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A importância da fenotipagem sanguínea para o tratamento transfusional da talassemia: uma revisão de literatura.
(2023-12) AMORIM, Italy Jheneffy Martins de; PERES, Luana Karoline Moura
As hemoglobinopatias são as doenças hematológicas hereditárias mais comuns e difundidas pelo mundo, são compostas por um grupo de anemias hereditárias complexas, sendo uma das mais frequentes a talassemia, causada pela falta ou redução de síntese em uma ou mais cadeias de hemoglobina. Clinicamente as talassemias englobam desde pacientes assintomáticos até a sua deficiência mais grave onde serão necessárias transfusões sanguíneas. Assim, a fenotipagem eritrocitária é uma ferramenta profilática em relação à aloimunização, demonstrando importância por meio da prevenção das reações transfusionais, sendo para o paciente politransfundido, o grande diferencial, pois minimizam os riscos de efeito indesejável. Assim, ao observar as lacunas existentes referente ao tema em questão, elaborou-se uma revisão de literatura com artigos já publicados com ênfase na disseminação do conhecimento destacando a importância da fenotipagem sanguínea em pacientes com essa patologia. Os artigos usados como referência encontram-se disponíveis nas bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. No Brasil, não há variedade de estudos que tenham investigado a ocorrência de aloimunização exclusivamente em paciente talassêmico, porém há diversos trabalhos que mostram a frequência de anticorpos irregulares em politransfundidos. Sabendo da importância da fenotipagem eritrocitária, os testes imunohematológicos possuem a capacidade de detectar na membrana da hemácia, os antígenos de grupos sanguíneos e, no soro ou plasma, os anticorpos dirigidos contra antígenos eritrocitários. Portanto, pacientes que necessitam de tratamento com múltiplas transfusões, é necessário realizar a fenotipagem sanguínea do paciente e do hemocomponente, para identificação de fenótipos compatíveis onde irá precautelar risco de reações transfusionais devido a aloimunização.
A notabilidade da vigilância epidemiológica na saúde coletiva: Uma meta-análise dos principais impactos das doenças de notificação obrigatória.
(2023-12) NASCIMENTO, Ana Claudia Albino do; OLIVEIRA, Mayara Luana Lima de
A vigilância epidemiológica é um processo sistemático e contínuo de coleta, análise, interpretação e disseminação de informações com a finalidade de recomendação e adoção de medidas no controle de problemas de saúde. No âmbito da integração das ações de saúde coletiva e vigilância epidemiológica, o objetivo é promover a detecção e prevenção de doenças e agravos transmissíveis à saúde e seus fatores de risco. Visando a propagação e precaução de enfermidades, a saúde coletiva tem como foco a prevenção primária de doenças na população como comunidade dentro do contexto que ela está inserida, à vista disso seu desígnio é conceder qualidade de vida para os indivíduos que habitam determinada região. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma meta-análise embasada na integração de pesquisas, na qual expõe a saúde coletiva no dia a dia e a importância da vigilância epidemiológica acima da notificação obrigatória de doenças.
Ácido glicólico para o rejuvenescimento da pele na menopausa: revisão de literatura.
(2024-06) MARCONDES, Marcia Eliza; SILVESTRE, Maria Joemia Sousa
O envelhecimento faz parte do processo natural e multifatorial que afeta os sistemas fisiológicos do organismo humano, com isso acomete mudanças como diminuição de fibras de colágeno e elastina, surgindo assim aumento de flacidez, rugas finas e estáticas. Nesse sentido, esse estudo tem como objetivo fornecer uma revisão literária atualizada sobre o ácido glicólico para o rejuvenescimento da pele na menopausa. Para tanto foi realizada uma revisão de literatura utilizando os bancos de dados Google acadêmico e Scielo, no período de 1975 a 2023. Foi verificado que o ácido glicólico é o mais indicado dos alfa-hidroxiácidos para o tratamento antienvelhecimento em pele menopausal. O uso do ácido glicólico nas porcentagens de 0,1 a 10% para loções e 20 a 50% para os cremes permite aplicações sequenciais, sendo indicado para uso domiciliar de baixa concentração e peelings em consultórios. Uma das vantagens do ácido glicólico é custo e benefício possibilitando alcance de todos. A pele menopausal requer uma atenção maior devido ao hipoestrogenimos e hipoprogesterona, que causam ressecamento da pele, rugas, manchas senis e suas variantes. Portanto, pode-se concluir que quanto mais precoce o tratamento, menos consequências ruins a mulher menopausal sofre. Cada mulher em seu estado biológico e biopsicossocial terão manifestações individuais.
Alcance de gametas seguros através de técnicas de processamento seminal para casais soro discordantes para HIV: Revisão de literatura
(2022-12-13) Souza, Arthemis Olimpia Salviano Guilherme de; Nunes, Lorenna de Magalhães
Por mais de vinte anos, o mundo lidou com o surto do vírus da imunodeficiência humana (VIH). A primeira ocorrência da patologia no Brasil sucedeu em 1980, e os infectados viviam uma realidade que obriga uma sequência de restrições, sobretudo na qualidade de vida e em seu planejamento familiar. Nos dias atuais, muito diferente do começo da epidemia, os portadores do VIH podem viver com qualidade, ter maior expectativa de vida e viver completamente sua sexualidade, dispondo planejar descendências saudáveis, graças a uma personalização que se refere à inserção de tradições em suas vidas cotidianas que os auxiliam a viver com o vírus. O presente trabalho tem como proposta analisar o alcance de gametas seguros através de técnicas de processamento seminal para casais soro discordantes em VIH, nas quais associadas ao uso da medicação antirretroviral, minimizam ao máximo as chances de transmissão do vírus entre parceiros e para o bebê com o uso da técnica de tripla lavagem seminal, desinfectando a amostra do sêmen e separando os espermatozoides do plasma seminal. O vírus VIH e a terapia antirretroviral podem causar infertilidade masculina, a reprodução humana assistida auxilia nesta problemática através de técnicas da análise seminal e espermograma, analisando os espermatozoides e suas características, selecionando apenas os mais aptos e saudáveis para a concepção. Ao final do processo, cabe ao casal em questão escolher a Fertilização in vitro (FIV) através da Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), como etapa final.
Anemia Aplásica: uma revisão de literatura.
(2023-12) CHAGAS, Jane Maria Bezerra; GOMES, Joelson da Silva
A anemia aplásica adquirida (AAA) é uma doença autoimune caracterizada por pancitopenia na medula óssea e no sangue periférico. Além disso, o mecanismo mais comum da AAA é um comprometimento do sistema imunológico, levando ao aumento da apoptose das células pro- genitoras. O objetivo deste estudo foi apresentar artigos científicos atualizados sobre a doença. Para tanto foram encontrados quatorze artigos com dados dos anos 2001 – 2022, nos seguintes bancos de dados: Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. O estudo mostrou que a doença envolve defeitos quantitativos no número de células-tronco e anormalidades qualitativas na função des- sas células, e que a atividade de diversos fatores celulares e moleculares pode danificar as cé- lulas hematopoiéticas e a matriz protetora dessas células. Nesta doença, tanto as células-tronco hematopoiéticas quanto as células estromais mesenquimais são danificadas, o que está associ- ado à hematopoiese prejudicada e à redução das células hematopoiéticas. Portanto, as citocinas inflamatórias aumentam, alterando a proporção de linfócitos T e levando à progressão da doença.
Anemia aplástica em idosos.
(2024-06) DANTAS, Flávia Dayana Domingos; SOUZA, Micheline da Silva Paiva
A anemia é definida como uma redução na concentração de hemoglobina, desencadeada por diversos mecanismos fisiopatológicos. Uma forma mais rara de anemia que pode atingir indivíduos da terceira idade é a Anemia Aplástica, também chamada de Aplasia Medular, doença hematológica potencialmente fatal. Neste sentido, o presente trabalho visa apresentar as principais características do acometimento da Anemia Aplástica em idosos. Para tanto, foi realizada uma revisão de literatura através das seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library On-line (SCIELO), Scholar Google (Google Acadêmico), Pubmed e Biblioteca virtual de saúde (BVS), utilizando como palavras-chave: “aplasia medular”, “anemia aplástica” “anemia em idoso”. O período do estudo foi de 2009 a 2023. A busca demonstrou escassez de estudos, sendo prevalentes aqueles mais voltados aos resultados de tratamentos realizados, sem adentrar ou firmar um perfil de características mais comuns. Conclui-se que, a terapia imunossupressora com regime ATG-CSA é a mais indicada como tratamento de primeira linha em pacientes idosos, com taxas de resposta promissoras, principalmente em idosos que apresentam um bom status de desempenho e baixo índice de comorbidade.
Anticoncepcionais Orais Combinados: fatores de risco e sua relação com a trombose venosa.
(2023-12) QUEIROZ, Vitória Tayná Magalhães de; LIMA, Sabrina Januário de
O anticoncepcional hormonal oral é um dos métodos contraceptivos mais usado no Brasil, devido a sua facilidade de acesso, praticidade, segurança e a sua eficácia. Calcula-se que mais de 200 milhões de mulheres no mundo façam uso da pílula anticoncepcional. Contudo, as pílulas anticoncepcionais podem causar efeitos adversos como a trombose. Neste sentido, o estudo tem como objetivo relacionar o uso de anticoncepcionais orais com o surgimento da trombose venosa, apresentar fatores que podem aumentar o risco dessa doença em mulheres que fazem uso desse método contraceptivo e propor recomendações que tenham o intuito de prevenir a trombose nesses casos. Para a realização do trabalho foi realizado uma revisão da literatura científica para compreender e analisar as evidências disponíveis sobre a relação entre anticoncepcionais orais e trombose venosa. Pode-se verificar que os contraceptivos orais são divididos por gerações, baseando-se nas suas composições e concentrações ou podem ser categorizados em monofásicos, bifásicos e trifásicos. Ainda, os contraceptivos orais causam alterações na viscosidade do sangue e da parede vascular, aumenta os níveis sanguíneos dos fatores de coagulação II, VII, IX e X, enquanto diminuem os níveis de antitrombina III. Os fatores de riscos relacionados à trombose venosa são classificados como hereditários, adquiridos ou provocados. Em conclusão, apesar de todos os riscos associados aos anticoncepcionais orais, seus benefícios podem ainda superar essas considerações e uma maneira de reduzir esses efeitos seria o acompanhamento médico e a realização de exames para monitoramento dos riscos de trombose.
Aplicação da técnica de PCR na diferenciação e diagnóstico da meningite viral: uma revisão da literatura.
(2023-12) SOUZA, Adeilson Faustino de; BARBOSA, Gabriela Chacon
Este artigo tem como objetivo mostrar o diagnóstico e a diferenciação das meningites, através da técnica de PCR. As meningites são doenças infecciosas e inflamatória das meninges, podendo ser causada por agentes etiológicos ou acidentes. Elas podem ser classificadas em como meningite asséptica (MA) ou meningite bacteriana (MB). A identificação desses agentes causadores das meningites, devem ser de emergência, por isso o diagnóstico de forma rápida esegura é totalmente relevante. A técnica em PCR vem ganhando destaque na biologia molecular; por ser um processamento rápido de um resultado quase que 100%. A reação em cadeia da polimerase em tempo real é uma variação da técnica convencional, a sua diferença é que na técnica de PCR em tempo realhaverá um nível de fluorescência proporcional ao aumento do número de cópiasdo alvo da reação. O gênero etiológico da meningite viral (enterovírus) é de RNAsimples, por tanto, para sua identificação na PCR, é preciso passar pelo processamento da transcriptase reversa para amplificar o RNA viral. Nos resultados desse artigo analisados de revisões literárias, foram selecionadas 616amostras de LCR de pacientes com meningite, com ênfase em meningite viral, os primers utilizados nas amostras foram para o gênero EV da meningite, sendoeles: 5’-CCCTGAATGCGGCTAATCC-3’, anti-senso 5’-ATTGTCACCATAAGCAGCCA-3’ e probe FAM 5’- AACCGACTACTTTGGGTGTCCGTGTTTC-3’ BHQ. As análises da curva padrão, foi observado a eficácia de amplificação de 99,80 %. Os resultados fidedignos mostram que a PCR é uma técnica na biologia molecular que pode ser totalmente eficaz para a detecção e diferenciação de vírus e bactérias, por sua capacidade de amplificação de um fragmento de DNA ou RNA.
O avanço da imunoterapia com células CAR-T / TCAR para tratamento de LLA
(2022-12-12) Rocha Neto, Antônio Lisboa; Lima Filho, Jeorge Washington Ferreira de
A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma neoplasia hematológica a qual apresenta uma elevada proliferação celular, atacando as células B, T e NK. A LLA é mais recorrente em crianças entre 5 a 9 anos de idade principalmente do sexo masculino. A classificação morfológica da LLA determinada pela FAB padroniza essa classificação através da morfologia da leucemia em: L1, L2 e L3. A LLA apresenta como tratamento o uso de poliquimioterápicos e sua divisão em três fases respectivamente: indução, consolidação e manutenção e atualmente tem-se investido em terapia gênica como forma de tratamento dos casos. O presente trabalho tem como principal objetivo delinear sobre o uso de células TCAR em imunoterapia para o tratamento da LLA, por meio de uma revisão de literatura. O processo metodológico utilizado foi a busca de artigos científicos em português e em inglês do banco de dados do site PUBMED e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). É observado que a técnica imunoterapêutica oncológica utilizando as células TCAR tem a capacidade de destruir células tumorais, por meio de mecanismos que permitem a ação dos receptores quiméricos CAR que recebem sinais dos linfócitos T, gerando resposta imunológica específica no reconhecimento de antígenos presente nas neoplasias. Como desafios atuais, o custo para se produzir células TCAR é alto e apesar de ter um resultado promissor, ainda assim, torna-se necessária a cautela em seu uso, uma vez que existem efeitos colaterais significativos na saúde humana, embora não ofusque seu alto potencial positivo diante do tratamento.
Bases moleculares da Hemofilia A e seu tratamento em casos com ou sem inibidores: uma revisão de literatura
(2022-12-16) Macedo Neto, Abelardo; Corsino, Juliano Barbosa
A hemostasia é um sistema complexo, multifuncional e finamente regulado, tem como função manter a fisiologia do corpo balanceando entre os estados físicos do sangue. Os mecanismos que garantem a hemostasia frente a uma lesão das artérias ou veias acontecem em três etapas, são elas: vasoconstrição; formação de um tampão plaquetário e a coagulação do sangue. Dentre esses fatores o FVIII é de grande importância no processo da manutenção da hemostasia do corpo humano, por meio da cascata de coagulação a proteína participa de um processo preciso e dinâmico que tem como objetivo a formação do coágulo. Distúrbios genéticos, como a Hemofilia A, leva a alterações nos níveis de FVIII presente no sangue e nos casos mais graves de a doença ocasionar hemorragias espontâneas e traumas nas articulações (hemartrose). A Hemofilia A é classificada em grave, moderada e leve, dependendo do nível de atuação de coagulação do FVIII, no qual, quanto maior a deficiência do fator, maiores são os riscos de sangramentos recorrentes e complicações. Atualmente a hemofilia A não tem cura, porém há tratamentos, fazendo assim os portadores terem a oportunidade de viverem normalmente. O presente estudo tem por objetivo abordar sobre a Hemofilia A seus tratamentos convencionais e em casos de desenvolvimento de inibidores e as perspectivas de novas abordagens terapêuticas, por meio de uma revisão de literatura através de busca ativa de artigos científicos nas principais bases de dados.
Complicações no uso da toxina botulínica do tipo A: Uma revisão bibliográfica nos efeitos adversos da aplicação no terço superior da face.
(2023-12) CHACON, Milena Cristina e Silva
A Toxina Botulínica do tipo A é uma das mais utilizadas no Brasil para fins estéticos, sua injeção vai reduzir as rugas dinâmicas da região tratada, onde sua ação na musculatura atua quebrando a proteína SNAP-25 impedindo que o neurotransmissor acetilcolina venha chegar até o musculo alvo e contrair, por isso causa o relaxamento do musculo alvo. Na sua aplicabilidade é possível que obtenha intercorrências indesejadas, no terço superior da face as complicações mais ocorrentes são oculares em maior incidência é a Blefaroptose e a ptose de sobrancelha. Neste sentido, objetivo deste trabalho foi aprofundar o conhecimento na da ptose palpebral como uma consequência da toxina botulínica e como reduzir o seu risco. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, realizada em três bases de dados: DYNAMED, Google Acadêmico, PUBMED. A seguinte pesquisa estratégia utilizada: Clostridium botulinum, toxina botulínica, efeitos adversos, história da toxina, intercorrências, ptose, blefaroptose. A pesquisa foi realizada com o intuito de entender mais afundo sobre a Toxina Botulínica do tipo A, seus benefícios e complicações associadas ao mau uso, voltado apenas para o terço superior da face e foram descartados os artigos que não tinham relação com o tema em foco da pesquisa. Pode-se concluir que para diminuir os riscos da ptose palpebral ou até mesmo de outros complicações associadas a aplicabilidade da toxina botulínica do tipo A para fiz estéticos, deve-se realizar uma profilaxia prévia, ou seja, medidas preventivas associadas a uma boa avaliação anatômica e anamnese do paciente, levando em consideração idade, estilo de vida e histórico de condições neurológicas.
Contraceptivos hormonais e evento trombótico: o impacto na saúde da mulher.
(2023-12) MEDEIROS, Safira Soares; SANTOS, Letícia Cristina dos
Tendo em vista que a utilização dos contraceptivos hormonais vem causando preocupação devido aos malefícios causados, a exemplo, o aparecimento da trombose venosa, o objetivo deste artigo foi mostrar a relação entre contracepção hormonal e os riscos da trombose. Para tanto, foram analisadas bases de dados de pesquisas em revistas científicas, site do Ministério da Saúde e Anvisa, jornais e dados coletados por meio de sites: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), sites governamentais, Biblioteca Virtual em saúde (BVS). Pesquisas foram demonstrando tanto os benefícios quanto os riscos dos contraceptivos. Apesar de apresentar inúmeras vantagens, como prevenção de uma gravidez indesejada, reposição hormonal, tratamentos para acnes, dentre outros, pesquisas têm observado que os contraceptivos hormonais podem causar trombose venosa a longo prazo. A presente revisão narrativa foi realizada tendo como base pesquisas acerca do anticoncepcional hormonal, relacionado essa utilização com evento trombótico, tendo em vista que o anticoncepcional hormonal oral gera maior influência no surgimento de trombose. Diante dos resultados, foi apontado também o risco de eventos trombóticos em mulheres que fazem o uso de algum tipo de contraceptivo sem prescrição médica. Além disso, a predisposição para a trombose venosa resulta também de outros fatores como estilo de vida, fatores genéticos, entre outros. É imprescindível que haja anamnese do paciente, a fim de verificar se há riscos ou não ao utilizar o método contraceptivo escolhido.
Covid-19 e suas implicações na fertilidade masculina e feminina: impactos futuros
(2022-12-13) Felix, Ellen Mayara de Souza; Moura, João Augusto Diniz
A COVID-19 nos últimos anos tem sido foco de estudos, bastante explorada por especialistas de diversas áreas, envolvendo diferentes potenciais de pesquisa devido ao tropismo viral pelos receptores dos sistemas corporais humanos. A Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2) é considerada a principal porta de entrada viral, estando localizada em diferentes tecidos e órgãos, permitindo que o SARS-CoV-2 consiga afetar várias partes do organismo humano, entre elas o sistema reprodutor. A referida revisão de caráter integrativa possui o objetivo de investigar os efeitos provocados pela patogenicidade do vírus SARS-CoV-2 nos sistemas reprodutores envolvendo a fertilidade. Pesquisas apontam que no sistema reprodutor feminino, observou-se em pacientes pós-infectadas: insuficiência ovariana prematura, acometimento e danificação das células da granulosa e dos tecidos ovarianos, alteração do ciclo menstrual e alterações hormonais. No que se refere ao sistema reprodutor masculino, foram identificados impactos negativos, como: acometimento das células de Sertoli e diminuição das células de Leydig, alteração dos níveis hormonais, redução da quantidade e qualidade de espermatozoides, infiltrado leucocitário no interstício testicular, orquite, espessamento da membrana basal, destruição das células germinativas e fragmentação do DNA espermático. Apesar das pesquisas apontarem os possíveis danos dos SARS-CoV-2 no sistema reprodutor masculino e feminino, destaca-se a necessidade de mais estudos teóricos e práticos, que comprovem por mecanismos subjacentes os possíveis impactos futuros pós infecção viral na fertilidade humana.
Diagnóstico e avaliação laboratorial da infecção pelo vírus dengue: estado da arte, desafios e novas perspectivas
(2022-12-16) Mendonça Júnior, Nivaldo Cosme de; Maia, Heitor Vínicius de Morais
A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes. Atualmente, o Brasil configura como área endêmica para dengue, notificando milhares de casos por ano. O diagnóstico da infecção pelo vírus dengue é realizado por critérios clínicos e laboratoriais, sendo o diagnóstico laboratorial de suma importância para a confirmação da infecção, avaliação e estadiamento dos casos. O presente trabalho é uma revisão de literatura sobre o diagnóstico laboratorial da infecção pelo vírus dengue, levantando informações acerca da avaliação laboratorial e diagnóstico confirmatório da doença. Quanto à avaliação laboratorial da doença, elencamos informações sobre alterações hematológicas e bioquímicas em quadro de dengue, correlacionando os achados com sintomas e formas clínicas da doença. Em relação ao diagnóstico laboratorial da infecção, revisamos dados acerca do diagnóstico molecular e sorológico, discorrendo sobre suas características, eficácia e aplicabilidade. Por fim, discorremos acerca dos principais desafios e prospecções na avaliação laboratorial e diagnóstico da infecção pelo vírus dengue, identificando oportunidades de inovação e melhoria na área.
Diagnóstico laboratorial da Leucemia Mielóide Aguda M3: uma revisão de literatura
(2022-12-12) Carielo, Mariana Ribeiro; Rangel, Roberta Lima
A leucemia mielóide aguda promielocítica (LPA) é uma doença que apresenta promielócitos atípicos, com presença de grânulos e bastonetes de Auer. Com porcentagem em média de 12,5% dos casos de leucemia mielóide aguda, a LPA tem maior visibilidades em adultos, onde na maioria dos casos ocorrem óbitos repentinos, devido à grande produção de promielócitos causando diátese hemorrágica, como também por suspeita clínica, o paciente pode apresentar pancitopenia, fadiga, fraqueza e infecções, em parte, a tríade leucêmica pode ser vista raramente. Para o diagnóstico eficaz da LPA, realiza-se a visualização em lâmina, hemograma e mielograma, sendo esses fatores de grande relevância para o diagnóstico e também são feitos testes como imunofenotipagem e citoquímica, além dos testes confirmatórios e de detecção dos genes t(15;17) ou o gene híbrido PML-RARa, como biologia molecular e citogenética, facilitando o prognóstico e auxiliando para a terapia do paciente. Sendo, a visualização em lâmina, hemograma e mielograma a principal base de diagnóstico. Desta forma, o objetivo do estudo será entender como se dá o diagnóstico da LPA por meio da revisão de literatura usando como principal fonte de pesquisa artigos científicos publicados nas principais bases de dados, como PUBMED e SCIELO.
Evidências de hemácias pinçadas em diagnósticos de pacientes com COVID-19
(2022-12-06) Silva, Guilherme Henrique Viana da; Barbosa, Giovana Ketry Santos
A síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS Cov-2), pertencente à família Coronaviridae e ordem Nidovirales, teve uma rápida evolução de uma doença pandêmica, alguns dias após o surgimento dos primeiros casos registrados em Wuhan, República Popular da China, com impactos hematológicos decorrentes do coronavírus datados a partir dezembro de 2019. Diversos fatores foram contribuintes para a fácil proliferação da doença, como o alto índice de reprodução básica e a sua elevada taxa de transmissibilidade, impactando significativamente a saúde humana. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção causada pelo COVID-19 já afetou cerca de 532 milhões de pessoas e causou 6,3 milhões de mortes em todo o globo. A referida doença costuma se tornar mais grave em pacientes que possuem alguma comorbidade, tais como diabetes, hipertensão e obesidade, no entanto já temos registros de mais de 33 milhões de pessoas recuperadas da infecção, o que demonstra um avanço dentro deste desafio global. Segundo a OMS, a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 que causa a COVID-19, é capaz de reprimir o nível de oxigênio no sangue dos pacientes. Mesmo aqueles que não relatam a falta de ar, podem apresentar diminuição crítica e silenciosa da saturação de oxigênio sanguíneo transportado pelas hemácias para os órgãos e tecidos do corpo, comprometendo, assim, o seu funcionamento. Distúrbios nestes eritrócitos são capazes de ocasionar alterações no formato das hemácias (poiquilocitose), possivelmente relacionado a hemólise oxidativa presente em alguns casos de pacientes positivados, sendo resultado do estresse oxidativo provocando danos nas membranas das hemácias através das citocinas liberadas por meio da cascata progressiva de inflamação, mecanismo fisiológico este que é alusivo ao o surgimento de mushroom-shaped red blood cells (hemácias em forma de cogumelo). A deficiência da proteína de membrana Banda-3 também pode ocasionar o surgimento de hemácias em formato de cogumelo, similarmente classificadas como células em pinça (pincer-like cells).
Fibrose no pós operatório de cirurgias plásticas e condutas terapêuticas
(2022-12-19) Torres, Lorena de Souza; Santos, Clésia Maria dos
A distorção da imagem por meio de filtros e mídias sociais para obter a aceitação pessoal e bem-estar, aumenta o desejo de mudanças nos usuários que o utilizam. A partir de então indivíduos de todo o mundo, vem traçando rotas de fuga para entrar nesse estereótipo limitado, começam a procurar em si mesmo e no outro, defeitos e formas de corrigi-los. Na busca por um corpo perfeito a cirurgia plástica tem se tornado um método rápido e eficaz para se obter tais resultados a curto prazo, a procura tem aumentado significativamente nos últimos anos por ambos os sexos. Estes dados refletem a relevância do corpo para a sociedade contemporânea e sua busca incessante pela perfeição da escultura corporal. Essa prática excessiva preocupa os órgãos responsáveis pela atuação médica, como o Conselho Federal de Medicina e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Optar por esses procedimentos oferece riscos em vários pontos como: erro da escolha do cirurgião, má avaliação clínica e psicológica, até o pós-operatório mal executado, essas etapas são essenciais para ter o resultado esperado do paciente, sem avaliações adequada podem ocorrer intercorrências irreversíveis ou bem difíceis de serem solucionadas como edemas, equimose, fibroses queloides, necrose ou até mesmo o paciente vim a óbito em alguns casos. Os cuidados no pré e pós-operatório influenciam muito no sentido de evitar sequelas indesejáveis recorrentes a cirurgia, traz um ciclo de mudanças fisiológicas e estéticas dentro do processo de reabilitação cirúrgica como: hematomas, alterações transitórias de sensibilidade e de pigmentação, edemas, fibrose, lesões e etc. O objetivo geral deste estudo é relatar a importância do pré e pós-operatório de cirurgias plásticas como lipoaspiração e abdominoplastia, assim evitando que pessoas escolham fazer um procedimento tão invasivo como este sem ter o devido conhecimento básico para se tomar essa decisão.
Os hábitos da sociedade moderna e os impactos da obesidade na fertilidade feminina: Revisão de literatura
(2022-12-13) Santos, Giovanna Germek Coelho; Sousa, Vitória Fagundes
Tendo em vista o aumento da obesidade nos últimos anos, o presente trabalho tem o objetivo de identificar os impactos da associação entre a obesidade e fertilidade feminina e propor melhorias para redução destes efeitos. Na mulher, a infertilidade associada à obesidade pode ser ocasionada por causas multifatoriais. Dentre elas, podemos citar o desajuste no eixo-hipotálamo- hipofisário- ovariano, a diminuição do hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante. Uma das consequências da obesidade é a infertilidade devido a alterações hormonais e acúmulo de gordura em tecidos. Neste sentido, biotécnicas de reprodução assistida (RA) podem contribuir para que mulheres obesas possam engravidar. Diante disso, conclui-se que para atenuação dos efeitos decorrentes da obesidade, torna-se necessário a utilização de técnicas de RA e também a melhora nutricional com o objetivo de diminuir o percentual de tecido adiposo responsável por desencadear estas disfunções.
A importância da linfocintilografia na prevenção de metástase em pacientes com câncer de mama
(2022-12-19) Silva, Joane Debora Vicente da; Santos, Alyce Cabral dos
O câncer mais frequente no mundo é o de mama. O Brasil em 2021, registrou cerca de 66.300 casos novos de câncer de mama, a doença tem sido cada vez mais frequente nas mulheres. A linfadenectomia é uma tendência que visa identificar quais os fatores associados à positividade do linfonodo sentinela e do restante da axila para melhor selecionar os pacientes que se beneficiariam do tratamento conservador axilar. A linfocintilografia é o principal teste de diagnóstico para o sistema linfático periférico, onde permite uma visualização de vasos linfáticos e linfonodos e a quantificacão do transporte linfático. A linfocintilografia de mama é bastante eficaz no mapeamento linfático, com excelentes taxas de identificação do linfonodo sentinela, contribuindo de maneira significativa no estadiamento do câncer de mama. O exame favorece uma abordagem cirúrgica mais conservadora, reduzindo procedimentos de linfadenectomia desnecessária em pacientes com axilas clinicamente negativas. O presente estudo tem o objetivo de relatar o crescimento e os fatores que influenciam no câncer de mama, assim como avaliar a eficácia da linfocintilografia na localização do linfonodo sentinela, além de analisar o papel auxiliar na redução de procedimentos de linfadenectomia desnecessária.
Imunoterapias antitumorais: novas fronteiras terapêuticas e biotecnológicas na luta contra o câncer
(2022-12-16) Silva, Vinicius Gabriel Ribeiro da; Sarmento, Giovana Mirelly Medeiros
O câncer é uma doença multifatorial, capaz de atingir diferentes tecidos, cujas características mais comuns são o crescimento anormal e patológico de células, com potencial de invasão de outras partes do corpo, e é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Atualmente, a terapêutica do câncer é realizada principalmente através de protocolos de quimioterapia e radioterapia, empregando o uso de substâncias ou de radiação capazes de eliminar ou retardar o crescimento de células cancerígenas. Entretanto, dada a natureza inespecífica dos agentes terapêuticos, bem como a agressividade e evolução de certos tipos de tumor, muitas vezes o tratamento não é eficaz, e tecidos saudáveis também são atingidos durante o processo, causando inúmeros e graves efeitos colaterais aos pacientes. As imunoterapias são estratégias de tratamento que têm por objetivo modular o sistema imunológico do próprio paciente, visando melhorar sua capacidade de reação contra a doença através do uso de produtos biotecnológicos potencializadores da resposta imunológica antitumoral. Tendo em mente as problemáticas acerca da terapêutica do câncer e a importância de se explorar alternativas mais eficazes e menos agressivas de tratamento, esse trabalho se debruça sobre as imunoterapias antitumorais, a fim de elucidar suas aplicações, técnicas, mecanismos de ação, vantagens, desvantagens e debater sobre o futuro dessa área de conhecimento. O presente trabalho é uma revisão de literatura do tipo narrativa acerca dos métodos imunoterápicos contra o câncer já existentes e ainda em desenvolvimento. As informações revisadas foram organizadas em três grandes tópicos: 1) terapias tradicionais contra o câncer, onde discutimos aplicação e eficácia dos protocolos comumente usados na terapêutica, como quimioterapia e radioterapia; 2) resposta imune contra o câncer, onde discorremos sobre o vasto conhecimento acerca da imunidade natural contra tumores; e 3) imunoterapias contra o câncer, onde abordamos os principais protocolos imunoterápicos já em uso ou em desenvolvimento contra diversos tipos de tumores e neoplasias, como o uso de terapias baseadas em engenharia celular, desenvolvimento de vacinas contra o câncer e de anticorpos antitumorais. Por fim, o presente trabalho apresenta uma análise prospectiva acerca das oportunidades de inovação e desenvolvimento no campo de imunoterapias antitumorais.

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