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Artigo Científico Acesso aberto Influência do tratamento adjuvante à gastrectomia com linfadenectomia com intuito curativo, na sobrevida de pacientes acometidos por adenocarcinoma gástrico em serviço especializado de Belo Horizonte(2021-12) VIEIRA, Jhennifer S. Venturato; GUIMARÃES, Larissa Kely Rocha; SANTOS, Mariana Matos dos; FARIA, Nilce Paula da Silva; OLIVEIRA, Paula Henriques Prata deO adenocarcinoma gástrico é um dos tumores malignos com maior incidência. Embora tenha apresentado redução em sua incidência nos últimos anos, ainda é um tipo de câncer gástrico muito comum, apresentando prognóstico ruim com uma taxa de sobrevida média em 5 anos inferior a 30%. A linfadenectomia trouxe grande contribuição no prognóstico dos pacientes oncológicos acometidos por adenocarcinoma gástrico. As estimativas de sobrevida global baseadas no número de linfonodos comprometidos foram melhor representadas quando ao menos 15 linfonodos foram examinados. Avaliar se a gastrectomia com linfadenectomia de mais de 15 linfonodos interfere no prognóstico do paciente. Realizamos um estudo transversal, observacional, com análise de prontuários de pacientes de um hospital de referência, submetidos à gastrectomia com linfadenectomia para tratamento de adenocarcinoma gástrico no período de 2010 a 2020. Os resultados evidenciaram que a linfadenectomia de mais de 15 linfonodos não alterou significativamente a sobrevida global ou a sobrevida livre de doença em progressão temporal após o procedimento, se comparada aos indivíduos que tiveram menos de 15 linfonodos dissecados. O número de linfonodos examinados influencia na precisão do estadiamento, embora não interfira na migração do estadio. Além disso, não se observou existência de benefício significativo na sobrevida global e sobrevida livre de doença com a dissecção de > de 15 LNs, embora a gastrectomia com linfadenectomia associada à QT/RT como tratamento adjuvante melhore significativamente a sobrevida livre de doença e reduza a taxa de recidiva.Monografia Acesso aberto Preditores de risco e proteção para oxigenoterapia domiciliar após a alta em pacientes internados por Covid-19(2021-12) PASSOS, Ailla Mello ; PIANTINO, Barbara Pinto e ; MARTINS, Giovanni Silva ; SOUZA, Leticia Aquino ; CHAVES, Rafael MorenoSintomas respiratórios desenvolvidos pelos pacientes com COVID-19 podem permanecer após a resolução da doença, afetando na qualidade de vida desses e, em alguns casos, podendo levar à necessidade de suplementação de oxigênio domiciliar. O objetivo é identificar quais são os fatores preditores da necessidade de oxigenoterapia após alta hospitalar em pacientes vítimas da COVID-19. Foi realizado um estudo de caso controle com os pacientes internados em dois hospitais de referência de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, de Junho a Dezembro de 2020. Foi utilizada a razão de chances (Odds Ratio) para a análise de dados e para as associações entre variáveis, análise não paramétrica foi aplicado o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Foram analisados 117 prontuários. Houve mais internações do sexo feminino do que do masculino (2:1), a faixa etária mais hospitalizada foi de 60-69 anos n (30,8%). Em relação à comorbidades n (78,1%) dos pacientes apresentaram pelo menos uma. No que se refere à alteração pulmonar no exame de imagem, n (94,9%) dos pacientes evidenciaram, sendo que maioria n (68,5) apontava um comprometimento leve. Não foi possível estabelecer relação de risco ou proteção entre as variáveis analisadas e a necessidade de oxigenoterapia domiciliar após a alta hospitalar. Devido a amostra reduzida coletada até o momento, não foi possível chegar a conclusões estatisticamente relevantes, entretanto, buscamos analisar de forma descritiva as características dos pacientes internados por COVID-19 no período estabelecido e relacionar com os dados epidemiológicos levantados na literatura.Monografia Acesso aberto Relação de lesões crescênticas proliferativas e o valor da creatinina em pacientes com nefrite lúpica(2021-12) PINHEIRO, Laís de Carvalho; SANTOS, Larissa Luiza Fonseca; FARIA, Laura Pereira; SOARES, Viviane CostaO lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune representada pela deposição de imunocomplexo em diversos órgãos e tecidos do corpo. Dentre as diversas manifestações clínicas do lúpus, a nefrite lúpica, caracterizada pelo acometimento renal em 60% dos casos é uma das mais graves, podendo apresentar a insuficiência renal como desfecho da história natural da doença. Para a classificação histológica da nefrite lúpica avalia-se, dentre outras alterações, a presença de lesões glomerulares de atividade e cronicidade, sendo as lesões crescênticas proliferativas preditoras de mau prognóstico e, por isso, relacionadas aos piores desfechos no curso da doença. Portanto, nesse estudo foi realizada a comparação da frequência de lesões crescênticas proliferativas em pacientes com nefrite lúpica com creatinina normal e creatinina alterada, avaliando se a presença de tais lesões relaciona-se a maiores valores de creatinina e, em consequência, com a presença de disfunção renal. Estudo observacional analítico do tipo transversal. Amostra: 605 laudos de biópsias renais realizadas entre janeiro de 2018 e agosto de 2021 e análise dos laudos histopatológicos e requisições médicas disponíveis em banco de dados virtual. A elevação da creatinina possui relação significativa com a gravidade da doença renal no LES e com a presença de lesões em atividade, como a presença de crescentes proliferativos. Há relação entre a presença de lesões crescênticas proliferativas e valores elevados da creatinina em pacientes com nefrite lúpica.Artigo Científico Acesso aberto A associação do pré-natal com diferentes desfechos perinatais em um hospital público de Belo Horizonte: um estudo de coorte(2021-12-03) AVELAR, Flávia Cristina; SANTOS, Henrique Lopes Vieira; SOUZA, Inês Clara Martins de; COSTA, Mariana Correia; ALVES, Thayná MaiaSegundo as Diretrizes do Ministério da Saúde o pré-natal representa papel fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias, tanto maternas como fetais, permitindo o desenvolvimento saudável do feto e reduzindo os riscos para a gestante. Contudo, faltam dados nacionais significativos que permitam uma melhor avaliação da assistência pré-natal prestada, corroborando para a subnotificação de intercorrências perinatais, o que revela a importância desta pesquisa. O estudo visou relacionar a realização do pré-natal feito de forma adequada, segundo os critérios considerados (realização de 06 ou mais consultas pré-natais, iniciando no primeiro trimestre, pelo menos um resultado dos exames básicos definidos pela prefeitura de Belo Horizonte - sorologias, um resultado de glicemia, um resultado de urina tipo I e uma ultrassonografia), com os desfechos maternos e fetais selecionados (via de parto, baixo peso ao nascer, Índice de Apgar e prematuridade). Realizamos uma coorte, com base nos dados de gestantes e recém-nascidos, admitidos em um hospital público de Belo Horizonte, no mês de setembro de 2021, compondo amostra de 206 gestantes e respectivos recém-nascidos. Foi encontrada associação estatística entre a realização de pré-natal adequado e a variável peso ao nascer, em percentis, mostrando que para as mães que realizaram pré-natal inadequado os RN apresentaram maior taxa de peso classificado como percentil menor que 10. Além disso, existe também relação do peso ao nascer com percentil variando entre 10 e 90, indicando maior proporção de peso classificado como adequado entre as mães que realizaram pré-natal corretamente. Foi observada ainda relação estatística significativa entre a variável escolaridade e pré-natal, o que mostra que mães com grau de escolaridade menor realizam mais prevalentemente o pré-natal de forma inadequada. Os demais desfechos perinatais considerados não tiveram associação com adequação da assistência pré-natal. Foi encontrada uma relação entre o pré-natal adequado e o peso para a idade gestacional, assim como a associação com o grau de escolaridade materno.Artigo Científico Acesso aberto Análise comparativa do tempo de clampeamento de cordão umbilical, tardio x precoce, tendo como base o parâmetro icterícia em recém-nascidos a termo de uma maternidade de referência em Belo Horizonte/MG(2021-12-06) BRAGA, Alyne Ligine Ferreira; VEIGA, Brunna Mourthé Marques Villaça; SETTE, Lara Gonçalves; LEO, Joao Pedro Rolla de; ALVES, Luciana Fernandes Soalheiro PradoO clampeamento do cordão umbilical é uma prática assistencial presente em todos os partos, porém o melhor tempo de realização continua incerto na literatura médica, gerando constantes debates. Apesar de atualmente o clampeamento tardio ser preconizado, muitos profissionais apresentam receio deste método com a justificativa de aumento de icterícia. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar o tempo de internação por icterícia precoce, ou seja, nas primeiras 24 horas de vida, nos recém-nascidos à termo com ligadura de cordão umbilical precoce versus tardia, que nasceram na Maternidade Odete Valadares / FHEMIG. E como objetivo secundário relacionar o tempo de clampeamento (tardio ou precoce) com a gravidade da icterícia desses recém-nascidos, tendo como parâmetro o valor da bilirrubina do 1o dia de vida. O estudo apresentado se trata de um trabalho observacional do tipo caso-controle, realizado através da análise dos prontuários da MOV dos anos de 2015 a 2020. Após análise verificou-se que há diferença de um dia a mais no tempo de internação quando submetidos ao clampeamento precoce, já em relação a gravidade do quadro de icterícia não houve diferença estatística significativa. Tendo em vista os parâmetros estudados neste trabalho concluímos que o clampeamento tardio é a melhor prática assistencial, já que além dos benefícios comprovados não identificamos pela pesquisa malefícios relacionados ao aumento de bilirrubina nos recém-nascidos.Monografia Acesso aberto Análise de variáveis clínicas e laboratoriais no diagnóstico diferencial entre miocardite e isquemia miocárdica em pacientes com minoca(2021-12-07) NETO, José Luiz Braga; DRUMOND, Karolayne Cecília Pinto; SANTOS, Laura Ferreira dos; SILVA, Raphaela Simões; VIDA, Thaís SantosAs doenças isquêmicas do coração, constituem a doença cardiovascular mais prevalente, sendo a principal causa de morte em todo mundo. Portanto, requer manejo e tratamento imediato. Sobre a miocardite, estudos sugerem que ela é importante causa de morte súbita e inesperada. Estudos verificaram que 13,2% dos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) apresentam coronárias normais ou desobstruídas, esta entidade clínica foi denominada MINOCA (Infarto do Miocárdio com Artérias Coronárias Não-Obstrutivas). Esta tem grande importância pois possui um quadro clínico complexo, está associada ao aumento do risco de eventos cardiovasculares.Comparar dados de pacientes com MINOCA diagnosticados com miocardite e isquemia miocárdica, e encontrar alterações que possibilitem o diagnóstico diferencial através de alterações clínicas, exames laboratoriais e de imagem. Trata-se de estudo observacional transversal através de dados coletados de pacientes admitidos no Hospital Mater Dei de Belo Horizonte com suspeita de SCA no período de 2010 a 2021. Na realização deste estudo foram selecionados 111 pacientes, com idade média de 55,9 anos. Sendo a hipertensão arterial sistêmica a comorbidade mais presente na população. A FEVE média verificada foi de 57,3. Dos selecionados, 65% apresentaram padrão de isquemia e 35 % com padrão de miocardite pela RMC. A análise demonstrou que dislipidemia e FEVE tiveram diferenças significativas entre os grupos. Sobre as características eletrocardiográficas entre os grupos, não se observou diferença significativa. A FEVE e a dislipidemia demonstraram uma diferença significativa em relação ao diagnóstico diferencial entre miocardite e isquemia em pacientes com MINOCA.Artigo Científico Acesso aberto Associação entre aborto espontâneo e sífilis em uma maternidade referência de Belo Horizonte - MG: um estudo de caso-controle(2021-12-10) Martins, Júlia; Doné, Letticia; Andrade, MarinaINTRODUÇÃO: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, com taxas elevadas de transmissibilidade e, por isso, considerada um problema de saúde pública no Brasil. Sabe-se que durante a gestação, pode cursar com repercussões fetais, como aborto espontâneo, mas quando diagnosticada e tratada precocemente, a transmissão pode ser evitada. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo demonstrar a associação entre abortamento espontâneo e sífilis na gestação. MÉTODOS: Para isso, foi realizado um estudo de caso-controle, com 770 prontuários de mulheres em idade reprodutiva e atendidas em uma maternidade de referência, em Belo Horizonte - Minas Gerais, sendo que 110 abortaram e 660 pariram. RESULTADO: A sífilis foi diagnosticada em apenas uma paciente que teve aborto espontâneo (0,9%) e dentre as pacientes que realizaram o parto, a infecção foi diagnosticada em dezessete delas (2,6%). CONCLUSÃO: Não se pode afirmar que existe uma maior ou menor chance de abortar na presença da infecção analisada.Monografia Acesso aberto A percepção do egresso de medicina no processo de aprendizagem e capacidade de atuação ao fim da graduação em uma faculdade particular da região metropolitana de Belo Horizonte considerando as Diretrizes Curriculares de 2001 e 2014: estudo comparativo(2021-12-10) LIMA, Amanda Moreira; DARWICH, Laiz Mendonça; BATISTA, Lívia Botinha; SILVA, Paolla Tomás Vitorino Silva eAs Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) estabelecem critérios necessários à formação médica, para proporcionar novas habilidades às transformações socioeconômicas, políticas e culturais ao egresso de medicina. O objetivo é avaliar a percepção do egresso de medicina sobre o processo de aprendizagem e sua competência para exercer a profissão, em relação às DCN. Trata-se de estudo transversal com egressos voluntários formados entre 2018/2-2021/1, em questionário auto-aplicado eletronicamente. Em relação à exercer medicina na Atenção Básica à Saúde os egressos submetidos às DCN 2014 concordam totalmente (43/68, 35,5%) comparados com (31/53, 25,6%) daqueles submetidos às de 2001 (teste x² valor p 0,006). Para habilidade de desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde classificadas como muito boas, os respectivos valores são (34/68, 50%) e (16/53, 30,2%) (teste x² valor p 0,04). Para tomada de decisões avaliadas como muito bom (30/68, 44%) e (14/53, 26%), respectivamente (teste x² valor p 0,012). Sobre a questão se recomendam o curso para outros (52/68, 76,5%) e (49/53, 92,4%) respectivamente 2014 e 2001 afirmaram positivamente (teste x² valor p 0,02). Houve aumento da percepção em relação a sentir-se preparado para atuar na Atenção Básica, desenvolver ações da saúde e tomar decisões entre egressos submetidos às DCN de 2014 em comparação às DCN de 2001. Inversamente, houve redução da recomendação do curso entre os egressos submetidos às DCN de 2014 e 2001.Artigo Científico Acesso aberto Análise do impacto da realização de suporte básico de vida (SBV) prévio em casos de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (PCREH) atendidos por uma unidade de suporte avançada (USA) do serviço de atendimento móvel e urgência (SAMU): um estudo caso-controle(2021-12-10) CAMPOLINA, Ana Luiza de Souza; SANT’ANA, Celise Martins; FENADES, Matheus Pinto; GOMES, Paula Jardim; CESAR, Raphaela de Almeida OchoaO Suporte Básico de Vida (SBV) é o atendimento precoce prestadoàs vítimas de situações de emergência respiratórias e/ou à própria parada cardiorrespiratória (PCR) que tem como expectativa estabelecer medidas parareanimação do paciente e consequentemente diminuir a taxa de letalidade em torno deste cenário. Sendo necessário, portanto, a disseminação dos conhecimentos acerca do SBV, assim como a capacitação da população em geral para reconhecer e intervir diante de uma PCR. O trabalho teve como objetivo principal avaliar as taxas de sobrevida dos pacientes que receberam RCP prévia comparada àqueles que não receberam, incluindo a análise das características da população atendida. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle realizado no período de janeiro de 2019 a abril de 2020 por meio da análise de 879 prontuários “cegados” de atendimentos prestados a vítimas de PCR extra-hospitalar maiores de 18 anos atendidas por uma Unidade de Serviço Avançada (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), na Região dos Inconfidentes – MG. Os resultados demonstram que das ocorrências atendidas, a maior parte não recebeu a RCP previamente ao atendimento por uma USA (58%). Apesar do cenário, a sobrevida dos pacientes vítimas de PCR é aproximadamente 19%, sendo que 12% não tiveram RCP prévio ao atendimento e sobreviveram, enquanto 29% dos que receberam RCP prévio sobreviveram. A realização do presente estudo, em uma população local no território brasileiro, concluiu que a execução de SBV em vítimas de PCR previamente ao atendimento de uma USA do SAMU teve melhores resultados na taxa de sobrevivência (p < 0,05) quando em comparação com as vítimas que não receberam nenhuma intervenção prévia.Artigo Científico Acesso fechado Avaliação do desenvolvimento da síndrome inflamatória multissistêmica em pacientes pediátricos infectados pelo sars-cov-2 em todo o estado de Minas Gerais no período de agosto de 2020 à março de 2021(2021-12-14) SILVA, Pedro Henrique Viana ; PESSOA, Victor Gabriel Oliveira ; JUNIOR, Walter Silva; CIMINELLI, Ygor Fleischmann Santandreu; MORAIS, Yuri Ferreira deMinas Gerais vem apresentando números crescentes de casos de Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) associada ao SARS-CoV-2, tendo até a Semana Epidemiológica 12/2021, 241 casos notificados, 85 casos confirmados e um óbito. A doença mimetiza, em aspectos clínicos e laboratoriais, a doença de Kawasaki típica, Kawasaki incompleta, síndrome de choque tóxico estafilocócico e estreptocócico, sepse bacteriana e síndrome de ativação macrofágica. Foi verificada a ocorrência da SIM-P em crianças positivas para SARS-CoV-2, em sua maioria nas crianças menores de 5 anos. Os principais sinais e sintomas apresentados são febre alta prolongada, erupção cutânea, sintomas gastrointestinais, conjuntivite e, principalmente, alterações cardíacas. Neste trabalho, abordaremos definições, dados estatísticos, sinais e sintomas e tentaremos identificar a associação entre os fatores de risco para o desenvolvimento da SIM-P nas crianças e adolescentes com infecção pelo SARS-CoV-2 no estado de Minas Gerais, entre as Semanas Epidemiológicas 35/2020 e 12/2021.Monografia Acesso aberto Avaliação da habilidade de acadêmices (2015-2021) e de egresses (2018-2020), do curso de medicina no uso de formas de tratamento por meio de pronomes durante entrevista clínica(2021-12-14) TOLENTINO, Debora Rodrigues; RODRIGUES, Filipe Marques; MOURA, Maíra Lopes Dos Santos; NILSEN, Sidmar Henrique MarquesA saúde sexual é considerada parte da integração dos aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais das pessoas. Por estar inserida nas dimensões biopsicossociais do ser, é determinada como um dos objetos de estudo no campo da saúde. Na maioria das sociedades, as expressões da sexualidade ainda são alvo de normas morais, religiosas e científicas, que vão sendo apreendidas pelas pessoas desde a infância. Nesse contexto, ela envolve, além do corpo, a história, os costumes, as relações afetivas, a cultura e também a saúde do indivíduo. Dentre as formas de expressão da sexualidade humana, a identidade de gênero é a dimensão de como o indivíduo se enxerga quanto ao gênero masculino, feminino ou nenhum deles em seu meio cultural/social. A hipótese inicial do projeto é que a maioria dos cursos de Medicina ainda não inclui em seu currículo as especificidades do cuidado de pessoas não cis-binárias. Além do mais, a abordagem das especificidades e da atenção na saúde desses indivíduos no currículo do curso de Medicina ainda é deficiente. Há ainda a necessidade do desenvolvimento em pesquisas destinadas a essa parcela da população, haja visto que possuem demandas específicas em relação à saúde. Nesse âmbito, este estudo propõe verificar as habilidades médicas e acadêmicas em tratar pacientes com pronome adequado definido por eles/elas. Além disso, propõe-se identificar os perfis dos participantes quanto à idade, à identidade de gênero e ao ano de formação, bem como as possíveis especialidades médicas mais capacitadas em relação às competências da linguagem no tratamento dos pacientes e de suas diversidades. Somado a isso, este trabalho buscou avaliar o conhecimento dos participantes acerca da linguagem adequada no uso de formas de tratamento por meio de pronomes e identificar lacunas na formação médica em relação ao uso adequado dos pronomes para tratamento durante a entrevista clínica, além de verificar se os participantes se sentem preparades quando confrontades com as diversidades de população existentes. Foi, portanto, realizado um estudo com abordagem quantitativa, do tipo transversal, realizado por meio de questionário online autoaplicável, com uma amostra representativa de acadêmices de medicina do 1º ao 12º períodos de uma faculdade de Medicina da região metropolitana de Belo Horizonte (2015-2021) e médicos egresses dos últimos dois anos (2018-2020) da mesma faculdade. Este estudo mostrou que os egresses da instituição estudada enfrentam as barreiras de comunicação para realizar o acolhimento adequado à população LGBTQIA+.Monografia Acesso aberto Avaliação da efetividade do Nivolumabe no tratamento de neoplasias malignas em um hospital público de Minas Gerais(2021-12-15) OLIVEIRA, Ana Luísa Guélere; ROLAND, Luiza Sapucaia Martins; ALCANTARA, Nayara Neves de; ROCHA, Sofia Helena Marques; CASTRO, Viviane PaivaNa última década, a imunoterapia antineoplásica desenvolveu-se com a aplicação terapêutica de anticorpos monoclonais. Dentre eles, inclui-se o Nivolumabe, eficaz contra neoplasias renais, pulmonares, melanoma, entre outros. Comparar o uso e o não uso do Nivolumabe como imunoterápico no tratamento de carcinoma de células renais avançado, de melanoma metastático não ressecável e de câncer de pulmão de células não pequenas avançado, em pacientes tratados ambulatorialmente em unidade pública. Trata-se de um estudo caso-controle aninhado. Foram considerados como casos os pacientes que vieram a óbito e, como controles, os sobreviventes. Aplicou-se técnicas de Kaplan-Meier, teste de Logrank e os resultados são apresentados como Hazard ratio (HR). Resultados: Foram avaliados 304 participantes, com idade média de 70 anos (± 12), incluindo 153 mulheres (50,3%). Houve 50 participantes com melanomas (16,4% do total), 139 neoplasias pulmonares (45,7%) e 115 renais (37,8%). Rastrearam-se 14,86 e 26 óbitos para melanoma, neoplasia pulmonar e renal, respectivamente. Houve perda de registros para análise de sobrevida em 45%dos participantes (135/304). O Nivolumabe associou-se a maior sobrevida em relação ao seu não uso em portadores de melanoma e neoplasia renal (Logrank 0,05 e 0,01, respectivamente). O Nivolumabe aplicado como imunoterapia parece ser promissor para as indicações avaliadas. Para avaliações mais robustas, recomenda-se a repetição do estudo quando se dispuser de maior número de participantes submetidos ao tratamento imunoterápico. Além disso, são recomendadas ações para melhorar o processo de registro de desfechos terapêuticos em pacientes oncológicos.Artigo Científico Acesso aberto Prevalência de comorbidades em pacientes internados com covid-19 que tiveram lesão aguda do miocárdio : uma revisão bibliográfica(2022-06) MENDES, Anna Laura França Gontijo; ISSA, Isadora Teixeira; KIEPPER, Karenn Tavares; CAMPOS, Tamara Araújo PereiraOs primeiros casos de infecção causada pelo COVID-19 surgiram em dezembro de 2019, na China. Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS), diante dos elevados índices de disseminação do COVID-19, declarou pandemia. Além de manifestações multissistêmicas, tem-se observado que a infecção pelo COVID-19 pode levar à formação de injúrias cardíacas agudas ou ao agravo de patologias cardiovasculares pré-existentes, sobretudo em pacientes internados. Para a elaboração desta revisão narrativa, foram selecionados 157 artigos. Desses, 27 estudos preencheram os critérios de inclusão. Foram avaliadas as características clínicas, os achados laboratoriais e o desfecho de pacientes com teste de PCR positivo para SARS-Cov-2 que apresentaram elevação de troponina acima do percentil 99 e, consequentemente, lesão cardíaca aguda. A idade avançada, acima de 66 anos, sexo masculino e a presença de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) , Diabetes Mellitus (DM) e dislipidemia se mostraram como variantes prevalentes nos artigos. É importante ressaltar que como resultado obtivemos que, a 41,27% dos pacientes vieram a óbito Ademais, a fim de se elucidar os mecanismos de lesão miocárdica em pacientes com condições agudas e avançar no desenvolvimento de estratégias para amenizar o mau prognóstico associado, faz-se necessário a elaboração de estudos futuros.Artigo Científico Acesso aberto Ocorrência de hospitalização pelo vírus sars-cov-2 em indivíduos com idade maior ou igual 60 anos vacinados com as vacinas covid-19 recombinante (astrazeneca) e covid-19 inativada (coronavac) no estado de Minas Gerais no ano de 2021(2022-06) MANSUR, Amanda De Cássia Dutra; MORAIS, Érika Esther Teixeira ; ÁVILA, Isabela Campos Oliveira de ; RIBEIRO, Júlia Palma Avelar ; RODRIGUES, Marianne NetoIntrodução: Diante da pandemia, iniciada em março de 2020, da doença causada pelo vírus SARS-COV-2, as primeiras vacinas autorizadas para uso emergencial pela Anvisa foram as vacinas COVID-19 Adsorvida (CoronaVac) e COVID-19 Recombinante (AstraZeneca). Iniciou-se, então, a Campanha Nacional de Vacinação contra a doença no dia 18 de janeiro de 2021. Objetivo: O estudo possui como objetivo analisar as vacinas Adsorvida Covid-19 (Inativada) (Sinovac/Butantan) e Covid-19 Recombinante (Oxford - AstraZeneca/Fiocruz), além de constatar qual possui maior na efetividade na redução das taxas de internações em enfermaria por infecção do vírus SARS-CoV-2. Métodos: Realizou-se coleta de dados nas fichas de notificação do Ministério da Saúde, SIVEP-Gripe, e realizou-se um estudo transversal dos dados dos indivíduos infectados pelo vírus após receberem as duas doses dessas vacinas. Ademais, para realizar o estudo optou-se por indivíduos residentes no Estado de Minas Gerais, com 60 anos ou mais, que após serem vacinados com duas doses das vacinas Astrazeneca ou CoronaVac foram comprovadamente infectados, com testes (PCR ou NA) positivos para COVID-19 e que necessitaram de assistência em nível hospitalar. Resultados: O resultado foi considerado estatisticamente significante na proporção do número de idosos internados em enfermaria, entre os grupos aferiu-se que estas taxas foram de: indivíduos que receberam a vacina CoronaVac = 0,3% e indivíduos que receberam vacina AstraZeneca = 0,06%. Conclusão: certificou-se que a vacina AstraZeneca apresentou menor índice de internação em enfermaria após sua utilização quando comparada aos indivíduos que receberam a vacina CoronaVac.Monografia Acesso aberto Associação de fatores maternos com a prática de aleitamento materno exclusivo aos quatro meses em lactentes nascidos a termo(2022-06-14) BATISTA, Ana Luísa Chaves; MARQUES, Fernanda Elizabeth Silva; OLIVEIRA, Luiza Carvalho de; VIEIRA, Sara GabrieleO aleitamento materno exclusivo é um ato recomendado e natural, proporcionando vínculo e saúde integral para mãe e para a criança. Tal prática possui impacto econômico e é eficaz para a redução da morbimortalidade infantil. Apesar das inúmeras vantagens da amamentação materna exclusiva, ainda existem diversos fatores que contribuem para a sua interrupção, resultando no desmame precoce. O objetivo é comparar o grupo de mulheres que descontinuou o aleitamento materno exclusivo com o grupo que o manteve pelo menos até os quatro meses, quanto aos seguintes fatores: paridade, idade, escolaridade, nível socioeconômico e estado civil. Trata-se de um estudo coorte retrospectivo, cuja coleta de dados foi realizada em uma maternidade de referência com recém-nascidos no período entre janeiro e outubro de 2019, com aplicação de questionário padronizado abordando as informações necessárias para a análise de dados. Foram avaliadas 170 díades (mãe e filho), entre as mães a média de idade era de 28 anos, o número médio de anos estudados foi de 10 anos, em sua maioria eram solteiras/sem união estável (37,1%), multíparas (51,2%) e pertencentes à classe social C1/C2 da Classificação Socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (58,2%). Foi constatada alta taxa de abandono do aleitamento materno exclusivo (71,8%). Apenas as variáveis Estado Civil Materno (p=0,01) e a Classificação Socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (p=0,04) apresentaram significância estatística (valor p menor que 0,05) quando comparados com a variável Aleitamento materno exclusivo aos quatro meses. Mães casadas ou com união estável apresentam 2,155 vezes mais chance de amamentar seus filhos até os quatro meses. O presente estudo demonstrou que fatores maternos como a ausência de companheiro e baixo estrato socioeconômico podem estar associados ao desmame precoce. Por isso, as ações voltadas para a promoção do aleitamento materno devem levar em consideração os fatores socioeconômicos maternos e da família. Palavras-chave: Aleitamento materno exclusivo. Desmame precoce. Fatores de risco.Artigo Científico Acesso aberto Dificuldades enfrentadas por vítimas de estupro para realizar o abortamento legal no Brasil: revisão narrativa(2022-06-21) CHAVES, Rodrigo VilelaAs vítimas de violência sexual que buscam exercer seu direito legítimo ao abortamento, têm suas demandas cerceadas ou dificultadas pelas práticas e legislações atuais. Com o objetivo de investigar as dificuldades das vítimas de estupro, exercer plenamente o seu direito legítimo de abortamento no Brasil, bem como os problemas relacionados, suas causas e consequências. Este trabalho trata-se de uma revisão narrativa, utilizando pesquisa de artigos, dissertação, Código Penal, normas técnicas do Ministério da Saúde e orientação da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Como estratégia de busca utilizou-se os seguintes descritores: Aborto legal; Estupro; Direitos sexuais e reprodutivos; Atenção primária à saúde. Foram encontrados 62 artigos, que após os critérios de inclusão e exclusão, restaram-se 9 para o presente estudo. Deste 1940 a legislação brasileira autoriza o abortamento em caso de vítima de estupro, porém uma série de restrições está atualmente sendo feita para dificultar ou impedir sua realização. As mulheres já fragilizadas devido à violência, muitas vezes não desejam realizar a denúncia do agressor, mas a Norma Técnica atual, do Ministério da Saúde, impõe aos profissionais de saúde a obrigação de informar as autoridades policiais, mesmo com a negativa da paciente. Levando ao profissional de saúde uma quebra da confiança e sigilo, fundamentais para uma boa relação médico paciente. Além desta dificuldade, poucos hospitais fazem o atendimento dessas pacientes. A Organização Mundial de Saúde recomenda a utilização de abortamento farmacológico em gestantes de até 12 semanas e atendimento em unidade de atenção primária, com um médico generalista, e de forma integral. Experiências de diversos países demonstram que o atendimento humanizado é a melhor abordagem para minimizar as consequências do estupro; inicialmente acolhendo a vítima, respeitando sua decisão de aborto e seu acompanhamento psicológico pós-aborto.Monografia Acesso aberto Avaliação da ressonância magnética cardíaca no diagnóstico de miocardite como consequência da infecção por covid-19: revisão narrativa(2022-06-23) LEMOS, Alice Freitas; AMORIM, Ana Clara Coimbra; FERREIRA, Lays de Araújo; OLIVEIRA, Luana Carvalho ; RODRIGUES, Henrique Augusto FernandesA lesão do músculo cardíaco ou miocardite caracteriza-se por uma desordem inflamatória causada predominantemente por vírus. Atualmente, existem diversos estudos a respeito da miocardite em pacientes com COVID-19, e um método disponível no auxílio diagnóstico dessa complicação é a Ressonância Magnética Cardíaca (RMC). O objetivo é avaliar para a utilização da ressonância magnética cardíaca, em mapa T1, para diagnóstico através de imagens, lesões no músculo cardíaco e suas consequências. Além disso, o trabalho objetiva explorar a literatura e a participação da RMC nos diagnósticos de miocardite, durante a Pandemia do coronavírus. A revisão bibliográfica a respeito do diagnóstico de miocardite causada pelo vírus SARS-CoV-2 utilizando a RMC, foi realizada durante os anos de 2021 e 2022, através das bases de dados PubMed e UpToDate, tendo sido utilizados os descritores “COVID-19”, “SARS-CoV-2”, “myocarditis” e "resonance” para título/resumo, excluindo artigos que apresentassem “vaccines” em seu título/resumo. O uso da RMC é apresentado na literatura com diferentes precisões diagnósticas, a depender do método de análise da imagem escolhido. Apesar dessa realidade, foram evidenciadas na maioria dos estudos, alterações significativas nos exames de RMC tanto em pacientes com infecção ativa pelo COVID-19 quanto em pacientes em estado de convalescência pós infecção. Essas alterações incluíram achados que corroboram para a definição de uma inflamação de cardiomiócitos, tais como edema, hiperemia, necrose e fibrose, podendo, ainda, mostrar alterações de contratilidade ventricular. Dentre os artigos publicados a respeito do uso da RMC para o diagnóstico de miocardite como consequência da infecção pelo COVID-19, uma meta-análise publicada em 2022 apontou uma prevalência de 17,6%. Esse mesmo estudo considerou a RMC como método de imagem de boa precisão e reprodutibilidade. Segundo a American Heart Association (AHA) e a European Society of Cardiology (ESC), a biópsia endomiocárdica permanece o exame padrão-ouro para diagnóstico de miocardite. Em relação aos marcadores de miocardiocitólise, o Egyptian Heart Journal (EHJ), propõe a dosagem dos níveis de troponina I e troponina T como mais um critério laboratorial para diagnóstico de tal afecção. Já o International Journal of Cardiology publicou um estudo apontando a RMC como exame de imagem preferível, buscando diagnóstico não invasivo da miocardite aguda. Esse último jornal, ainda definiu o uso da ressonância como obrigatório em pacientes infectados pelo coronavírus com suspeita de miocardite. Apesar de ainda ser controverso, o diagnóstico da miocardite através da RMC é comprovadamente um método eficaz, precoce e preciso.Monografia Acesso aberto Impacto do uso de tocilizumabe em pacientes com covid-19 em regime de internação hospitalar: um estudo de caso controle(2022-06-27) GALVÃO, Ana Paula Coelho; GERHEIM, Bruna Freitas Dias; LOUREIRO, Isabela Silva; LISBOA, Rafaela Dias; RIBEIRO, Miguel SalibaA pandemia causada pelo coronavírus tem desafiado os sistemas de saúde, e como resultado ocorreram, somente no Brasil, cerca de 667 mil mortes até o momento da escrita deste trabalho. Ao redor do mundo, até meados de junho de 2022, já havia provocado 6,3 milhões de óbitos. Para reduzir a forma grave da doença, diversas terapias têm sido estudadas, sobretudo àquelas direcionadas à modulação da resposta inflamatória exacerbada, já que esta alteração se relaciona em grande parte à desfechos desfavoráveis. A interleucina 6 (IL-6) é uma das principais citocinas envolvidas no desencadeamento do processo inflamatório. Sua elevação decorre de respostas imunes desreguladas que estão associadas a desfechos clínicos adversos dos pacientes hospitalizados com COVID-19. Nesse sentido, os inibidores da IL-6 (Tocilizumabe) representam uma estratégia terapêutica, com redução da morbimortalidade conforme resultados recém-publicados em metanálise. O presente estudo caracteriza-se como um caso-controle da avaliação do uso do Tocilizumabe na redução de suporte ventilatório invasivo em 31 pacientes críticos com COVID-19, internados em um centro de Terapia Intensiva de Belo Horizonte comparado a um grupo controle de 39 pacientes internados nesse mesmo centro. No grupo controle, 89% tiveram como desfecho a ventilação mecânica, enquanto no grupo caso foram 55%. A razão de chances (OR) foi calculada em 0,18 com intervalo de confiança (IC) entre 0,05 e 0,59, mostrando que a medicação, nessa amostra, protegeu contra o desfecho (suporte ventilatório invasivo).Monografia Acesso aberto Avaliação dos fatores de risco associados ao tromboembolismo venoso em pacientes hospitalizados com COVID-19(2022-06-27) ARAÚJO, Alice Bretas ; BERNIS, Eduarda Heringer ; BICALHO, Gabriela Boller ; BARBOSA, João Arthur Rodrigues ; BICHRA, Matheus Miranda; FREITAS, Rafaela Maria Pastore de ; OLIVEIRA, Rayana Viegas ; ACAR, Talita Moreira AssadA COVID-19 é uma doença infecciosa com mais de seis milhões de mortes no mundo. O estado inflamatório causado pela infecção provoca diversos efeitos secundários, aumentando o risco de tromboembolismo venoso (TEV). O diagnóstico de TEV é desafiador, fazendo-se necessário um modelo preditor para esses eventos, visando um diagnóstico precoce para os pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar fatores de risco para TEV em portadores de COVID-19 internados na enfermaria de um hospital público de Belo Horizonte/MG. Para isso, foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal. Foram analisados 458 prontuários no período entre 01/01/2021 e 09/04/2021. De toda a amostra, 6,3% (n=29) dos pacientes evoluíram com TEV e, por meio de regressão logística, foi possível inferir que o valor de PCR acima de 90 mg/dL e o aumento dos dias de internação elevam o risco de ter TEV. Além disso, o aumento em uma unidade do lactato e do dímero D aumentam em, respectivamente, 134% e 4,7% o risco de desenvolver TEV. Por fim, o dímero D se mostrou como um bom marcador para TEV, uma vez que apresentou, área debaixo da curva ROC de 0,933, IC 95% (0,892-0,973), valor-p <0,001, sensibilidade de 92,6%, especificidade de 80,2% e VPN de 99,4%, para um ponto de corte de 1,598mcg/mL. Além disso, o ponto de corte de maior especificidade (99,7%) foi de 97,984mcg/mL. Embora essas associações estejam bem descritas pelo presente estudo, outras pesquisas são necessárias para validar a correlação entre os marcadores e a ocorrência de TEV nos pacientes com COVID-19.Artigo Científico Acesso aberto Prevalência de sífilis congênita associada à idade materna(2022-11) GONÇALVES, Anna Paula Lopes; PEREIRA, Anna Paula Oliveira; MELO, Carolina Policena; SILVEIRA, Lívia Henrique de Assis; GOMES, Rui II FranciscoA sífilis é uma doença contagiosa e sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum. A forma congênita é transmitida por meio da circulação transplacentária, ocorrendo entre a 16ª e a 28ª semana de gestação. O objetivo é comparar se o fator idade interfere na prevalência de sífilis congênita. Foi realizado um estudo transversal, através de pesquisa de prontuários das pacientes com diagnóstico prévio de sífilis congênita (SC) em uma maternidade referência em Belo Horizonte. Foram estudados um total de 524 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Destes, 260 (49,62%) foram diagnosticados com SC e 264 (50,38%) não possuíam a doença. Para verificar a associação entre idade materna e a presença de sífilis congênita foi utilizado o teste do Qui-quadrado, em que x2 calculado foi maior que x2 crítico, logo, rejeitou-se a hipótese nula e aceitou-se, consequentemente, a hipótese alternativa de que há associação entre sífilis congênita e idade materna. Este estudo apontou associação entre prevalência de sífilis congênita e idade materna, indicando maior frequência na faixa etária entre 18 a 24 anos. Novos estudos serão necessários para observar a correlação de SC e idade materna e a dados demográficos como vulnerabilidade social, aspectos psicológicos, número de consultas no pré-natal e escolaridade materna.
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