Nutrição

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A Iinfluencia da suplementação da creatina no ganho de força em exercício resistido
(2023-12) COSTA, Douglas Martins da; EDLER, Vinicius Vieira
O aumento expressivo no número de praticantes de atividades físicas, associado ao crescimento do consumo de suplementos esportivos, destaca-se, especialmente no cenário pós-"covid-19". Em 2010, a Anvisa aprovou o consumo da creatina, substância que ganhou popularidade devido a estudos que garantem segurança e amplificação da força, principalmente em exercícios resistidos. Este artigo busca explorar descobertas específicas associando a creatina ao ganho de força, enquanto investiga aspectos mais amplos. Tópicos incluem mecanismos de ação, origem da suplementação, regulamentações, síntese, dosagens e recomendações para diversas faixas etárias e gêneros. A delimitação busca proporcionar uma visão abrangente da creatina e seu papel na performance física. O estudo, uma revisão narrativa descritiva, adotou abordagem seletiva, priorizando achados relevantes. Esses resultados fundamentam a importância da discussão na pesquisa. Conclui-se que a suplementação de creatina é valiosa para praticantes de treinamento resistido, oferecendo benefícios a curto e longo prazo. Recomendações personalizadas, alinhadas a objetivos individuais e regimes de treinamento, devem guiar a aplicação prática desses achados, destacando-se como ferramenta significativa na melhoria do desempenho físico.
A importância da amamentação exclusiva e dos 1000 dias para prevenção de futuras doenças crônicas como a obesidade na infância e adolescência
(2023-12) CARMO, Aline dos Santos do; JAWERBAUM, Ana Carolina Pereira; SOUZA, Israele Rodrigues de; SILVA, Luana Firmino da; SANTOS, Yasmin da Silva
O presente estudo visa explorar a importância do aleitamento materno exclusivo e introdução alimentar para a saúde de crianças e adolescentes e prevenção de DCNTs, como a obesidade. Foi feita pesquisa bibliográfica e explicativa acerca do tema, utilizando a literatura e base de dados eletrônicas como google acadêmico e PubMed, além de dados do SISVAN e OMS. A obesidade é uma doença crescente em todo mundo que acomete não só adultos, mas muitas crianças e adolescentes. A obesidade infantil cresce a cada dia, se mostrando extremamente relacionada com a introdução alimentar feita de forma incorreta. O aleitamento materno exclusivo, é essencial para os primeiros meses de vida do bebê, contribuindo não só nutricionalmente, mas para o desenvolvimento por exemplo do sistema imunológico. Os hábitos nutricionais, quando iniciados desde a fase intrauterina, se revelaram eficazes em perdurar por boa parte da vida.
A influência dos hábitos alimentares dos pais na alimentação dos filhos
(2023-11) GOMES, Fernanda Ventura de Almeida; ANDRADE, Jacqueline Sampaio; SANTOS, Monize Barbosa dos; NUNES, Taiane Leal Goncalves
O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão literária a respeito da influência dos responsáveis, costumes e de hábitos alimentares que podem interferir na alimentação dos filhos desde a infância até a fase adulta. O comportamento reflete diversas interações que o individuo apresenta no ambiente externo em que ele está inserido. Buscaram-se artigos, estudos e documentos oficiais coletados dos bancos de dados da PubMed, Scielo e Google Acadêmico no período de 2016 a 2022 que abordavam o comportamento alimentar. Foram utilizadas as palavras-chave: influência dos pais na alimentação infantil, comportamento alimentar, alimentação infantil, práticas alimentares. Destacamos que os resultados do comportamento alimentar podem ser influenciados pelo ambiente familiar, orientação restritiva, distrações e introdução alimentar. Independente do nível socioeconômico, os pais possuem influência sobre os filhos e essa influência impacta diretamente na escolha alimentar. Com isso, é necessário que família e a sociedade construam hábitos alimentares pensando no futuro dos filhos e das crianças.
A influência dos imunomoduladores na diminuição do tempo de permanência hospitalar nos pacientes oncológicos
(2023-12) SILVA, Alaine Cristine Pereira dos Santos da; FREITAS, Brenda Pereira da Silva; GONÇALVES, Marianna do Nascimento Bezerra
A arginina, a glutamina e o ômega 3 são imunomoduladores condicionalmente essenciais para pacientes oncológicos, utilizados como suplementação para melhorar a qualidade de vida desses pacientes debilitados, com tratamento intensivo ou até mesmo paliativo. Esses imunomoduladores são usados para pacientes que irão se submeter a grandes ou pequenas cirurgias eletivas, para pré e pós-cirurgia, com dosagem de 500 a 1.000 ml por 5 a 7 dias, para melhor absorção no organismo, ocorrendo assim melhor e menor tempo de internação do paciente no hospital. A glutamina possui a função de diminuição da mucosite oral em pacientes submetidos ao tratamento quimioterápico e radioterápico, podendo ser associada a uma dieta rica em proteínas com adição de dissacarídeos. Arginina também tem uma papel na regulação do sistema imunológico, metabolizado com óxido nítrico, que desenvolve e regula o tônus muscular, ajuda na cicatrização, aumenta a produção de linfócitos T, citocinas e interleucinas. Outro imunomodulador, o ômega 3 ácido graxo poli-insaturado de cadeia longa, quando utilizado junto com uma boa fonte de proteína, ajuda no ganho de peso nos pacientes desnutridos devido ao tratamento a que foram expostos, obtém uma ótima resposta imunológica e ajuda na diminuição dos efeitos colaterais, como a xerostomia, e no processo de cicatrização. O objetivo desta revisão é apresentar os imunomoduladores e mostrar resultados que têm dado respostas bem significativas, quanto ao tempo de internação e seus benefícios na melhora do tratamento em pacientes oncológicos, apesar de estudos ainda serem inconclusivos.
A influência dos micronutrientes no tratamento da ansiedade: enfoque nos papéis do magnésio, vitamina d, piridoxina, ácido fólico e cobalamina
(2024-07) ABRAHÃO, Juliana de Paula; MARCHI, Ligia Bernardes Costa da Silva; CAMPOS, Tarsila Cotta; PACHECO, Erika da Conceição Santos; SILVA, Silvia Palomo Rodrigues da
A ansiedade é, possivelmente, um dos grandes males da vida contemporânea e constitui uma das principais causas de incapacidade ao redor do mundo. A alimentação desempenha um papel fundamental na regulação do humor, na modulação do estresse e na promoção do bem-estar psicológico, de forma que certos padrões alimentares têm sido associados ao desenvolvimento e progressão de transtornos mentais. Diante da importância das vitaminas e minerais para o bom funcionamento cerebral, pesquisadores do campo da psiquiatria nutricional têm se concentrado não apenas nos efeitos das modificações gerais da dieta, mas também sobre o papel potencial dos micronutrientes nos transtornos mentais, incluindo a ansiedade. Este estudo teve como objetivo compreender os efeitos dos micronutrientes na prevenção e tratamento da ansiedade, por meio de revisão de literatura. Para a pesquisa bibliográfica, foram utilizadas as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e PubMed, bem como textos de livros científicos. Foram selecionados artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, no período de 2014 a 2024. Apesar da necessidade de maiores evidências científicas, o presente estudo verificou que há um consenso crescente de que o estado nutricional é um importante fator modificável em muitas condições neurológicas e psiquiátricas. No contexto dos transtornos de ansiedade, essa revisão demonstrou que a deficiência de certos micronutrientes, notadamente do magnésio, vitamina D e vitaminas do complexo B, desempenha um papel significativo no desenvolvimento e na gravidade dos sintomas.
Abordagem dos pontos críticos de controle na gestão de segurança alimentar em unidades de alimentação: uma revisão da literatura
(2024-06) LEITE, Evellyn Cardoso; ANJOS, Paloma Gabrielly Celestino dos; SANTOS, Larissa do Nascimento; BARBOZA, Ana Beatriz Braz Furtado de Moraes
A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é um método sistemático que visa garantir a segurança alimentar. Ele se baseia em diversos princípios para detectar contaminação, seja de forma direta ou indireta. O foco principal é manter a segurança dos alimentos ao identificar possíveis perigos, projetar um sistema para prevenir problemas, envolver os operadores na tomada de decisões e documentar os eventos. Este estudo tem como objetivo principal descrever as dificuldades na implementação e manutenção do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) em unidades de alimentação e apresentar soluções para manutenção adequada do sistema, destacando a sua contribuição para a segurança alimentar com base em uma revisão da literatura. A pesquisa evidenciou que, apesar da presença de inúmeros obstáculos, os benefícios superam as dificuldades. Os resultados encontrados mostram que as principais dificuldades incluem a complexidade do sistema, a falta de conhecimento técnico e a resistência à mudança. Além disso, desafios como o controle inadequado na recepção de matérias-primas e a temperatura incorreta durante o armazenamento e cocção dos alimentos podem comprometer a qualidade final do produto. As soluções propostas envolvem a simplificação dos processos, treinamento contínuo dos colaboradores e monitoramento rigoroso dos equipamentos. É essencial que a gerência e supervisão apliquem conhecimentos técnicos e legislação vigente para a verificação regular do sistema APPCC, utilizando auditorias e revisões como ferramentas valiosas. Conclui-se que a implementação do APPCC é crucial para a segurança alimentar em unidades de alimentação. Apesar dos desafios iniciais, os benefícios a longo prazo justificam o investimento. A aplicação rigorosa e adaptada do sistema pode não apenas cumprir regulamentações de segurança alimentar, mas também estabelecer um padrão elevado de excelência, garantindo a saúde pública e fortalecendo a confiança dos consumidores.
Ação do ácido graxo ômega 3 na hipertrofia muscular
(2023-11) BARROS, Anna Carolyna Monteiro Ferreira; QUEIROZ, Breno Mendes de
Este trabalho investigou o impacto do ácido graxo ômega-3 na hipertrofia muscular, buscando estabelecer uma relação fundamentada cientificamente. A pesquisa envolveu uma revisão de literatura do tipo narrativa, examinando estudos relacionados ao tema. Embora alguns indícios sugerissem uma possível influência do ômega-3 no processo de hipertrofia, a análise crítica revelou uma falta substancial de evidências científicas robustas que respaldam conclusivamente essa relação. A falta de consenso na literatura atual. A ausência de um corpo de evidências consistentes aponta para a necessidade de pesquisas adicionais e ensaios clínicos mais rigorosos nesta área. Esta revisão ao reconhecer essa lacuna, contribui para a compreensão atual do tema, destacando a importância de abordagens metodológicas mais uniformes e pesquisa de alta qualidade. Conclui-se que, embora haja um interesse crescente no papel potencial do ômega-3 na hipertrofia muscular, a falta de uma base científica sólida limita a capacidade de afirmar conclusivamente sua eficácia. Este trabalho ressalta a necessidade de futuras investigações para preencher essa lacuna de conhecimento, destacando a importância de delineamentos de estudo mais consistentes e rigorosos para esclarecer a relação entre o ômega-3 e a hipertrofia muscular.
O agravo da insegurança alimentar e nutricional após a pandemia da covid-19 nas famílias de baixa renda brasileira
(2023-06-22) Bifano, Caroline Cariello; Souza, Giselle Aparecida Tavares Rocha de; Silva, Paula Lopes da; Ramos, Thalyta Martins
Muito se discute a importância do Estado no planejamento de políticas públicas para a efetivação do direito humano à uma segurança alimentar e nutricional adequada, para melhor compreender foram pesquisados artigos nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e na Scientific Electronic Library Online (SciELO) utilizando os seguintes descritores: “Segurança Alimentar e Nutricional” e “COVID-19”, o presente trabalho possui o papel de esclarecer e avaliar o binômio alimentação-educação, o qual começa a ceder espaço para o binômio alimentação-renda, como causa da fome e da desnutrição. Considerar que a fome é uma manifestação da questão social, mostrar que a desinformação e a incompreensão passa a ser considerado o fator determinante da fome e da desnutrição na população, fazendo uma associação com as características necessárias do contexto de insegurança alimentar e nutricional concomitante socioeconômico das famílias de baixa renda no Brasil. Em face do cenário atual muito se discute o impacto que a população teve no surgimento da COVD-19, com a pandemia surgiu muitas realidades sociais diferentes no país, já era possível notar uma discrepância entre as famílias e com a pandemia ficou mais evidente a insegurança alimentar e nutricional em famílias de baixa renda no Brasil.
Alimentação vegetariana em bebês de 6 a 24 meses
(2022-12) Moreira, Carolina Moretzsohn Paula; Silva, Christinna Pereira Soares da
O vegetarianismo abrange diversos grupos, que incluem ou não produtos de origem animal. Este tipo de alimentação quando bem planejada proporciona diversos benefícios, não só na vida do bebê, mas também na vida adulta. O objetivo deste trabalho é abordar as recomendações da alimentação vegetariana em bebês de 6 a 24 meses de vida. Trata-se de uma revisão narrativa, com a seleção artigos relevantes de bases de dados, como PubMed, Scielo, Google acadêmico e os Guias da Sociedade Vegetariana Brasileira. A partir destes, conclui-se que diante da escolha em inserir o bebê numa dieta vegetariana é fundamental acompanhamento de profissionais, particularmente o nutricionista, afim de elaborar uma dieta adequada contendo todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e crescimento do bebê. Além disso, este bebê vegetariano precisa ser acompanhado periodicamente para analisar a evolução e identificar carências e possíveis suplementações, especialmente no que diz respeito a vitamina B12. Uma dieta vegetariana bem estruturada é adequada às exigências nutricionais na fase infantil.
Associação entre dietas restritivas e o surgimento de Transtorno da Compulsão Alimentar
(2022-12) Salgado, Joana de Vicente; Passos, Rafaela da Silva Pereira; Monfort, Mayara de Souza Zerbinat
O objetivo deste estudo foi analisar se dietas restritivas ocasionam o surgimento da compulsão alimentar. A metodologia do estudo, aqui tratado, é uma revisão narrativa onde buscou-se artigos, publicações, e livros com temas relacionados às palavras-chave: “transtorno alimentar”, “compulsão alimentar", "dietas restritivas". Foi descrita a etiologia dos transtornos alimentares (TA) e o modo como a compulsão alimentar funciona sob o ponto de vista nutricional. Além disso, foram analisados os tipos de dietas restritivas, destacando que as dietas restritivas que não têm indicação patológica, podem levar a um quadro de compulsão alimentar. Foi discutido que, um meio ideal de fazer uma dieta que visa o emagrecimento é a alimentação saudável e balanceada, com mudança de comportamento alimentar. Estudos demonstram que a dieta aumenta de maneira considerável o risco para os TA, dentre eles a compulsão alimentar. Uma nutrição não balanceada acarreta danos nutricionais e agravos à saúde. Conclui-se que o nutricionista tem um papel fundamental para que ocorra uma mudança comportamental e cognitiva nos pacientes que passaram por uma dieta restritiva e desenvolveram compulsão alimentar. Sendo importante salientar que este trabalho do nutricionista deve ser desenvolvido em conjunto com outros profissionais da saúde.
Avaliação da eficiência da suplementação com vitamina d na sarcopenia em idosos
(2023-12) CHINALIA, Leandro Andrade; FERNANDES, Marvin Sant' Anna; SANTOS, Rodrigo Viana Gonçalves dos
Ao longo do processo de envelhecimento, o organismo passa por mudanças significativas que estão intimamente ligadas à probabilidade de desenvolvimento de sarcopenia em idosos. Utilizando uma abordagem de revisão sistemática da literatura, o artigo buscou investigar a eficiência da suplementação de vitamina D como intervenção para a sarcopenia em idosos, considerando também diversos protocolos de exercícios e variáveis de avaliação. Quatro artigos, englobando ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas, foram selecionados para análise. Os resultados apresentaram divergências, revelando que alguns estudos apontaram benefícios da suplementação de vitamina D associada ao exercício resistido, enquanto outros não identificaram impacto significativo. A heterogeneidade nos desfechos pode ser atribuída às variações nos protocolos, nas amostras populacionais e nos critérios de avaliação adotados pelos estudos. A conclusão ressalta a complexidade da relação entre a vitamina D e a sarcopenia em idosos, destacando a necessidade de pesquisas mais padronizadas e abrangentes. A falta de consenso nos resultados destaca a importância de considerar fatores individuais e a variedade de abordagens terapêuticas, enfatizando que a compreensão completa da eficiência da suplementação de vitamina D demanda uma análise mais aprofundada e específica desse cenário clínico complexo.
Avaliação do uso de probióticos no tratamento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
(2022-12-13) Gonçalves, Valeska Veiga; Altomar, Rachel Teixeira Carrion; Gomes, Bruna de Queiroz
Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar se existe evidência suficiente para justificar a prescrição de probióticos no tratamento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças e adolescentes. Fonte de dados: Na presente revisão, artigos foram pesquisados usando bancos de dados indexados (e.g., PubMed e NCBI) e as seguintes palavras-chave foram selecionadas para a procura: “autismo”, “microbiota”, “probióticos”, “transtorno do espectro autista”, “eixo intestino-cérebro”, “lactobacilos”, incluindo termos de proximidade léxica, limitando-se a artigos em inglês e português publicados entre 2016 e a presente data. Critérios de inclusão: Referirem-se a crianças a partir de 3 anos e adolescentes com espectro autista, que fazem uso de probiótico. Síntese dos dados: De acordo com os critérios de pesquisa aplicada, 222 artigos foram encontrados, dos quais apenas 6 obedeceram aos parâmetros de inclusão após leitura criteriosa do texto. Nesses estudos, a suplementação de probióticos foi capaz de diminuir os sintomas gastrointestinais ligados ao TEA, melhorar o equilíbrio da microbiota e o comportamento social. Conclusões: O presente trabalho mostrou que apesar da melhora dos sintomas gastrointestinais e sociocomportamentais, são necessários novos estudos com uma população maior para justificar o uso de probióticos na melhora dos sintomas das pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
Benefícios das dietas vegetarianas para a microbiota intestinal: uma revisão da literatura
(2022-06-23) Cortes Baumgratz, Barbara; Carvalho Lopes, Cinthya; Nogueira Ribeiro, Manuela; Pereira da Silva, Marcelle
O objetivo do presente estudo foi apontar os benefícios das dietas vegetarianas em relação à microbiota intestinal de adultos. Trata-se de uma revisão da literatura realizada por meio de pesquisa na base de dados Medline, acessada via Pubmed, no período de 2018 a 2022. Os seguintes descritores em ciências da saúde (DeCS) foram utilizados: Dieta Vegetariana, Dieta à Base de Plantas, Flora Intestinal, Dieta Macrobiótica, Vegetarianismo, Microbiota Gastrointestinal, e Microbiota Intestinal. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos e que exploraram o assunto dietas vegetarianas e suas influências na microbiota intestinal. Após a busca, foram localizados 86 artigos, destes 8 atenderam aos critérios de inclusão e foram avaliados. Os artigos mostram que uma dieta rica em plantas e fibras está associada a uma microbiota individual mais diversa e distinta, principalmente nos indivíduos vegetarianos, constatando que uma dieta prolongada sem carnes pode transformar positivamente o ambiente intestinal.
Desafios e perspectivas dos alimentos transgênicos
(2022-12-10) Assad, Bruno; Oliveira, Fabienne; Carneiro, Neusemary
Por muito tempo na agricultura, já se utilizavam técnicas convencionais de melhoramento como, a reprodução seletiva e a reprodução por mutação, que envolvia o cruzamento entre organismos com o intuito de selecionar características combinadas relevantes, fortalecendo as espécies cultivadas. Com a evolução da ciência, mudanças climáticas e aumento na demanda de alimentos, novas ferramentas de biotecnologia surgiram para superarem as limitações das técnicas convencionais de plantio: a tecnologia do DNA recombinante e as aplicações de técnicas de edição de genoma, dando origem aos organismos geneticamente modificados (OGMs) ou ainda chamados, transgênicos. Essas inovações no campo da biotecnologia fornecem ferramentas para melhorar ainda mais o rendimento, qualidade, durabilidade e a resiliência das culturas em relação às variações climáticas e pragas. No entanto, a aceitação dessa biotecnologia ainda é questionada em relação a biossegurança.O presente trabalho tem como objetivo apresentar o que são os alimentos geneticamente modificados, ressaltando os aspectos positivos e negativos relativos ao consumo do ser humano e o impacto ambiental. A metodologia utilizada foi por meio de uma revisão narrativa em diferentes bases de dados de artigos científicos. A utilização desse método permitiu apresentar como resultados a evolução tecnológica de melhoramento na agricultura, passando pela Revolução verde até as inovações da tecnologia de DNA recombinante e técnicas de edição de genes na Revolução genética, destacando suas aplicações, motivações, desafios, possíveis benefícios, bem como, algumas preocupações sobre a segurança alimentar e possíveis riscos à saúde associados ao seu consumo. Por fim, pode-se concluir que os alimentos transgênicos vieram para agregar mais nutrientes que o melhoramento genético convencional, revolucionando a área científica e forçando-a, cada vez mais, a buscar mais estudos para aprofundar o conhecimento sobre o consumo dos alimentos transgênicos e seus efeitos na saúde humana, para que se possa evitar o sentimento de desconfiança sobre esse alimento e garantir a segurança ao consumidor.
Efeito das dietas vegetarianas ou veganas no desempenho de esportistas
(2023-12) BARBOSA, Gabriel José Balthazar; FERREIRA, Guilherme Maturana; SILVA, Isabella Doria da; DALE, Pietra de Oliveira Cezimbra
O crescente interesse na relação entre alimentação e desempenho físico levou à exploração de diferentes abordagens dietéticas, destacando-se as dietas vegetarianas e veganas. Tornou-se relevante compreender o impacto na qualidade de vida e desempenho esportivo. Este trabalho tem como objetivo avaliar o uso de dietas vegetarianas e veganas em indivíduos praticantes de atividade física de forma recreativa e no alto rendimento. Foi realizada uma revisão narrativa de literatura na base de dados PubMed, utilizando as palavras - chave combinadas em inglês: sport, athlete, performance, vegetarian e vegan. Foram encontrados 60 artigos, dos quais 14 estudos atenderam aos critérios pré- estabelecidos e foram incluídos na revisão. Os resultados obtidos verificaram que os atletas vegetarianos e veganos, praticantes de corrida como esporte recreativo, mostraram maior qualidade nutricional na dieta, relacionada ao consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. Quanto ao desempenho, atletas veganos e vegetarianos equipararam-se a onívoros, indicando que a dieta não afetou a performance. Na suplementação, atletas vegetarianos e veganos se beneficiaram mais da creatina, devido aos baixos teores na dieta. Em relação à capacidade de força e VO2 Max em atletas de musculação, não houve diferença no desempenho de força, entretanto, o VO2 Max foi maior em atletas vegetarianos. Assim, destaca-se que uma dieta vegetariana não compromete o desempenho e pode beneficiar a capacidade cardiorrespiratória. Conclui-se que uma dieta vegana ou vegetariana, quando equilibrada e variada, pode ser comparável a uma dieta onívora, sem comprometer o desempenho ou prejudicar a saúde. No entanto, são necessários novos estudos para diretrizes cientificamente consolidadas nesse contexto.
Efeito rebote: relação de dietas radicais e medicamentos emagrecedores
(2023-12) OLIVEIRA, Mariana Magalhães de; NASCIMENTO, Andressa Magno; SOUZA, Cheyenne Bezerra de; SOUSA, Thaiz Vieira Serpa
A busca incessante por soluções eficazes no combate à obesidade tem sido uma das prioridades da comunidade científica e da saúde pública nas últimas décadas. Diante desse desafio, muitos indivíduos recorrem a dietas radicais e ao uso de medicamentos emagrecedores na esperança de alcançar resultados mais rápidos e duradouros. No entanto, o que muitos não percebem é que, por vezes, essas abordagens podem desencadear um fenômeno conhecido como "efeito rebote". O efeito rebote, também denominado como recuperação de peso, é um fenômeno complexo e multifatorial que ocorre quando indivíduos que perderam peso de forma significativa, através de dietas muito restritivas ou do uso de medicamentos, apresentam uma tendência a recuperar o peso perdido ou até mesmo ganhar mais peso do que inicialmente tinham. Esta situação representa um desafio sério e frustrante para aqueles que buscam manter uma perda de peso sustentável e duradoura. O objetivo é compreender a relação entre dietas radicais, medicamentos emagrecedores e o efeito rebote. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. Portanto, a relação entre dietas radicais, medicamentos emagrecedores e o efeito rebote é um tema complexo e multifacetado. A compreensão dos mecanismos subjacentes e a implementação de abordagens equilibradas são cruciais para alcançar resultados duradouros e preservar a saúde a longo prazo. A busca pela perda de peso deve ser guiada por escolhas informadas e sustentáveis, priorizando sempre o bem-estar e a saúde integral do indivíduo.
Efeitos da suplementação de creatina em idosos sarcopênicos
(2023-12) OLIVEIRA, Gabriel Lucher da Silva de; RANGEL, Leonardo Vieira; ARAUJO, Mariane de Oliveira
A suplementação de creatina em idosos sarcopênicos tem se destacado como uma estratégia promissora no combate dos efeitos do envelhecimento. Estudos revelam que a associação entre atividade física e suplementação proteica, incluindo creatina, contribui para a manutenção da capacidade funcional, amenizando os impactos da sarcopenia relacionada à senescência. Projeções indicam que, até 2060, cerca de um terço da população brasileira será idosa, destacando a relevância desse tema. Pesquisas recentes destacam a eficácia da creatina na prevenção e tratamento da sarcopenia, ressaltando a importância do treinamento de resistência em conjunto. Embora haja discordância sobre a capacidade isolada da creatina em reverter a sarcopenia, a evidência sugere que, associada ao exercício, a creatina pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento dessa condição, demandando mais estudos clínicos para uma compreensão aprofundada.
Efeitos do jejum pré-operatório em pacientes submetidos à cirurgia eletiva: uma revisão narrativa
(2023-12) BRITO, Flávia Azevedo de Lima de; SILVA, Gabriela Vitória Ferreira da; ABREU, Julia Duppre de
O estudo proposto, uma revisão narrativa, busca explorar os benefícios das estratégias de abreviação do jejum pré-operatório nas implicações metabólicas e fisiológicas pós-operatórias. A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de 2023, utilizando palavras-chave como jejum, abreviação do jejum e procedimento pré-operatório, foi conduzida nos bancos de dados NCBI (PUBMED), BVS e SCIELO. Seguindo critérios rigorosos de inclusão (tema específico, faixa etária, ensaios clínicos randomizados e idioma português) e exclusão de (artigos em duplicidade, estudos com mais de dez anos, não relacionados à pergunta de pesquisa ou focados em complicações cirúrgicas), a revisão de títulos e resumos visou compor o material de pesquisa. Foram examinados 24 artigos de 2013 a 2023, das bases de dados BVS (13), PubMed (5) e Scielo (6), em Português e Inglês. Vinte foram excluídos por duplicidade, falta de relevância, data superior a dez anos ou incluir pacientes pediátricos. Quatro artigos restantes abordam bebidas com carboidrato e proteína ou apenas carboidratos no pré-operatório em adultos. O jejum no pré-operatório, seguindo à condição clínica, mostra-se eficaz na mitigação de comorbidades, reduzindo complicações cirúrgicas. Essa abordagem diminui o tempo de internação, diminui os custos e melhora a satisfação do paciente. Diretrizes como ERAS e ACERTO apoiam a redução de períodos de abstinência, destacando os benefícios clínicos e econômicos.
Efeitos do ômega 3 na saúde da mulher na menopausa
(2023-12) COSTA, Erica Lima da Silva Rodrigues da; PONTES, Giovana Romeu da Silva; ANDRADE, Isabel Torres de; FEITOSA, Maria Luciene
Objetivo: Este estudo buscou avaliar os efeitos da suplementação de ômega-3 em mulheres na menopausa, focalizando sintomas vasomotores, depressão e marcadores metabólicos. Método: Realizou-se uma revisão narrativa de ensaios clínicos sobre os impactos da suplementação com ômega-3 em mulheres na menopausa. Foram avaliados sete estudos no total, sendo dois relacionados aos sintomas vasomotores, três sobre distúrbios psicológicos e dois com foco em disfunções metabólicas. Resultados: A suplementação de ômega-3 melhorou as ondas de calor em mulheres com angústia psicológica moderada a grave em comparação com o placebo. No entanto, em mulheres saudáveis na peri e pós-menopausa, a redução na frequência dos fogachos não diferiu significativamente daquela com placebo. Na depressão, a estratificação de participantes sem diagnóstico inicial de Episódio Depressivo Maior revelou melhorias expressivas nas escalas de depressão. Outros estudos indicaram benefícios significativos na redução dos sintomas depressivos em mulheres na peri e pós-menopausa. Houve redução nos níveis de triglicerídeos e na pressão arterial em mulheres pós-menopausa suplementadas com ômega-3 em relação ao placebo. Conclusão: Os resultados sugerem que o ômega-3 apresenta potencial terapêutico em condições específicas, como Síndrome Metabólica e Transtorno Depressivo Maior relacionado à transição menopausal. Destaca-se a necessidade de abordagens personalizadas ao considerar a suplementação de ômega-3 na menopausa, dada a heterogeneidade das respostas em diferentes condições de saúde.
O eixo cérebro-intestino e o uso de probióticos no tratamento da depressão
(2022-12-08) Mendonça, Paula Maradei de; Silva, Deborah de Lucchi Ferramenta da; Soares, Jane Cristina Nascimento; Cobra, Marina Raquel Itkis Schechter Barros
A Ansiedade e a depressão são doenças neuropsiquiátricas responsáveis por, aproximadamente, 800 mil mortes/ano decorrentes de suicídio.Elas podem sofrer a influência de diversos fatores (ambientais, psicológicos, genéticos, biológicos e medicamentosos) que são capazes de induzir quadros inflamatórios, como permeabilidade intestinal, a redução de neurotransmissores.Em consequência ocorre a redução da disponibilidade de serotonina, dopamina e noradrenalina, e o aumento da expressão e da função de transportadores de recaptação.A diminuiçãoda síntese e/ou dos precursores de monoaminasestão envolvidosno quadro depressivo, expondo assim a relação entre a depressão e o sistema psico-neuroendócrino-imunológico e a complexidade inerente a fisiopatologia desse tipo de transtorno.O conhecimento da complexa relação entre o eixo intestino-cérebro abre inúmeras possibilidades para intervenções preventivas ou terapêuticas, dentre elas o uso de prebióticos e probióticos, que demonstraram ter um efeito positivo no sistema imunológico do corpo, com influência direta no controle do quadro depressivo.Tal afirmativa decorre da confrontação de quase 30 artigos, acerca das pesquisas que estão sendo realizadas para comprovar os benefícios dos psicobióticos, da identificação das cepas específicas para cada transtorno, suas propriedades e seus efeitos. Os estudos revelaram um promissor resultado com a combinação de uma alimentação saudável e utilização de psicobióticos para a modulação e equilíbrio da microbiota intestinal.Assim, atuando positivamente na prevenção, redução ou atenuação das patologias das doenças neuropsiquiátricas, com a melhora da saúde do hospedeiro.

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