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Artigo Científico Acesso aberto Análise comparativa do tempo de clampeamento de cordão umbilical, tardio x precoce, tendo como base o parâmetro icterícia em recém-nascidos a termo de uma maternidade de referência em Belo Horizonte/MG(2021-12-06) BRAGA, Alyne Ligine Ferreira; VEIGA, Brunna Mourthé Marques Villaça; SETTE, Lara Gonçalves; LEO, Joao Pedro Rolla de; ALVES, Luciana Fernandes Soalheiro PradoO clampeamento do cordão umbilical é uma prática assistencial presente em todos os partos, porém o melhor tempo de realização continua incerto na literatura médica, gerando constantes debates. Apesar de atualmente o clampeamento tardio ser preconizado, muitos profissionais apresentam receio deste método com a justificativa de aumento de icterícia. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar o tempo de internação por icterícia precoce, ou seja, nas primeiras 24 horas de vida, nos recém-nascidos à termo com ligadura de cordão umbilical precoce versus tardia, que nasceram na Maternidade Odete Valadares / FHEMIG. E como objetivo secundário relacionar o tempo de clampeamento (tardio ou precoce) com a gravidade da icterícia desses recém-nascidos, tendo como parâmetro o valor da bilirrubina do 1o dia de vida. O estudo apresentado se trata de um trabalho observacional do tipo caso-controle, realizado através da análise dos prontuários da MOV dos anos de 2015 a 2020. Após análise verificou-se que há diferença de um dia a mais no tempo de internação quando submetidos ao clampeamento precoce, já em relação a gravidade do quadro de icterícia não houve diferença estatística significativa. Tendo em vista os parâmetros estudados neste trabalho concluímos que o clampeamento tardio é a melhor prática assistencial, já que além dos benefícios comprovados não identificamos pela pesquisa malefícios relacionados ao aumento de bilirrubina nos recém-nascidos.Monografia Acesso aberto Análise de variáveis clínicas e laboratoriais no diagnóstico diferencial entre miocardite e isquemia miocárdica em pacientes com minoca(2021-12-07) NETO, José Luiz Braga; DRUMOND, Karolayne Cecília Pinto; SANTOS, Laura Ferreira dos; SILVA, Raphaela Simões; VIDA, Thaís SantosAs doenças isquêmicas do coração, constituem a doença cardiovascular mais prevalente, sendo a principal causa de morte em todo mundo. Portanto, requer manejo e tratamento imediato. Sobre a miocardite, estudos sugerem que ela é importante causa de morte súbita e inesperada. Estudos verificaram que 13,2% dos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) apresentam coronárias normais ou desobstruídas, esta entidade clínica foi denominada MINOCA (Infarto do Miocárdio com Artérias Coronárias Não-Obstrutivas). Esta tem grande importância pois possui um quadro clínico complexo, está associada ao aumento do risco de eventos cardiovasculares.Comparar dados de pacientes com MINOCA diagnosticados com miocardite e isquemia miocárdica, e encontrar alterações que possibilitem o diagnóstico diferencial através de alterações clínicas, exames laboratoriais e de imagem. Trata-se de estudo observacional transversal através de dados coletados de pacientes admitidos no Hospital Mater Dei de Belo Horizonte com suspeita de SCA no período de 2010 a 2021. Na realização deste estudo foram selecionados 111 pacientes, com idade média de 55,9 anos. Sendo a hipertensão arterial sistêmica a comorbidade mais presente na população. A FEVE média verificada foi de 57,3. Dos selecionados, 65% apresentaram padrão de isquemia e 35 % com padrão de miocardite pela RMC. A análise demonstrou que dislipidemia e FEVE tiveram diferenças significativas entre os grupos. Sobre as características eletrocardiográficas entre os grupos, não se observou diferença significativa. A FEVE e a dislipidemia demonstraram uma diferença significativa em relação ao diagnóstico diferencial entre miocardite e isquemia em pacientes com MINOCA.Artigo Científico Acesso aberto Análise do impacto da realização de suporte básico de vida (SBV) prévio em casos de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (PCREH) atendidos por uma unidade de suporte avançada (USA) do serviço de atendimento móvel e urgência (SAMU): um estudo caso-controle(2021-12-10) CAMPOLINA, Ana Luiza de Souza; SANT’ANA, Celise Martins; FENADES, Matheus Pinto; GOMES, Paula Jardim; CESAR, Raphaela de Almeida OchoaO Suporte Básico de Vida (SBV) é o atendimento precoce prestadoàs vítimas de situações de emergência respiratórias e/ou à própria parada cardiorrespiratória (PCR) que tem como expectativa estabelecer medidas parareanimação do paciente e consequentemente diminuir a taxa de letalidade em torno deste cenário. Sendo necessário, portanto, a disseminação dos conhecimentos acerca do SBV, assim como a capacitação da população em geral para reconhecer e intervir diante de uma PCR. O trabalho teve como objetivo principal avaliar as taxas de sobrevida dos pacientes que receberam RCP prévia comparada àqueles que não receberam, incluindo a análise das características da população atendida. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle realizado no período de janeiro de 2019 a abril de 2020 por meio da análise de 879 prontuários “cegados” de atendimentos prestados a vítimas de PCR extra-hospitalar maiores de 18 anos atendidas por uma Unidade de Serviço Avançada (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), na Região dos Inconfidentes – MG. Os resultados demonstram que das ocorrências atendidas, a maior parte não recebeu a RCP previamente ao atendimento por uma USA (58%). Apesar do cenário, a sobrevida dos pacientes vítimas de PCR é aproximadamente 19%, sendo que 12% não tiveram RCP prévio ao atendimento e sobreviveram, enquanto 29% dos que receberam RCP prévio sobreviveram. A realização do presente estudo, em uma população local no território brasileiro, concluiu que a execução de SBV em vítimas de PCR previamente ao atendimento de uma USA do SAMU teve melhores resultados na taxa de sobrevivência (p < 0,05) quando em comparação com as vítimas que não receberam nenhuma intervenção prévia.Monografia Acesso aberto Análise do perfil clínico e eletrocardiográfico dos pacientes chagásicos assistidos pela rede de teleassistência de Minas Gerais(2023-06-16) GARCIA, Isabela Maria; PEREIRA, Larissa Mansur Alves; DI MAMBRO, Mariana ReisA Doença de Chagas (DC) é uma enfermidade endêmica causada pelo agente etiológico Trypanossoma cruzi. O curso clínico dessa doença se divide em 3 fases: aguda, indeterminada e crônica. Nessa última fase, as principais manifestações se relacionam com a cardiomiopatia chagásica, levando a diversas alterações eletrocardiográficas que são diagnosticadas através da realização do eletrocardiograma (ECG). O objetivo deste presente estudo é analisar o perfil clínico e eletrocardiográfico dos pacientes portadores de Doença de Chagas (DC) atendidos na Rede de Teleassistência de Minas Gerais (RTMG). Trata-se de estudo observacional retrospectivo de pacientes maiores de 18 anos que se autorrelataram portadores de DC e que realizaram ECG pela RTMG no período de 2010 a 2017. Os ECGs com problemas técnicos foram excluídos. Foram realizadas uma análise descritiva e análise uni variada através do teste qui quadrado de Pearson dos dados coletados. Diante dos resultados obtidos foi traçado um perfil de alterações cardíacas do portador crônico de DC com a presença de alterações eletrocardiográficas comuns na cardiomiopatia, como, presença de onda Q patológica e sinais de bloqueio de ramo direito (BRD) e bloqueio de ramo esquerdo (BRE). O conhecimento desse estudo se faz necessário uma vez que essas alterações são causas importantes de morte súbita dos pacientes, advinda de arritmias. Além disso, os aspectos apontados neste estudo, contribuem para otimizar o tratamento, acompanhamento e diagnóstico precoce dos portadores de Doença de Chagas.Monografia Acesso embargado Análise do perfil epidemiológico de crianças hospitalizadas com pneumonia bacteriana em um hospital de referência antes e após a reabertura das escolas em decorrência da pandemia de covid-19(2023-12) PAULA, Ana Clara Rivetti Bitencourt de; SILVEIRA, Ana Paula de Oliveira; ROQUE, Clara de Freitas; RODRIGUES, Emanuela Carvalho; MELO, Izabela Bárbara BarrosA Pneumonia Bacteriana Adquirida na Comunidade (PAC) é uma patologia muito comum na população pediátrica, apresentando-se como uma condição inflamatória e infecciosa que atinge o parênquima pulmonar. A apresentação clínica desta patologia pode variar a depender da idade do paciente. As pneumonias bacterianas, dentre todas as etiologias da pneumonia, são as de evolução normalmente mais desfavorável. Com a pandemia da COVID-19, acontecimento global que culminou em uma crise da saúde pública, medidas de controle foram implementadas, dentre elas, o fechamento das escolas e o isolamento social. Por meio dessa medida, observou-se uma redução da ocupação hospitalar nos setores da Pediatria e dos casos de doenças infectocontagiosas na população pediátrica, entre elas, a PAC. Posteriormente, ao retomar o convívio escolar, esperou-se um natural aumento do número de casos de crianças internadas por PAC. O objetivo é comparar dados da população pediátrica de pacientes de até 12 anos com diagnóstico de pneumonia bacteriana antes e após a reabertura das escolas em decorrência da pandemia da COVID-19 no Hospital Metropolitano Odilon Behrens. Realizou-se levantamento de variáveis de interesse - tempo de internação, uso de suporte ventilatório, complicações por derrame pleural, idade media das crianças, situação vacinal, mortalidade, e esquemas de antibióticos usados, a partir de dados de prontuários dos 283 pacientes atendidos com diagnóstico de PAC durante os 6 meses que antecedem a reabertura das escolas e durante os 6 meses após a reabertura das escolas. Para análise estatística, foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado de Pearson e o Teste exato de Fisher. Foram considerados resultados significativos aqueles que apresentaram probabilidade de significância (p) de 5%. Observou-se aumento do número de casos de PAC após a reabertura das escolas. No que se refere ao tempo de internação, uso de suporte ventilatório, complicações por derrame pleural, idade media das crianças, situação vacinal, mortalidade, e esquemas de antibióticos usados, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de estudo. Embora tenha sido descrito um aumento do número de casos de PAC após o fim do isolamento social, por meio de análise estatística dos dados estudados, não se observou diferença estatisticamente significativa entre das variáveis que dizem respeito à gravidade e morbidade desta doença na população estudada.Monografia Acesso aberto Associação de fatores maternos com a prática de aleitamento materno exclusivo aos quatro meses em lactentes nascidos a termo(2022-06-14) BATISTA, Ana Luísa Chaves; MARQUES, Fernanda Elizabeth Silva; OLIVEIRA, Luiza Carvalho de; VIEIRA, Sara GabrieleO aleitamento materno exclusivo é um ato recomendado e natural, proporcionando vínculo e saúde integral para mãe e para a criança. Tal prática possui impacto econômico e é eficaz para a redução da morbimortalidade infantil. Apesar das inúmeras vantagens da amamentação materna exclusiva, ainda existem diversos fatores que contribuem para a sua interrupção, resultando no desmame precoce. O objetivo é comparar o grupo de mulheres que descontinuou o aleitamento materno exclusivo com o grupo que o manteve pelo menos até os quatro meses, quanto aos seguintes fatores: paridade, idade, escolaridade, nível socioeconômico e estado civil. Trata-se de um estudo coorte retrospectivo, cuja coleta de dados foi realizada em uma maternidade de referência com recém-nascidos no período entre janeiro e outubro de 2019, com aplicação de questionário padronizado abordando as informações necessárias para a análise de dados. Foram avaliadas 170 díades (mãe e filho), entre as mães a média de idade era de 28 anos, o número médio de anos estudados foi de 10 anos, em sua maioria eram solteiras/sem união estável (37,1%), multíparas (51,2%) e pertencentes à classe social C1/C2 da Classificação Socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (58,2%). Foi constatada alta taxa de abandono do aleitamento materno exclusivo (71,8%). Apenas as variáveis Estado Civil Materno (p=0,01) e a Classificação Socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (p=0,04) apresentaram significância estatística (valor p menor que 0,05) quando comparados com a variável Aleitamento materno exclusivo aos quatro meses. Mães casadas ou com união estável apresentam 2,155 vezes mais chance de amamentar seus filhos até os quatro meses. O presente estudo demonstrou que fatores maternos como a ausência de companheiro e baixo estrato socioeconômico podem estar associados ao desmame precoce. Por isso, as ações voltadas para a promoção do aleitamento materno devem levar em consideração os fatores socioeconômicos maternos e da família. Palavras-chave: Aleitamento materno exclusivo. Desmame precoce. Fatores de risco.Artigo Científico Acesso aberto A associação do pré-natal com diferentes desfechos perinatais em um hospital público de Belo Horizonte: um estudo de coorte(2021-12-03) AVELAR, Flávia Cristina; SANTOS, Henrique Lopes Vieira; SOUZA, Inês Clara Martins de; COSTA, Mariana Correia; ALVES, Thayná MaiaSegundo as Diretrizes do Ministério da Saúde o pré-natal representa papel fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias, tanto maternas como fetais, permitindo o desenvolvimento saudável do feto e reduzindo os riscos para a gestante. Contudo, faltam dados nacionais significativos que permitam uma melhor avaliação da assistência pré-natal prestada, corroborando para a subnotificação de intercorrências perinatais, o que revela a importância desta pesquisa. O estudo visou relacionar a realização do pré-natal feito de forma adequada, segundo os critérios considerados (realização de 06 ou mais consultas pré-natais, iniciando no primeiro trimestre, pelo menos um resultado dos exames básicos definidos pela prefeitura de Belo Horizonte - sorologias, um resultado de glicemia, um resultado de urina tipo I e uma ultrassonografia), com os desfechos maternos e fetais selecionados (via de parto, baixo peso ao nascer, Índice de Apgar e prematuridade). Realizamos uma coorte, com base nos dados de gestantes e recém-nascidos, admitidos em um hospital público de Belo Horizonte, no mês de setembro de 2021, compondo amostra de 206 gestantes e respectivos recém-nascidos. Foi encontrada associação estatística entre a realização de pré-natal adequado e a variável peso ao nascer, em percentis, mostrando que para as mães que realizaram pré-natal inadequado os RN apresentaram maior taxa de peso classificado como percentil menor que 10. Além disso, existe também relação do peso ao nascer com percentil variando entre 10 e 90, indicando maior proporção de peso classificado como adequado entre as mães que realizaram pré-natal corretamente. Foi observada ainda relação estatística significativa entre a variável escolaridade e pré-natal, o que mostra que mães com grau de escolaridade menor realizam mais prevalentemente o pré-natal de forma inadequada. Os demais desfechos perinatais considerados não tiveram associação com adequação da assistência pré-natal. Foi encontrada uma relação entre o pré-natal adequado e o peso para a idade gestacional, assim como a associação com o grau de escolaridade materno.Artigo Científico Acesso aberto Associação entre aborto espontâneo e sífilis em uma maternidade referência de Belo Horizonte - MG: um estudo de caso-controle(2021-12-10) Martins, Júlia; Doné, Letticia; Andrade, MarinaINTRODUÇÃO: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, com taxas elevadas de transmissibilidade e, por isso, considerada um problema de saúde pública no Brasil. Sabe-se que durante a gestação, pode cursar com repercussões fetais, como aborto espontâneo, mas quando diagnosticada e tratada precocemente, a transmissão pode ser evitada. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo demonstrar a associação entre abortamento espontâneo e sífilis na gestação. MÉTODOS: Para isso, foi realizado um estudo de caso-controle, com 770 prontuários de mulheres em idade reprodutiva e atendidas em uma maternidade de referência, em Belo Horizonte - Minas Gerais, sendo que 110 abortaram e 660 pariram. RESULTADO: A sífilis foi diagnosticada em apenas uma paciente que teve aborto espontâneo (0,9%) e dentre as pacientes que realizaram o parto, a infecção foi diagnosticada em dezessete delas (2,6%). CONCLUSÃO: Não se pode afirmar que existe uma maior ou menor chance de abortar na presença da infecção analisada.Artigo Científico Acesso fechado Associação entre o tempo de tela e obesidade em crianças e adolescentes: revisão narrativa(2022-11-18) BARNABÉ, Brenda Alves; MIRANDA, Bruna Melissa Duarte; GONTIJO, Izabela Bárbara Dâmaso Ferraz; CRUZ, Paula Marina Costa; BRASIL, Viviane Louise LimaA obesidade é uma doença crônica que tem aumentado a sua prevalência entre crianças e adolescentes. Um importante fator vinculado a esse quadro epidemiológico é o comportamento sedentário nessa faixa etária. Esse cenário muitas vezes é consequência da exposição crescente a telas (televisão, celular, tablet, videogame). O objetivo deste trabalho foi identificar a influência desses dispositivos eletrônicos sobre o comportamento sedentário e, consequentemente, sobre a obesidade em crianças e adolescentes. Realizou-se revisão narrativa utilizando a base de dados PubMed. As variáveis analisadas foram tempo de tela, comportamento sedentário e obesidade, sendo elegíveis 34 estudos publicados entre 2012 e 2022, envolvendo 164.108 indivíduos entre 05 e 19 anos. Entre os dados revisados, o Índice de Massa Corporal (IMC) foi o principal parâmetro de sobrepeso e obesidade adotado. Observou-se que grande parte das crianças e dos adolescentes ficam expostos às telas por tempo muito superior ao recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2019) e que a prevalência de sobrepeso e obesidade nas amostras avaliadas variaram de 5,7% a 64%. Desse modo, tempo de tela, isoladamente ou em associação à inadequação dos hábitos alimentares e à redução da atividade física, foi em diferentes graus de forças de evidência um importante fator para a ocorrência da obesidade entre crianças e adolescentes.Monografia Acesso fechado Associação entre o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos e a gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono(2022-11-17) BOTTARO, Gabriel Barros; FERREIRA, Laura Batos; GUIMARÃES, Roberto Becker; SANTOS, Rodrigo César Rocha dos; GONÇALVES, Ronan RodriguesA Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) caracteriza-se pela obstrução parcial ou completa da via aérea superior, de forma intermitente e recorrente determinando apneia ou hipopneia. Está associada a diversos sintomas e comorbidades, como sonolência excessiva diurna, déficit cognitivo, depressão, obesidade, redução da qualidade de vida, elevação dos riscos de acidentes laborais, de trânsito e de risco para doença vascular cardioencefálicas, entre outras. Pacientes acometidos queixam-se de má qualidade do sono, tornando-se candidatos ao uso de medicamentos hipnóticos. Há estudos que relacionam a SAOS ao desenvolvimento de depressão. Associar o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos à gravidade da SAOS e o impacto dessas drogas na arquitetura do sono em pacientes adultos diagnosticados por Polissonografia em clínica privada de Belo Horizonte, entre abril e julho de 2022. Trata-se de um estudo transversal, composto por 525 pacientes que se submeteram à Polissonografia para avaliação da presença e grau de apneia/hipopneia. Também foi aplicado um questionário para complementação dos dados. A associação entre grupos foi feita através do teste Qui Quadrado. Não houve associação entre o uso de benzodiazepínicos e o diagnóstico de SAOS (p = 0,078), nem entre o uso de antidepressivos e o diagnóstico de SAOS (p=0,175). Quanto às variáveis polissonográficas analisadas, há associação estatística entre o uso das medicações e alterações nas fases do sono. Usuários de benzodiazepínicos não apresentaram diferença quanto à gravidade de SAOS. Quanto aos usuários de antidepressivos, há mais pacientes classificados com SAOS moderado/grave que leve ou normal. Ambas drogas determinaram alterações na arquitetura do sono.Monografia Acesso aberto Avaliação da efetividade do Nivolumabe no tratamento de neoplasias malignas em um hospital público de Minas Gerais(2021-12-15) OLIVEIRA, Ana Luísa Guélere; ROLAND, Luiza Sapucaia Martins; ALCANTARA, Nayara Neves de; ROCHA, Sofia Helena Marques; CASTRO, Viviane PaivaNa última década, a imunoterapia antineoplásica desenvolveu-se com a aplicação terapêutica de anticorpos monoclonais. Dentre eles, inclui-se o Nivolumabe, eficaz contra neoplasias renais, pulmonares, melanoma, entre outros. Comparar o uso e o não uso do Nivolumabe como imunoterápico no tratamento de carcinoma de células renais avançado, de melanoma metastático não ressecável e de câncer de pulmão de células não pequenas avançado, em pacientes tratados ambulatorialmente em unidade pública. Trata-se de um estudo caso-controle aninhado. Foram considerados como casos os pacientes que vieram a óbito e, como controles, os sobreviventes. Aplicou-se técnicas de Kaplan-Meier, teste de Logrank e os resultados são apresentados como Hazard ratio (HR). Resultados: Foram avaliados 304 participantes, com idade média de 70 anos (± 12), incluindo 153 mulheres (50,3%). Houve 50 participantes com melanomas (16,4% do total), 139 neoplasias pulmonares (45,7%) e 115 renais (37,8%). Rastrearam-se 14,86 e 26 óbitos para melanoma, neoplasia pulmonar e renal, respectivamente. Houve perda de registros para análise de sobrevida em 45%dos participantes (135/304). O Nivolumabe associou-se a maior sobrevida em relação ao seu não uso em portadores de melanoma e neoplasia renal (Logrank 0,05 e 0,01, respectivamente). O Nivolumabe aplicado como imunoterapia parece ser promissor para as indicações avaliadas. Para avaliações mais robustas, recomenda-se a repetição do estudo quando se dispuser de maior número de participantes submetidos ao tratamento imunoterápico. Além disso, são recomendadas ações para melhorar o processo de registro de desfechos terapêuticos em pacientes oncológicos.Monografia Acesso aberto Avaliação da habilidade de acadêmices (2015-2021) e de egresses (2018-2020), do curso de medicina no uso de formas de tratamento por meio de pronomes durante entrevista clínica(2021-12-14) TOLENTINO, Debora Rodrigues; RODRIGUES, Filipe Marques; MOURA, Maíra Lopes Dos Santos; NILSEN, Sidmar Henrique MarquesA saúde sexual é considerada parte da integração dos aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais das pessoas. Por estar inserida nas dimensões biopsicossociais do ser, é determinada como um dos objetos de estudo no campo da saúde. Na maioria das sociedades, as expressões da sexualidade ainda são alvo de normas morais, religiosas e científicas, que vão sendo apreendidas pelas pessoas desde a infância. Nesse contexto, ela envolve, além do corpo, a história, os costumes, as relações afetivas, a cultura e também a saúde do indivíduo. Dentre as formas de expressão da sexualidade humana, a identidade de gênero é a dimensão de como o indivíduo se enxerga quanto ao gênero masculino, feminino ou nenhum deles em seu meio cultural/social. A hipótese inicial do projeto é que a maioria dos cursos de Medicina ainda não inclui em seu currículo as especificidades do cuidado de pessoas não cis-binárias. Além do mais, a abordagem das especificidades e da atenção na saúde desses indivíduos no currículo do curso de Medicina ainda é deficiente. Há ainda a necessidade do desenvolvimento em pesquisas destinadas a essa parcela da população, haja visto que possuem demandas específicas em relação à saúde. Nesse âmbito, este estudo propõe verificar as habilidades médicas e acadêmicas em tratar pacientes com pronome adequado definido por eles/elas. Além disso, propõe-se identificar os perfis dos participantes quanto à idade, à identidade de gênero e ao ano de formação, bem como as possíveis especialidades médicas mais capacitadas em relação às competências da linguagem no tratamento dos pacientes e de suas diversidades. Somado a isso, este trabalho buscou avaliar o conhecimento dos participantes acerca da linguagem adequada no uso de formas de tratamento por meio de pronomes e identificar lacunas na formação médica em relação ao uso adequado dos pronomes para tratamento durante a entrevista clínica, além de verificar se os participantes se sentem preparades quando confrontades com as diversidades de população existentes. Foi, portanto, realizado um estudo com abordagem quantitativa, do tipo transversal, realizado por meio de questionário online autoaplicável, com uma amostra representativa de acadêmices de medicina do 1º ao 12º períodos de uma faculdade de Medicina da região metropolitana de Belo Horizonte (2015-2021) e médicos egresses dos últimos dois anos (2018-2020) da mesma faculdade. Este estudo mostrou que os egresses da instituição estudada enfrentam as barreiras de comunicação para realizar o acolhimento adequado à população LGBTQIA+.Artigo Científico Acesso aberto Avaliação da prevalência de fibrilação atrial e suas características clínicas nos pacientes assistidos pela rede de teleassistência de Minas Gerais(2023-06) ABREU, Danilo Cardoso; SILVA, Gabriel Lopes da Silva; CARDOSO, Jéssica Casagrande Poleis; SILVA, Pablo Lucas daA fibrilação atrial (FA) é a arritmia supraventricular sustentada mais frequente na prática clínica. A sua prevalência aumenta com o envelhecimento, com grande impacto na morbimortalidade. A fisiopatologia é multifatorial, com envolvimento de fatores genéticos e ambientais. O tratamento envolve controle da arritmia, bem como prevenção de fenômenos tromboembólicos e controle adequado das doenças de base. Objetivo: Avaliar a prevalência de FA, perfil clínico e taxas de mortalidade geral e cardiovascular nos pacientes portadores assistidos pela Rede de Teleassistência de Minas Gerais (RTMG). Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo em que foram avaliados pacientes que realizaram eletrocardiograma digital pela RTMG no período de 2010 a 2017. O programa R foi utilizado para análise estatística. Resultados e discussão: Nesse estudo foram incluídos 1.558.421 pacientes, sendo que 20.782 apresentavam FA. A prevalência de FA foi de 1,33% sobretudo acima dos 70 anos e com maior ocorrência no sexo masculino. A principal comorbidade associada foi Hipertensão Arterial Sistêmica (31,6%). A taxa de mortalidade geral foi de 3,34%, durante o seguimento médio de 3,68 anos, com maior risco nos pacientes com FA. Conclusão: Neste estudo observou-se que a ocorrência de FA é mais frequente no sexo masculino e existe uma associação com outras comorbidades como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, infarto agudo do miocárdio, doença de Chagas, e doença pulmonar obstrutiva crônica. Os pacientes com FA apresentam risco aumentado de mortalidade geral e cardiovascular.Monografia Acesso aberto Avaliação da ressonância magnética cardíaca no diagnóstico de miocardite como consequência da infecção por covid-19: revisão narrativa(2022-06-23) LEMOS, Alice Freitas; AMORIM, Ana Clara Coimbra; FERREIRA, Lays de Araújo; OLIVEIRA, Luana Carvalho ; RODRIGUES, Henrique Augusto FernandesA lesão do músculo cardíaco ou miocardite caracteriza-se por uma desordem inflamatória causada predominantemente por vírus. Atualmente, existem diversos estudos a respeito da miocardite em pacientes com COVID-19, e um método disponível no auxílio diagnóstico dessa complicação é a Ressonância Magnética Cardíaca (RMC). O objetivo é avaliar para a utilização da ressonância magnética cardíaca, em mapa T1, para diagnóstico através de imagens, lesões no músculo cardíaco e suas consequências. Além disso, o trabalho objetiva explorar a literatura e a participação da RMC nos diagnósticos de miocardite, durante a Pandemia do coronavírus. A revisão bibliográfica a respeito do diagnóstico de miocardite causada pelo vírus SARS-CoV-2 utilizando a RMC, foi realizada durante os anos de 2021 e 2022, através das bases de dados PubMed e UpToDate, tendo sido utilizados os descritores “COVID-19”, “SARS-CoV-2”, “myocarditis” e "resonance” para título/resumo, excluindo artigos que apresentassem “vaccines” em seu título/resumo. O uso da RMC é apresentado na literatura com diferentes precisões diagnósticas, a depender do método de análise da imagem escolhido. Apesar dessa realidade, foram evidenciadas na maioria dos estudos, alterações significativas nos exames de RMC tanto em pacientes com infecção ativa pelo COVID-19 quanto em pacientes em estado de convalescência pós infecção. Essas alterações incluíram achados que corroboram para a definição de uma inflamação de cardiomiócitos, tais como edema, hiperemia, necrose e fibrose, podendo, ainda, mostrar alterações de contratilidade ventricular. Dentre os artigos publicados a respeito do uso da RMC para o diagnóstico de miocardite como consequência da infecção pelo COVID-19, uma meta-análise publicada em 2022 apontou uma prevalência de 17,6%. Esse mesmo estudo considerou a RMC como método de imagem de boa precisão e reprodutibilidade. Segundo a American Heart Association (AHA) e a European Society of Cardiology (ESC), a biópsia endomiocárdica permanece o exame padrão-ouro para diagnóstico de miocardite. Em relação aos marcadores de miocardiocitólise, o Egyptian Heart Journal (EHJ), propõe a dosagem dos níveis de troponina I e troponina T como mais um critério laboratorial para diagnóstico de tal afecção. Já o International Journal of Cardiology publicou um estudo apontando a RMC como exame de imagem preferível, buscando diagnóstico não invasivo da miocardite aguda. Esse último jornal, ainda definiu o uso da ressonância como obrigatório em pacientes infectados pelo coronavírus com suspeita de miocardite. Apesar de ainda ser controverso, o diagnóstico da miocardite através da RMC é comprovadamente um método eficaz, precoce e preciso.Monografia Acesso fechado Avaliação do desempenho de diferentes amostras de secreções pulmonares (escarro e aspirado) nos exames laboratoriais (baciloscopia e teste rápido molecular da tuberculose - TRM-TB), em pacientes sintomáticos respiratórios, internados em hospital público de Belo Horizonte, Minas Gerais(2022-11-18) CANDIOTO, Ana Luiza Brandão; PEREIRA, Fabianny de Lima; PEREIRA, Fernanda Chaib Fonseca; SOUZA, Natasha Kelly; MARRA, Rafael de Oliveira; SANGY, Thayna Barbosa de OliveiraA tuberculose é uma doença infecciosa bastante transmissível causada pelo Mycobacterium tuberculosis e, ainda, é uma das doenças infecciosas que mais levam a óbito no mundo. A maioria dos pacientes infectados pela doença cursam com sintomas de febre, adinamia, anorexia, emagrecimento e sudorese noturna. A tuberculose pulmonar é a forma mais comum da doença, mas outros órgãos podem ser atingidos. O diagnóstico e o tratamento precoce da tuberculose pulmonar são essenciais na redução da disseminação, morbidade, mortalidade e custos relacionados à doença. Os testes de baciloscopia e TRM-TB são confirmatórios da doença e a cultura é considerada padrão ouro no diagnóstico da tuberculose pulmonar. Foram analisadas as características do estudo diagnóstico de pacientes com tuberculose, para definir qual foi a acurácia da baciloscopia e do TRM-TB, nas amostras de escarro e aspirado, internados no HEM, no período entre 2018 a 2019, a fim de direcionar a melhor amostra e teste a ser executado dentro da instituição. Foi desenvolvido um estudo descritivo utilizando os dados de todos os pacientes com suspeita de tuberculose no HEM no período estudado. As variáveis pertinentes ao estudo (TB, baciloscopia, TRM-TB, escarro, aspirado, dentre outras) foram transcritas em um banco de dados e, posteriormente, analisadas e comparadas. A coleta e a análise dos dados foram realizadas após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do HEM. A baciloscopia apresentou uma sensibilidade de 42% e especificidade de 99%, comparada com a cultura (padrão-ouro). O TRM-TB apresentou uma sensibilidade de 75% e especificidade de 98%, comparada com a cultura (padrão-ouro). O percentual de concordância entre a baciloscopia e o TRM-TB foi de 88%. A avaliação da positividade X material biológico, no grupo das amostras representativas, 12,86% de escarro e 15,21% de aspirado traqueal. A baciloscopia, se colhida corretamente em todas as fases, permite detectar cerca de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos, com a sensibilidade na faixa de 40% a 60%. Como apresentado no estudo, a sensibilidade foi de 42%, estando dentro do padrão das demais pesquisas. O TRM-TB (teste rápido molecular para a tuberculose), é outro método bastante utilizado para diagnóstico da tuberculose. Possui uma elevada sensibilidade (90%) para a presença do Mycobacterium tuberculosis e de 95% para resistência da cepa a rifampicina. Ao final desta análise constatou-se que o TRM-TB possui uma acurácia de 94% e a baciloscopia de 86%. Isso significa que o teste rápido molecular para tuberculose é capaz de indicar melhor quem são os pacientes verdadeiros positivos e verdadeiros negativos do que comparado com a baciloscopia.Artigo Científico Acesso fechado Avaliação do desenvolvimento da síndrome inflamatória multissistêmica em pacientes pediátricos infectados pelo sars-cov-2 em todo o estado de Minas Gerais no período de agosto de 2020 à março de 2021(2021-12-14) SILVA, Pedro Henrique Viana ; PESSOA, Victor Gabriel Oliveira ; JUNIOR, Walter Silva; CIMINELLI, Ygor Fleischmann Santandreu; MORAIS, Yuri Ferreira deMinas Gerais vem apresentando números crescentes de casos de Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) associada ao SARS-CoV-2, tendo até a Semana Epidemiológica 12/2021, 241 casos notificados, 85 casos confirmados e um óbito. A doença mimetiza, em aspectos clínicos e laboratoriais, a doença de Kawasaki típica, Kawasaki incompleta, síndrome de choque tóxico estafilocócico e estreptocócico, sepse bacteriana e síndrome de ativação macrofágica. Foi verificada a ocorrência da SIM-P em crianças positivas para SARS-CoV-2, em sua maioria nas crianças menores de 5 anos. Os principais sinais e sintomas apresentados são febre alta prolongada, erupção cutânea, sintomas gastrointestinais, conjuntivite e, principalmente, alterações cardíacas. Neste trabalho, abordaremos definições, dados estatísticos, sinais e sintomas e tentaremos identificar a associação entre os fatores de risco para o desenvolvimento da SIM-P nas crianças e adolescentes com infecção pelo SARS-CoV-2 no estado de Minas Gerais, entre as Semanas Epidemiológicas 35/2020 e 12/2021.Monografia Acesso aberto Avaliação do tratamento do diabetes mellitus tipo 2 pela cirurgia metabólica; revisão integrativa(2023-12) ARAUJO, Arthur Antunes; SANTOS, Diego Antonini de; FULGENCIO, Juliana Lopes; MACHADO, Lucas Guerra; COSTA, Luis Felipe Machado; RESENDE, Thiago Henrique PaulinoSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade se define como excesso de gordura corporal em quantidade que determina prejuízos à saúde,sendo o principal assunto discutido no atual trabalho a diabetes mellitus tipo II (DM2). Ao passo que a cirurgia bariátrica contribui para a perda de peso, a cirurgia metabólica visa a melhora e ou remissão de comorbidades como a DM2. O objetivo é avaliar a cirurgia metabólica no controle e/ou remissão do DM2 não controlada em pacientes com índice de massa corporal (IMC) entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m². Foi realizado uma pesquisa nas bases de dados Pubmed, Medline, Pubmed Central, Scielo e JAMA, PloSOne, PubMed, Scielo, correlacionando os descritores: cirurgia metabólica, obesidade e DM2 em paciente com IMC grau I, discutindo-se a abordagem no tratamento da DM2. Adicionalmente, representantes das sociedades envolvidas emitiram opiniões em pontos e diretrizes nos quais existe na literatura trabalhos com graus de evidência elevados. 16 artigos de revisão de literatura, estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados, artigos periódicos abordaram e evidenciaram a eficácia do tratamento nesse perfil e técnica correta. Através destes levantamentos de estudos é possível avaliar essa abordagem terapêutica para DM2 pacientes com obesidade grau I e que realizaram a cirurgia metabólica é eficiente no controle e/ou remissão do DM2, porém ainda é necessária a observação dos pacientes submetidos,para a melhor compreensão dos efeitos a longo prazo.Monografia Acesso aberto Avaliação dos fatores de risco associados ao tromboembolismo venoso em pacientes hospitalizados com COVID-19(2022-06-27) ARAÚJO, Alice Bretas ; BERNIS, Eduarda Heringer ; BICALHO, Gabriela Boller ; BARBOSA, João Arthur Rodrigues ; BICHRA, Matheus Miranda; FREITAS, Rafaela Maria Pastore de ; OLIVEIRA, Rayana Viegas ; ACAR, Talita Moreira AssadA COVID-19 é uma doença infecciosa com mais de seis milhões de mortes no mundo. O estado inflamatório causado pela infecção provoca diversos efeitos secundários, aumentando o risco de tromboembolismo venoso (TEV). O diagnóstico de TEV é desafiador, fazendo-se necessário um modelo preditor para esses eventos, visando um diagnóstico precoce para os pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar fatores de risco para TEV em portadores de COVID-19 internados na enfermaria de um hospital público de Belo Horizonte/MG. Para isso, foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal. Foram analisados 458 prontuários no período entre 01/01/2021 e 09/04/2021. De toda a amostra, 6,3% (n=29) dos pacientes evoluíram com TEV e, por meio de regressão logística, foi possível inferir que o valor de PCR acima de 90 mg/dL e o aumento dos dias de internação elevam o risco de ter TEV. Além disso, o aumento em uma unidade do lactato e do dímero D aumentam em, respectivamente, 134% e 4,7% o risco de desenvolver TEV. Por fim, o dímero D se mostrou como um bom marcador para TEV, uma vez que apresentou, área debaixo da curva ROC de 0,933, IC 95% (0,892-0,973), valor-p <0,001, sensibilidade de 92,6%, especificidade de 80,2% e VPN de 99,4%, para um ponto de corte de 1,598mcg/mL. Além disso, o ponto de corte de maior especificidade (99,7%) foi de 97,984mcg/mL. Embora essas associações estejam bem descritas pelo presente estudo, outras pesquisas são necessárias para validar a correlação entre os marcadores e a ocorrência de TEV nos pacientes com COVID-19.Artigo Científico Acesso aberto Avaliação morfológica e epidemiológica de biópsias renais de pacientes diabéticos do período de 2016 a 2022(2023-06-16) LOPES, Arthur Eduardo Martins; SANTOS, Isabelle Oliveira; SOUZA FILHO, Kleber Caires; PASCOAL, Pedro Henrique Oliveira; ALMEIDA, Vitor Lanza AvelarA biópsia renal é considerada padrão ouro no diagnóstico de Nefropatia Diabética (ND), juntamente com as alterações morfológicas, oferece insights importantes para a compreensão do complexo curso do diabetes e ajuda a classificar, diagnosticar, prognosticar e controlar a doença. A ND tem uma diversidade patológica e afeta todos os componentes estruturais do rim, logo o reconhecimento dessas lesões e suas características morfológicas na biópsia renal pode auxiliar na prevenção, retardamento ou mesmo reversão dos processos da ND. Diante do exposto, é necessário que seja feito um rastreio de forma adequada em pacientes que apresentam suspeita de estar com diabetes e um maior acompanhamento em pacientes com quadros de diabetes a longa data associada à hipertensão arterial, podendo assim antecipar a evolução do problema já que apresenta comumente um início assintomático, que leva a um diagnóstico tardio, auxiliando na prevenção dos processos da ND. OBJETIVO: Analisar e descrever as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais, morfológicas e imunofenotípicas de laudos de biópsias renais de pacientes com ND. MÉTODOS: Estudo observacional analítico do tipo transversal, no qual foram analisados laudos e solicitações médicas de biópsia renais em um centro de nefropatologia. Amostra: 539 laudos de biópsias renais realizadas entre janeiro de 2016 a novembro de 2022. RESULTADOS: A maior parte dos pacientes apresentou classificação de nefropatia classe III, 233(43,4%), seguidos dos que foram classificados como classe IV, 144 (26,8%). As análises foram realizadas por meio do Teste “T de Student”, com um intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%. CONCLUSÃO: Existe uma diferença estatística significativa entre as classes de ND, principalmente quando relacionado à idade e aos fatores comparativos. O presente estudo confirmou que é possível por meio da análise morfológica em conjunto dos fatores como idade, proteinúria, creatinina e ureia realizar a prevenção para que novos pacientes diabéticos evoluam para os piores prognósticos.Artigo Científico Acesso aberto Depressão materna e indicadores de saúde em seus filhos: uma revisão sistemática(2023-06-12) FERREIRA, Sofia Gonçalves; GUSMÃO, Ana Carolina Andrade e; SIMÕES, Kattyanne AbelhaO principal objetivo com a realização deste trabalho foi examinar e sintetizar o conhecimento disponível na literatura sobre os efeitos da depressão materna nos indicadores de saúde de seus filhos. Este estudo realizou uma revisão sistemática de estudos publicados nos últimos 10 anos nas bases de dados Medline/Pubmed; Medline/BVS; Lilacs/BVS; IBECS/BVS e Cochrane/BVS em português, espanhol e inglês, realizada por dois examinadores independentes. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram a associação entre o estado nutricional e/ou aleitamento materno e/ou estado vacinal e/ou adoecimento infantil e/ou ocorrência de acidentes domésticos em crianças de até 5 anos, cujas mães apresentavam sintomas depressivos identificados por testes de triagem validados. A qualidade dos artigos foi avaliada pela escala STROBE. Foram excluídos artigos que não atingiram uma pontuação mínima de 80% nos itens. A depressão materna é uma condição que afeta alguns aspectos da saúde dos filhos, notadamente a duração do aleitamento materno, a prática de aleitamento materno exclusivo e o crescimento, além dos efeitos negativos na própria mãe. A saúde mental das mães deve ser uma preocupação também para os profissionais que prestam assistência às crianças, visando a promoção de sua saúde integral.
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