revisão confirmam a maior ocorrência de alterações de comportamento alimentar no grupo autista e sugerem a importância de maiores estudos que aprofundem a temática pesquisada.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Impactos da pandemia do Covid-19 no estado nutricional de adultos: uma revisão sistemática
    (2022-12-16) Viana, Eduarda Medeiros
    Introdução: A obesidade é uma doença crônica, definida como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal. O seu desenvolvimento decorre de fatores socias, ambientais e genéticos como: inatividade física, consumo excessivo de calorias e de alimentos ultraprocessados, sono insuficiente, status socioeconômico, dentre outros. Essa doença já atinge bilhões de indivíduos pelo mundo, de acordo com a OMS mais de 1 bilhão de pessoas no mundo são obesas. No Brasil, segundo a Vigitel 2019 (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) essa doença crônica cresceu 72% nos últimos treze anos saindo de 11,8% em 2006, para 20,3% em 2019. No entanto, durante o confinamento domiciliar causado pela Pandemia do Covid-19, foram desencadeados alguns fatores emocionais como transtornos de ansiedade, depressão, comer emocionalmente, os quais já afetam indivíduos por todo o mundo durante anos, tendo forte relação com aumento de peso corporal. Objetivo: Identificar quais foram os fatores que contribuíram para o ganho de peso em adultos durante o confinamento do Covid-19. Métodos: As pesquisas por artigos foram feitas nas bases de dados do PubMed e Scielo no período de 2020 a 2022 em língua inglesa e portuguesa, nesta revisão foram incluídos estudos observacionais e transversais. Resultados: Dos estudos incluídos nessa revisão, três encontraram fatores que influenciaram no aumento de peso e hábitos alimentares durante o lockdown, um identificou ganho de peso em todos os participantes e dois tiveram participantes que reduziram ou mantiveram o peso corporal. Apenas um teve a maior porcentagem dos indivíduos que conservaram o peso antes da pandemia. Conclusão: Em conclusão, os resultados dos artigos analisados demonstraram que foi possível identificar os fatores que contribuíram para o ganho de peso sendo eles: baixa atividade física, aumento do consumo de alimentos calóricos, ultraprocessados e processados, fatores emocionais e o distanciamento social. Palavras-chave: Obesidade, Excesso de peso, Estado nutricional, Pandemia, Sars-cov-2, Covid-19.
  • Monografia Acesso aberto
    Efeito anti-inflamatório da cúrcuma: uma revisão sistemática
    (2022) Bouvier, Isabella Gaia; Bello, Amanda Barbosa
    A cúrcuma, conhecida como açafrão, rica em curcumina, bioativo responsável pela cor amarelo-vivo, habitualmente usada como tempero natural, vem despertando interesse científico principalmente por seus efeitos anti-inflamatórios, mostrando ter benefícios em diversas enfermidades. Seu rizoma é a região de maior concentração de curcumina, no qual apresenta uma série de propriedades farmacológicas. A presente revisão da literatura foi elaborada através de 12 artigos científicos de dados eletrônicos publicados entre 2012 a 2022, na língua inglesa e portuguesa, realizados em humanos adultos e idosos, de 19 a 80 anos, em amostras variadas de 8 a 240 indivíduos. A análise de eficácia sugeriu que o uso de cúrcuma melhorou a resposta inflamatória e diminuiu níveis de substâncias pró-inflamatórias em vários aspectos como expressão de citocinas inflamatórias, mas também seus efeitos em pacientes com COVID-19, HIV/AIDS, doença hepática gordurosa não alcoólica entre outras.
  • Monografia Acesso aberto
    Efeito dos probióticos nos sintomas gastrointestinais em paciente com síndrome do intestino irritável: uma revisão sistemática
    (2022) Niebuhr, Luiza V. Savi; Assad, Isabelle
    A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio que se manifesta como um conjunto de sintomas gastrointestinais (GI) crônicos e alterações nos hábitos intestinais na ausência de anormalidades estruturais e bioquímicas evidentes. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram o efeito da suplementação de probióticos nos sintomas gastrointestinais em pacientes com SII. A pesquisa foi realizada na base de dados PubMed - MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) usando as palavras-chave “irritable bowel syndrome” e “probiotics” juntamente com o operador booleano “and”. Os filtros aplicados buscavam manuscritos publicados nos últimos dez anos, entre 2012 e 2022, apenas ensaios clínicos e faixa etária dos pacientes com mais de 19 anos. A presente revisão sistemática elegeu nove ensaios clínicos. As cepas que foram mais utilizadas foram: Lactobacillus acidophilus (cinco vezes) e L. plantaram (quatro vezes) e o tempo de intervençāo mais frequente foram 4 semanas. Oito dos nove artigos revisados constataram melhora significativa em todos ou na maior parte dos sintomas gastrointestinais em pacientes com SII. Sendo assim, o tratamento com probióticos mostrou-se eficaz no alívio global dos sintomas da SII, bem como no alívio da dor abdominal, na regulação dos hábitos intestinais, na melhora da diarreia ou constipação e na melhora do inchaço/ distensão abdominal. PALAVRAS-CHAVE: “irritable bowel syndrome” e “probiotics” juntamente com o operador booleano “and”.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Estado nutricional de crianças com alergia à proteína do leite de vaca: uma revisão sistemática
    (2022-06-20) Garcez, Alicia; Lopes Trajano, Maria Eduarda
    O presente estudo teve por objetivo revisar na literatura científica o estado nutricional de crianças com alergia à proteína do leite de vaca. As bases de dados utilizadas foram Pubmed-Medline e Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde (BVS MS). Os critérios de inclusão foram estudos que avaliaram o estado nutricional de crianças com idade entre 0 e 6 anos portadoras de APLV, publicados entre os anos 2017 e 2022, nos idiomas português e inglês. Os estudos foram pesquisados na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde e a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PUB-medline), porém os resultados não foram uniformes. Dentre os oito artigos elegíveis, cinco avaliaram o estado nutricional de acordo com o peso para idade, estatura para idade, peso para estatura e índice de massa corporal para a idade por meio da média de escore z, dentre estes, três apresentaram predominância na adequação dos parâmetros utilizados e dois evidenciaram índices de baixo peso para idade e baixa estatura para idade, quatro avaliaram o estado nutricional por meio da análise do consumo alimentar de micronutrientes como cálcio, vitamina B12 e vitamina D, dentre estes, quatro evidenciaram que há inadequação do consumo destes micronutrientes. O estado nutricional de crianças com APLV comparado ao de crianças saudáveis sem restrições alimentares, quando não há um acompanhamento frequente e correto com médicos e nutricionistas pode ser prejudicado causando déficit de peso, crescimento e micronutrientes essenciais para o desenvolvimento. É preciso que novos estudos sejam realizados a fim de aprofundar a compreensão do estado nutricional de crianças portadoras de APLV a fim de proporcionar maior adequação da ingestão alimentar, impactando assim na qualidade de vida destas crianças.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Efeito da suplementação de creatina sobre a massa e a força muscular em indivíduos idosos: uma revisão sistemática
    (2022) Roese, Jady; Silveira, Luiz
    A creatina é um composto formado pela junção dos aminoácidos arginina, glicina e metionina, a mesma atua sobre o metabolismo, como tamponante, além de ressintetizar o ATP (adenosina trifosfato) degradado que gera energia, em vista de suas funções, sua suplementação vêm demonstrando efeitos positivos em idosos, principalmente, quando aliada ao exercício físico. Isto posto, o presente artigo trata-se de uma revisão sistemática, que objetivou compilar na literatura científica manuscritos que avaliaram o efeito da suplementação de creatina em idosos sarcopênicos. Os critérios de inclusão foram: ensaios clínicos publicados entre 2012 e 2022 que avaliaram o uso da suplementação de creatina em indivíduos idosos sarcopênicos (≥60 anos), sendo aceito estudos que utilizaram também adultos mais velhos (>50 anos), com objetivo de analisar os efeitos sobre a massa muscular e sobre sarcopenia. No fim das buscas nas bases de dados, National Library of Medicine (PubMed) no idioma inglês e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) português, sete artigos foram elegíveis. A maioria (cinco de sete) artigos evidenciaram resultados positivos quanto à suplementação de creatina no aumento de força e/ou massa muscular e/ou óssea em suas pesquisas, todos eles tiveram parâmetros grupo-placebo para uma melhor comparação, junto com treinamento de força resistida. Conclui-se então, que a suplementação de creatina apresenta efeitos positivos junto ao treinamento de força, entretanto maiores estudos são necessários para uma completa elucidação.
  • Monografia Acesso aberto
    Associação entre excesso de peso infantil e consumo de alimentos processados e ultraprocessados: uma revisão sistemática
    (2022-06-20) Teixeira Campos Zini, Marina
    A presente revisão sistemática objetivou revisar estudos que abordassem a associação entre o excesso de peso infantil e o consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Foram consultadas as bases de dados SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, sendo considerados como critérios de inclusão estudos que abordavam aspectos relacionados ao consumo de alimentos ultraprocessados por crianças de até 12 anos de idade, publicados em português ou inglês entre 2012 e 2022. Foram excluídos artigos que investigaram outras faixas etárias, bem como manuscritos não disponíveis gratuitamente, de revisão e metanálises. Dos seis estudos considerados elegíveis, quatro identificaram associação entre o consumo de alimentos processados e ultraprocessados e elevações em indicadores como os índices de massa gorda e corporal e a circunferência abdominal, que podem, nesse contexto, ser entendidos como desfechos desfavoráveis sinalizadores de excesso de peso infantil. Dois estudos não evidenciaram associação, embora tenham identificado uma alta taxa de excesso de peso na população infantil estudada. As diferentes abordagens metodológicas empregadas, bem como particularidades relativas à população estudada podem representar desafios à fiel representação dos resultados da pesquisa. É preciso que novos estudos sejam realizados, idealmente com delineamento longitudinal, a fim de que se possa compreender os amplos efeitos do consumo de processados e ultraprocessados na saúde das crianças ao longo do tempo, norteando assim políticas públicas amplas que resultem em melhorias na qualidade de vida da população em geral, uma vez que os hábitos e preferências alimentares estabelecidos na infância tendem a se manter ao longo de toda a vida.
  • Monografia Acesso aberto
    Efeito do Chá Verde na Prevenção do Câncer de Mama: Uma Revisão Sistemática
    (2022-06-30) Laila Zapelini, Sander Roberto Maurano Filho
    O chá verde é uma das bebidas mais populares do mundo sendo considerado rico em compostos bioativos, em especial, a epigalocatequina-3-galato, que tem efeitos anticarcinogênicos. Frente à alta incidência e à taxa de mortalidade do câncer de mama no Brasil, a presente revisão sistemática objetivou avaliar o papel do chá verde no risco de desenvolver câncer de mama. Foram incluídos estudos de coorte e caso controle realizados nos últimos 15 anos. Cinco artigos revisados mostraram que o consumo de chá verde foi considerado fator de proteção para o desenvolvimento do câncer de mama; dois artigos não evidenciaram associação entre o chá verde e o câncer de mama enquanto dois mostraram casos específicos sem associação; dois estudos compararam o consumo na pré e na pós-menopausa, mostrando que na pós-menopausa o consumo de chá verde aumentou o risco de câncer de mama. Concluiu-se que o chá verde tem potencial para prevenir o câncer de mama, porém, a segurança do consumo do chá verde parece depender do status da menopausa e idade de cada paciente. Mais estudos sobre o consumo do chá verde são necessários para avaliar o impacto do chá verde no câncer de mama.