Nutrição

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Distriibuição territorial do câncer e do consumo de produtos alimentícios ultraprocessados entre pessoas idosas no Brasil.
(2023-12) PEREIRA, Olga Maria Pontes da Silva; ARAÚJO, Millena Sayonara Pereira; OLIVEIRA, Monally Larissa Lima de; PEREIRA, Maria Clara de Lima; MEDEIROS, Wanessa Costa de
Introdução: O câncer é um problema de saúde pública mundial e isso não é diferente no Brasil. Sabe-se que esse problema possui causas multifatoriais, com destaque para as associações do desenvolvimento carcinogênico com diversos hábitos de vida, principalmente, práticas alimentares de maior risco à saúde (consumo de carnes vermelhas, alto consumo de açúcar e ingestão de produtos ultraprocessados). Nesse contexto, as pessoas idosas apresentam maiores prevalências de diferentes tipos de câncer, pois essas doenças apresentam uma fisiopatologia ligada ao processo de envelhecimento. Assim, é necessário conhecer como as prevalências de câncer e o consumo de alimentos ultraprocessados por pessoas idosas configuram-se nos diferentes territórios brasileiros para o desenvolvimento de ações públicas de alimentação e nutrição. Objetivo: analisar a distribuição territorial das prevalências de câncer e de consumo regular de produtos alimentícios ultraprocessados entre pessoas idosas no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico (descritivo, transversal, agregado) cujas unidades de análise foram as 27 unidades da federação. Foram analisadas as prevalências de câncer e consumo regular (>5 produtos alimentícios ultraprocessados no dia anterior) entre pessoas idosas (>60 anos) gerados pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 que estão disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). Resultados: No Brasil, a prevalência de câncer nesse público foi 3,57%, a qual foi menor na região Norte (1,99%) e no estado do Acre (1,21%) e, maior na região Sul (5,9%) e no estado de Santa Catarina (5,92%). Já o consumo regular de produtos alimentícios ultraprocessados foi de 7,10% entre pessoas idosas brasileiras, com menor percentual no Nordeste (2,34%) e no Maranhão (1,1%) e, maior na região Sul (11,3%) e no estado do Paraná (12,1%). Conclusão: identificaram-se maiores prevalências de câncer e de consumo regular desse grupo de alimentos ultraprocessados entre pessoas idosas em territórios brasileiros com populações mais longevas e mais urbanizados.
Interseccionalidades no âmbito do estado nutricional de adolescentes em vulnerabilidade social do Brasil.
(2023-12) MACHADO, Lorena Capistrano da Cruz; NUNES, Sayonara Taveira; Barbosa, Palloma Bezerra Cortez
Introdução: A interseccionalidade no contexto de insegurança alimentar e nutricional, considerando grupos socioeconomicamente vulneráveis segundo gênero e cor/raça, parece se relacionar diretamente às maiores prevalências de desvios de estado nutricional entre adolescentes brasileiros. Para reconhecer essa realidade, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) permite o monitoramento de dados antropométricos dos usuários da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde e em programas de transferência de renda de todas as fases da vida. Objetivo: Estimar as prevalências de déficit de estatura, de excesso de peso e de magreza entre adolescentes brasileiros participantes de programas de transferência de renda segundo critérios de sexo e cor/raça em 2022. Métodos: Tratou-se de um estudo ecológico descritivo, realizado a partir de dados secundários registrados no SISVAN no ano de 2022. A avaliação antropométrica foi realizada a partir dos indicadores estatura por idade e índice de massa corporal por idade. Resultados: Observou-se maior prevalência de déficit estatural em adolescentes indígenas de gênero feminino (26,42%) e masculino (22,42%), apresentando menor prevalência em meninos brancos (9,62%). Com relação às prevalências de obesidade, as meninas brancas apresentaram maior predominância (10,8%), em detrimento das meninas indígenas que obtiveram o menor percentual (7,4%). Em contrapartida, a magreza foi mais prevalente entre meninos brancos (4,9%) e menor, entre meninas indígenas (2,2%). Conclusão: Verificou-se importante diferenças interseccionais no estado nutricional entre adolescentes. Nesse sentido, o déficit de estatura associou-se à população indígena, a obesidade às adolescentes brancas e a magreza, aos adolescentes brancos. Com isso, constata-se que a população indígena deve ser foco de ações para reversão da desnutrição crônica, e as meninas brancas para a prevenção e o tratamento da obesidade. Isso reforça a necessidade da continuidade do monitoramento do estado nutricional e da realização de ações de enfrentamento para o cenário encontrado.
Riscos associados a deficiência de ferro e importância de hábitos alimentares na gestação.
(2023-12) COSTA , Antonia Eloisa Madeiro Cardoso da; SILVA , Hevilly Lorrany Cecilia do Nascimento; ARAÚJO, Lucas Marques de; SOUZA , Lyandra Larissa Gomes de; NASCIMENTO , Marilia Aparecida Lima do
A alimentação tem forte relação com a sobrevivência e a saúde do ser humano, no período gestacional configura-se como um momento favorável para a promoção de uma alimentação adequada e saudável, dentre os micronutrientes necessários para o crescimento fetal, salienta-se o ferro e o ácido fólico, essencial para o crescimento da placenta e do embrião, além da prevenção de anemias. As principais causas de Anemia durante a gravidez são ingestão inadequada de ferro na dieta, essa carência cresce principalmente no 2º trimestre para compensar a ampliação da massa total de eritrócitos e no 3º trimestre para permitir o crescimento da placenta e do feto, resultando no maior risco de anemia ferropriva. Objetivo: apontar os riscos associados à deficiência de ferro e a importância de hábitos alimentares na gestação, buscando entender como é realizado o diagnóstico, tratamento e como bons hábitos alimentares podem interferir no ciclo gestacional. Metodologia: foi realizada uma revisão narrativa, através de revisões bibliográficas de artigos publicados entre 2013 e 2023, com gestantes de todas as faixas etárias, envolvendo questões pertinentes sobre hábitos alimentares e riscos de deficiência de ferro na gestação. Discussão: A razão para alta prevalência de anemia entre mulheres gestantes pode ser explicado, pelo fato de que suas dietas carecem de quantidades adequadas de nutrientes, principalmente do ferro, há tabus culturais que levam à seleção de alimentos e a forte ligação com fatores socioeconômicos. Conclusão: é necessária a implementação de programas voltados para orientações nutricionais à gestante, fomentando mudanças no estilo de vida, visando a prevenção da deficiência de ferro e ampliando as informações à adolescentes e mulheres em idade reprodutiva, a fim de minimizar os diversos riscos.
O uso e benefício da beta-alanina em atleta de alto rendimento.
(2023-12) COSTA, Maria Luciene Leite da; LIMA, Vitor Hugo Rodrigues Castro de
Introdução: Segundo, Malfatti. (2022) é notório a competitividade no mundo esportivo segue cada vez mais disputada pelos atletas a procura das primeiras colocações da categoria e modalidade em disputa, de qualquer modalidade de esporte. A melhora da performance e do condicionamento físico segue sendo desejo de atletas da elite, bem como de muitos amadores, por isso, recorrer ao uso de suplementos alimentares é uma das maneiras encontradas por muitos para que as suas necessidades nutricionais desejadas sejam supridas. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo analisar o benefício da beta-alanina em atleta de do alto rendimento. Metodologia: estudo trata-se de uma revisão literatura, onde as pesquisas foram realizadas na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados, LILACS, MEDLINE, SCIENCE DIRECT e SCIELO e para selecionar os artigos, foram utilizados critérios de inclusão com buscas de dados no período de 2018 a 2023 e exclusão de artigos duplicado e que não correspondem a temática. Resultados e Discussão: as atividades físicas de alta intensidade ou de longa duração podem gerar um acúmulo intramuscular de diversos metabólitos, que podem prejudicar de maneira significativa o desempenho esportivo complementar com estudos. Conclusão: Portanto, a suplementação de beta-alanina pode oferecer diversos benefícios para o desempenho de atletas e praticantes de atividade física (colocar na conclusão).
Relação entre dieta e câncer.
(2023-12) ARAÚJO, Maria Luíza Gomes de; SANTOS, Raquel Kaline Fausto dos; SILVA, Thais Eduarda Florêncio da; SILVA, Thaissa Emilin Florêncio da
A relação entre a dieta e o risco de câncer é complexa e multifatorial. Embora não exista um alimento específico que cause câncer, certas dietas e componentes alimentares podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Alimentos processados e carnes vermelhas foram associados a um risco aumentado de câncer colorretal em vários estudos. Aditivos como nitritos e nitratos, usados para preservar e melhorar a cor de carnes processadas, podem se transformar em compostos carcinogênicos dentro do corpo. Além disso, alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, muitas vezes encontrados em fast foods e produtos industrializados, estão correlacionados com um maior risco de cânceres, como o de mama e de próstata. Acrilamida, um composto formado em alimentos ricos em carboidratos durante o cozimento em altas temperaturas, também foi classificada como potencialmente carcinogênica. Por outro lado, uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras é geralmente considerada protetora contra o câncer. Embora a correlação não implique causalidade e o risco de câncer seja influenciado por muitos fatores além da dieta, é aconselhável moderar o consumo de alimentos potencialmente carcinogênicos e optar por uma dieta equilibrada e variada.
Fitoterápicos: revisão bibliográfica uso medicinal de fitoterápicos em pacientes com câncer e seus benefícios durante o tratamento oncológico.
(2023-12) SILVA, Alan Gabriel de Oliveira; CÂMARA, Jennifer Gleice Nascimento; SANTOS, Laryssa Onesca Bezerra dos
O câncer é uma doença, onde tem o crescimento desordenado de células, dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. Assim, nosso trabalho de conclusão de curso (tcc) tem como finalidade apresentar resultados benéficos e satisfatórios de alguns fitoterápicos que são aprovados e liberados pela ANVISA e que tenham seus estudos toxicológicos e farmacológicos, fazendo um levantamento de dados publicados comprovando o uso em pacientes em tratamento de câncer. Onde pesquisa mostra que os fitoterápicos têm uma função importante no tratamento, combatendo alguns tipos de efeitos colaterais como: ânsia, náuseas, fraqueza, tontura e entre outros durante o período, assim, minimizando os sintomas no paciente e trazendo uma melhor condição para a terapia.
Os efeitos dos probióticos e prebióticos sobre a microbiota intestinal de idosos.
(2023-12) MONTE, Ana Clara Fonseca do; SILVA, Iris Galdino da
Foi feito uma revisão bibliográfica sobre os efeitos dos probióticos e prebióticos na microbiota intestinal em idosos, destacando alterações associadas ao envelhecimento, como a disbiose intestinal. O desequilíbrio bacteriano, com aumento de bactérias prejudiciais, está ligado a distúrbios gastrointestinais e doenças crônicas. A pesquisa propõe a inclusão estratégica de probióticos, prebióticos e simbióticos na dieta para promover a saúde da microbiota. Os probióticos discute suas ações benéficas, apresentando cepas bacterianas e produtos específicos. Os prebióticos, encontrados em alimentos como chicória e cebola, são cruciais para promover o crescimento de bactérias benéficas. Os simbióticos, combinando probióticos e prebióticos, são apresentados como uma opção eficaz para equilibrar a microbiota.
Terapia nutricional para paciente oncológico adulto em quimioterapia: uma revisão integrativa.
(2023-12) GALLIZA, Joyce Kelly Oliveira; MOURA, Mayra de Andrade
Sabe-se que pacientes oncológicos são altamente suscetíveis ao impacto que as desordens metabólicas das células cancerígenas geram no corpo. Quando associadas com a desnutrição, podem interferir negativamente no progresso das modalidades terapêuticas e da qualidade de vida do paciente. Ao iniciar o tratamento com quimioterapia, os efeitos colaterais podem contribuir para o declínio do estado nutricional do paciente com câncer, sendo indispensável uma intervenção nutricional prévia, visando minimizar as deficiências, auxiliar a resposta orgânica ao tratamento e controlar os efeitos adversos. A presente revisão tem como objetivo geral analisar a importância da terapia nutricional adequada para pacientes em tratamento quimioterápico e, como objetivos específicos 1) Aferir o impacto dos efeitos colaterais da quimioterapia no paciente com câncer e 2) Apresentar os manejos nutricionais necessários para cada sintoma. O papel da intervenção nutricional no paciente oncológico é alvo de estudos com resultados que já permitem estabelecer recomendações. Tratam-se, principalmente, de identificar os riscos em decorrência da doença, avaliar o estado nutricional, sintomas e dificuldades do paciente, para seguir com a implantação da terapia nutricional adequada e específica, visando evitar a desnutrição e melhorar os resultados clínicos. Esta obra tem o intuito de uniformizar informações sobre assistência nutricional para o indivíduo com câncer em quimioterapia, contribuindo para um melhor atendimento aos pacientes.
Seletividade alimentar no transtorno do espectro autista.
(2023-12) FONSECA, Irene da Cunha; GOMES, Paulo Cesar da Rosa
A seletividade alimentar, dentro do espectro do autismo, pode ser determinada como a falta de vontade de comer alimentos tradicionais ou novos, caracterizado pela falta de variedade na dieta ou limitação do consumo de alimentos por diversos fatores, como inflexibilidade ou alterações sensoriais. Foi realizada uma revisão de artigos científicos para avaliar as dificuldades encontradas na condução da alimentação de crianças e adolescentes com TEA e seletividade alimentar. Foram consultadas as bases de dados dos sites: PUBMED, SCIELO e Google Acadêmico, publicados nos últimos cinco anos. Foram selecionados 32 artigos para serem analisados. Verificou- se que as crianças com seletividade alimentar apresentam deficiência de nutrientes importantes, bem como estão mais suscetíveis a sobrepeso. Pais e cuidadores vivenciam diariamente desafios importantes na condução e introdução alimentar nessas crianças, sendo demonstrado que o acompanhamento e orientação de equipe multiprofissional é de suma importância para implantação da melhor conduta a ser administrada para cada indivíduo. Os artigos selecionados demonstraram os desafios enfrentados na introdução alimentar no TEA, contudo ainda são em pequena quantidade e com número pequeno de voluntários, são necessários mais estudos para que se tenha mais conhecimento sobre as melhores abordagens a serem tomadas.
Associação do Estado nutricional com o tempo de diagnóstico e da prevalência do consumo de guloseimas e ingestão hídrica em pacientes oncológicos pediátricos de um hospital de referência em oncologia do RN.
(2023-12) RAMOS, Cecilia Bordonalli Magalhães; SARAIVA, Thais Gadelha
Introdução: O câncer é ocasionado pela proliferação descontrolada de células e é de causa multifatorial. Na pediatria, os cânceres em sua maioria são de natureza embrionária, e apesar de serem mais agressivos possuem uma maior taxa de cura. Os dados epidemiológicos demonstram estimativas elevadas de incidência e mortalidade crescentes a cada ano, por isso um diagnóstico precoce é essencial para garantir maiores chances de tratamento. Devido ao câncer ser um fator estressante ao organismo, requer aporte adequado para o enfrentamento da doença, quais sejam ganhos de peso e crescimento linear para enfrentar o risco de desnutrição. O objetivo deste estudo foi analisar o estado nutricional através de parâmetros antropométricos e relacionar com o tempo de diagnóstico, bem como avaliar a prevalência e impactos da ingestão hídrica e do consumo de guloseimas em pacientes oncológicos pediátricos. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 51 pacientes do setor de pediatria de um hospital de oncologia referência no estado. Foi utilizado um questionário específico desenvolvido pela equipe de Nutrição, composta por profissionais da área e alunos do curso da Universidade Potiguar, na qual o paciente e/ou responsável legal respondia às perguntas solicitadas. Resultados: Os dados coletados trouxeram informações sobre o sexo desses pacientes, o hábito do consumo de guloseimas, volumes de ingestão hídrica, e a associação antropométrica dos parâmetros E/I, P/I, P/E, IMC/I, utilizados para avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes. Os resultados encontrados demonstram que há mais pacientes do sexo masculino que do sexo feminino no estudo, e que conforme os gráficos analisados do estado nutricional, há uma predominância dos pacientes em eutrofia e que tiveram seus diagnósticos dados no período de 0 a 12 meses. A análise dos dados sobre a ingestão de água em relação ao consumo de guloseimas revela um padrão preocupante, nos dados indicam uma baixa ingestão de água em comparação com o alto consumo de guloseimas, com destaque pARA chocolate, a preferência das crianças na ala pediátrica da Policlínica. Conclusão: Neste estudo, foi observado que os pacientes oncológicos pediátricos apresentaram baixa ingesta hídrica, a qual pode levar a um potencial grau de desidratação, e que há uma alta prevalência no consumo de guloseimas, provavelmente devido o sabor doce ser o único que persiste após o tratamento oncológico, interferindo desta maneira na constância de uma alimentação nutricionalmente balanceada. Quanto a relação entre o estado nutricional dos pacientes com o tempo de diagnóstico, apesar de ter sido correlacionado que pacientes em um bom estado nutricional e que são diagnosticados precocemente possuem melhores prognósticos, neste estudo não houve uma correlação direta entre esses parâmetros.
Efeitos da privação do sono na composição corporal e nos desarranjos metabólicos.
(2023-12) SILVA, Caio Fabrízio Azevêdo da; VICTOR, David Pessoa; HORA, Davidsson Matheus Andrade da; PINHEIRO, Thales Manuel Bezerra; SOUZA, Victor Hugo de Carvalho
Diante do corpo de evidências atual da literatura científica, a revisão destaca que a privação de sono não recebe a mesma atenção comparada a fatores como dieta e exercício físico, embora desempenhe um papel fundamental na etiologia da obesidade.Então, a privação de sono é um fenômeno que pode ser precursor de impactos fisiológicos importantes com danos significativos na saúde humana. A quantidade e qualidade adequadas de sono desempenham papéis críticos em funções cerebrais, regulação hormonal e processos metabólicos. A falta de sono está associada a riscos aumentados de mortalidade, depressão, obesidade, diabetes, hipertensão e doenças neurodegenerativas. Estudos indicam que um adulto saudável necessita de 7 horas ou mais de sono noturno. Tanto a duração insuficiente quanto excessiva do sono foi correlacionada a desordens metabólicas e risco aumentado de mortalidade. Distúrbios do sono são prevalentes globalmente, incluindo no Brasil. A revisão destaca a relação entre a privação de sono e desequilíbrios hormonais, aumento do balanço energético, risco de diabetes tipo 2 e impactos na performance esportiva. Em síntese, este trabalho reforça a importância do sono adequado não apenas para o descanso, mas para a prevenção de condições crônicas, destacando a necessidade de atenção individual e políticas de saúde pública direcionadas. Dito de outro modo, a presente revisão delineia alguns dos aspectos fisiológicos, metabólicos, hormonais e comportamentais que a privação do sono afeta.
Influência da carência dos micronutrientes no desenvolvimento dos transtornos emoncionais: ansiedade e depressão.
(2023-12) SILVA, Amanda Medeiros da; AQUINO, Vitória Régia Soares Nunes de
Transtornos emocionais, notadamente a ansiedade e a depressão, representam um desafio crescente para a saúde pública, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Ademais, fatores específicos como a falta de ácido fólico, vitamina B12, vitamina D, magnésio e zinco, foram associados a distúrbios de humor, afetando as funções neurológicas e a neurotransmissão. Outrossim, a compreensão dos mecanismos subjacentes à interação entre carência de micronutrientes e transtornos emocionais oferece oportunidades para estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes. Para mais, este estudo contribui para a crescente consciência de que a nutrição desempenha um papel vital na saúde mental e enfatiza a necessidade de avaliações nutricionais e intervenções personalizadas como parte integrante do manejo clínico dos transtornos emocionais.
Atuação do nutricionista no tratamento do câncer gástrico.
(2023-12) AZEVEDO JUNIOR, Carlos Silva de; NASCIMENTO, Emilly de Souza; SILVA, Glycia Gabrielle Pereira; SILVEIRA, Jamily Soares da; COSME, Maria Clara da Silva
O câncer gastrointestinal é uma neoplasia maligna. Este pode surgir em qualquer área do trato gastrointestinal e se desenvolve nas paredes dos órgãos junto às camadas musculares tornando-se um problema sério de saúde. Dados estatísticos mostram que essa patologia se classifica como sendo a segunda principal causa de morte no mundo. A saber, a nível global, um a cada seis óbitos pode estar relacionado à doença. Assim, para melhor controle da doença, faz-se necessária uma equipe multidisciplinar no trato dessa patologia, auxiliando em todo o processo de tratamento. O objetivo deste artigo é conhecer a produção acadêmica publicada no recorte temporal delimitado para o estudo. A metodologia consistiu em um levantamento bibliográfico identificado através das bases de dados oficiais: SciELO, Pubmed, BVS, Sciencedirec, utilizando-se os artigos que continham data dos últimos dez anos. Os resultados encontrados mostram que muitos dos artigos selecionados falam sobre os tipos de câncer, macronutrientes e dietas em geral, porém não adentram na discussão da atuação do nutricionista como ideia central das discussões utilizadas pelos autores. Isso talvez denote a centralidade na patologia e/ou tratamento, evidenciando a forma superficial dessa atuação. Poucos dos artigos trazem a discussão sobre a atuação do nutricionista de forma direta, bem como da equipe multidisciplinar no rol das discussões. Contudo, o estudo ora apresentado propiciou a compreensão de se ter um olhar mais atento ao que o nutricionista representa no tratamento oncológico, especificamente, o câncer gástrico. Evidenciando também sua contribuição nesse processo a respeito da conduta nutricional e estratégias de ação.
Comportamento alimentar no tratamento do transtorno de ansiedade.
(2023-12) PADILHA, Carolyne Fernanda Araújo; ALCÂNTARA, Giselle Dávilla de Souza; OLIVEIRA, Luanna D'alice Pacífico de; SERAFIM, Maria Clara Pereira; COUTINHO, Thaís Vicente
A ansiedade é um dos transtornos mentais que mais atingem a população brasileira. Embora a medicação seja a principal alternativa para o tratamento, a alimentação é primordial no processo de recuperação da saúde. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica na qual buscou os artigos de referência nas bases de dados: PUBMED, SciELO, EMBASE e Google acadêmico. Foram incluídos 15 estudos realizados entre os anos de 2015 a 2023, em idioma português e inglês, que abordam a temática escolhida, e excluídos artigos de revisão duplicados ou que não se encaixam na temática. Teve como objetivo compreender a função da alimentação no tratamento do transtorno de ansiedade e analisar a atuação dos nutrientes com o propósito de inserir alimentos fontes de vitamina D, Complexo B, triptofano, magnésio, ômega 3 que podem melhorar sintomas físicos e mentais visto que, a serotonina tem um papel muito importante nesses processos.
A importância da nutrição comportamental nos transtornos alimentares influenciados pelas redes sociais.
(2023-12) NOBRE, Claudia Michele; LIMA, Eduarda Lopes de; MEDEIROS, Gabriela Teixeira de; DUARTE, Merle Rayane da Silva; HENRIQUE, Tatiane Guedes
A influência das redes sociais sobre alterações no comportamento alimentar das pessoas tem sido apontada como uma condicionante e desencadeadora de transtornos alimentares, com impactos nocivos à saúde física e psicoemocional. Em vista disso, vem-se discutindo a importância de tratamentos que atuem nesses casos partindo de uma concepção que abranja não apenas as técnicas de dietas, mas também fatores emocionais, culturais e fisiológicos dos pacientes. Com isso, surge a intervenção pela Nutrição Comportamental. Nesse cenário, este estudo tem como escopo o desempenho da Nutrição Comportamental no tratamento dos transtornos alimentares, relacionando os impactos das redes sociais nesses distúrbios e na ressignificação da relação com a comida. Para tanto, foi adotada uma abordagem metodológica que consiste na revisão de literatura do tipo narrativa, a partir de buscas nos bancos de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, dentro do recorte temporal dos últimos cinco anos (2018-2023). Os estudos apontam os benefícios da Nutrição Comportamental como a abordagem mais eficaz no tratamento de bulimia, anorexia e compulsão alimentar, citados como os transtornos mais incidentes. Todavia, ainda que percebido o destaque na eficácia através de técnicas como o “Comer Intuitivo” e “Comer com Atenção Plena”, há necessidade de ampliar os estudos que tragam evidências clínicas e resultados de protocolos, principalmente no Brasil, de forma a dar maior visibilidade, consistência ao uso e potencialidades dessas técnicas, instigando e dando suporte às intervenções profissionais.
Atuação dos micronutrientes na fertilidade humana.
(2023-12) ALVES, Antônia Thayanne; LIMA, Ellen Cristina Oliveira de; GALDINO, Emmanuela de Araújo Leite; OLIVEIRA, Laís Arianne Santos de; TIBIANO, Lícia Gabriela de Oliveira
A definição de infertilidade se relaciona com a incapacidade de obter uma gestação nas condições habituais e naturais, que considera o prazo de 12 meses nas quais as relações sexuais acontecem de forma constante e sem contracepção. Por incidir em impactos de diversas ordens e apresentar alta incidência, a infertilidade é tratada como problema de saúde pública, e, sendo multicausal, sugere a análise dos fatores de risco que tendem a potencializar essa condição. Esse estudo se interessa em especial pela forma como os aspectos nutricionais podem impactar, positiva ou negativamente, na saúde reprodutiva humana. Nesse sentido, o objetivo é discutir sobre o papel da alimentação adequada na reprodução humana, correlacionando aspectos nutricionais na infertilidade. Trata-se de uma revisão narrativa, com recorte temporal que considera artigos publicados desde 2010, e alcançados através de busca nas bases de dados Pubmed, SciELO, Sciencedirect, Oxford Academic, Google Acadêmico, além de Repositórios Institucionais e Científicos e fontes oficiais de informação. A literatura utilizada evidenciou que uma alimentação adequada e saudável baseada na ingestão de micronutrientes e antioxidantes destaca-se entre as recomendações nutricionais que potencializam a fertilidade. Conclui-se, portanto, que os aspectos nutricionais se apresentam como um dos fatores modificáveis que podem influenciar nos níveis de fertilidade humana.
Dietoterapia no paciente com doença de Crohn.
(2023-12) VASCONCELOS, Isabel Serafim de; HOLANDA, Izabel Thereza Fernandes Pereira; SILVA, Virgínia Régia Firmino da
Esta pesquisa é uma análise bibliográfica sobre dietoterapia no paciente com doença de CROHN, uma doença inflamatória crônica caracterizada por episódios recidivantes e remitentes de inflamação transmural, bem como por "lesões saltadas" e segmentos de intestino de aparência normal interrompidos por áreas de doença. Embora qualquer parte do trato gastrointestinal possa estar envolvida, o íleo distal e o cólon proximal são os mais comumente afetados e seus sintomas intestinais frequentemente flutuam e podem conter sangue grosso se o cólon for amplamente afetado. O objetivo desta revisão é definir o papel da dieta na patogênese e manejo das DII, explicando o potencial papel funcional da dieta na prevenção e tratamento da Doença Inflamatória Intestinal. A pesquisa foi realizada a partir de entendimentos teóricos dos autores citados em todo texto, cuja ideias centrais são contextualizadas a partir da visão dos autores.
Relação entre dieta e câncer.
(2023-12) ARAÚJO, Maria Luíza Gomes de; SILVA, Thais Eduarda Florêncio da; SILVA, Thaissa Emilin Florêncio da; SANTOS, Raquel Kaline Fausto dos
A relação entre a dieta e o risco de câncer é complexa e multifatorial. Embora não exista um alimento específico que cause câncer, certas dietas e componentes alimentares podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Alimentos processados e carnes vermelhas foram associados a um risco aumentado de câncer colorretal em vários estudos. Aditivos como nitritos e nitratos, usados para preservar e melhorar a cor de carnes processadas, podem se transformar em compostos carcinogênicos dentro do corpo. Além disso, alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, muitas vezes encontrados em fast foods e produtos industrializados, estão correlacionados com um maior risco de cânceres, como o de mama e de próstata. Acrilamida, um composto formado em alimentos ricos em carboidratos durante o cozimento em altas temperaturas, também foi classificada como potencialmente carcinogênica. Por outro lado, uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras é geralmente considerada protetora contra o câncer. Embora a correlação não implique causalidade e o risco de câncer seja influenciado por muitos fatores além da dieta, é aconselhável moderar o consumo de alimentos potencialmente carcinogênicos e optar por uma dieta equilibrada e variada.
Impacto da falta de aferição de temperatura em balcões de exposição alimentar
(2023-12) MEDEIROS, Anne Karolinne Dantas de; FELIX, Josefa Karellyne Felix; MATIAS, Luísa Torres
O presente artigo visa refletir sobre a importância e o impacto da falta de aferição nos balcões de exposição alimentar, pois com aumento e procura por serviços em alimentos vem crescendo, também aumenta-se os riscos de contaminação alimentar. A metodologia escolhida foi a revisão bibliográfica na qual foi selecionado artigos sobre o tema e legislações que UAN’s devem abordar para ter qualidade e segurança alimentar. Foi desenvolvido com base em analise de artigos, demonstrando as causas, métodos e resultados dos mesmo. Tendo como conclusão, a necessidade em melhorias de critério de higiene e monitoração de temperatura nas refeições expostas, evitando assim possíveis meios de contaminação de alimentos.
Atuação das catequinas, em especial a epigalocatequina-galato (egcg) dos chás branco e verde da camellia sinensis no tratamento complementar da obesidade.
(2023-12) AZEVEDO, Maria Eduarda Bandeira de
O chá verde e o chá branco extraído da planta Camellia sinensis é utilizado amplamente no mundo inteiro, e ao longo dos últimos anos, estudos científicos vêm demonstrando sua eficácia na redução do peso corporal, dentre as suas várias contribuições para o ser humano. Esse artigo teve por objetivo apresentar uma revisão atualizada dos estudos com o chá verde e os efeitos dos seus compostos bioativos relacionados à obesidade. Analisou-se na literatura artigos publicados referentes ao consumo de chá verde e a relação deste com a perda de peso corporal, por meio de revisão narrativa, utilizando as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e PubMed®, com artigos publicados nos últimos 20 anos. As catequinas do chá verde demonstraram ter efeitos benéficos contra a obesidade, dentre elas a galato de epigalocatequina (EGCG) sendo considerado como principal elemento na maioria dos estudos por reduzir a absorção e oxidação lipídica, triglicérides, colesterol sanguíneo, e aumentar o desempenho da leptina no controle de ingestão alimentar e indicação de gasto calórico devido à redução do tecido adiposo. Dessa forma, os artigos utilizados concluem que a utilização do chá-verde traz benefícios para o emagrecimento e saúde por sua ação antioxidante e anti-inflamatória.

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