Nutrição

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Efeitos da suplementação de creatina em indivíduos com transtorno mental depressivo - Revisão Integrativa
(2023-06-26) Telles, Guilherme Sacramento da Silva; Rosa, Rafael de Jesus Rocha; Teixeira, Saanny Barreto; Caetité, Carolina Ghidetti Pinheiro; Ribeiro, Iago de Jesus Santana
A creatina é um suplemento bastante conhecido e estudado por seus efeitos positivos para a performance e desempenho físico. Por seu envolvimento na homeostase energética cerebral através da rápida regeneração de ATP e captação e liberação de neurotransmissores, consequentemente impactando no processamento cognitivo, intelectual e em transtornos de humor, esta tem sido estudada como alternativa para problemas de saúde pública como a depressão. Dessa forma, o presente estudo buscou evidenciar, mediante uma revisão integrativa de literatura, os impactos da utilização dessa substância como parte do tratamento para a depressão. Realizou-se, para tanto, uma busca por estudos originais na base de dados PubMed. Foram identificados 275 estudos sobre a temática; após aplicação dos critérios de inclusão e leitura do título e resumo, foi selecionada uma amostra de 6 artigos que compõem o presente trabalho. Os ensaios clínicos revisados trouxeram resultados positivos, onde a suplementação de creatina isolada ou combinada com medicamentos antidepressivos proporcionou melhora de humor e bem-estar, também exercendo funções auxiliares que sustentam o tratamento e a prevenção da depressão, especialmente em mulheres. Nenhum dos estudos relatou efeitos desfavoráveis à saúde do paciente. Entretanto, a subjetividade da depressão, que é uma doença multifatorial, e a divergência de metodologias aplicadas para a pesquisa, são questões que tornam necessários mais estudos para definir modo de uso, protocolos seguros, dosagens ideais e outras particularidades da creatina com o objetivo de avaliar coletivamente os dados levantados.
Estratégias nutricionais para seletividade alimentar em crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
(2023-06-05) Silva, Rebeca Pinheiro Ramos da; Andrade, Brenda Ribeiro de; Santos, Felipe Brandão dos
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno relacionado ao desenvolvimento psicomotor com diferentes graus de acometimento, afetando suas habilidades sensoriais, motoras e de comunicação. Uma das principais características do autismo é a hiper ou hiporreação a estímulos sensoriais, campo esse que abrange a seletividade alimentar. Trata-se de uma Revisão Narrativa Descritiva onde foram utilizadas bases de dados para busca dos artigos, sendo elas: Science Direct, SciELO, Pubmed/Medline e AIMS Press. Empregando os descritores: ‘’seletividade alimentar’’ e ‘’ transtorno do espectro autista’’, ‘’história do autismo’’, ‘’qualidade de vida’’ e ‘’autismo’’, ‘’intestino’’ e ‘’autismo’’, ‘’ingestão dietética’’ e ‘’ crianças com transtorno do espectro autista’’ e ‘’ estado nutricional’’ e ‘’ transtorno do espectro autista’’. Foram utilizados termos em português e inglês para pesquisa, no período de 2017 a 2023, exceto pelos artigos relacionados a história do autismo, que foram utilizados artigos de 2006 e 2008. Crianças com TEA tem uma maior predisposição de apresentarem problemas alimentares do que as crianças não autistas. Tendo uma preferência por alimentos ultraprocessados e uma dieta com pouca diversidade, acarretando em um maior risco de desenvolver uma deficiência nutricional. A baixa ingestão de alimentos in natura e minimamente processados, resulta em uma alimentação desbalanceada e inadequada e deve ter a atenção de uma equipe multiprofissional. Considerando que essas carências nutricionais afetarão todo o desenvolvimento da criança, o profissional atuante na área de nutrição deve detectar essas precariedades na alimentação e intervir juntamente com os familiares para tentar contornar esse quadro. Uma das estratégias que os profissionais utilizam é a educação nutricional, ensinando as vantagens e benefícios de uma alimentação balanceada. Estabelecendo maior segurança para experimentar o novo através de variações na forma de preparo e textura. Sendo assim, é valido ressaltar a importância de seguir as orientações nutricionais, uma vez que essas estão ligadas diretamente na evolução e melhora na qualidade de vida do autista.
Suplementação de vitamina D para SOP: uma revisão integrativa
(2023-06-06) Vitoria, Caio Barreto; Araujo, Danielle Keler Correia de; Maciel, Guilherme da Motta Costa; Santos, Raquel Almeida dos; Hage, Salomão Midlej
Discutir o papel e os efeitos da suplementação de Vitamina D no tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Trata-se de uma revisão integrativa, por meio de um levantamento de dados na plataforma PubMed com artigos que relacionam SOP e Vitamina D. Os descritores utilizados foram “polycystic ovary syndrome” e “vitamin D”. A suplementação de vitamina D demonstrou resultados positivos na redução da resistência à insulina, níveis de glicose em jejum e melhora do perfil hormonal em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Além disso, a vitamina D teve efeitos benéficos na saúde geral, como redução da inflamação, aumento da capacidade antioxidante e melhora da saúde hepática. A dosagem de 4.000 a 7.000 UI por dia durante 12 semanas foi eficaz na obtenção desses benefícios, contribuindo para a qualidade de vida das mulheres com SOP. Embora alguns estudos sugiram benefícios da suplementação de vitamina D em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP), são necessárias mais pesquisas para confirmar esses resultados e guiar as práticas clínicas
Importância da dietoterapia no tratamento da enxaqueca
(2023-06-06) Guerra, Adriano Côrtes; Marques, Carolaine Boaventura; Costa, Claudionor Farias; Silva, Geovanna Carneiro; Santos, Karize dos
A enxaqueca é uma doença do sistema nervoso, que possui uma predisposição genética, não tem cura e sofre influência de vários fatores, sejam hormonais, ambientais ou comportamentais, como sugere a literatura médica especializada. Nesse sentido, levando em consideração a importância desse tema, o objetivo desse estudo é esclarecer a influência da alimentação no controle das crises de enxaqueca, bem como a necessidade de entender a individualidade na seleção dos alimentos para manutenção do tratamento. O presente estudo refere-se à uma revisão narrativa, realizada por meios de levantamentos de artigos científicos, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO, Science Direct no período de março a maio de 2023. Existem estudos que relacionam determinados alimentos ao surgimento de uma crise de enxaqueca, como vinho tinto, chocolate, caféina, frutas, glutamato monossódico, adoçantes, leite e seus derivados. Vale salientar que o desencadeador de uma crise não é o alimento e sim a substância presente na sua composição. No entanto, conclui-se que não há evidência cientifica na literatura de que exista uma dieta específica a ser seguida por um portador de enxaqueca, bem como a definição de que um alimento é obrigatoriamente considerado um precursor de uma crise, pois é considerada a individualidade da doença, e que cada corpo metaboliza os alimentos de uma forma diferente
Consequências do uso prolongado dos inibidores da bomba de prótons na saúde: disbiose gástrica e deficiência de micronutrientes
(2023-06-07) Dias, Virginia Souza; Lima Filho, Marcelo Marcelo Pedreira de Souza; Pereira, Leonam Santos; Ribeiro, Ananda Pina de Figueredo Galvão; Soares, Clarice Zasso
Diante de um cenário onde os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) são de fáceis acessos e amplamente prescrito em hospitais, unidades de saúde e consultórios por serem bem tolerados, há um grande questionamento sobre os riscos à saúde proveniente de uma utilização prolongada, doses acima da recomendação e uso indevido no geral aliado a uma falta de comunicação entre o médico e o paciente a respeito das consequências. Dessa forma, o presente estudo buscou evidenciar, mediante uma revisão integrativa, as consequências do uso indevido e prolongado dos Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs). As bases de dados científicas utilizadas foram Science Direct, PubMed, Bvsalud e Scielo, sendo realizadas as pesquisas no período de março a maio de 2023. Através da leitura completa dos artigos e a seleção feita pelos autores, pôde-se observar que há consequências pelo uso indevido e/ou prolongado dos IBPs como por exemplo: a disbiose gástrica, a deficiência de vitamina B12, ferro e magnésio. Há uma necessidade maior de estudos a serem realizados e específicos sobre cada tema citado neste artigo.
Os benefícios da dieta mediterrânea para o envelhecimento saudável: uma revisão narrativa
(2023-06-14) Fonseca, Dainara de Oliveira Santos; Santos, Jamile Almeida; Ribeiro, Isabela Stephanie Geambastiani; Santos, Paula Victoria Silva dos; Firmino, Vitória Souza
Com base nos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o percentual da expectativa de vida vem aumentando a cada ano. Porém, esse crescimento não é acompanhado por um avançar no tempo de saúde. Nesse cenário, a dieta mediterrânea vem ganhando espaço em determinadas regiões, justamente por trazer características como uma dieta equilibrada, balanceada e baseada em hábitos tradicionais. Com base nisto, o presente estudo tem por finalidade fornecer uma visão geral sobre os benefícios que esta dieta pode proporcionar para um envelhecimento saudável. Trata-se de uma revisão narrativa, onde buscas foram realizadas em duas bases de dados, durante cerca de dois meses. Nota-se que esse padrão alimentar é mais vantajoso que o atual regime alimentar do ocidente, devido aos inúmeros benefícios que essa dieta pode promover, entres eles resultados significativos em redução do risco de algumas doenças crônicas, fatos que podem ser correlacionados ao seu potencial antioxidante e anti-inflamatório. Neste sentido a implementação do padrão alimentar mediterrânico a nível global torna-se uma possibilidade a ser analisada, o que deve ser difícil, levando em consideração a diversidade cultural de cada região, porém possível, se feito com acompanhamento e interesse por parte da população.
Seletividade alimentar e suas complicações nutricionais em crianças com transtorno do espectro autista (TEA): um estudo de revisão
(2023-06-19) Oliveira, Giovanna Orrico Miguêz de; Almeida, Marconi De Sousa
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que está frequentemente associado a comportamentos alimentares específicos, como restrição na variedade de alimentos, seletividade na ingestão e padrões alimentares repetitivos. As dificuldades alimentares, como a recusa em comer são comuns entre crianças em geral. No entanto, é notável que a taxa de recusa alimentar é significativamente maior em crianças com autismo, variando de 51% a 89%. O presente artigo tem como objetivo identificar na literatura as principais complicações nutricionais da seletividade alimentar em crianças com TEA. Esse trabalho é uma revisão de literatura narrativa descritiva, utilizando como base de dados PubMed/Medline e ScienceDirect, utilizando os descritores: “autistic’’ or “autism spectrum” and “food behavior” or “food” or “eating disorder” and "children”, com recorte temporal de 2019 a 2023. A partir da análise dos artigos contidos neste trabalho, ficou evidente a relação intrínseca existente entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), seletividade alimentar e suas complicações nutricionais. Os hábitos alimentares não saudáveis apresentados pelas crianças induziram as inadequações nutricionais, ocasionando efeitos prejudiciais a longo e médio prazo, impactando diretamente na evolução, além de contribuir com o sobrepeso e obesidade, sustentando a hipótese inicial dos autores desta pesquisa.
Os alimentos funcionais no controle do índice glicêmico em pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2
(2023-06-12) Pinheiro, Alessandra; Santos da Silva, Gleiciane; Santana de Oliveira, Jamile; Gomes dos Santos, Tamires; Lima da Costa, Yohanna
Este trabalho apresenta como tema central os benefícios dos alimentos funcionais no controle do índice glicêmico. O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica que afeta inúmeras pessoas ao redor do mundo, devido a elevação da glicose no sangue, podendo trazer complicações, como cegueira, amputações, doenças cardiovasculares, entre outras quando não tratadas corretamente. Dessa forma, o presente estudo busca evidenciar mediante uma revisão narrativa de literatura o controle glicêmico a partir dos alimentos funcionais. Realizou-se, busca por estudos originais nas bases de dados Science Direct, Pubmed, Scielo e sites institucionais e governamentais em consonância com o tema e palavras chave para pesquisa, que atendessem aos critérios de inclusão e exclusão. Foram identificados 220 estudos sobre a temática; após a leitura, 52 artigos compõem esse trabalho. Este trabalho reuniu os benefícios da aveia no controle do índice glicêmico a partir da dieta aliada à prática de atividade física e controle medicamentoso, reduzindo riscos de complicações posteriores ao decorrer da vida. A aveia é um cereal integral rico em beta-glucana que age na redução da glicemia pós prandial, melhorando o metabolismo da glicose, além de reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos. Dessa forma, conclui-se que o consumo regular da aveia contribui para o controle do índice glicêmico, reduzindo a hiperglicemia pós prandial, promovendo um controle mais eficiente.
Suplementação de probióticos na disbiose intestinal em crianças com transtorno do espectro autista (TEA)
(2022-12-05) Logrado, Daniele; Rocha, Giovanna; Costa, Paula; Ferreira, Rafael; Portela, Renata; Calleia, Ruth
Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a suplementação de probióticos na disbiose intestinal em crianças com transtorno do espectro autista com base na literatura científica relativa aos anos de 2015 a 2022. Metodologia: O presente estudo utiliza como método a revisão integrativa. A busca de referências foi realizada por meio da exploração das pesquisas científicas nas bases de dados nacionais e internacionais, quais sejam, Pubmed, Science Direct, Multidisciplinary Digital Publishing Institute, Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da plataforma eletrônica, Academia.edu, utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH): “Autism Spectrum Disorder”, “Dysbiosis” e “Probiotics”, e operador booleano AND com os cruzamentos dos Descritores de Saúde. Resultados: A coleta de dados ocorreu entre os meses de setembro e de outubro de 2022, resultando no total de 212 artigos científicos. Após a leitura do título, 183 estudos foram descartados, uma vez que englobavam público-alvo divergente, patologias ou distúrbios distintos e outras intervenções nutricionais, além de repetitividade. Foram escolhidos 29 artigos para leitura do resumo. Por fim, 7 publicações de artigos originais foram selecionadas para leitura integral, resultando na composição deste estudo. Discussão: Foi possível observar nesta revisão que a disbiose intestinal apresenta uma alta prevalência em crianças com transtorno do espectro autista. Estudos demostram que a suplementação de probióticos na disbiose intestinal em crianças com transtorno do espectro autista pode reduzir a gravidade dos sintomas comportamentais, bem como melhorar os distúrbios gastrointestinais. Conclusão: As análises dos resultados encontrados nos artigos científicos sistematizados indicam que a administração da suplementação de probióticos em crianças com transtorno do espectro autista pode ser benéfica na melhora dos distúrbios gastrointestinais, além dos sintomas comportamentais.
Suplementação de beta-alanina para atletas de alto rendimento
(2022-12-13) Santos, João; Silva, Iuri; Borges, Luiza; Santana, Luiza; Gonçalves, Ricardo
A beta-alanina é um aminoácido não essencial que realiza sua síntese no fígado. Esse suplemento aumenta a síntese de carnosina intramuscular, que é um dipeptídeo formado por beta-alanina e L-histidina. A beta-alanina tem como seu principal efeito o tamponamento intramuscular dos íons H+, obtendo resultados positivos na acidose muscular promovendo um aumento no rendimento e reduzindo a percepção da fadiga e dor, tendo como único efeito colateral a parestesia, mais conhecida como formigamento. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa sobre o efeito da suplementação de beta-alanina em atletas de alto rendimento. Após a definição dos critérios de inclusão e exclusão, 24 artigos foram selecionados acerca da suplementação desse aminoácido em atletas de alto rendimento, os quais apresentaram resultados satisfatórios para os esportes de alta intensidade e curta duração. Assim, pode-se definir que a suplementação de beta alanina pode contribuir com a melhora da performance esportiva com doses variando entre 3,2 e 6,4 g/dia e um intervalo de 2 a 4 semanas, mostrou-se eficaz na performance dos atletas de alto rendimento. PALAVRAS-CHAVE: Beta-alanina; Carnosina; Suplementação; Performance; Atleta.
A nutrição como instrumento de alívio dos sintomas do climatério
(2022-11) Carvalho, Ana Carla; Oliveira, Larissa Maria; Argollo, Marcella; Santos, Polyane; Santos, Rafaela
A menopausa é um processo biológico presente na vida das mulheres, que corresponde ao período no qual chega-se ao fim da sua fase reprodutiva, devido à falência da reserva ovariana. Esse espaço de tempo pode vir acompanhado de diversos sintomas, variando de acordo com a frequência e a intensidade no corpo de cada mulher, bem como o desenvolvimento de algumas patologias. O presente artigo tem como objetivo descrever os sintomas do climatério e da menopausa e investigar como a nutrição pode ser instrumento de contribuição no alívio destes. Nessa perspectiva, foram realizadas diversas pesquisas em uma grande amplitude sobre o tema, com um recorte temporal entre 2018 e 2022 para a elaboração de uma revisão narrativa. Para a atenuação dos sintomas, estudos apontam a utilização da Terapia de Reposição Hormonal, porém, com alguns critérios de exclusão que deverão ser considerados e investigados pelos profissionais da saúde, como também uma abordagem mais humanizada, a fim de estimular a prática de hábitos saudáveis e um estilo de vida que contemplam a alimentação, a atividade física e a higiene do sono. No âmbito da abordagem nutricional, os artigos científicos investigados mostraram a utilização de macro e micronutrientes, bem como o uso de padrões dietéticos específicos, compostos bioativos e fitoterápicos na melhora dos sintomas. Apesar da necessidade de aprofundamento e mais estudos acerca do tema abordado, fica evidenciado que a nutrição pode ser uma aliada durante esse período climatérico e um instrumento de alívio para as mulheres.
O impacto da Anorexia Nervosa no funcionamento da Microbiota Intestinal
(2022-12-12) Santos, Amanda; Sacramento, Amarine; Nascimento, Beatriz; Vieira, Camila; Barroso, Fabíola; Anjos, Giovanna
A anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por desnutrição grave, medo intenso de ganhar peso corporal e possui uma autoimagem distorcida. A anorexia é convencionalmente considerada como uma doença multifatorial que depende de fatores biológicos, psicológicos e socioculturais. Entre os diferentes fatores biológicos envolvidos nesse transtorno alimentar, microbiota intestinal ganhou recentemente muita atenção. De fato, a identificação de uma disbiose da microbiota intestinal em indivíduos com anorexia abriu novas e promissoras linhas de pesquisa. Essas pesquisas se concentram em particular no papel dos microrganismos intestinais nos distúrbios gastrointestinais funcionais associadas à Anorexia, nos transtornos relacionados à ansiedade e à depressão, bem como na regulação do comportamento alimentar. Esta revisão tem como objetivo integrar dados clínicos e psicológicos, a fim de elucidar a relação existente entre cérebro-intestino através do estudo do impacto que o distúrbio da Anorexia nervosa causa na composição da microbiota intestinal e estado nutricional do paciente. Os resultados mostraram que os estudos revelaram que a recente publicação de dados preliminares sobre a eficácia clínica da transferência da microbiota fecal em pacientes anoréxicos confirmou o potencial terapêutico da microbiota intestinal direcionada para esta doença. Juntos, esses experimentos abrirão caminhos para o desenvolvimento de tratamentos inovadores, incluindo fármaco-nutrição, modulação da microbiota ou o uso de medicamentos derivados da microbiota, como complemento às estratégias de realimentação e psicológicas, para combater essa doença frequente e altamente mórbida.
Suplementação do Ômega 3 na prevenção das Doenças Cardiovasculares: uma revisão narrativa
(2022-12-06) Souza, Carolina Magarão de; Moura, Clístenes Prado de; Carmo, Marcely Oliveira do; Gonçalves, Ramila Silva; Cunha, Rosangela Sousa Melo
As doenças cardiovasculares (DCV) são consideradas umas das principais causas de morte no mundo. Fatores de risco como: hipertensão, diabetes, sedentarismo, obesidade, dislipidemia, tabagismo e histórico familiar podem contribuir com o desenvolvimento das DCV. Com isso, alguns estudos têm analisado os efeitos da suplementação do ácido graxo ômega 3 para prevenir as DCV. O ômega 3 é representado pelo ácido eicosapentaenóico (EPA), ácido docosahexaenoico (DHA) e ácido alfa-linolênico (ALA). O objetivo do atual estudo é analisar a utilização da suplementação do ácido graxo ômega 3 na prevenção das doenças cardiovasculares, a partir da análise de dados realizada na literatura. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: Sciencedirect, Pubmed, Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Google Acadêmico. Estudos demonstraram que o ômega 3 possui grandes propriedades anti inflamatórias, agindo como um protetor das doenças do coração, reduzindo problemas no miocárdio, arritmias cardíacas, morte súbita cardíaca, doença coronariana, acidente vascular cerebral e estados trombóticos. Além de reduzir as lipoproteínas de densidade baixa (LDL) e muito baixa (VLDL), os triglicerídeos (TG), o colesterol total e a pressão arterial. Com isso, no decorrer das pesquisas conseguiu-se obter resultados positivos da suplementação de ômega 3, sendo uma boa estratégia para auxiliar na prevenção das doenças cardiovasculares.
Fatores associados a compulsão alimentar na adolescência
(2022-12-07) Souza, Ágata; Santos, Cláudia Beatriz; Oliveira, Emily; Andrade, Gleice Elem; Santos, Lucas
Durante a adolescência o indivíduo é suscetível a questionamentos e a própria insatisfação corporal, o levando a baixa autoestima, o que pode vir a ser um fator relevante ao desenvolvimento do transtorno da compulsão alimentar. O objetivo desse artigo foi compreender os fatores associados ao desenvolvimento da compulsão alimentar na adolescência e suas consequências na saúde. Revisão narrativa elaborada a partir de 16 artigos, entre os anos de 2017-2022, indexados na base de dados Pubmed, Scielo, Medline e Lilacs além de fontes oficiais do governo e revistas. A busca foi realizada considerando os descritores isolados e combinados entre si: Compulsão alimentar, adolescente, Dependência de Alimentos e Comportamento Alimentar. Foi possível concluir que grande parte dos transtornos em adolescentes, possuem relação com depressão, insatisfação corporal, ansiedade, autoestima e provocações de ambientes familiares/sociais. Esse distúrbio alimentar afeta diversas funções do corpo, podendo ter por consequência, o surgimento de doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia. Além das doenças citadas, estudos apontam que patologias como doença do intestino irritável, dilatação gástrica e alterações nos glóbulos brancos e ácido úrico, também são possíveis riscos para a saúde do indivíduo que possui o transtorno.
Modulação Intestinal: Um potencial terapêutico no manejo da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).
(2022-12-30) Oliveira, Amanda Santana; Guimarães, Jacqueline de Jesus; Costa, Mariana de Oliveira; Souza, Flávia Santana
A Síndrome dos Ovários Policísticos, conhecida também como SOP, é um distúrbio endócrino que acomete de 6 a 20% das mulheres em idade reprodutiva e causa inúmeros prejuízos a saúde feminina, incluindo o risco aumentado para diabetes tipo 2, hipertensão, doença hepática gordurosa não alcoólica, entre outros. Tendo em vista as descobertas recentes sobre a associação entre o microbioma intestinal e a SOP, o objetivo deste artigo é esclarecer como a modulação intestinal, através da dietoterapia e suplementação adequada, poderá contribuir como coadjuvante para o tratamento da SOP. Dessa forma, os achados na literatura sugerem que Probióticos, Vitamina D, Resveratrol e Ômega 3 atuam melhorando os sintomas da SOP e alguns parâmetros bioquímicos, além disso, mudanças no estilo de vida e alimentação são necessárias para um tratamento eficaz.
Aplicação do Protocolo Low FODMAP no tratamento da Síndrome do Intestino Irritável: uma revisão narrativa
(2022-12-02) Arbués, Monique; Bispo, Luana; Quesada, Maria Beatriz; Hegouet, Renata; Sanches, Lucas
A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio gastrointestinal que afeta milhares de pessoas, sendo mais prevalente no público feminino e se caracteriza por fortes dores abdominais e alteração no padrão de evacuação, ocasionando episódios de constipação e diarreia. Dentre as intervenções existentes para seu tratamento, a prescrição de uma dieta Low FODMAP é boa alternativa, uma vez que esses carboidratos fermentáveis são capazes de promover os sintomas da Síndrome. Sendo assim, o objetivo desse estudo é avaliar a eficácia do protocolo Low FODMAP no manejo dos sintomas nos pacientes e discutir seu impacto no perfil nutricional e na microbiota intestinal. Trata-se então de uma revisão narrativa da literatura, utilizando artigos científicos das bases de dados como ScienceDirect e Pubmed, publicados na língua inglesa e portuguesa, nos últimos 5 anos (2018-2022). Estudos demonstram que a gravidade da distensão da dor abdominal, insatisfação com hábitos intestinais e frequência e gravidade da dor abdominal são os sintomas relatados que apresentam redução de intensidade quando utilizado o protocolo. Em conclusão, a dieta é eficaz na redução da sintomatologia, porém, há limitação nas quantidades de estudos que abordem a resposta referente a segunda e terceira fase do protocolo.
O efeito da alimentação anti-inflamatória no manejo da obesidade.
(2022-12-05) Guedes, Kelliany; Duarte Bulhosa, Monique; Duarte Ferreira, Renata Alexandra; de Souza Oliveira, Amanda Rebouças; Silva Alves, Ana Paula
O Índice de Massa Corporal (IMC) é o critério mais usado na classificação da obesidade. O peso (em kg) é dividido pelo quadrado da altura (em metros), e o resultado igual ou superior a 30 kg/m² caracteriza o indivíduo obeso. Atualmente, existem três tipos de tratamento para o controle da obesidade: farmacológico, cirúrgico e dietético. Portanto, um dos pilares no tratamento é a prescrição dietética, que se trata de uma intervenção nutricional por meio do profissional Nutricionista. O proposto trabalho trata-se de uma revisão de literatura narrativa com a finalidade de compreender O Efeito da Alimentação Anti-inflamatória no Manejo da Obesidade. As bases de dados consultadas para coleta de informações foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE/Pubmed e ScienceDirect. Vale enfatizar, que através dessa comorbidade muitos mecanismos fisiopatológicos são desencadeados e associam-se a uma resposta inflamatória do organismo através do aumento de adipocinas pró-inflamatórias.
A influência da diet na doença hepática gordurosa não alcoólica - DHGNA: uma revisão integrativa
(2022-06-20) DE LIMA, ANA PAULA NUNES; AMARANTE, SÉRGIO; FERREIRA, THAMYRES
A Doença Hepática Gordurosa Não alcoólica tem sido cada vez mais estudada devido a sua prevalência cada vez maior na população mundial. Esta é uma doença multifatorial e seus desfechos podem ser negativos, tal qual a evolução para cirrose e câncer e hepatocarcinoma celular. A abordagem nutricional através de dietas para controle de peso é apontada como uma medida de destaque em seu tratamento, assim como no tratamento das comorbidades associadas. Como objetivo geral, o trabalho buscou identificar por meio da revisão da literatura científica a relação entre a DHGNA e a dieta do indivíduo. Como objetivos específicos buscamos compreender os mecanismos envolvidos no seu desenvolvimento, os fatores de risco associados a essa doença e de que forma a nutrição pode contribuir na prevenção e tratamento da mesma. Chegou-se á conclusão de que as dietas específicas, até o momento, não apresentam superioridade em relação à adoção de um estilo de vida saudável e dieta equilibrada.
Doença celíaca e o modismo das dietas isentas de glúten
(2022-06-27) Almeida, Lara; Freire, Felipe; Cardoso, Larissa; Sá, Marcus; Silva, Monalisa
A doença celíaca (DC) é uma patologia autoimune que atinge o intestino delgado em pessoas que são geneticamente predispostas e que é precipitada pelo consumo de glúten, uma mistura de proteínas que estão presentes no grão de trigo e derivados. Devido a seu tratamento, voltado à retirada do glúten da alimentação para evitar complicações intestinais, muito se é questionado sobre seus benefícios mesmo em pacientes sem diagnóstico de doença celíaca. A popularização da dieta isenta de glúten (DIG) entre a população cresce a cada ano devido a recomendações de influenciadores de opinião que expõem a dieta isenta a glúten (DIG) como uma opção saudável visando o emagrecimento. Este trabalho se caracteriza por uma revisão de artigos, com o objetivo de identificar os benefícios e malefícios de uma dieta isenta de glúten e seus riscos à saúde quando adotada por um indivíduo sem diagnóstico de doença celíaca (DC) e sem o acompanhamento de um profissional capacitado. Palavras chaves: Glúten, doença celíaca, dieta, isenta de glúten
Benefícios do Uso de Prebióticos na Modulação da Microbiota Intestinal de Pacientes Obesos: Uma versão Narrativa
(2022-06) Arantes, Fernanda; Paraíso, Laiala; Dantas, Maíra; Lyrio, William
A obesidade é uma doença pandêmica de causa multifatorial, sendo o aumento da sua prevalência uma preocupação mundial de saúde. O desequilíbrio na microbiota intestinal tem sido associado ao desenvolvimento dessa patologia, dada a interação sinérgica com seu hospedeiro e sua função na homeostase energética. A modulação intestinal com o uso de prebióticos parece promissor. Assim, o objetivo desta revisão é entender como as variações na microbiota intestinal influenciam no metabolismo humano e discutir os benefícios deles na obesidade. Foi realizada uma pesquisa em livros e artigos publicados entre 2017 e 2022. Estudos sugerem uma variação na composição bacteriana intestinal entre indivíduos magros e obesos, correlacionada, primordialmente, a dieta rica em gordura e açúcar, na qual resulta em inflamação de baixo grau e distúrbios metabólicos associados à obesidade. Entretanto, nenhum perfil específico e reprodutível dela foi identificado devido à grande heterogeneidade interindividuais. Por fim, o uso de prebióticos como substratos para bactérias específicas têm sido considerado um importante modulador da microbiota intestinal e dos indicadores de saúde em pacientes obesos, embora sejam necessários mais estudos no público-alvo para apoiar a eficácia já neles constatada. Vale ressaltar que as evidências científicas mais consolidadas quanto a esses efeitos são referentes a inulina, fruto-oligossacarídeos (FOS) e galacto-oligossacarídeos (GOS).

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